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Reação Química: Determinação da Ordem de Reação e Efeito da Temperatura, Manuais, Projetos, Pesquisas de Cinética Química

Este documento aborda as teorias e conceitos básicos da química orgânica, especificamente sobre a determinação da ordem de reação e o efeito da temperatura na velocidade de reação de hidrólises catalisadas por ácido. O texto explica as equações e conceitos relacionados, como a lei de velocidade, constantes de velocidade, e os coeficientes de reagentes e produtos.

O que você vai aprender

  • Qual é a ordem de reação da hidrólise de um éster catalisada por ácido?
  • Qual é o efeito da temperatura na velocidade de reação de hidrólises catalisadas por ácido?
  • Quais são as diferentes ordens de reação e como elas se manifestam no perfil de velocidade?
  • Quais são as unidades utilizadas nas equações de velocidade de reação química?
  • Como determinar a constante de velocidade da hidrólise de um éster catalisada por ácido?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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1
APOSTILA DE CINÉTICA QUÍMICA
EADQUI047
Sumário
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO DOS CONCEITOS DE CINÉTICA QUÍMICA ..................................... 2
CAPÍTULO 2. LEIS DE VELOCIDADE .............................................................................................. 4
CAPÍTULO 3. REAÇÕES DE 1ª. ORDEM ......................................................................................... 6
CAPÍTULO 4. REAÇÕES DE OUTRAS ORDENS ............................................................................... 9
CAPÍTULO 5. A DEPENDÊNCIA ENTRE AS VELOCIDADES DE REAÇÃO E A TEMPERATURA ....... 12
CAPÍTULO 6. MÉTODOS DE RELAXAÇÃO .................................................................................... 15
CAPÍTULO 7. TEORIA DO ESTADO DE TRANSIÇÃO OU TEORIA DO COMPLEXO ATIVADO ....... 18
CAPÍTULO 8. MECANISMOS DE REAÇÃO ................................................................................... 21
CAPÍTULO 9. MECANISMOS DE REAÇÕES PARTE 2 ................................................................. 24
CAPÍTULO 10. ETAPA DETERMINANTE DA VELOCIDADE E A APROXIMAÇÃO DO ESTADO
ESTACIONÁRIO ............................................................................................................................ 27
CAPÍTULO 11. MECANISMOS DE REAÇÕES COMPLEXAS ........................................................... 32
CAPÍTULO 12. A INFLUÊNCIA DO CATALISADOR ....................................................................... 34
CAPÍTULO 13. CATÁLISE ENZIMÁTICA ........................................................................................ 37
AULA PRÁTICA N°. 1 - Determinação da Ordem de Reação ...................................................... 42
AULA PRÁTICA N°. 2 - Efeito da Temperatura na Constante de Velocidade da Reação de
Hidrólise do Acetato de Etila em Meio Básico. Determinação da Energia de Ativação........... 44
AULA PRÁTICA N°. 3 - Oxidação da Vitamina C ......................................................................... 48
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Baixe Reação Química: Determinação da Ordem de Reação e Efeito da Temperatura e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Cinética Química, somente na Docsity!

