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Apostila Comunicação humana e marketing pessoal, Esquemas de Marketing

Apostila da especialização sobre comunicação humana e marketing pessoal

Tipologia: Esquemas

2020

Compartilhado em 18/08/2020

gillianny-nunes-9
gillianny-nunes-9 🇧🇷

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COMUNICAÇÃO HUMANA E MARKETING PESSOAL: ASPECTOS FUNDAMENTAIS
PARA OS PROFISSIONAIS DO SÉCULO XXI
Ementa
Quem Não Se Comunica! ... Como Falar Bem Em Público?
A Oratória O Processo De Comunicação
Não Basta Falar, É Preciso Interagir Com O Público Medo: O Caminho Das Sombras
Comunicação Clara, Objetiva E Atraente Fale Verbal E Corporalmente
Você E A Sua Voz Cuidados Com A Voz
Vícios De Linguagem A Força Do Pronome “Nós”
Uso Do Humor Planejando A Sua Comunicação
Como Estruturar O Seu Discurso, Palestra E Aula Falar De Improviso
A Comunicação Em Reuniões Empresariais Use A Sua Criatividade Para Comunicar
O Que É Criatividade? Como Usar Os Recursos Audiovisuais
Perfil Da Sua Plateia Motivando Os Ouvintes
Como Ser Persuasivo Ao Falar O Carisma Do Comunicador
Você É Uma Marca: Saiba Valorizá-La! O Que É Marketing Pessoal?
Você Faz Marketing Pessoal O Que Não Fazer No Marketing Pessoal
Etiqueta Profissional – Não Se Exclua
INTRODUÇÃO
Todas as pessoas, independentemente de sua profissão, devem fazer uso desses dois elementos em
seu dia-a-dia, pois somente assim conseguirá trabalhar em equipe, conviver em grupo e assim realizar seus
objetivos organizacionais ou pessoais.
QUEM NÃO SE COMUNICA! ...
Abelardo Barbosa, o nosso querido Chacrinha, um dos maiores comunicadores do rádio e da
televisão brasileira, afirmou: “quem não se comunica, se trumbica”.
Para você não se “trumbicar”, preste muita atenção ao que diz o dicionário de Aurélio: Comunicação
– Ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio da linguagem falada, escrita ou de sinais,
signos ou símbolos. Para que haja comunicação tem que existir entendimento da mensagem.
O publicitário Duda Mendonça escreveu o seguinte: “... comunicação não é o que nós falamos, mas o
que as pessoas entendem”.
A obrigação de se fazer entender é de quem emite a mensagem e não da pessoa que a recebe.
Portanto, senhores professores, palestrantes, médicos, advogados, economistas, técnicos em informática,
entre outros profissionais, é bom ficarem atentos.
Na comunicação nós temos o emissor da mensagem, o receptor e o meio que utilizamos para fazer a
mensagem chegar ao ouvinte. Vamos imaginar a seguinte situação: você foi convidado para fazer uma
palestra sobre o tema Técnicas de Atendimento e Vendas: O local é um auditório e você deverá utilizar
microfone e recursos audiovisuais. Neste exemplo, você será o emissor da mensagem, o público que estiver
no auditório será o receptor e o seu corpo (voz, olhar, gestos, roupa) e todos os recursos audiovisuais que
utilizar passará a serem os meios. Para se apresentar sempre uma conversa apropriada o profissional,
conhecedor pleno das mudanças sociais e entendedor das razões que geram tais transformações certamente
terá sucesso onde quer que esteja (Germinari e Portugal).
Mais adiante falaremos sobre o correto uso dos recursos audiovisuais, bem como algumas técnicas
para falar em televisão e rádio.
COMO FALAR BEM EM PÚBLICO?
Estudos epidemiológicos confirmaram que o receio de falar em público é o mais prevalente na
população geral, e sua prevalência independe de gênero, etnia e idade, que tem incitado estudos que avaliem
e dimensionem tal circunstância peculiar. O falar em público ao mesmo tempo tem sido avaliado como um
poderoso estressor psicossocial, provocando ansiedade e afetos negativos, além de respostas
neuroendócrinas, metabólicas, imunológicas, cardiovasculares e eletrodérmicas (OSORIO, 2008). O receio
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COMUNICAÇÃO HUMANA E MARKETING PESSOAL: ASPECTOS FUNDAMENTAIS

PARA OS PROFISSIONAIS DO SÉCULO XXI

Ementa Quem Não Se Comunica! ... Como Falar Bem Em Público? A Oratória O Processo De Comunicação Não Basta Falar, É Preciso Interagir Com O Público Medo: O Caminho Das Sombras Comunicação Clara, Objetiva E Atraente Fale Verbal E Corporalmente Você E A Sua Voz Cuidados Com A Voz Vícios De Linguagem A Força Do Pronome “Nós” Uso Do Humor Planejando A Sua Comunicação Como Estruturar O Seu Discurso, Palestra E Aula Falar De Improviso A Comunicação Em Reuniões Empresariais Use A Sua Criatividade Para Comunicar O Que É Criatividade? Como Usar Os Recursos Audiovisuais Perfil Da Sua Plateia Motivando Os Ouvintes Como Ser Persuasivo Ao Falar O Carisma Do Comunicador Você É Uma Marca: Saiba Valorizá-La! O Que É Marketing Pessoal? Você Faz Marketing Pessoal O Que Não Fazer No Marketing Pessoal Etiqueta Profissional – Não Se Exclua INTRODUÇÃO Todas as pessoas, independentemente de sua profissão, devem fazer uso desses dois elementos em seu dia-a-dia, pois somente assim conseguirá trabalhar em equipe, conviver em grupo e assim realizar seus objetivos organizacionais ou pessoais. QUEM NÃO SE COMUNICA! ... Abelardo Barbosa, o nosso querido Chacrinha, um dos maiores comunicadores do rádio e da televisão brasileira, afirmou: “quem não se comunica, se trumbica”. Para você não se “trumbicar”, preste muita atenção ao que diz o dicionário de Aurélio: Comunicação

  • Ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio da linguagem falada, escrita ou de sinais, signos ou símbolos. Para que haja comunicação tem que existir entendimento da mensagem. O publicitário Duda Mendonça escreveu o seguinte: “... comunicação não é o que nós falamos, mas o que as pessoas entendem”. A obrigação de se fazer entender é de quem emite a mensagem e não da pessoa que a recebe. Portanto, senhores professores, palestrantes, médicos, advogados, economistas, técnicos em informática, entre outros profissionais, é bom ficarem atentos. Na comunicação nós temos o emissor da mensagem, o receptor e o meio que utilizamos para fazer a mensagem chegar ao ouvinte. Vamos imaginar a seguinte situação: você foi convidado para fazer uma palestra sobre o tema Técnicas de Atendimento e Vendas: O local é um auditório e você deverá utilizar microfone e recursos audiovisuais. Neste exemplo, você será o emissor da mensagem, o público que estiver no auditório será o receptor e o seu corpo (voz, olhar, gestos, roupa) e todos os recursos audiovisuais que utilizar passará a serem os meios. Para se apresentar sempre uma conversa apropriada o profissional, conhecedor pleno das mudanças sociais e entendedor das razões que geram tais transformações certamente terá sucesso onde quer que esteja (Germinari e Portugal). Mais adiante falaremos sobre o correto uso dos recursos audiovisuais, bem como algumas técnicas para falar em televisão e rádio. COMO FALAR BEM EM PÚBLICO? Estudos epidemiológicos confirmaram que o receio de falar em público é o mais prevalente na população geral, e sua prevalência independe de gênero, etnia e idade, que tem incitado estudos que avaliem e dimensionem tal circunstância peculiar. O falar em público ao mesmo tempo tem sido avaliado como um poderoso estressor psicossocial, provocando ansiedade e afetos negativos, além de respostas neuroendócrinas, metabólicas, imunológicas, cardiovasculares e eletrodérmicas (OSORIO, 2008). O receio

