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Um manual prático de química, contendo informações sobre conceitos básicos, propriedades, estrutura atômica, compostos químicos, reações químicas, soluções e eletroquímica. Ele também detalha o uso de equipamentos de laboratório, como bicos de bunsen, balões volumétricos, buretas, provetas, pipetas e outros. O documento também inclui práticas práticas para medidas de volumes, aquecimento em laboratório, soluções e reações químicas.
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
As atividades práticas de química geral têm por finalidade integrar a teoria exposta em sala de aula à prática vivenciada em laboratório. Dessa forma, os experimentos seguem com os seguintes objetivos:
As aulas práticas de química têm como objetivos colocar o aluno em contato com alguns equipamentos básicos, aprofundar os conhecimentos técnicos e desenvolver as seguintes habilidades: ➢ Formação abrangente que lhe propicie aliar a teoria à prática; ➢ Capacidade de trabalho em equipe; ➢ Capacidade de conduzir e interpretar resultados de atividades experimentais; ➢ Capacidade crítica com relação a conceitos de ordem de grandeza; ➢ Capacidade de leitura, expressão e interpretação gráfica; ➢ Capacidade de obtenção e sistematização de informações; ➢ Capacidade de utilização da informática como instrumento do exercício em química As atividades experimentais propostas visam proporcionar ao aluno a oportunidade para trabalhar com autonomia e segurança em um laboratório de química. Procurar-se-á, para isso, não apenas desenvolver a habilidade no manuseio de reagentes e aparelhagens, mas também a criar condições para uma avaliação crítica dos experimentos realizados.
2.1 Normas de Funcionamento da Disciplina No primeiro dia de aula os alunos de cada turma deverão constituir grupos para a realização das experiências e serão informados a respeito de: Esquema de funcionamento da disciplina, critério de avaliação e experimentos a serem realizados. Cada turma será dividida em vários grupos. Executada a experiência, os grupos deverão entregar um relatório de acordo com o modelo entregue pelo professor. Na aula é obrigatória a presença de todos os membros de cada grupo desde o início da aula, pois ao aluno que não comparecer à aula será atribuída nota zero no relatório correspondente ao experimento. 2.2 Dinâmica das aulas Práticas
2.3 Recomendação aos Alunos
A execução de qualquer experimento na Química envolve geralmente a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório com finalidades específicas. A seguir são apresentados os materiais utilizados rotineiramente em um laboratório discutindo algumas de suas funções. Tabela 1: Materiais comuns usados em laboratório Espátula: Retirada de porções de reagentes sólidos. Vidro de relógio:^ pesagens e transporte de substâncias Tubo de ensaio: testes de reações químicas. Béquer: usado para transferência de líquidos, aquecimento de líquidos Proveta: medida aproximada de volumes de líquidos. Bastão de vidro: agitar soluções, transporte de líquidos, filtração e outros fins. Pipeta Volumétrica: medida de volumes fixos de líquidos. Pipeta Graduada: medida de volumes de líquidos. Funil de vidro: transferência de líquidos e em filtrações em laboratório Funil de Buchner: usado em filtrações à vácuo.
Funil de decantação: separação de líquidos imiscíveis. Almofariz e pistilo: triturar e pulverizar sólidos Erlenmeyer: titulações. Kitassato:^ filtrações à vácuo Balão volumétrico: preparo de soluções. Bureta: medidas precisas de líquidos e em análises volumétricas. Condensadores: condensar os gases ou vapores na destilação. Balão de fundo redondo: aquecimento de líquidos, em destilações, etc. Mufa: prender a garra no suporte universal Garra: prender vidrarias no suporte universal
Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volume em laboratório.