APOSTILA DE CINÉTICA QUÍMICA

  • EADQUI
  • CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO DOS CONCEITOS DE CINÉTICA QUÍMICA Sumário
  • CAPÍTULO 2. LEIS DE VELOCIDADE
  • CAPÍTULO 3. REAÇÕES DE 1ª. ORDEM
  • CAPÍTULO 4. REAÇÕES DE OUTRAS ORDENS
  • CAPÍTULO 5. A DEPENDÊNCIA ENTRE AS VELOCIDADES DE REAÇÃO E A TEMPERATURA
  • CAPÍTULO 6. MÉTODOS DE RELAXAÇÃO
  • CAPÍTULO 7. TEORIA DO ESTADO DE TRANSIÇÃO OU TEORIA DO COMPLEXO ATIVADO
  • CAPÍTULO 8. MECANISMOS DE REAÇÃO
  • CAPÍTULO 9. MECANISMOS DE REAÇÕES – PARTE
  • ESTACIONÁRIO CAPÍTULO 10. ETAPA DETERMINANTE DA VELOCIDADE E A APROXIMAÇÃO DO ESTADO
  • CAPÍTULO 11. MECANISMOS DE REAÇÕES COMPLEXAS
  • CAPÍTULO 12. A INFLUÊNCIA DO CATALISADOR
  • CAPÍTULO 13. CATÁLISE ENZIMÁTICA
  • AULA PRÁTICA N°. 1 - Determinação da Ordem de Reação
  • Hidrólise do Acetato de Etila em Meio Básico. Determinação da Energia de Ativação AULA PRÁTICA N°. 2 - Efeito da Temperatura na Constante de Velocidade da Reação de
  • AULA PRÁTICA N°. 3 - Oxidação da Vitamina C

MATERIAL ESCRITO OU ADAPTADO DE OUTRAS FONTES PELO PROF. LUIZ ANTÔNIO

SODRÉ COSTA (DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – UFJF)

CAPÍTULO 1.

INTRODUÇÃO DOS CONCEITOS DE CINÉTICA QUÍMICA

Vamos começar com alguns conceitos macroscópicos. Considere a seguinte reação:

 (^) A A  (^) B B  (^) C C  DD

Os símbolos referem-se ao coeficiente estequiométrico de cada uma das espécies A,

B, C e D. Podemos “ler” a reação direta como A + B produzindo C + D ou a reação reversa, como C + D produzindo A + B. Ou seja, na reação direta, A e B são os reagentes e C e D são os produtos. O contrário é válido para a reação reversa.

De forma geral, podemos reescrever a reação acima como: i i 0 i

  X  (eq.1)

Isso quer dizer que o somatório do produto dos coeficientes estequiométricos de cada espécie pela concentração de cada uma deve ser igual a zero ao se atingir o equilíbrio químico. Isso obviamente só será verdade se considerarmos que os coeficientes dos produtos são positivos, uma vez que esses estão sendo gerados na reação, e os coeficientes dos reagentes são negativos, pois essas espécies estão sendo consumidas na reação.

Lembre-se que já conhecemos do curso de Equilíbrio (Físico-Química II) a extensão da

reação normalmente dada por . Assim, podemos uma equação para cada espécie

química em função do seu número de moles:

( ) (0) ( ) ( ) (0) ( ) ( ) (0) ( ) ( ) (0) ( )

A A A B B B C C C D D D

n t n t n t n t n t n t n t n t

       

(eqs. 2)

nX ( ) t corresponde ao número de moles de X no tempo t, ou seja, depois de já iniciada

a reação. nX (0) corresponde ao número de moles de X no tempo t=0, ou seja, no

início da reação. Observe que nesse tempo t=0, A e B existem no seu vaso reacional; a concentração deles é a concentração inicial, enquanto C e D ainda não foram formados

CAPÍTULO 2.

LEIS DE VELOCIDADE

As leis de velocidade podem ser expressas como:

v t ( )  k A [ ] [ m^ B ] n , onde m e n são as ordens da reação. Ou seja, para o caso anterior no

exemplo dado pela eq. 7, v t ( )  k N [ 2 (^) ][ H 2 ]^3 , podemos dizer que a lei de velocidade tem ordem 1 para o N 2 e ordem 3 para o H 2. A ordem global é 4.

De fato, a ordem de reação em relação às espécies não é sempre o próprio coeficiente estequiométrico daquela espécie.

A velocidade pode depender da concentração das espécies intermediárias ou catalisadores.

As constantes de velocidade têm unidade e dependem da forma da lei da velocidade. Veremos as unidades conforme formos estudando as leis e reações.

Leis de Velocidade devem ser determinadas experimentalmente

Vamos examinar duas técnicas. Para tal, consideremos a reação genérica:

 A A  B B  C C  DD

e assumir que a lei de velocidade tem forma

v t ( )  k A [ ] [ m^ B ] n.

