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Apostila para o concurso de Agente de Segurança da Itaipu - 2016
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Responder questões de interpretação/compreensão de textos nem sempre é fácil. Isso vai depender do nível das questões. Se você já achou que fez uma ótima prova de interpretação e tomou “bomba” após olhar o gabarito, bem-vindo ao mundo dos concurseiros. Isso é explicável: o erro está em não saber onde e como procurar o que se pede na questão.
O exemplo clássico é “Joana estuda o dia inteiro, é muito dedicada e tira boas notas na prova”. Aí vem a banca e pergunta: De acordo com o texto Joana é muito inteligente. ( ) Certo ou ( ) Errado. O que você marcaria?
Se respondeu CERTO, você acabou de errar. Mas como assim? A menina estuda o dia inteiro, é dedicada e tira boas notas e não é inteligente? Tá louco!
O segredo está no enunciado da questão: “ De acordo com o texto”. Em termos como: De acordo com o texto; Segundo o texto; Segundo ao autor; Na visão do autor; No texto nota-se, entre outras similares. Normalmente a banca quer saber o que está escrito. Isso é, tem que estar escrito no texto e você não pode deduzir, achar...
É claro que se não houver uma alternativa que traga algo escrito no texto, você pode deduzir e marcar a que mais se aproxime.
Outro ponto importante é saber onde procurar no texto. É comum uma questão perguntando qual a ideia central do texto ou sobre o que o texto aborda. Nesse caso, normalmente a resposta está no primeiro parágrafo. Já se questionar sobre os argumentos do autor ou quais pontos ele utiliza para defender seu ponto de vista, procure nos parágrafos entre a introdução e a conclusão, ou seja, nos parágrafo do meio do texto.
Tome muito cuidado! Há quase sempre duas questões aparentemente corretas. Nesse caso, analise-as e marque a mais correta ou aquela que mais se apoia no texto.
Agora vamos a outra forma de enunciados: aqueles que pedem uma dedução. Nesse caso você terá que encontrar a resposta mais lógica, mas, provavelmente, não estará escrita no texto.
Voltemos ao mesmo texto sobra a Joana: “Joana estuda o dia inteiro, é muito dedicada e tira boas notas na prova”.
Pretensioso é com S e não com C. Ficou espantado? Pois é... preten ssssss ioso. O mesmo para pretensão. Chuchu e não xuxu. Enxurrada é com X. Nada de pensar em chuva (com ch) isso é coisa da sua cabeça! Xícara e não Chícara. Xale com X, chalé com CH. Análise e não análize. Análi sssssss e. Pesquisa e não pesquiza. Pesqui ssssss a. Princesa e não princeza. Concessão e não conceção. Esqueça a conceição! Jiboia, pajé, jiló e jipe. Essa é a turma do J. Possui e não possue. Não erre essa. Possu iiiiiiii. Primazia e não primasia. Maisena e não maizena. O que? Pirou? Isso mesmo com “s”, esqueça o mingau! Surpresa para não ter uma verdadeira surpreza na prova. Com S. Surpre S a. Extensão. Essa tem dupla dúvida: com X e com S. Grave eXtenSão. Não confunda com estender. Essa é com S. Discurso e não discusso. Disenteria e não desinteria. Essa pega muita gente. DISENteria e não DESINteria. Cuidado com a flecha. CH e não X. Cidadãos e não cidadões. Traz é de trazer, somente. E não leva acento! Hesitar e não exitar
Agora vejamos algumas palavras que dependendo da sua escrita muda o sentido:
Retificar é corrigir (lembre-se de retífica de motores) e Ratificar é confirmar. A grama é mato, capim. Já O grama é peso, medida. O grama do feijão e A grama do jardim. Imergir é descer. Já e mergir é e rguer, subir. Con c erto é para c anta. Já con s erto é para s eu mecânico. Seção é para lojas e departamentos, lembre-se de comprar, de divisões. Já a sessão fica para o cinema ou a sessão da tarde. Tem a secção que é corte. Mandado é para quem pode mandar, o juiz pode! Já mandato tem um tempo determinado, deixe isso para os políticos ou cargos com tempo certo. Exemplo: ele cumpriu o mandado de prisão. O mandato dele é de cinco anos. Tráfego é de carros e tráfico é para traficantes.
