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REGRAS DO BASQUETE ... Uma partida de basquete tem duração de 40 minutos, sendo que esse tempo é ... ALONSO, F.R. Requisitando os fundamentos da ética.
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
Esse esporte surgiu no final do século XIX, mais precisamente no ano de 1891, nos Estados Unidos.
De acordo com a história, tudo começou em um inverno rigoroso em Massachusetts, era tão frio que praticar
esportes ao ar livre era algo simplesmente impossível. Foi então que James Naismith, um canadense de 30 anos, foi convidado para pensar em algum jogo que pudesse ser realizado durante o inverno, entre os alunos
do colégio da Associação Cristã de Moços, que os entretece sem estimular a violência.
No sentido de atender a todas essas características, James começou a elaborar um jogo que tivesse um alvo fixo, que exigisse o trabalho coletivo (para não ser tão violento quanto o futebol americano) e que tivesse como objeto uma bola maior que a de futebol, que quicasse na quadra. Naismith também descartou a possibilidade de usar os pés, já que isso facilitaria choques entre os alunos.
No ano seguinte, em 20 de janeiro de 1892, acontecia o primeiro jogo de basquete nos moldes muito semelhantes com o que conhecemos hoje.
Aos poucos o esporte começa a sair de dentro dos muros daquela Associação e no início do século XX,
pouco a pouco, vai ganhando todas as regiões do mundo, se tornando uma modalidade olímpica.
REGRAS DO BASQUETE
O jogo inicia-se com “bola ao alto” no centro da quadra com um jogador de
cada equipe para saltar e dar um tapa na bola, tocando-a para um de seus companheiros, estes dois não podem segurar a bola, nem sair jogando com
ela dominada. Cada um fica colocado em sua quadra de defesa, com um dos pés mais próximo à linha central. Os demais jogadores ficam intercalados fora
e próximos ao círculo central.
Uma partida de basquete tem duração de 40 minutos, sendo que esse tempo é dividido em quatro blocos de
dez minutos. Em caso de empate após os quatro períodos, uma prorrogação de 5 minutos é disputada. Caso o jogo permaneça empatado, são disputados tantos períodos de 5 minutos quanto necessários para que haja
o desempate e um time saia vitorioso.
Nas competições de NBA, essa configuração é um pouco diferente: são quatro tempos de doze minutos,
totalizando 48.
mais longo pela quadra, deverá ir quicando a bola.
disputar pela bola tentando ficar com a vantagem em relação ao outro time.
cestas provenientes do chamado lance livre valem um ponto. Na quadra de basquete, existe uma demarcação chamada de “linha dos três pontos”. Quando
a cesta é feita de trás dessa linha, ela vale três pontos.
permanecer na área restrita ao time adversário por mais de três segundos
manter a possa da bola por no máximo cinco segundos.
conduzi-la até a sua área de ataque em, no máximo, 8 segundos!
que o time que detenha a posse de bola tente lançá-la ao cesto adversário em até 24 segundos.
Perceba que dizer que um jogo é dividido em tempos de dez minutos pode dar a impressão de que a sua
dinâmica fica prejudicada dentro da quadra, mas não é o caso, já que as regras determinam que tudo aconteça muito rapidamente.
POSIÇÕES DOS JOGADORES
- Armador: responsável por organizar as jogadas no ataque. São
jogadores ágeis e que buscam ler a defesa adversária, com o objetivo
de encontrar um companheiro de equipe em boa condição para realizar o arremesso. Muitas vezes são os atletas de menor estatura do time.
- Ala-armador: geralmente são os jogadores que mais marcam pontos
em suas equipes (“cestinhas”). Atuam ao redor da linha dos três pontos, por isso devem ser bons
arremessadores de longa distância. Além da responsabilidade de marcar pontos, auxilia o armador na construção das jogadas.
- Ala: responsável por marcar pontos dentro da área demarcada pela linha de três pontos. São também jogadores que reúnem força e agilidade, que buscam infiltrações na defesa em direção à cesta.
Da mesma forma, por serem bastante atléticos, são importantes na formação defensiva de suas equipes.
- Ala-pivô: atua infiltrado, próximo à cesta ou ao redor do garrafão. Em geral, são bons nos arremessos de
média distância. Jogadores altos, responsáveis também por rebotes, tanto ofensivos quanto defensivos.
- Pivô: costuma ser o jogador mais alto da equipe. Utiliza sua altura para buscar rebotes ofensivos e
defensivos. Sempre fica perto da cesta, muitas vezes de costas, para fazer uma “parede” para que seus
companheiros consigam fazer a infiltração. Costumam pontuar em arremessos de curta distância.