social na maior parte das ocasiões está coligado às circunstâncias de performance, como falar em público, as interações sociais do dia-a-dia, como ir a uma festa, uma entrevista de emprego, etc. Se alguém lhe pedir que faça uma palestra em público, qual será a sua reação? Se você for como a maioria das pessoas, entrará simplesmente em pânico! E será que é possível melhorar os conhecimentos em oratória? Claro que sim! Basta aprender algumas técnicas. Há um fato incontestável: a comunicação eficaz é símbolo de poder e autoridade. Cada vez mais em nosso mundo globalizado, a busca da excelência nas comunicações é um desafio para quem pretende atingir alto nível de profissionalismo e contribuir para o bom desempenho dos seus negócios. A ORATÓRIA Falar em público é uma necessidade admitida por estudantes e profissionais de diversas áreas como Administradores, Professores, Jornalistas, etc. A oratória é um método de alocução, ou seja, é a arte de como falar em público, ou ainda um conjunto de regras e técnicas que aceita aperfeiçoar as características pessoais de quem se propõe a falar em público. Hoje em dia, a habilidade de se comunicar bem faz parte da exigência de mercado, que procura pessoas com qualificações profissionais, competências multifuncionais e desenvolvimento (KOVALSKI, 2016). [...] Não basta ser apenas competente e ter um bom “curriculum”. É igualmente essencial saber relacionar-se, comunicando com segurança os conhecimentos profissionais. E, comunicar-se eficientemente, é algo imprescindível para marcar e fortalecer o “marketing” pessoal (FROLDI & O’NEAL, 2002, p. 16) A oratória é a peça-chave para a persuasão plena dos profissionais sendo essencial para o sistema progressivo da qualidade de ensino, começando a princípio nas bases da educação formando profissionais modernos, organizados e conscientes, alcançando, de tal modo positivos na busca de um ensino de primeira linha. A comunicação é o fator imprescindível para o exercício de qualquer função em qualquer área e está diretamente ligada ao sucesso ou insucesso da carreira escolhida. Saber o que e quando falar importa sentidos muito mais avançados do que apenas falar bem. Inclui o poder de influenciar com ideias próprias outras pessoas para divulgar a tese defendida em uma situação de fato. Perelman, 1999: [...] Toda argumentação visa, de fato, a uma mudança na cabeça dos ouvintes, trate-se de modificar as próprias teses às quais aderem ou simplesmente a intensidade dessa adesão, medida pelas consequências posteriores que ela tende a produzir na ação [...] (p. 304). Com a oratória deve-se buscar o interesse do público, visando compreender a problemática do assunto discorrido, as razões históricas pelas quais geram o interesse e que levam o público a procurar uma prerrogativa essencialmente relevante para comprar a ideia do orador. Sendo assim a comunicação em todas as suas formas é fundamental para todas as carreiras, principalmente a quem opera a ciência jurídica. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO A comunicação vem sendo estudada ao longo da história da humanidade com grande interesse, pois como se explicaria o fato de algumas pessoas sem grandes recursos, terem o poder de mobilizar multidões, ao mesmo tempo em que outras privilegiadas culturalmente não conseguem despertar nenhuma energia no seu ouvinte? A comunicação é uma arte e um talento do homem, aprimorada pelo próprio homem a partir do uso do código verbal. É importante notar que nunca haverá UNILATERALIDADE na comunicação! Sempre será necessário ao processo um emissor e um receptor e, imprescindivelmente, um desejo. O processo de comunicação pode ser ilustrado pelo modelo abaixo:

A crítica é uma alimentadora do medo e muitas vezes é interpretada como algo negativo de caráter agressivo que diante da plateia o orador é julgado sobre suas ideias e conhecimento que não atendem as expectativas dos ouvintes, porém ser criticado não significa que o orador falhou, deve ter em mente a fonte primária dessa crítica e se ela tem fundamento ou não, pois sem argumentos não passará de uma opinião. Por exemplo a crítica intelectual é baseada em conhecimentos somados da plateia, refere-se a algo não observado pelo o orador, que deve ser investigado pelo mesmo de forma construtiva buscando a evolução. Tornando-se uma maneira eficaz de subjugar obstáculo (TULLIO, DE BARROS, VALIGURA, 2016). Em momentos críticos, o medo é mais forte que o raciocínio lógico e pode gerar sensações de pânico, angústia, um abatimento moral e físico, provocar ressentimentos, raiva, dor e desamparo. O medo é um opressor da liberdade de ser, frustrando o eu comunicador. É como a visita inoportuna que constrange, sufoca e oprime, que escancara as nossas fragilidades, expondo-nos como cristais delicados. É o veto que anuncia: “Zona de desconforto”. Dá a sensação de um passo que não foi dado, do circuito interrompido, da confusão mental. COMUNICAÇÃO CLARA, OBJETIVA E ATRAENTE (APRENDA COM OS TELEJORNAIS) Clareza, objetividade, entusiasmo e espontaneidade são pré-requisitos básicos para um bom orador! Podemos aprender muito com os telejornais. Aqui vai um excelente exercício para você. Grave integralmente todos os telejornais das principais emissoras de televisão e analise cuidadosamente como as notícias são transmitidas. Em seguida, prepare e faça uma breve palestra sobre algo que acabou de ver e ouvir. Analise mais uma vez as gravações e perceba o que você pode aprender com os apresentadores e repórteres:

  1. Expressões faciais e os gestos dos apresentadores;
  2. Volume, ritmo e inflexão da voz;
  3. A clareza e objetividade do texto;
  4. Como eles interagem e fazem perguntas aos entrevistados;
  5. Utilização de recursos audiovisuais e como eles complementam o que está sendo dito pela voz;
  6. Os recursos utilizados para prender a atenção dos telespectadores;
  7. Como alguns apresentadores improvisam de maneira previamente combinada, fato que pode ser comprovado nos telejornais da Globo, principalmente o Bom dia Brasil e Jornal Hoje. Outro exemplo de improvisação é do jornalista e apresentador Boris Casoy.
  8. Como eles se vestem e combinam as cores das roupas com as cores do cenário, penteado dos cabelos, maquiagem, etc. Faça a seguinte pergunta: por que gosto de telejornais e como eles prendem a minha atenção? Vamos fazer as adaptações necessárias e aprender a comunicar melhor. Fique atento também aos seguintes fatores que auxiliam na comunicação e cativam as pessoas:
  • Procure gratificar os seus ouvintes levando algo útil para eles;
  • Seja claro, objetivo e uma fonte permanente de entusiasmo;
  • Use a criatividade para trabalhar o conteúdo e a forma da sua comunicação, combinando recursos audiovisuais, se for o caso;
  • Utilize a espontaneidade, carisma e simplicidade para comunicar. Recentemente fomos a duas cerimônias de formatura e percebemos que alguns oradores continuam cometendo os mesmos erros ao discursarem, fazendo a plateia ficar irritada: Os discursos são longos e o local pequeno para a quantidade de pessoas, provocando desconforto aos ouvintes; Muitos oradores são prolixos e exageram nas parábolas, chavões e estorinhas, algumas já conhecidas do público; Falam de maneira linear e sem emoção; Esquecem que dezenas ou centenas de ouvintes não foram ali para ouvi-los, mas, desfrutarem da festa. Também não vamos ser injustos com aqueles que comunicam bem e fazem sucesso. Se você pretende ser orador da sua turma ou um dia discursar para o público, lembre-se de levar em consideração estes aspectos e não incorrer os mesmos erros. Ao fazer uma apresentação, a ansiedade costuma ser inerente ao falar em público. Mesmo apresentadores experientes podem sentir desconforto, suores frios, ansiedade e apreensão. É uma reação perfeitamente natural face a uma situação aparentemente ameaçadora. E, quando sabe que está a ser avaliado, ainda se sente mais ameaçado. Estar perante o que considera ser uma ameaça faz com que liberte toda a sua adrenalina − dilata as suas pupilas, torna os seus músculos tensos e provoca uma resposta de