Se tivermos m e n determinamos o valor de k. Ou seja, precisamos determinar m e n.

Suponha que a mistura reacional inicial tenha grande excesso de A. Nesse caso, a concentração de A, [A], permanece essencialmente constante conforme a reação vai se processando.

vk '[ B ] n , onde k '  k A [ ] m constante. (eq. 8)

Assim, podemos determinar n. O mesmo pode ser feito isolando o outro reagente. Essa técnica é conhecida como método do isolamento  para reações com dois ou mais reagentes.

Contudo, algumas vezes não se pode ter o reagente em excesso.

Se tivermos muitas medidas da taxa d A [^ ] dt

, à várias concentrações de A e B, as ordens m e n, e

a constante k são determinadas por ajuda da equação v t ( )  k A [ ] [ m^ B ] n.

Não podemos medir d A [^ ] dt

, mas sim [^ A ] t

:

[ ] [ ] (^) [ ] [ m (^) ] n A

v d A^ A k A B

dt  t

(eq. 9)

Quanto menor o período de tempo da medida, mais exata é a aproximação da equação acima.

Considere o que acontece se duas medidas diferentes são feitas onde

[A] 0  concentração inicial de A é a mesma.

[B] 0  concentração inicial de B é variada.

1 0 1 1

1 [ ] (^) [ ] [ m (^) ] n A

v A k A B

 t

  ^     (^)  ^ (eq. 10)

2 0 2 2

1 [ ] (^) [ ] [ m (^) ] n A

v A k A B

 t

  ^     (^)  ^ (eq. 11)

Se dividirmos a equação 10 por 11 e fazer o logaritmo dos dois lados, teremos:

1 2 1 2

ln

ln [^ ] [ ]

v n v B B

 (eq. 12)

Ex.: N 2 O5(g)  2 NO2(g) + ½ O2(g), a 318 K.

Essa reação obedece à lei de 1ª. ordem.

v t ( )^ d N O^ [^2 5 ] k N O [ 2 5 ] dt

k = 3,04 x 10-2^ min-

Esse valor pode ser obtido graficamente.

Por que a unidade de k é t-1^?

R.:

-3 -

mol dm s (^) = k mol dm

 Tempo de meia-vida (t1/2)  é o tempo necessário para que metade do reagente tenha desaparecido. Para uma reação de 1ª. ordem podemos chegar a uma relação entre k e t1/2. No tempo t = t1/2, a [A] é igual a [A] 0 /2.  Substituindo esses valores na equação 14:

(^1 2 ) ln 1 ou t ln 2^ 0, 693 2

kt k k

    (eq. 17)

Observe que o t1/2 para uma reação de 1ª. ordem é independente da quantidade inicial do reagente, [A] 0.

Exercício de Fixação:

A lei de velocidade para a reação descrita por N 2 O2(g)  2 NO(g)

é primeira ordem na [N 2 O 2 ]. Deduza uma expressão para o comportamento de [NO] dependente do tempo.

VAMOS TENTAR!

Ex.: A reação NOBr(g)  NO(g) + ½ Br2(g) obedece a lei v=k[NOBr]^2

Exercício resolvido:

A reação entre CS 2 e O 3 é dada pela equação:

CS2(g) + 2 O3(g)  CO2(g) + 2 SO2(g)

com grande excesso de CS 2. A pressão parcial do ozônio (pO 3 ) é dada em função do tempo na tabela a seguir.

t/s pO 3 /torr 0 1, 30 1, 60 0, 120 0, 180 0, 240 0,

A reação é de 1ª. ou 2ª. ordem em relação ao ozônio?