A prática de análise volumétrica requer a medida de volumes de líquidos com elevada precisão. Para efetuar tais medidas são empregados vários tipos de aparelhos, que podem ser classificados em duas categorias: (a) Aparelhos calibrados para dar escoamento a determinados volumes; (b) Aparelhos calibrados para conter um volume líquido. Na classe (a) estão contidos as pipetas e as buretas e, na classe (b), estão incluídos provetas e os balões volumétricos. A medida de volumes líquidos com qualquer dos referidos aparelhos está sujeita a uma série de erros devido às seguintes causas: a) ação da tensão superficial sobre as superfícies líquidas. b) dilatações e contrações provocadas pelas variações de temperatura. c) calibração imperfeita dos aparelhos volumétricos. d) erros de paralaxe. De um modo geral, para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se provetas; para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que constituem o chamado material volumétrico. Aparelhos volumétricos são calibrados pelo fabricante a uma temperatura padrão de calibração de 20 ºC. Aparelhos Volumétricos a) Balões volumétricos: Os balões volumétricos são balões de fundo chato e gargalo comprido, calibrados para conter determinados volumes de líquidos. Os balões volumétricos são providos de rolhas esmerilhadas de vidro ou de polietileno. O traço de referência é gravado sob a forma de uma linha circular, tal que, por ocasião da observação, o plano tangente à superfície inferior do menisco tem que coincidir com o plano do círculo de referência. Os balões volumétricos são construídos para conter volumes diversos e são especialmente usados na preparação de soluções de concentração conhecida. b) Pipetas: Existem duas espécies de pipetas:
Para se encher uma pipeta, coloca-se a ponta da mesma no líquido e faz-se a sucção com a pera de sucção ou com a boca. Deve-se ter o cuidado em manter a ponta da mesma sempre abaixo do nível da solução do líquido. Caso contrário, ao se fazer a sucção, o líquido alcança a pera de sucção ou a boca. A sucção deve ser feita até o líquido ultrapassar o traço de referência. Feito isto, deixa-se escoar o líquido lentamente até o traço de referência (zero). O ajustamento deve ser feito de maneira a evitar erros de paralaxe. Figura 1 : Técnica de pipetagem Para escoar os líquidos, deve-se colocar a pipeta na posição vertical, com a ponta encostada na parede do recipiente que vai receber o líquido; caso esteja usando a boca na pipetagem (técnica desaconselhável), levanta-se o dedo indicador até que o líquido escoe totalmente. Esperam-se 15 ou 20 segundos e retira-se a gota aderida a ponta da pipeta, encostando-a à parede do recipiente. c) Buretas: As buretas servem para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. São constituídas de tubos de vidro uniformemente calibrados, graduados em 1 mL e 0,1 mL. São providas de dispositivos, torneiras de vidro ou polietileno entre o tubo graduado e sua ponta afilada, que permitem o fácil controle de escoamento.
Encha a bureta com H 2 O destilada. Retire as bolhas de ar e “zere” o aparelho (0 mL), recebendo o excesso de H 2 O destilado em um béquer. Transfira sucessivamente cinco porções de 10 mL da bureta para a proveta. Anote os volumes lidos na proveta, após cada adição de 10 mL. Você observou diferenças entre os volumes lidos na bureta ou pipeta e na proveta? Em caso afirmativo, a que se atribuem as diferenças observadas? Em caso negativo, pode-se afirmar que não houve erro nas medições? 4 – Encha novamente a bureta com solução de KMnO 4 0,02 mol/L procedendo como anteriormente. Pipete 10 mL de solução de FeSO 4 0,1 mol/L previamente acidulada, com pipeta volumétrica. Transfira esta solução para o erlenmeyer de 125 mL. Inicie o gotejamento vagarosamente, até o não desaparecimento da cor da solução de KMnO 4. Anote o volume gasto de KMnO 4. Transfira o conteúdo para uma proveta e faça a leitura do volume. Você observou algum erro quando fez a medição? Justifique. Figura 4: Montagem para titulação de FeSO 4 com KMnO 4.
Paulo Gontijo Veloso de Almeida. Química Geral – Práticas Fundamentais, 1ª edição, 2011.
Aprender a utilizar o bico de Bunsen e técnicas de aquecimento em laboratório.
Grande parte dos aquecimentos realizados em laboratórios são feitos por meio de queimadores de gases combustíveis, sendo mais comumente usado o bico de Bunsen. O gás combustível queimado no bico de Bunsen geralmente é o gás de rua ou o G.L.P. (gás liquefeito de petróleo) e o comburente é o ar atmosférico. Existem bicos de Bunsen com ou sem regulagem de gás, mas todos possuem basicamente três partes: a) Cilindro metálico: tubo de metal, rosqueado no centro da base, por onde passa o gás combustível que é queimado no topo. Possui alguns orifícios na parte inferior por onde entra o ar (comburente). b) Anel de regulagem (de ar): o anel é uma pinça metálica que envolve a parte inferior do cilindro. Possui orifícios (janelas) correspondentes aos do cilindro, de modo que, girando o anel, pode-se abrir ou fechar as janelas, controlando assim a entrada de ar. c) Base metálica: possui uma entrada lateral de gás e um pequeno orifício no centro, por onde sai o gás que será queimado no topo do cilindro. Como se vê na Figura abaixo, com o regulador de ar primário parcialmente fechado, distinguimos três regiões na chama: Figura 1: Bico de Bunsen. a) Zona externa: Violeta pálida, quase invisível, onde os gases fracamente expostos ao ar sofrem combustão completa, resultando em CO 2 e H 2 O. Esta zona é chamada de zona oxidante (Temperaturas de 1560-1540ºC). b) Zona intermediaria: Luminosa, caracterizada por combustão incompleta, por deficiência do suprimento de O 2. O carbono forma CO, o qual se decompõe pelo calor, resultando em diminutas
Uso do Bico de Bunsen 1 – Abrir a torneira de gás e acender o bico. Observar a combustão incompleta do gás (chama amarelada). 2 – Abrir gradativamente as janelas do bico. Observar as modificações correspondentes sofridas pela chama. 3 – Fechar as janelas e diminuir a chama pela torneira de gás. 4 – Colocar a ponta de um palito de fósforo na zona oxidante e o observar a sua rápida inflamação. 5 – Colocar e retirar rapidamente, na chama do bico, um palito de fósforo, de maneira que este atravesse a zona oxidante e a zona redutora. Observar que somente é queimada a parte do palito que esteve na zona oxidante. Por que apenas a parte do palito que esteve na zona oxidante queimou? 6 – Fechar a entrada de ar primário. 7 – Fechar a torneira de gás. Aquecimento de líquidos no copo de béquer 1 – Colocar cerca de 100 mL de água no copo de béquer. 2 – Colocar o béquer na tela de amianto, suportada pelo tripé de ferro conforme figura abaixo. Figura 2: Montagem para aquecimento de líquidos em béquer 3 – Inserir o termômetro e aquecer o béquer com a chama forte do bico de Bunsen (janelas abertas e torneira de gás totalmente aberta). Observar e ebulição da água. Anotar a temperatura de ebulição da água. O que significa temperatura de ebulição? Qual a função da tela de amianto? 4 – Apagar o bico de Bunsen.
Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio 1 – Colocar cerca de 4 mL de água no tubo de ensaio 2 – Segurar o tubo, próximo a boca, com pinça de madeira 3 – Aquecer a água, na chama média do bico de Bunsen (torneira de gás aberta pela metade e janelas aberta pela metade), com o tubo voltado para a parede com inclinação de cerca de 45º e com pequena agitação, até a ebulição da água, conforme figura abaixo. Figura 3: Montagem para aquecimento de líquidos em tubo de ensaio 4 – Retirar o tubo do fogo e apagar o bico de Bunsen. Por que o aquecimento dos líquidos, em tubos de ensaio, deve ser feito na superfície dos líquidos? Calcinação 1 – Colocar uma pequena porção de sulfato cúprico penta hidratado (pulverizado) num cadinho de porcelana, adaptado num triângulo de porcelana de acordo com a figura abaixo. Figura 4: Montagem para calcinação em cadinho de porcelana 2 – Aquecer com a chama forte do bico de Bunsen 3 – Observar depois de alguns minutos o óxido de cobre formado. Observar a mudança de cor.
Diamantino Fernandes Trindade, Fausto Pinto de Oliveira, Gilda Siqueira Lopes Banuth, Jurandyr Gutierrez Bispo. Química Básica Experimental, 5ª edição, 2013.
Figura 1: Curvas de aquecimento Além disso, as misturas (heterogêneas e homogêneas) são, de modo geral, fáceis de fracionar em seus respectivos componentes (substâncias) por processos físicos, tais como filtração, centrifugação, destilação, etc. A mistura homogênea também é chamada de solução. Deve-se ainda salientar que há dois tipos distintos de substâncias: Substância simples – presença de um só elemento químico. Exemplo: ferro(Fe), ouro (Au) Substância composta – presença de mais de um elemento químico. Exemplo: água (H 2 O), álcool (C 2 H 5 OH). Substância composta é frequentemente confundida com mistura, embora existam diferenças fundamentais entre eles, como no caso da substância composta sulfeto de ferro(II) (FeS) e o material constituído pelas substâncias ferro (Fe) e enxofre (S). No primeiro caso, o ferro e o enxofre vêm tão intimamente ligados (ligação química) que nem um nem outro mantêm suas propriedades originais, nem mesmo são facilmente separáveis. Nos materiais ferro e enxofre, cada substância componente (ferro e enxofre) mantém as suas propriedades individuais e é facilmente separada uma da outra.
Distinção entre misturas e substâncias 1 – Observe atentamente as amostras contidas nos tubos de ensaio tampados e classifique-as em substâncias (simples ou compostas), misturas (homogêneo ou heterogêneo), de acordo com as informações fornecidas na tabela abaixo e suas observações Tabela 1: Conteúdo das amostras para análise N° AMOSTRA CONTEÚDO CLASSIFICAÇÃO 1 Enxofre S 8 2 Vinho CH 3 CH 2 OH + H 2 O + resíduos 3 Álcool CH 3 CH 2 OH 4 PbI 2 (aq) em excesso PbI 2 + H 2 O 5 Solução de KI 0,1 M KI + H 2 O 6 Solução de Pb(NO 3 ) 2 0,05 M Pb(NO 3 ) 2 + H 2 O 7 Desconhecida 8 Desconhecida Caso não se soubesse que a amostra n° 3 é álcool, o que fazer para se certificar disso? Critérios de Pureza 1 – Analise a amostra n° 7, procedendo como se segue. Coloque cerca de 50 mL em um béquer e inicie o aquecimento sobre uma chapa aquecedora. Anote a temperatura da amostra, com o auxílio de um termômetro, de minuto a minuto (ou intervalos maiores, se conveniente até a ebulição. Continue o aquecimento e a anotação da temperatura por mais 5 minutos e verifique se durante a ebulição a temperatura continua a subir ou não. Com os dados obtidos, faça um gráfico de temperatura x tempo. 2 – Repita o procedimento anterior para a amostra n° 8.