“fugir ou lutar”. Tem consciência das consequências de não se sair bem, de fazer uma má apresentação ou de não conseguir cativar um cliente quando isso é realmente importante. Sabe bem o que pode correr mal. Os bons apresentadores tendem a concentrar-se no que pode correr bem. Concentram-se nos aspectos positivos da mensagem e de que forma podem usá-la em proveito da sua audiência. Assim que detectam uma resposta positiva dos seus ouvintes, usam essa percepção para reforçar a sua autoconfiança e a sua segurança, e acreditam que irão ser bem-sucedidos. Falar em público necessita de uma forma clara, objetiva e sem rompantes. Que venha traduzir de forma simples e ordenada a mensagem a ser passada (ROURKE, 2008). FALE VERBAL E CORPORALMENTE Como o próprio nome diz, comunicação verbal é realizada através da voz, enquanto a linguagem corporal é feita por intermédio do corpo, utilizando-se dos gestos, posturas, mãos, olhares, roupas, etc. Vejamos as principais funções: VOZ – Ela é fundamental na comunicação verbal, podendo ser grave, média ou aguda. O seu ritmo pode ser lento, normal ou rápido. Leia um breve texto e analise a sua voz. Alguns comunicadores são marcados pelas suas vozes, a exemplo de Cid Moreira, Nélson Gonçalves, Sílvio Santos, Roberto Dávila, Paulo Henrique Amorim e tantos outros. OLHAR – Ele cria uma ligação entre o comunicador e os seus ouvintes, podendo sensibilizar, agredir, comover, passar confiança, simpatia, etc. Se você é tímido e tem dificuldades em olhar para as pessoas, treine diante do espelho e imagine-se olhando para todos. Quando assistir à televisão ou a um bom filme, perceba o quanto o olhar é capaz de comunicar; GESTOS – Eles ampliam o poder da palavra, facilitando o entendimento da mensagem. Evite fazer gestos abaixo da linha da cintura ou em demasia, pois eles tiram a força da sua comunicação. Assista a alguns filmes de Charles Chaplin e avalie a genialidade dos seus gestos, olhar, postura corporal e espontaneidade; MÃOS – Elas devem ficar abaixadas, ao longo do corpo ou em forma de “conchas”, até você necessitar delas para criar gestos. Caso você tenha o charme de Jô Soares, coloque uma das mãos no bolso (breves instantes) e com a outra crie gestos. Evite colocar as mãos para trás porque elas podem passar insegurança para os ouvintes; POSTURA CORPORAL – Quando falar de pé, o seu corpo deve ficar ereto e o seu peso dividido entre as duas pernas; ROUPAS - Você deve se vestir de maneira adequada ao seu público. Não use roupas que neguem a sua profissão. Se você é empresário, médico, advogado ou professor, não vá vestido de mecânico ou jogador de futebol. Isso prejudica a sua credibilidade. Se você é mulher, tenha cuidado com os brincos, colares, maquiagem exagerada, decotes generosos e tudo o que contribua para concorrer com o assunto que irá comunicar. Para você que é homem, não exagere na cor da gravata e tenha cuidado com a barba, unhas, cabelos, sapatos e use desodorante. Alguns comunicadores se esquecem desses detalhes. A fala verbal e corporal, deve transmitir ao ouvinte credibilidade, adequando a profissão o estilo de roupa e a postura a ser empregada. O funcionamento vocal apropriado favorece a efetividade da comunicação em sala de aula, colabora para a autoestima docente e contribui para a habilidade e aprendizagem. Considerando-se que a exposição oral tem sido a estratégia didática mais utilizada em sala de aula, o que eleva a demanda vocal é imprescindível que a voz seja inteligível, acessível, motivadora e também assertiva e eficaz, pois a habilidade de manter a atenção dos alunos pode ser prejudicada se a voz apresentar monotonia, fraqueza ou tensão sistemática e se houver desvio da velocidade ou da fluência na fala do docente. Dessa forma, a voz em seu uso profissional é altamente exigente em termos comunicacionais e seu bom funcionamento é um requisito básico para a profissão (SERVILHA E COSTA, 2015). VOCÊ E A SUA VOZ A voz é fundamental para o comunicador e serve para emitir os sons das palavras. Ao pronunciá-las, procure analisar qual a emoção, volume e ritmo que a comunicação pede. Você não precisa ter a voz de locutor de rádio para ser um bom comunicador. Seja claro, objetivo, passe entusiasmo e transmita algo útil para os ouvintes, sem esquecer-se da espontaneidade e de analisar o seguinte: Volume: Como é a sua voz? Pegue uma mão e coloque em forma de concha em uma das orelhas, pronunciando o seu nome. Depois, coloque uma mão em cada orelha, em forma de concha e repita o seu

  • Concordância: Sobrou muitas vagas (em vez de sobraram).
  • Regência: Hoje assistiremos o filme (em vez de ao filme).
  • Colocação: Me empresta o carro? (em vez de empresta-me). Ambiguidade: ocorre quando uma frase causa duplo sentido de interpretação. Ex: O ladrão matou o policial dentro de sua casa. (na casa do ladrão ou do policial?). Cacófato: refere-se ao mau som que resulta na união de duas ou mais palavras no interior da frase. Ex: Nunca gasta com o que não é necessário. Eco: ocorrência de terminações iguais. Ex: Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. Pleonasmo: redundância desnecessária de informação. Ex: Está na hora de entrarmos pra dentro. Este é um dos maiores problemas enfrentados por muitos comunicadores. Os vícios de linguagem chamam a atenção de alguns ouvintes, a ponto de ficarem contando quantas vezes algumas palavras são pronunciadas. Aqui nós iremos considerar como vícios de linguagem todas as expressões que são repetidas em demasia pelo orador: Né, tá, aí, entendeu, tipo assim, entre outros. Exercício – Grave a sua comunicação e analise os vícios de linguagem. Aumente o seu vocabulário através de leitura sobre os mais variados assuntos. Como Evitá-Los Cabral (2017) afirma que os cacoetes de linguagem, vícios linguísticos que costumam ser insistentes e desagradáveis, podem ser encontrados na fala e, nos casos mais graves, na escrita. Tipo assim”, “meio que” e “cara” são alguns dos cacoetes de linguagem mais encontrados na fala. O cacoete linguístico, apesar de icônico pode-se tornar um vício, não admitido no mundo profissional, pois migram da modalidade oral para a modalidade escrita. São expressões que surgem em uma determinada época e acabam cristalizando-se na fala de alguns indivíduos, que as repetem exaustivamente e de maneira automática. Os cacoetes não são neologismos, mesmo porque os neologismos não são considerados vícios de linguagem, podendo ser registrado no dicionário da língua portuguesa. Essas fórmulas de raciocínio geralmente aparecem fora de contexto e esvaziadas de significação, ou seja, estão ali na frase, mas formalmente não apresentam nenhum valor linguístico. Em outros casos, os cacoetes de linguagem são vistos como uma “trapaça comunicacional”. Isso acontece quando o falante utiliza termos desnecessários apenas para rebuscar o discurso, deixando-o assim mais impactante. Mas, na maioria das vezes, os cacoetes aparecem sem que nos demos conta, servindo até mesmo como um mecanismo de autocorreção do discurso. É importante salientar que diversos aspectos, como as variações linguísticas, a influência do coloquialismo e o dinamismo da comunicação, devem ser observados. A principal função da língua, que é um instrumento dos falantes e para os falantes, é auxiliar nas interações sociais, e fazer-se compreendido é o que realmente importa. Deve-se adequar aos tipos de linguagem de acordo com o contexto comunicacional e sermos poliglotas em nosso próprio idioma. A experiência tem mostrado que é quase impossível deixar de ter alguns vícios de linguagem. Em razão disso, solicita-se aos profissionais que se minimizem os vícios, trocando-os por outros. Se fala muito” aí”, deve-se empregar outras expressões - “prosseguindo”, “como estava dizendo”, “dando continuidade”. Por outro lado, pede-se que se elimine a palavra “entendeu”, pois consideram-se que a mesma funciona como uma “espada no peito do ouvinte”, podendo inibir as suas perguntas. Deve-se trocar a palavra “entendeu” por “alguma dúvida”, “ficou suficientemente claro o que afirmamos” (PEREZ, 2017). Contudo o profissional deve ter o conhecimento ao expressar-se dentro de um vocabulário adequado e com correção gramatical. A FORÇA DO PRONOME “NÓS” Você deve utilizar o pronome “nós” junto ao seu público, uma vez que ele é participativo, um ponto comum entre o orador e os ouvintes. Com ele sentimos fazendo parte da ação, atrai a simpatia e evita que empreguemos o “eu”, pronome que deve ser evitado, pois o mesmo pode transmitir arrogância e prepotência. USO DO HUMOR Sempre que possível, associe o humor com o assunto que está abordando, a não ser que o seu objetivo seja descontrair a plateia. Evite a vulgaridade, piadas preconceituosas e tudo o que puder agredir ao seu público.