A Inflação deixa a gente pobre e a infração também. A inflação foi alta neste ano. Ele cometeu uma infração de trânsito. Flagrante é de flagra, ou seja, “te peguei”. Já fragrante é de cheiro; a fragrância do perfume. O ladrão foi preso em flagrante. Discriminar é relacionar, diferenciar e Descriminar é tirar o crime! Não existe “esteje” ou “seje”. O certo é “esteja” ou “seja” Não existe menas;
Infelizmente terei que pedir para decorar isso (odeio decorar), mas para passar na prova vale a pena sim! Aconselho ler sempre e nos dias anteriores à prova leia muitas vezes.
3. ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Para acentuar de acordo com as regras é fundamental detectar a sílaba tônica (a mais forte). Lembre-se que só poderá ser a última, penúltima ou antepenúltima. Não existe outro caso. Então se a palavra tiver mais de três sílabas, só atente para as três últimas. Não entendeu?
Uma palavra como “infelizmente”; in-fe-liz-men-te tem cinco sílabas. Neste caso somente “liz”, “men” ou “te” poderá ser a tônica, pois são as três últimas. A tônica é “men”, portanto é paroxítona.
Há três regras básicas: uma para as oxítonas (última sílaba tônica), a das paroxítonas (penúltima sílaba tônica) e das proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica).
Basicamente:
Oxítonas terminadas em A, E, O, EM ou ENS são acentuadas. Exemplo: café, jiló, parabéns, armazém. Como consequência as terminadas em I e U não são. É o caso de tatu e saci.
Paroxítonas terminadas em L I R N U X Ão, Um, Uns, Ps e Ditongo são acentuadas. Exemplo: revólver, táxi, órfão e fácil.
Proparoxítona: todas serão acentuadas. Exemplo: árvore, artístico e último.
Sobre o novo acordo ortográfico (previsto no edital), precisamos destacar pontos importantes. As maiores mudanças foram na acentuação e no emprego do hífen. Palavras como ideia, assembleia, bocaiuva, feiura, voo, enjoo, deem, leem, creem, veem (de visão) não levam mais acento.
Já na questão do emprego do hífen, palavras compostas em que a primeira termina com a mesma vogal que a outra começa levará hífen. Ex. Micro+ônibus = micro-ônibus, o mesmo para micro-ondas.
Se a palavra se referir a bicho ou planta (perdoem-me os biólogos pelos termos) não houve alteração. Exemplo: beija-flor, erva-doce, couve-flor e pimenta-do- reino.
4. CRASE
Direto ao ponto:
Antes de verbos não se usa crase.
Antes de pronomes não se usa crase, com exceção para senhora e senhorita. Grave: antes de eu, tu, ele, ela, nós, vós, ele; elas nada de crase!!!
Antes de palavra masculina não se usa crase.
Preste muita atenção nesta dica: se a palavras estiver no plural e o “a” no singular, crase nem pensar. Exemplo: Refere-se a notícias. Note que “notícias” está no plural e o “a” no singular.
No meio de palavras repetidas não se usa crase. Exemplo: gota a gota, cara a cara.
Entre meses ou dias não se usa crase. Exemplo: segunda a sexta ou maio a dezembro.
Em locuções como às vezes, às pressas, às claras, às escuras haverá crase.
Antes de metros ou quilômetros não se usa crase.
Antes da palavra distância só haverá crase de houver qual a distância. Exemplo: Eles estão a distância (sem crase). Eles estão à distância de 50 metros (há crase).
