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Apostila da especialização sobre comunicação humana e marketing pessoal
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Ementa Quem Não Se Comunica! ... Como Falar Bem Em Público? A Oratória O Processo De Comunicação Não Basta Falar, É Preciso Interagir Com O Público Medo: O Caminho Das Sombras Comunicação Clara, Objetiva E Atraente Fale Verbal E Corporalmente Você E A Sua Voz Cuidados Com A Voz Vícios De Linguagem A Força Do Pronome “Nós” Uso Do Humor Planejando A Sua Comunicação Como Estruturar O Seu Discurso, Palestra E Aula Falar De Improviso A Comunicação Em Reuniões Empresariais Use A Sua Criatividade Para Comunicar O Que É Criatividade? Como Usar Os Recursos Audiovisuais Perfil Da Sua Plateia Motivando Os Ouvintes Como Ser Persuasivo Ao Falar O Carisma Do Comunicador Você É Uma Marca: Saiba Valorizá-La! O Que É Marketing Pessoal? Você Faz Marketing Pessoal O Que Não Fazer No Marketing Pessoal Etiqueta Profissional – Não Se Exclua INTRODUÇÃO Todas as pessoas, independentemente de sua profissão, devem fazer uso desses dois elementos em seu dia-a-dia, pois somente assim conseguirá trabalhar em equipe, conviver em grupo e assim realizar seus objetivos organizacionais ou pessoais. QUEM NÃO SE COMUNICA! ... Abelardo Barbosa, o nosso querido Chacrinha, um dos maiores comunicadores do rádio e da televisão brasileira, afirmou: “quem não se comunica, se trumbica”. Para você não se “trumbicar”, preste muita atenção ao que diz o dicionário de Aurélio: Comunicação
social na maior parte das ocasiões está coligado às circunstâncias de performance, como falar em público, as interações sociais do dia-a-dia, como ir a uma festa, uma entrevista de emprego, etc. Se alguém lhe pedir que faça uma palestra em público, qual será a sua reação? Se você for como a maioria das pessoas, entrará simplesmente em pânico! E será que é possível melhorar os conhecimentos em oratória? Claro que sim! Basta aprender algumas técnicas. Há um fato incontestável: a comunicação eficaz é símbolo de poder e autoridade. Cada vez mais em nosso mundo globalizado, a busca da excelência nas comunicações é um desafio para quem pretende atingir alto nível de profissionalismo e contribuir para o bom desempenho dos seus negócios. A ORATÓRIA Falar em público é uma necessidade admitida por estudantes e profissionais de diversas áreas como Administradores, Professores, Jornalistas, etc. A oratória é um método de alocução, ou seja, é a arte de como falar em público, ou ainda um conjunto de regras e técnicas que aceita aperfeiçoar as características pessoais de quem se propõe a falar em público. Hoje em dia, a habilidade de se comunicar bem faz parte da exigência de mercado, que procura pessoas com qualificações profissionais, competências multifuncionais e desenvolvimento (KOVALSKI, 2016). [...] Não basta ser apenas competente e ter um bom “curriculum”. É igualmente essencial saber relacionar-se, comunicando com segurança os conhecimentos profissionais. E, comunicar-se eficientemente, é algo imprescindível para marcar e fortalecer o “marketing” pessoal (FROLDI & O’NEAL, 2002, p. 16) A oratória é a peça-chave para a persuasão plena dos profissionais sendo essencial para o sistema progressivo da qualidade de ensino, começando a princípio nas bases da educação formando profissionais modernos, organizados e conscientes, alcançando, de tal modo positivos na busca de um ensino de primeira linha. A comunicação é o fator imprescindível para o exercício de qualquer função em qualquer área e está diretamente ligada ao sucesso ou insucesso da carreira escolhida. Saber o que e quando falar importa sentidos muito mais avançados do que apenas falar bem. Inclui o poder de influenciar com ideias próprias outras pessoas para divulgar a tese defendida em uma situação de fato. Perelman, 1999: [...] Toda argumentação visa, de fato, a uma mudança na cabeça dos ouvintes, trate-se de modificar as próprias teses às quais aderem ou simplesmente a intensidade dessa adesão, medida pelas consequências posteriores que ela tende a produzir na ação [...] (p. 304). Com a oratória deve-se buscar o interesse do público, visando compreender a problemática do assunto discorrido, as razões históricas pelas quais geram o interesse e que levam o público a procurar uma prerrogativa essencialmente relevante para comprar a ideia do orador. Sendo assim a comunicação em todas as suas formas é fundamental para todas as carreiras, principalmente a quem opera a ciência jurídica. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO A comunicação vem sendo estudada ao longo da história da humanidade com grande interesse, pois como se explicaria o fato de algumas pessoas sem grandes recursos, terem o poder de mobilizar multidões, ao mesmo tempo em que outras privilegiadas culturalmente não conseguem despertar nenhuma energia no seu ouvinte? A comunicação é uma arte e um talento do homem, aprimorada pelo próprio homem a partir do uso do código verbal. É importante notar que nunca haverá UNILATERALIDADE na comunicação! Sempre será necessário ao processo um emissor e um receptor e, imprescindivelmente, um desejo. O processo de comunicação pode ser ilustrado pelo modelo abaixo:
A crítica é uma alimentadora do medo e muitas vezes é interpretada como algo negativo de caráter agressivo que diante da plateia o orador é julgado sobre suas ideias e conhecimento que não atendem as expectativas dos ouvintes, porém ser criticado não significa que o orador falhou, deve ter em mente a fonte primária dessa crítica e se ela tem fundamento ou não, pois sem argumentos não passará de uma opinião. Por exemplo a crítica intelectual é baseada em conhecimentos somados da plateia, refere-se a algo não observado pelo o orador, que deve ser investigado pelo mesmo de forma construtiva buscando a evolução. Tornando-se uma maneira eficaz de subjugar obstáculo (TULLIO, DE BARROS, VALIGURA, 2016). Em momentos críticos, o medo é mais forte que o raciocínio lógico e pode gerar sensações de pânico, angústia, um abatimento moral e físico, provocar ressentimentos, raiva, dor e desamparo. O medo é um opressor da liberdade de ser, frustrando o eu comunicador. É como a visita inoportuna que constrange, sufoca e oprime, que escancara as nossas fragilidades, expondo-nos como cristais delicados. É o veto que anuncia: “Zona de desconforto”. Dá a sensação de um passo que não foi dado, do circuito interrompido, da confusão mental. COMUNICAÇÃO CLARA, OBJETIVA E ATRAENTE (APRENDA COM OS TELEJORNAIS) Clareza, objetividade, entusiasmo e espontaneidade são pré-requisitos básicos para um bom orador! Podemos aprender muito com os telejornais. Aqui vai um excelente exercício para você. Grave integralmente todos os telejornais das principais emissoras de televisão e analise cuidadosamente como as notícias são transmitidas. Em seguida, prepare e faça uma breve palestra sobre algo que acabou de ver e ouvir. Analise mais uma vez as gravações e perceba o que você pode aprender com os apresentadores e repórteres:
“fugir ou lutar”. Tem consciência das consequências de não se sair bem, de fazer uma má apresentação ou de não conseguir cativar um cliente quando isso é realmente importante. Sabe bem o que pode correr mal. Os bons apresentadores tendem a concentrar-se no que pode correr bem. Concentram-se nos aspectos positivos da mensagem e de que forma podem usá-la em proveito da sua audiência. Assim que detectam uma resposta positiva dos seus ouvintes, usam essa percepção para reforçar a sua autoconfiança e a sua segurança, e acreditam que irão ser bem-sucedidos. Falar em público necessita de uma forma clara, objetiva e sem rompantes. Que venha traduzir de forma simples e ordenada a mensagem a ser passada (ROURKE, 2008). FALE VERBAL E CORPORALMENTE Como o próprio nome diz, comunicação verbal é realizada através da voz, enquanto a linguagem corporal é feita por intermédio do corpo, utilizando-se dos gestos, posturas, mãos, olhares, roupas, etc. Vejamos as principais funções: VOZ – Ela é fundamental na comunicação verbal, podendo ser grave, média ou aguda. O seu ritmo pode ser lento, normal ou rápido. Leia um breve texto e analise a sua voz. Alguns comunicadores são marcados pelas suas vozes, a exemplo de Cid Moreira, Nélson Gonçalves, Sílvio Santos, Roberto Dávila, Paulo Henrique Amorim e tantos outros. OLHAR – Ele cria uma ligação entre o comunicador e os seus ouvintes, podendo sensibilizar, agredir, comover, passar confiança, simpatia, etc. Se você é tímido e tem dificuldades em olhar para as pessoas, treine diante do espelho e imagine-se olhando para todos. Quando assistir à televisão ou a um bom filme, perceba o quanto o olhar é capaz de comunicar; GESTOS – Eles ampliam o poder da palavra, facilitando o entendimento da mensagem. Evite fazer gestos abaixo da linha da cintura ou em demasia, pois eles tiram a força da sua comunicação. Assista a alguns filmes de Charles Chaplin e avalie a genialidade dos seus gestos, olhar, postura corporal e espontaneidade; MÃOS – Elas devem ficar abaixadas, ao longo do corpo ou em forma de “conchas”, até você necessitar delas para criar gestos. Caso você tenha o charme de Jô Soares, coloque uma das mãos no bolso (breves instantes) e com a outra crie gestos. Evite colocar as mãos para trás porque elas podem passar insegurança para os ouvintes; POSTURA CORPORAL – Quando falar de pé, o seu corpo deve ficar ereto e o seu peso dividido entre as duas pernas; ROUPAS - Você deve se vestir de maneira adequada ao seu público. Não use roupas que neguem a sua profissão. Se você é empresário, médico, advogado ou professor, não vá vestido de mecânico ou jogador de futebol. Isso prejudica a sua credibilidade. Se você é mulher, tenha cuidado com os brincos, colares, maquiagem exagerada, decotes generosos