Outro dia assistimos a uma palestra e o orador demonstrava ser excessivamente machista, uma vez que todas as piadas que contava debochavam da inteligência feminina. Detalhe: ele não observou que mais da metade do seu público era constituído de mulheres! Cuidado com as histórias longas pois as mesmas podem entediar a plateia. Treine as histórias e piadas junto aos amigos, familiares e avalie a reação. Sendo favorável, conte em suas apresentações. Quando contamos piadas e histórias de humor nem sempre a plateia sorri. Esteja preparado para pagar alguns “micos”. PLANEJANDO A SUA COMUNICAÇÃO O conteúdo a ser apresentado necessita de um determinado material que pode ser definido de várias maneiras, dependendo da concepção a ser abordada. Deve-se incluir outros aspectos como regras de formalidade, lista de tarefas que devem ser elaborar um currículo, fazer uma exposição. Conhecer em profundidade o assunto sobre o qual irá falar e planejar adequadamente a sua comunicação totalizam 90% das suas chances de sucesso nas apresentações em público. Toda exposição precisa ser elaborada previamente. Embora esta seja uma afirmação um tanto óbvia, não nos parece demasiado repetitivo ressaltar que um bom planejamento da apresentação possibilita um bom desempenho durante a sua realização. Não basta ser apenas competente e ter um bom “curriculum”. É igualmente essencial saber relacionar-se, comunicando com segurança os conhecimentos profissionais. E, comunicar-se eficientemente, é algo imprescindível para marcar e fortalecer o “marketing” pessoal. (FROLDI & O’NEAL, 2002, p. 16) Um bom planejamento requer a previsão e delineamento dos seguintes aspectos: definição dos objetivos a serem alcançados, delimitação do tema a ser abordado, seleção do conteúdo a ser apresentado, distribuição adequada do tempo, definição dos recursos audiovisuais a serem empregados. Além disso, o planejamento deverá ser feito com uma antecedência suficiente, que proporcione condições adequadas para seleção dos recursos, evitando dificuldades de última hora (CARMO E PRADO, 2005). Uma indicação para os profissionais é para que apresentem o planejamento para pessoas mais experientes a fim de receber sugestões relevantes. Além que convém realizar alguns ensaios, isto é, simulações da apresentação Alguns de nossos alunos insistem que mostremos dicas e técnicas para falar bem. Elas existem e algumas são apresentadas neste livro, porém não há nenhuma chance de você utilizá-las se resolver falar sobre um tema que não conhece. Por não conhecer, como poderia planejar? Alguns comunicadores enrolam os seus ouvintes e isso somente é possível quando os mesmos são completamente leigos no assunto. Vamos fazer de conta que você foi convidado para falar sobre a História do Cinema, para os estudantes de Comunicação Social. Analise as seguintes etapas de um planejamento: a) O QUE FALAR (tema principal) – A História do Cinema. Nesta fase você deverá definir claramente sobre o que deseja comunicar, uma vez que o assunto é amplo. Pegue uma ficha e coloque frases (tópicos frasais) resumindo os temas principais e sub temas. Fique atento para dois detalhes importantes e que normalmente são negligenciados pelos comunicadores:

  1. Definição exata do conteúdo da apresentação. Saiba o que é importante para o seu público sobre o tema que irá falar. Você pode gostar da parte relacionada ao início do cinema, porém os seus ouvintes preferem que você fale sobre os filmes épicos, musicais e as chanchadas. Percebeu a diferença? Busque a sintonia com a plateia e procure gratificá-la;
  2. O tempo da sua apresentação - abordaremos na alínea “f”. b) OBJETIVO – O que você deseja que as pessoas façam? Se deliciem com as suas histórias sobre o cinema? Utilizem os exemplos do cinema para colocarem em prática no curso de comunicação? Aprendam como fazer um filme? Pegue mais uma ficha e defina claramente o que deseja com a sua apresentação; c) A QUEM FALAR (Estudantes de Comunicação Social – primeiro e segundo ano) - Aqui nós temos que aprender com a propaganda. Analise alguns comerciais na televisão, rádio, revista, jornal e tente identificar a quem eles se destinam. Procure obter informações antecipadas sobre o seu público. Será homogêneo ou heterogêneo? O que os ouvintes conhecem sobre a História do Cinema? O mais difícil é lidar com plateias heterogêneas. Sendo assim, comece pelo “bê-á-bá” até que todos se situem e você possa aprofundar um pouco mais; d) COMO FALAR – Mais uma vez vamos tomar emprestado dos telejornais, do apresentador Sílvio Santos e da publicidade em geral. O “molho” do comunicador é fundamental para uma boa apresentação. Você se lembra de um professor que conhecia muito sobre a sua matéria e quando ia transmiti-la era uma lástima? Use a sua criatividade para transmitir a mensagem através dos recursos audiovisuais, simulações, exibição de fotos / vídeo, etc. Pegue mais uma ficha e escreva quais maneiras você tem para transmitir as
  1. Introdução; 2) Preparação; 3) Tema central; 4) Conclusão. Sugerimos que você pegue quatro fichas, uma para cada parte da apresentação e coloque tópicos frasais correspondente a cada etapa. Desenvolva os temas e sub temas, escrevendo tudo que vier à cabeça, no momento da criação, para posterior análise na hora em que estiver treinando a sua apresentação. Ficha 1 – Introdução: A finalidade é conquistar a atenção da plateia e para isso você deverá surpreender os ouvintes, com informações novas, úteis e que possam gerar interesse. Procure criar afinidade com o público e lembre-se que “você não terá uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão”. As primeiras impressões são importantíssimas. Ofereça motivo para ser ouvido e diga o que as pessoas terão a ganhar lhe escutando, pois elas necessitam de motivos para continuarem atentas à comunicação. Em vendas existe um ditado popular que afirma: “Diga-me o que tenho a ganhar que lhe darei todo o tempo do mundo”. Ele também é válido para a comunicação verbal! Alguns palestrantes têm a mania de pedirem desculpas à plateia, “desculpe por não ter tido tempo de preparar esta apresentação; Por não dominar o assunto; por estar afônico”. Muitas ouvintes irão se perguntar: “se não está em condições, por que vai falar? Ficha 2 – Preparação: O objetivo da preparação é facilitar o entendimento da plateia em relação à mensagem que deseja transmitir. Vejamos o caso de um filme. No início aparecem cenas dos locais onde a trama acontecerá, quem são os protagonistas, o vilão e assim por diante. Tudo isso serve para situar e envolver o espectador. Na oratória não é diferente: Fale de maneira breve qual é o tema da sua apresentação, pois assim os ouvintes poderão acompanhar as suas ideias e tenderão a ter maior interesse; Esclareça qual o problema que deseja solucionar ou faça um histórico do assunto e como irá ajudar a solucioná-lo. Ficha 3 - Tema central: Aqui está à essência do seu discurso, aula ou palestra e você deve falar tudo que planejou. Se for o caso, mostre as várias opiniões sobre um determinado tema polêmico, compare com algo existente, os benefícios com a implantação das ideias, os pontos fortes e fracos, etc. Observe um bom filme e perceba que existe um conflito principal e vários secundários. No decorrer da estória são apresentados argumentos (razões) para determinados personagens agirem dessa ou daquela forma. Os bandidos assassinam um parente do mocinho e este passa a ter um motivo forte para agir. Na sua apresentação dê motivos para os ouvintes acreditarem nas suas ideias e sustente com informações, exemplos irrefutáveis, fotos, depoimentos, artigos de jornais, livros e tudo que puder ajudá-lo. Se perceber que os ouvintes não concordam com algumas das informações, prepare bons argumentos de defesa para suas ideias. Ficha 4 – Conclusão: Nesta parte você deve resumir os pontos mais importantes da sua apresentação e lembrar à plateia sobre suas atitudes em relação às ideias apresentadas. Em outras palavras, o que você espera que as pessoas façam. Outro aspecto importante é passar a sensação de que a sua apresentação está completa. Faça com que a sua comunicação tenha início, meio e fim. Cause uma ótima impressão final, transmitindo positividade e esperança. Analise os telejornais e perceba que a última notícia é sempre boa e tem como objetivo aliviar os telespectadores. Como nos bons filmes, a parte mais importante fica para o final e esta deve ser convincente e em grande estilo. Ao final do planejamento da sua apresentação, treine e registre no gravador ou câmera de vídeo as falas integrais do discurso, procurando analisar aspectos relacionados à clareza, objetividade, sequência lógica, razão, emoção, persuasão, entre outros. Caso não fique boa, refaça quantas vezes forem necessárias. Aqui vai uma dica: Se durante o treino a sua apresentação durar 15 minutos, saiba que ela terá no mínimo o dobro, quando da sua apresentação para valer. FALAR DE IMPROVISO Algumas pessoas confundem falar de improviso com enrolar a plateia ou falar sobre assuntos desconhecidos. Para muitos ouvintes, significa comunicar sem ler o que está escrito num papel. Falar de improviso é falar de algo que se conhece, porém não estava previamente acertado que você iria comunicar. Existem alguns casos, a exemplo dos telejornais Bom Dia Brasil e Jornal Hoje, em que o “improviso” já é combinado. Ele é feito com bastante competência que o público pensa que os apresentadores estão criando na hora. Agora vamos improvisar: Você foi ao aniversário de casamento dos amigos Sandro e Regina. Na hora de partir o bolo e cantar os parabéns, todos olharam para você e pediram que “fizesse um improviso”. Rapidamente, você se lembrou de algumas características marcantes na personalidade dos cônjuges e estruturou a sua comunicação da seguinte maneira:
  • Saudação (bom-dia, Boa tarde ou boa-noite);
  • Breve história de como Sandro e Regina se conheceram;
  • Principais qualidades de ambos e momentos importantes;
  • Felicitações e encerramento.