R.: Será preciso fazer os dois gráficos para saber em qual deles os pontos melhor se ajustam ao perfil esperado para cada ordem. Um gráfico de 1ª. ordem seria ln p x t. Portanto, é necessário fazer o logaritmo neperiano de cada pressão e traçar o gráfico. Lembre-se que para a 1ª. ordem, um gráfico de ln x t deve dar uma reta. Para a 2ª. ordem, devemos fazer um gráfico do tipo 1/p x t. Nesse caso, será preciso calcular os valores inversos das pressões e traçar o gráfico. Caso os pontos se ajustem numa reta, podemos considerar essa reação como de 2ª. ordem.

As dicas estão aí. Agora, mãos a obra; façam os gráficos.

Tempo de meia-vida:

 O tempo de meia-vida de uma reação de 2ª. ordem pode ser determinado pela eq.

  1. Sendo t = t1/2 e [A]1/2 = [A] 0 /2, o que dá:

1/ 0

[ ]

t k A

^ (eq. 21)

 Note que o tempo de meia-vida depende de [A] 0.

 Finalmente, considere a reação A + B  P

Para esse caso, a lei de velocidade experimental é^ d A [^ ]^^ d B [^ ]^^ k A [^ ][^^ B ] dt dt

^  ^ .

Essa é uma reação de 1ª. ordem em relação a cada reagente e de 2ª. ordem global.

A lei integrada dá:^0 0 0 0

(^1) ln [ ][ ] [ ] [ ] [ ][ ]

kt A^ B A B B A

(eq. 22)

OBS.: Se [A] 0 = [B] 0 a eq. 22 é indeterminada. No entanto, se usarmos a regra de L’hopital mostra-se que, quando [A] 0 = [B] 0 , temos:

0 0

(^1 1) ou 1 1 [ ] [ ] [ ] [ ]

kt kt A A B B

    (eq. 20)

 Reações de Ordem Zero

Ex.: Deduza a lei de velocidade integrada para a reação de ordem zero.

R.: v(t) = k ou d A [^ ]^ k dt

 . Integrando, temos:

0

[ ]

[ ] [ ]

d A kdt A A kt

  (eq. 21)

Ea é a energia de ativação do processo; ela é independente da temperatura. Integrando a eq. 22, teremos:

ln k ln A Ea RT

  (eq. 23)

ou kAeEa RT / (eq. 24)

Essa eq. 24 é conhecida como a Equação de Arrhenius. O fator A é uma constante chamada de fator pré-exponencial. Veja o exemplo a seguir.

 Svante Arrhenius (1880s) – Deduziu a eq. 24 e verificou/desenvolveu um modelo geral para explicar como as reações ocorrem. A magnitude de efeito da temperatura na velocidade da reação era grande demais para ser explicado somente em termos da energia translacional dos reagentes.

Diz-se que a reação se processa ao longo da coordenada de reação, representada multidimensionalmente pelos ângulos e comprimentos de ligação. Ex. dissociação do I2(g). A coordenada da reação é o comprimento da ligação II.

A compreensão do significado físico dos parâmetros da Eq. de Arrhenius é dada pela Teoria das Colisões, uma maneira simplificada de entender o fenômeno. Esta teoria relaciona o fator A com a frequência de choques entre as moléculas, independentemente da sua energia, e identifica o parâmetro Ea como a energia mínima a transpor na passagem de reagentes para produtos.

Se o mecanismo reacional incluir a presença de um catalisador, é seguido um caminho reacional diferente, o que implica numa diminuição da energia de ativação e, consequente, aumento da velocidade de reação. É claro que nada altera a energia dos reagentes e dos produtos, somente a passagem de uns para os outros. A termodinâmica do processo não é alterada, somente a cinética.

No caso de uma reação não se dar em um único passo reacional é preciso considerar mais de uma constante de velocidade.

Vejamos,

1 1

k A (^) ^  k  B (assume-se 1ª. ordem)

Inicialmente, o sistema está em T 1 , onde [A]1,eq e [B]1,eq.

Há, então, um salto de T 1 a T 2. Sabemos que a [B]eq aumenta se rH^0 é positivo e diminui se rH^0 é negativo (Princípio de Le Chatelier).