Há alguns casos de crase opcional como antes de seu, sua, minha, nossa (e outros pronomes possessivos), depois de “até” e antes de nomes de mulheres.
5. PERÍODO COMPOSTO
Muita gente se confunde na hora de estabelecer o sentido e entre as orações. Pergunto:
Não pude ir à praia porque estava chovendo
Note que há uma relação de causa e consequência, pois estar chovendo foi a causa de não ir à praia. Enfim, a oração é CAUSAL ou Consecutiva?
Essa é uma dúvida constante e para resolvê-la basta saber que devemos analisar a oração localizada após a conjunção, logo nos interessa analisar “estava chovendo”. Já vimos que estar chovendo é causal, portanto trata-se de uma oração CAUSAL. Compreendeu?
Continuando.
Lembrem-se de que o período composto pode ser por coordenação ou subordinação. Para a prova, não esqueça:
Coordenadas:
Aditivas – dão ideia de soma, de adição. As principais são “e”, “nem” e “não só”.
Adversativas - dão ideia de coisa contrária. As principais são “mas, porém, todavia, contudo, não obstante”.
Alternativas - dão ideia de alternância, exclusão ou escolha. As principais são “ou, ou … ou, ora … ora, quer … quer”;
Conclusivas – Como o próprio nome diz, dão ideia de conclusão, coloca ponto final em algo. As principais são “logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso”.
Explicativas – Justifica ou explica algo. As principais são “pois (antes do verbo), porque, que, porquanto (a dica para porquanto é lembrar-se de porque e concluir que eles têm a mesma função)”.
Meus alunos sabem que sou contra a tal “decoreba”, mas para passar na prova vale tudo (ou quase tudo), então a dica é ler várias vezes nos dias que antecedem a prova.
Fonte: educação.uol
7. CONCORDÂNCIA VERBAL
Parece uma definição óbvia, mas é importante saber que na concordância verbal as palavras estão ligadas por verbos que devem concordar entre si. Se o homem saiu, os homens saíram. Veja “saiu” concordando com homem e “saíram” com homens, logo se há verbos a concordância é verbal!
Para a prova fique esperto:
Sempre que o verbo “haver” (e suas variações: houve, haverá, houvesse, haveria, há...) puder ser substituído por “existir” (e suas variações) o verbo haver não irá para o plural, ok?
Exemplo: “ Haverá muitas pessoas”. Note que posso escrever “ Existem muitas pessoas”. Se eu pude substituir, o haverá ficará no singular ainda que sejam “muitas pessoas”.
Outra concordância bastante cobrada é a do “verbo+se”.
Vende-se casa
Vendem-se casas.
A dica é atentar para a preposição após o “se” (viu como é importante conhecer as preposições?)
Aluga-se para festas.
Agora depois do “se” há o “para” (uma preposição), por isso o “aluga-se” fica no singular. Outro exemplo é “Precisa-se de empregados”, pois “de” é preposição.
Mais um verbo queridinho em concurso: o “fazer”.
Sempre que o verbo fazer trouxer a ideia de tempo não irá para o plural.
Faz dez anos do ocorrido.
A vontade é dizer fazem dez anos, pois são dez. Neste caso “faz” é tempo, logo ficará no singular.
Alguns termos nos dão o luxo de concordar com ele ou com a palavra mais perto. Veja:
A maior parte dos alunos saiu.
A maior parte dos alunos saíram.
Seguem o mesmo raciocínio: um terço, uma parte, a maioria, boa parte e outra com ideia de partes de um todo.
Vamos fazer um acordo: vamos dividir todas as palavras em duas categorias.
Anexo concorda com o que está anexado. Isso quer dizer que a carta vai anexa (pois é a carta) e os envelopes vão anexos (pois são envelopes). Se aparecer anexo na prova, veja o que está sendo anexado faça a concordância.
Já e “em anexo” será sempre “em anexo” não importa!
É isso aí pessoal!!!