A COMUNICAÇÃO EM REUNIÕES EMPRESARIAIS

Todos sabemos da importância das reuniões no mundo dos negócios e o quanto elas podem ser úteis (ou não) para o dia-a-dia das empresas. Quando solicitado uma apresentação durante uma reunião, deve ser abordado alguns conceitos. A duração de uma apresentação deve seguir as normas previamente definidas para o evento. Infelizmente, às vezes presenciamos uma situação bastante constrangedora nas sessões de comunicação oral: alguns indivíduos extrapolam o tempo previsto e, com isso, prejudicam a exposição dos demais colegas. O olhar deverá ser direcionado ao público, não se prendendo em uma só pessoa, ao contrário, deverá percorrer toda a plateia. A altura da voz deverá ser adequada às dimensões do ambiente, o número de pessoas na audiência e a acústica do recinto (CARMO E PRADO, 2005). Outros conceitos estão interligados a postura correta em reuniões como à pronúncia das palavras, estão elas relacionadas também ao tom de voz, pronúncia, respiração, gestos, postura, olhar e à inflexão dadas a elas, inclusive à pausa que permite a reflexão e a reprodução de ideias diante o que é exposto. Ao estabelecer o material escrito e oral deve-se procurar ter uma organização lógica de pensamento, o discurso deve identificar as partes e agir como facilitador da transmissão de argumentos por meio de roteiros previamente organizados. Para a empresa, não é interessante um servidor que possui apenas o domínio da arte de falar em público, mas um profissional que domine todas as formas de expressões, seja verbal ou escrita, para uma eficaz transmissão de suas ideias visando um entendimento completo das suas razões. Em época de competitividade, expressar-se de forma correta e eficiente tornou-se necessário, inclusive como elemento classificatório para se obter um novo emprego. As empresas valorizam e empregam, quase sempre, quem sabe se expressar bem. Entretanto, nos dias de hoje, tornou-se quase impossível manter-se um bom nível de expressão verbal (FROLDI & O’NEAL, 2002, p.16). Aqui estão os principais tipos de reuniões: Tomar decisões – SIM ou NÃO – Aprovar ou não projetos e ideias em geral; Comunicar normas e procedimentos da empresa; Gerar ideias criativas para solução de problemas – técnicas de brainstorming; Reuniões improvisadas, ou seja, convocadas em cima da hora; Outras modalidades. O primeiro aspecto que você deve levar em conta em uma reunião é o conhecimento do assunto. Se você NÃO tem conhecimento, evite opinar e ouça bastante. Caso você seja um especialista, também saiba ouvir e procure falar nos momentos mais apropriados, para não inibir outros participantes, ainda mais se você for o diretor ou gerente da empresa. Normalmente, estes são os principais problemas que encontramos nas reuniões, no tocante à comunicação dos participantes:

  • Prolixidade, participantes confusos e/ou que relatam excesso de detalhes que não são relevantes ao entendimento da mensagem;
  • Um ou mais participantes querem monopolizar a conversa;
  • Participantes que fogem dos temas relacionados na pauta;
  • Coordenador sem autoridade ou autoritário, inibindo a participação dos demais;
  • Participantes que desconhecem ou não se preparam adequadamente para discutirem os temas da pauta;
  • Participantes que NÃO dominam os meios de transmissão das reuniões, a exemplo de uma videoconferência, em que os mesmos querem falar como se estivessem discursando ou com excesso de informações (vide tema como falar e aparecer na televisão). Dicas importantes: Analise qual o tipo de reunião, a duração, a quantidade de participantes, o local, se você utilizará recursos audiovisuais, entre outros aspectos; Como ser visto e ouvido – Para ter certeza de que sua mensagem está sendo entendida, você deve apresentar o melhor que puder. Vista-se de acordo para cada reunião e certifique-se de falar com clareza e confiança toda vez que intervier nas discussões; Qualquer equívoco cometido durante sua intervenção deve ser corrigido no ato. Isso mostra que você sabe do que está falando. Outro aspecto importante é variar o tom de voz (cordial, enérgico ou formal) isso afetará positivamente o resultado. Ao final, resuma os principais pontos da sua argumentação. SEJA CLARO, SUCINTO E CONVINCENTE Como ouvir os outros – Em uma reunião é tão importante ouvir quanto falar. Escute cada participante e reflita sobre o significado escondido em suas palavras. Interprete sinais como linguagem corporal e tom de voz para avaliar o grau de convicção do interlocutor; Saiba que os bons ouvintes são atenciosos, olham nos olhos de quem fala, não faz interrupções e mostram interesse pelo que é dito. Além
  1. procure ter uma atitude positiva e otimista. Isso o ajudará na realização dos seus objetivos e a enfrentar eventuais dificuldades nas apresentações. COMO USAR OS RECURSOS AUDIOVISUAIS “O homem é uma cidade que tem cinco portas”, diz um antigo provérbio hindu, referindo-se evidentemente aos cinco sentidos através dos quais o homem toma conhecimento do mundo exterior. Pode- se afirmar que, desde os tempos mais remotos, há uma preocupação com o uso dos sentidos na comunicação. É bastante corriqueiro, e até esperado, que o expositor utilize recursos visuais e/ou audiovisuais para facilitar sua comunicação com o público desejado. Dentre os recursos mais utilizados temos: projetor de slides (ultimamente em desuso), DVD e projetor multimídia (Datashow). Há vantagens e desvantagens no uso dos recursos audiovisuais. Embora as estatísticas abaixo favoreçam o uso dos recursos audiovisuais, devemos ressaltar que os mesmos podem provocar um grande estrago, quando não utilizados corretamente. Certamente você já teve que suportar apresentações em que alguém escreveu um número incontável de ideias em slides, transparências e depois começou a ler para a plateia. Isso é realmente muito cansativo. Os recursos audiovisuais somente devem ser utilizados em situações imprescindíveis para o entendimento da mensagem. Um outro aspecto importante é a adequação dos recursos audiovisuais. A principal função do audiovisual é fazer a mensagem chegar clara e objetiva para todos os ouvintes, além de tornar a apresentação mais agradável. Abaixo relacionamos algumas estatísticas que demonstram as vantagens do uso de recursos audiovisuais. Aprendemos: 1% através do gosto 1,5% através do tato 3,5% através do olfato 11% através do ouvido 83% através da vista Retemos: 10% do que lemos 20% do que escutamos 30% do que vemos 50% do que vemos e escutamos 70% do que ouvimos, vemos e logo discutimos 90% do que ouvimos, vemos e logo realizamos Método de ensino Dados retidos depois de 3 horas Dados retidos depois de 3 dias Somente oral 70% 10% Somente visual 72% 20% Visual e oral simultaneamente 85% 65% Desvantagens: Geralmente não tomamos alguns cuidados necessários para a utilização dos recursos e eles nos prejudicam, ao invés de ajudar na transmissão das ideias:
  • Via de regra as letras são pequenas e de péssima qualidade;
  • Podem distrair (ou entediar) a plateia, principalmente quando colocados inúmeros efeitos especiais ou quantidade de slides / transparências acima do suportável;
  • Você passa a ter uma preocupação a mais com a sua palestra, uma vez que deverá dominar o uso dos recursos e se os mesmos estarão em condições de uso. O expositor deve estar familiarizado com a operação do equipamento que terá à sua disposição. Vale salientar diversas situações constrangedoras e, ao mesmo tempo caricatas, quando um determinado apresentador liga o Datashow e a imagem é projetada de embaçada, espelhada, ou não enquadrada ou quando o expositor retrocede os slides ao invés de avançá-los. Evidentemente, ninguém nasce sabendo operar esses recursos. O problema está em deixar isso para o momento da apresentação, pois corre-se o risco de não receber a ajuda esperada. Se não familiarizado sugere-se que o profissional opte por cursos de capacitação que venha abordar de maneira sucinta e eficaz a utilização desses equipamentos (CARMO E PRADO, 2005). COMO UTILIZAR OS RECURSOS AUDIOVISUAIS Transparências – Retroprojetor e Data show (através do PowerPoint). Estes recursos são excelentes e facilitam o entendimento da mensagem. A sua criação é mais fácil que a de slides e o programa PowerPoint é genial. Porém, tenha alguns cuidados: a) Faça antecipadamente e treine a sua apresentação; b) Corrija eventuais erros de ortografia;

c) Utilize somente as informações relevantes e não faça delas uma “muleta” para a sua fala, colocando muito texto para ser lido na frente da plateia; d) Numere os slides e transparências; e) Ensaie a sua apresentação e o manuseio do equipamento; f) Fale sobre o que você está mostrando; g) Divulgue a marca da sua empresa, mas não exagere no tamanho; h) Equilibre o uso de maiúsculas e minúsculas; i) O seu texto deve ser claro, sucinto e objetivo; j) Use no máximo 3 fontes de letras; k) Evite destacar muitas letras, pois a exceção será salientada; l) Utilize poucas cores – uma para o fundo, uma para os títulos, outra para o corpo do texto. Use uma cor escura para o fundo – talvez azul ou roxo – com títulos amarelos e o corpo do texto em branco, por exemplo. Na dúvida sobre a combinação das cores, contrate o trabalho de um profissional. Sairá mais barato do que a sua dor de cabeça e valorizará a sua apresentação, podendo ser reutilizada em breve. IMPORTANTE - Não espere que as cores do seu slide e transparências tenham a mesma aparência que na tela do computador. Os slides a serem apresentados devem ser confeccionados de forma clara e objetiva. Precisa-se ter o cuidado de não apresentar uma quantidade excessiva de informações numa mesma tela. Use o mínimo possível de informações escritas a fim de não criar uma espécie de concorrência entre a fala e o que é projetado. O conteúdo da projeção deve ser um auxiliar, não um concorrente da exposição, um apoio visual ao que se está expondo. Do mesmo modo leve em conta as dimensões e as condições de iluminação do ambiente onde será feita a apresentação, isso ajudará a decidir-se sobre detalhes tais como o tamanho das letras, figuras e sobre as cores a serem utilizadas. Como nem sempre é possível obter essas informações com antecedência, dispõe-se de sugestões gerais. Como uma projeção não deve conter uma quantidade excessiva de informações, pois obrigar a comprimir a um espaço reduzido, deve-se usar letras em tamanho adequado, que facilite a decodificação e a compreensão das informações, deve-se optar por letras grandes, por exemplo: Times New Roman tamanho 48 para títulos e 32 para textos (CARMO E PRADO, 2005). Quanto ao uso das cores, se faz necessário um estudo de caso, pois depende do tipo de apresentação e área contemplada, caso seja uma apresentação em ensaio científico será aceito um contraste básico como de preto e branco, porém se é uma apresentação na área de marketing ou oferecimento de um produto, será aceito um contraste de cores mais extintas. Entretanto caso necessite valorizar esteticamente apresentação usando cores, opte por usar cores claras para o segundo plano e escuras para o primeiro. Os recursos gráficos com variação em demasia de tipos de letras e outros elementos como efeitos 3D, sombreamento, setas, formas geométricas, deve-se empregado com parcimônia e optar sempre pela simplicidade e o bom senso, adotando-o a um padrão, por tanto, utiliza-se um tipo de letra em todas as telas. Ao mesmo tempo para diagramas, setas, conectores e outros recursos gráficos, igualmente valer-se de simetria (horizontal e vertical) como figuras assimétricas e linhas que se cruzam. Ao usar gráficos, como histogramas por exemplo, o efeito tridimensional pode conferir-lhes uma aparência atraente, contudo dificulta a leitura.