 Vamos assumir que, nesse caso, rH^0 < 0. As concentrações a T 2 serão [A]2,eq e [B]2,eq.

1 1

2, (^1) 2, 1 1 2, 1 2,

eq eq eq eq

d B k A k B dt A A A (^) d B k A k A k B k B B B B dt

 

  ^ ^ ^ ^ ^ 

 ^   

Como ^  A ^ ^  B^  ^  A ^  ^  B ^0 e^ k 1^  A ^ 2, eq  k^  1  B 2, eq , teremos que:

d B k k B dt

    . (eq. 27)

Integrando sujeita à condição de que [B] = [B]1,eq a t = 0, ou que [B] a t = 0 é

[B] = [B]1,eq – [B]2,eq ..., teremos:

 B    B  0 e ^ k^1^^  k^^^ ^1 ^ t^   B  0 e  t^ , onde (eq. 28)

1 1

k k

é chamado de tempo de relaxação. (eq. 29)

Note que  é uma medida de quanto tempo leva para a [B] decair para 1/e de seu valor inicial.

Exercício:

Calcule o tempo de relaxação para a reação

H (  aq^ )  C H COO 6 5 (  aq^ )  C H COOH 6 5 ( aq )

Para um experimento com salto de temperatura para T 2 = 298 K. A solução foi inicialmente preparada adicionando 0,015 mols de ácido benzoico à água com volume final de 1 litro. Assume-se que as reações são de 1ª. ordem.

DADOS: k 1 = 3,5 x 10^10 dm^3 mol-1^ s-1^ e k 2 = 2,2 x 10^6 s-

[ ] (^) [ ] c

d P (^) AB dt

 ^  (eq. 34)

frequência com que os complexos ultrapassam a barreira.

[ ] (^) [ ][ ] [ ] [ ][ ] c c c (^) o

d P (^) k A B AB A B K dt c

^    ^ (eq. 35)

ou k c^ Koc c

^ ^  (eq. 36)

A unidade de k é M-1^ s-1.

Ao escrever a eq. 35 está implícito que o movimento translacional sobre a barreira é unidimensional. Logo, qtrans corresponde a

(2 )1/ qtrans m k TB h

^ ^   (eq. 37)

onde m é a massa do TS.

 Podemos escrever que q ^  qtrans q int todos os graus de liberdade do TS.

Logo, (2 )1/2^ (^ int ) ( )( )

o c B A B

q (^) c K m k T^ V h q q V V

 (^) 

     (eq. 38)

Substituindo a eq. 38 na eq. 36, teremos:

O estado de transição (TS) é estável somente numa pequena região  no complexo ativado.

(2 )1/2^ (^ int ) ( )( )

o c B o A B

q (^) c k m k T^ V hc q q V V

^  

     (eq. 39)

 c e  são difíceis de determinar. No entanto, seu produto pode ser entendido como a velocidade média com que o complexo ativado cruza a barreira,

 ac  c.

 Usando a distribuição de Maxwell-Boltzmann para o sistema 1D para calcular

 ac.

1/2 2 1/ 2 0 ( )^2 ac^ m u^ k T^ B^ B B

uf u du m ue du^ k T k T m

 ^  ^  

  ^ ^ ^ 

(eq. 40)

Substituindo essa expressão na anterior (eq. 39), temos que:

( int )

( )( )

o B B o (^) A B o

q (^) c k k T^ V k TK hc q q hc V V

     (eq. 41)

 Sabemos que  G é a energia livre de Gibbs de ativação, ou seja, a diferença entre a energia livre dos reagentes e do TS.

G ^   RT ln K  (eq. 42)

 Para expressar k em função de  G , resolvemos a eq. 42 para K  e substituímos na eq. 41:

k T ( )^ k TBoe G^ RT hc

^   (Equação de Eyring) (eq. 43)

OBS. : Obviamente, podemos também expressar a equação de Eyring em termos de  H ^ e S .