O conceito de Ética Penso que seja necessário, em primeiro lugar, porque isto me parece fortemente cunhado no pensamento profissionalizante, refletir sobre o que não é ética. Ética não é reserva de mercado. Ética não é pretexto para esconder mazelas profissionais e irresponsabilidades de pares. Ética também não é o simples filosofar e induzir a dúvidas. "Ética, enfatize-se, desserve apenas para adornar a retórica; é algo que pode e deve pautar a conduta de um ser consciente" (ALONSO, 2002: 83). Ética deriva do grego e significa em sua grafia original "costumes". Estamos falando, portanto, do comportamento humano, vinculado a um determinado grupo, ambiente ou cultura.
Ética no esporte Não nos faltam discussões a respeito da ética no esporte, pelo menos no mundo das torcidas e da mídia. Podemos acompanhar diariamente, nos comentários pelas ruas ou pelos jornais, escritos, falados e televisionados assuntos pertinentes à moral e à ética nos esportes. Poderíamos arrolar centenas de fatos que suscitariam polêmicas discussões a respeito. Vou lembrar algumas delas: As supostas falcatruas da Confederação Brasileira de Futebol, os chamados "gatos" do esporte, que falsificam carteiras de identidade para tirar proveito de uma idade menor; Rubinho ter que deixar Schumacher passar à frente para somar mais pontos no Mundial de fórmula 1 em 2003; Um determinado árbitro que, no campeonato brasileiro de 2005, foi preso por manipular resultados de jogos; A descoberta constante do uso de anabolizantes por parte de atletas de alto nível. A distribuição das cotas de televisão na Série A 2018, com bolo de R$ 1,3 bilhão A mídia prega a todo instante chavões morais e de fair play , quando ela mesma, na prática profissional de seus agentes, usa de meios inescrupulosos para manter seus níveis de audiência. O canibalismo da disputa pelos direitos de transmissão do futebol, por exemplo, não condiz com os princípios do fair play , enquanto que "na disputa pelas quotas de vendas e audiências fogem do plano do fair play como o diabo da cruz e não parecem nada incomodados com isso.
Resta-nos avaliar alguns pontos contraditórios para delinear novas perspectivas para uma ética no esporte. Temos um esporte que se profissionaliza cada dia mais e se submete às regras do mercado do trabalho economicamente produtivo e que, se por um lado se distancia da puritana ética protestante do trabalho, por outro, e pelos mesmos motivos, cerceia as liberdades individuais, o livre arbítrio e a possibilidade do ser humano se reconhecer no produto de seu próprio trabalho, cedendo lugar aos interesses do rendimento individualista, das vantagens econômicas e da perversidade da desestruturação trabalhista. Quais são as preocupações éticas com o fim da carreira esportiva? Os segmentos sociais que cuidam do esporte estão preocupados em como será a vida dos cidadãos, que lutaram vários anos para melhorar e manter altos índices de performance, estiveram no foco da mídia e, de repente, vivem no anonimato e muitas vezes na miséria? Não quero me referir apenas ao âmbito do alto rendimento, que é sem dúvida o desaguadouro de inúmeras mazelas éticas, mas também à iniciação esportiva e à descoberta de talentos. Cito, como exemplos, dois temas importantes: Um que diz respeito ao papel dos pais. Até que ponto pode se considerar ética a participação dos pais no desenvolvimento esportivo de seus filhos. Os pais estão conscientes e conversam com seus filhos a respeito das consequências positivas e negativas da prática esportiva? Os pais permitem a livre escolha da prática esportiva de seus filhos? As crescentes expectativas de trabalho no esporte, criadas por pais e filhos, que levam ao sonho da riqueza e do sucesso, são compatíveis com a realidade do mundo esportivo? O outro tema é o das assim denominadas "peneiras", que frequentemente mandam de volta para casa centenas de jovens decepcionados e frustrados por não terem conseguido um "lugar ao sol", como a que
Medalhista olímpico, Ryan Lochte é pego no doping por causa de foto.
vimos recentemente na televisão, no caso específico do futebol, inclusive com a participação de renomados técnicos nacionais. O esporte que inicialmente era apenas competição, usado para demonstrações de superioridade, agora é tratado como “esporte para todos’, o que abriu margem para grandes campanhas de valorização das práticas esportivas, reforçando muito o aumento da abrangência do renovado conceito esporte. A razão social do esporte, anteriormente atrofiada pelas próprias limitações do esporte de competição, cresceu muito em relevância, com isso passou a ser utilizado pelos canais de mídia (canais de televisão, jornais, revistas, rádio, internet) como meio de divulgação e comércio dos mais variados produtos.