LAPELA: Ele fica preso à roupa, um pouco abaixo do queixo. Bastante prático e favorece os movimentos do comunicador. Evite ficar mexendo na roupa, gravata principalmente, para não provocar ruídos estranhos; MESA: Como ou sem fio, preso em uma pequena haste e colocado em cima da mesa; PEDESTAL: Com ou sem fio, preso em um pedestal, a exemplo daquele que Roberto Carlos utiliza. Slides – Com o crescimento da editoração eletrônica, estes recursos estão cada vez mais sendo usados. Os slides, quando bem feitos, podem salientar seus pontos principais, acrescentar variedade e dinamismo à sua apresentação e prender a atenção da plateia. Entretanto, eles possuem duas grandes desvantagens: sua projeção exige que a sala seja parcial ou totalmente escurecida, sendo um convite para uma soneca; a sua ordem é inflexível e uma vez colocados no carrossel, você não poderá modificar a sua disposição enquanto fala. Por último, utilize em quantidade suportável e não fique exibindo de maneira muito rápida, dando pelo menos 20 segundos, por slides, para que a plateia entenda a mensagem. Quando distribuir o material de apoio - Todos sabem que não se deve distribuir apostilas, folhetos ou qualquer material didático antes de começar a falar. Eles distraem a plateia e as pessoas começam a ler seus impressos e deixam de prestar atenção a sua mensagem. O momento apropriado para distribuir o material de apoio depende do objetivo. Se os impressos resumem suas ideias e apresentam informações suplementares, então distribua-os depois de sua apresentação. Contudo, se os impressos incluem exercícios com a participação da plateia ou outros materiais que você deseja mencionar enquanto estiver falando, distribua-os antes de começar. PERFIL DA SUA PLATEIA Para que possamos comunicar bem e, consequentemente, realizarmos uma boa aula ou palestra, necessitamos conhecer o perfil dos participantes. O SOLITÁRIO – Como o nome indica, esse participante prefere ser deixado sozinho e considera-se autossuficiente. Geralmente é atencioso e participativo, frequentemente mostrando um tipo de personalidade que parece ser perfeita para um treinamento, palestra ou workshop. O problema é que ele, de maneira geral, prefere ter o mínimo de envolvimento possível com as outras pessoas e a tendência é se isolar. Como lidar com o solitário – Sendo possível, verifique quais os seus gostos – esporte, música, cinema, trabalho e crie alguma atividade para integrá-lo ao grupo. O CALADO – Em quase todos os eventos existirão participantes mais quietos que outros. Um dos erros que muitos professores e palestrantes cometem é exigir igual participação das pessoas quietas. Como lidar com o calado – Quando possível, principalmente em grupos menores, introduza alguns exercícios em que o quieto possa assumir papéis de líder ou relator. Isso contribuirá para que o mesmo assuma papéis de liderança nos grupos pequenos e comece a se relacionar com os demais participantes. O AFETUOSO – Ele está o mais perto possível do participante modelo. Obediente e pronto para realizar os desejos do professor ou palestrante. A maior preocupação com o treinando amável é a sua crença cega. Se o professor falar que o céu é verde, ele dirá que sim. Como lidar com o afetuoso – Faça o afetuoso pensar por si mesmo. O LAMURIENTO – Agora vamos sair da alegria e do entusiasmo do participante amável para o desalento negativo do lamuriento. Você está lidando com um tipo de personalidade que geralmente é depressivo, desanimado e passa esse tipo de sentimento para o grupo. Como lidar com o lamuriento – Esse participante parece representar um grande obstáculo para o sucesso do treinamento ou palestra. Tenha cuidado com as perguntas que você fizer a ele e não hesite, quando possível, em usar as seguintes táticas:

  • Chame-o para tomar um café e demonstre interesse em conhecê-lo. Um simples “como vai” pode funcionar muito bem.
  • Reconheça a existência dos seus problemas. Um simples “eu posso entender sua frustração” é tudo que ele deseja ouvir. O SABE-TUDO – Ele gosta de informar ao grupo a sua grande experiência em seja lá qual for o assunto que estiver sendo discutido. Semelhante ao franco atirador, ele gosta de concorrer com o palestrante ou professor. Como lidar com o sabe-tudo – O iluminado possui um ego muito carente de elogios e deseja que todos os participantes saibam como ele é brilhante nos assuntos que estão sendo discutidos. Conduzido apropriadamente, o iluminado pode tornar-se o melhor amigo do professor ou palestrante. O BRINCALHÃO – Similar ao iluminado, à personalidade desse participante é logo revelada. Geralmente é sabichão e muito agressivo.

Como lidar com o brincalhão – Para trabalhar com o brincalhão requer apenas um pouco de psicologia. Massageie um pouco o seu ego, dando-lhe a oportunidade de agir, porém de forma controlada. Você pode escolhê-lo para se apresentar como voluntário em alguma atividade ou envolvê-lo em estudo de casos, contar uma piada no início e final da aula. Isso estimulará o grupo e você ganhará um forte aliado. O FRANCO ATIRADOR – Talvez ele seja o mais perigoso dos tipos de personalidades. Como um verdadeiro franco atirador, ele utiliza como cobertura os demais participantes. Tem como característica o desejo de competir com o professor ou palestrante. Envergonha o iluminado, o brincalhão ou qualquer outro treinando perante os demais participantes e você poderá estar criando um franco atirador em potencial. Como lidar com o franco atirador – Converse com ele durante um café e faça-o “jogar no seu time”. “Olha Paulo, se não for incômodo, eu estava pensando em contar com a sua ajuda neste treinamento. Estou percebendo que você é muito experiente neste assunto e gostaria de contar com você. Como é do seu conhecimento, os demais participantes não possuem a mesma experiência e, sendo possível, ajude-os no processo de aprendizagem. Posso contar com a sua ajuda? ” MOTIVANDO OS OUVINTES Preste bem atenção a este tema e saiba por que muitos comunicadores deixam os seus ouvintes irritados:

  1. O conteúdo da apresentação é fraco ou sem novidade para a plateia, não correspondendo às suas expectativas;
  2. Comunicador sem entusiasmo, confuso, prolixo, arrogante e/ou que não consegue interagir com o público;
  3. Os ouvintes estão cansados de tanto ouvir, com fome, sede, etc.;
  4. Orador não foi capaz de convencer a plateia ou a mesma rejeitou as suas ideias;
  5. Recursos audiovisuais de má qualidade, a exemplo de transparências ou slides com letras pequenas ou em excesso, som alto, baixo ou com interferências, inadequação do “meio” escolhido para transmitir a mensagem;
  6. Calor ou frio em excesso, barulhos internos ou externos, cadeiras desconfortáveis, ouvintes além da capacidade do local;
  7. Outros motivos. Relacione aqui alguns motivos que irritam os ouvintes. Agora vamos falar do que motiva a plateia. Há um ditado popular que resume o fator mais importante: “Diga-me o que eu tenho a ganhar que lhe darei todo o tempo do mundo”. Quando uma pessoa assiste a uma palestra, aula, seminário ou participa de uma reunião, ela deseja ter a recompensa pelo seu esforço. Além disso, o tempo é cada vez menor para os compromissos diários e tendemos a selecionar aqueles que darão mais retorno para a nossa vida pessoal e profissional. Para que você motive os ouvintes, faça o contrário daquilo que os irritam e transmita ideias úteis para a plateia, atuando de maneira espontânea, clara e objetiva. COMO SER PERSUASIVO AO FALAR Persuadir é descobrir todos os meios disponíveis para influenciar os outros. Quando nos comunicamos, geralmente desejamos convencer as pessoas de que estamos com a razão e temos como objetivo passar uma informação, entreter e/ou persuadir. Fatores importantes no processo de persuasão: Atitudes – As atitudes referem-se a sentimentos positivos ou negativos que se tem sobre as pessoas, coisas e ideias. Você já observou quantas pessoas no mundo desejam se identificar com o jogador de futebol Ronaldinho? Geralmente buscamos ficar parecidos com as pessoas que admiramos, seja através do corte de cabelo, uso da camisa, da forma de vestir, de pensar, comprando produtos que os famosos anunciam, etc. Valores – Os valores referem-se a diretrizes importantes que orientam sua vida. Tratar a outra pessoa com honestidade e cortesia representa um valor e poderemos ou não acreditar no comunicador, conforme os seus argumentos e de que maneira as ideias estarão em sintonia com os nossos valores. Credibilidade – Se você tem alta credibilidade é porque a sua história, os seus valores, conhecimento sobre o assunto a ser comunicado, a maneira de vestir, falar e construir os argumentos são capazes de formar uma boa imagem a seu respeito. IMPORTANTE – Grave alguns programas de Sílvio Santos, comerciais de televisão e depois analise cuidadosamente as palavras, o testemunho de pessoas, imagens, iluminação, figurino dos atores e tudo que foi utilizado para informar, persuadir e entreter o telespectador.

embalagem? Distribuir cartões, montar redes de relacionamentos, participar de eventos diversos é só uma parte do processo. E longe de ser a principal. Ela é secundária. Antes de lançar um produto às empresas precisam desenvolvê-lo e testá-lo e aí sim, lançá-lo. Isto para resumir bastante todo o processo de desenvolvimento. O marketing pessoal é uma ferramenta de valorização do ser humano em todos os seus atributos e características. Tom Peter, um dos mais respeitados nomes da Administração diz que "uma carreira profissional é um portfólio de projetos que lhe ensinam novas habilidades, lhe conferem novos conhecimentos especializados, aumentam seu rol de colegas e reinventam você, constantemente". Assim como produtos sofrem inovações e evoluções, nós também devemos passar pelo mesmo procedimento. Um dos maiores sucessos mercadológicos no Brasil é o automóvel Gol. Lançado há 23 anos é um dos poucos que resistiu à abertura do mercado. Mantém-se como líder em vendas há 16 anos e superou o número de 4 milhões de unidades comercializadas. Só que do lançamento em 1981 até hoje quanta transformação. E o sucesso de cada ano (o resultado) é a melhor divulgação e/ou propaganda para o produto. Portanto, podemos concluir que planejamento e estratégia são os pilares do Marketing Pessoal que deve ser visto como forma de revalorização das capacidades e competências do homem. Pouco vale a competência sem “divulgação”, mas, vale ainda menos a divulgação sem competência. Sendo assim, usando a definição de marketing de John Westwood no início deste artigo, temos para marketing pessoal o seguinte: provisão de bens ou serviços (competências) que correspondam às necessidades do cliente (do mercado de trabalho ou do empregador), ou seja, o marketing envolve descobrir o que o cliente quer (o que preciso saber fazer bem e o que pode ser um diferencial na minha profissão), criar e adaptar um produto (adquirir conhecimento e desenvolver habilidades) que corresponda ao que o cliente deseja e, ao mesmo tempo, fazer com que a empresa produtora tenha lucro (e gerar resultados com isso). E aí sim, divulgar seus resultados, agregar valor à sua imagem e criar o poder da sua marca/produto. Em suma, Marketing Pessoal passa por treinamento, atitude, relacionamento, propaganda e, principalmente, desenvolvimento contínuo. Nas palavras de Tom Peters: É simples. Você é responsável. Não existe um caminho único que leva ao sucesso. E não existe uma maneira certa. Só há uma certeza - comece hoje. VOCÊ FAZ MARKETING PESSOAL A competitividade vem sendo cada vez maior no mundo, o desemprego aumenta a cada dia e desejamos estar entre os profissionais que continuarão no mercado de trabalho. Para atingirmos esta meta, buscamos novos conhecimentos - graduações, pós, MBA, mestrados, doutorados e transformamos esses conhecimentos em habilidades capazes de trazer a realização profissional, financeira e como pessoa participante da sociedade. É nesse contexto que entra o marketing pessoal. Conceituamos como marketing pessoal “o conjunto de conhecimentos e habilidades ligadas ao corpo”. Vejamos os exemplos dos professores, médicos, advogados, cantores, músicos, dançarinos, vendedores, profissionais da informática, apresentadores de TV, rádio, jornalistas e tantos outros. Você pode estar se perguntando: Se for assim, todos os profissionais se encaixam nesta definição? Sim. Uns mais e outros menos. Alguns necessitam de vários equipamentos e pessoas para colocarem as suas habilidades profissionais a serviço dos clientes. Os profissionais acima mencionados utilizam o próprio corpo, os conhecimentos adquiridos. Você já ouviu alguém dizer que vivemos a era do conhecimento? Conhecimento vale dinheiro! Normalmente, quando perguntamos aos alunos o que é marketing pessoal muitos afirmam que é vestir de maneira elegante, fazer propaganda, é promover a própria imagem, entre outras definições. É certo que também é isso. Entretanto, o fator mais importante é corresponder às expectativas do cliente, ser competente, ético, honesto e saber se relacionar com pessoas. Uma boa propaganda de um produto ruim ajuda a matá-lo mais rapidamente! Muitas vezes somos induzidos a procurar ajuda de um determinado profissional em função de tê-lo visto na mídia. Entretanto, poderemos ter uma grande decepção entre o que foi prometido e aquilo que efetivamente recebemos. Nesse caso, a propaganda foi enganosa e não conceituamos como um bom marketing pessoal. A melhor propaganda continua sendo o boca-aboca. Caso você não faça marketing pessoal, assinale algumas das razões: ( ) Você não foi criado assim. Na família e na escola pediram que não fosse exibicionista; ( ) Você não sabe como fazer ( ) Você presenciou exemplos negativos no trabalho e acha que isso é coisa de bajulador ( ) Por timidez e/ou medo de falhar e ser ridicularizado ( ) Falta de tempo ou comodismo

( ) outras razões É bom lembrar que construir um marca leva tempo e para ser destruída, bastam alguns minutos. Procure desenvolver competências que solidifiquem a sua marca pessoal, seja ético e construa um bom relacionamento com as pessoas, objetivando ajudar e ser ajudado por elas. O QUE NÃO FAZER NO MARKETING PESSOAL Existem alguns comportamentos que não podem ser perdoados. Eles acabam com a imagem de qualquer pessoa. Outros deveriam ser considerados crimes inafiançáveis, vejam alguns: Caneta atrás da orelha; Unha do dedo mínimo cultivada; Palavrões; Mascar chicletes; Se lamentar o tempo todo; Cheirar fio dental; Ser exibido; Ter mau humor; Cigarro atrás da orelha; Palitar os dentes em público; Usar perfumes fortes; Ter antipatia; Limpar o nariz em público; Gesticular de mais com as mãos; Não cumprimentar as pessoas; Sentar-se à mesa sem ser convidado; Coçar o ouvido com algum objeto; Não ter dinheiro para pagar a conta; Fumar em locais proibidos; Cumprimentar as pessoas com mão suja; Reclamar de coisas ou pessoas; Exagerar na bebida alcoólica; Rir alto; Chegar atrasado a compromissos; Comer feito um esfomeado; Fazer comentários de terceiros; Ter mal hálito; Conversar pegando nas pessoas; Escarrar (...e engolir); Fazer barulho com o garfo no prato; Contar piadas imorais à mesa; Arrotar; Bochechar com líquidos na boca; Virar o rosto quando alguém fala; Soltar gazes em público (flatulência); Sentar com postura inadequada; Pegar a comida com a mão; Lamber a tampa de alimentos; Ser insinuante logo no 1º encontro; Tirar os calçados apertados dos pés; Não saber dançar; Transpirar em demasia; Levar coisas da festa para casa; Comer mais que duas sobremesas; Espirrar sem pôr a mão à frente; Brincar ou fazer comentários ruins sobre a comida; Homens: “coçar” a genitália em público; Mulheres: mexer todo o tempo nos cabelos; Dormir, roncar e babar no ônibus; Não limpar as caspas que caem pelos ombros; Roer unhas; Beber no copo de outras pessoas; Não lavar as mãos antes de comer; Ter pelos exagerados pelos orifícios (nariz, orelha); Roupas apertadas, botões arrebentando, calças arrochadas; Servir-se na fila primeiro que crianças, deficientes ou idosos; Dar “tapinha nas costas” de pessoas que não são íntimas; Tirar fio de linha de roupa ou plásticos para limpar os dentes; Pisar no pé dos outros por debaixo da mesa ou dançando; Fazer barulho no copo chupando com o canudinho; ETIQUETA PROFISSIONAL – NÃO SE EXCLUA Para começar, tenho que lhe mostrar três características básicas para a sua sobrevivência no mercado de trabalho. Sem elas você será como uma gota no oceano, que ninguém acha, pois é uma imensidão incalculável de gotas misturadas. Hoje no mundo globalizado, onde cada um é por si, com leões e cobras por todos os lados, você tem que ser diferente. Você não pode ser oculto, e muito menos, pouco notável como uma sombra. Você tem que se destacar, surpreender e ser uma pessoa marcante, mas tome muito cuidado, para que você sempre possa se destacar por suas qualidades, e não por seus defeitos. Não são regras que você venha a usar só em sua vida profissional, mas seria muito bom adotá-las nos seus dias, que geralmente são tão corriqueiros... Então a partir de agora, tente memorizá-las e praticá-las, mas com as pessoas que você encontra, mesmo que não as conheça: Simpatia: Você tem que aprender a estar sempre bem. A tratar as outras pessoas com bom ânimo, boa vontade e sempre com um sorriso no rosto. Afinal de contas, você prefere ser recebido e tratado por