A visão de esporte imposta pela mídia
Atualmente, principalmente em países subdesenvolvidos, as pessoas não dispõem de grandes oportunidades para melhoria da qualidade de vida. Nesse ponto, o principal papel da mídia é mostrar para a sociedade o esporte como uma forma rápida, sem muito esforço e/ou prazerosa da tão sonhada oportunidade de melhoria sócio-econômica. À medida que a mídia vai promovendo mais e mais a repetição deste pensamento, a sociedade vai aceitando e encarando-o como verdadeiro. “Para tanto, a indústria midiática contribui decisivamente, pela força do apelo imagético e por seu efeito multiplicador, para que estas interpretações se tornem ‘familiares’ e sejam incorporadas à cultura esportiva” (PIRES, 2005, p. 115). Por sua vez, o Capitalismo impõe que as pessoas estejam sempre buscando a melhoria de sua situação financeira. Sendo assim, o papel da mídia é mostrar e idolatrar alguns pouquíssimos atletas que conseguem obter sucesso através do esporte e fazer com que estes passem a servir como modelos para outros milhões de pessoas que tentarão em vão este mesmo sucesso. Analisando a afirmativa de Kenski (1995), a autora diz que “o atleta super star é valorizado comercialmente como espaço publicitário por onde podem ser veiculadas as mensagem dos patrocinadores. Divulga-se o campeão e, junto com ele uma imagem símbolo, valorizada socialmente, de saúde, força, poder, [dinheiro, fama], vitória e prestígio”. Assim, a mídia, como aliada do Capitalismo, utiliza este atleta campeão como parâmetro de sucesso para a sociedade. As empresas o utilizam para fazer propaganda de seus produtos e aumentar suas vendas. Por sua vez, a população acaba procurando e comprando os produtos anunciados pelo atleta campeão. Não significa que isto não possa ou não deva de forma alguma ser feito, significa que o esporte não pode ser resumido a isso e utilizado apenas pra esse fim, apenas com interesses econômicos. Podemos perceber que atualmente na mídia há uma predominância quase total do “Esporte Rendimento’’ (ou “Esporte Espetáculo”) em detrimento do “Esporte Saúde e/ou Social’’. Pouco se vê reportagens falando sobre os benefícios de determinado esporte para a saúde, ou, raramente se vê alguma reportagem falando sobre algum projeto social esportivo e mostrando os benefícios sociais do esporte, como inclusão, integração, socialização, fuga do mundo da criminalidade... Quando algo parecido com isso aparece nos programas esportivos, é alguém que veio de origem humilde e que conseguiu se tornar um bom atleta, um campeão. Assim, fala-se de sua vida sofrida, dos obstáculos vencidos e de como obteve sucesso... Apenas do conto de fadas! Nesse caso, a mídia afirma que qualquer pessoa pode ter sucesso através do esporte, inclusive as de origem mais humilde. Isso, sem dúvida, é pura ilusão. Um ou outro conseguem, no universo de milhões. As pessoas não têm chances iguais, principalmente as menos favorecidas economicamente. No entanto, outros inúmeros milhões de pessoas, principalmente estas de origem mais humilde, cultivarão e correrão atrás deste mesmo sonho irrealizável para ver se conseguem deixar a pobreza. O espetáculo esportivo, que antes acontecia apenas para o deleite das arquibancadas, foi globalizado. A televisão multiplicou a plateia de milhares para criar a audiência e o mercado de milhões (...). A indústria do esporte cresceu e com ela a qualidade dos eventos e dos equipamentos esportivos. Os espetáculos esportivos estão cada vez mais elaborados, cada vez mais espetaculares e, ao mesmo tempo, mais ajustados ao formato exigido pela mídia. O esporte foi metamorfoseado definitivamente pelo dinheiro. Modificou-se tudo que foi necessário para seu novo formato, desde o ideal até as regras. Uma nova equação foi produzida: espetáculo esportivo mais mídia é igual a lucros milionários (PILATTI; VLASTUIN, 2004).
Referências ALONSO, F.R. Requisitando os fundamentos da ética. In: J.A.A. COIMBRA (Org.). Fronteiras da Ética. São Paulo: Senac, 2002. p. 75-119). https://efdeportes.com/efd76/etica.htm www.efdeportes.com/efd123/ilusao-em-massa-o-papel-da-midia-no-esporte.htm