e tudo o que contribua para concorrer com o assunto que irá comunicar. Para você que é homem, não exagere na cor da gravata e tenha cuidado com a barba, unhas, cabelos, sapatos e use desodorante. Alguns comunicadores se esquecem desses detalhes. A fala verbal e corporal, deve transmitir ao ouvinte credibilidade, adequando a profissão o estilo de roupa e a postura a ser empregada. O funcionamento vocal apropriado favorece a efetividade da comunicação em sala de aula, colabora para a autoestima docente e contribui para a habilidade e aprendizagem. Considerando-se que a exposição oral tem sido a estratégia didática mais utilizada em sala de aula, o que eleva a demanda vocal é imprescindível que a voz seja inteligível, acessível, motivadora e também assertiva e eficaz, pois a habilidade de manter a atenção dos alunos pode ser prejudicada se a voz apresentar monotonia, fraqueza ou tensão sistemática e se houver desvio da velocidade ou da fluência na fala do docente. Dessa forma, a voz em seu uso profissional é altamente exigente em termos comunicacionais e seu bom funcionamento é um requisito básico para a profissão (SERVILHA E COSTA, 2015). VOCÊ E A SUA VOZ A voz é fundamental para o comunicador e serve para emitir os sons das palavras. Ao pronunciá-las, procure analisar qual a emoção, volume e ritmo que a comunicação pede. Você não precisa ter a voz de locutor de rádio para ser um bom comunicador. Seja claro, objetivo, passe entusiasmo e transmita algo útil para os ouvintes, sem esquecer-se da espontaneidade e de analisar o seguinte: Volume: Como é a sua voz? Pegue uma mão e coloque em forma de concha em uma das orelhas, pronunciando o seu nome. Depois, coloque uma mão em cada orelha, em forma de concha e repita o seu
Outro dia assistimos a uma palestra e o orador demonstrava ser excessivamente machista, uma vez que todas as piadas que contava debochavam da inteligência feminina. Detalhe: ele não observou que mais da metade do seu público era constituído de mulheres! Cuidado com as histórias longas pois as mesmas podem entediar a plateia. Treine as histórias e piadas junto aos amigos, familiares e avalie a reação. Sendo favorável, conte em suas apresentações. Quando contamos piadas e histórias de humor nem sempre a plateia sorri. Esteja preparado para pagar alguns “micos”. PLANEJANDO A SUA COMUNICAÇÃO O conteúdo a ser apresentado necessita de um determinado material que pode ser definido de várias maneiras, dependendo da concepção a ser abordada. Deve-se incluir outros aspectos como regras de formalidade, lista de tarefas que devem ser elaborar um currículo, fazer uma exposição. Conhecer em profundidade o assunto sobre o qual irá falar e planejar adequadamente a sua comunicação totalizam 90% das suas chances de sucesso nas apresentações em público. Toda exposição precisa ser elaborada previamente. Embora esta seja uma afirmação um tanto óbvia, não nos parece demasiado repetitivo ressaltar que um bom planejamento da apresentação possibilita um bom desempenho durante a sua realização. Não basta ser apenas competente e ter um bom “curriculum”. É igualmente essencial saber relacionar-se, comunicando com segurança os conhecimentos profissionais. E, comunicar-se eficientemente, é algo imprescindível para marcar e fortalecer o “marketing” pessoal. (FROLDI & O’NEAL, 2002, p. 16) Um bom planejamento requer a previsão e delineamento dos seguintes aspectos: definição dos objetivos a serem alcançados, delimitação do tema a ser abordado, seleção do conteúdo a ser apresentado, distribuição adequada do tempo, definição dos recursos audiovisuais a serem empregados. Além disso, o planejamento deverá ser feito com uma antecedência suficiente, que proporcione condições adequadas para seleção dos recursos, evitando dificuldades de última hora (CARMO E PRADO, 2005). Uma indicação para os profissionais é para que apresentem o planejamento para pessoas mais experientes a fim de receber sugestões relevantes. Além que convém realizar alguns ensaios, isto é, simulações da apresentação Alguns de nossos alunos insistem que mostremos dicas e técnicas para falar bem. Elas existem e algumas são apresentadas neste livro, porém não há nenhuma chance de você utilizá-las se resolver falar sobre um tema que não conhece. Por não conhecer, como poderia planejar? Alguns comunicadores enrolam os seus ouvintes e isso somente é possível quando os mesmos são completamente leigos no assunto. Vamos fazer de conta que você foi convidado para falar sobre a História do Cinema, para os estudantes de Comunicação Social. Analise as seguintes etapas de um planejamento: a) O QUE FALAR (tema principal) – A História do Cinema. Nesta fase você deverá definir claramente sobre o que deseja comunicar, uma vez que o assunto é amplo. Pegue uma ficha e coloque frases (tópicos frasais) resumindo os temas principais e sub temas. Fique atento para dois detalhes importantes e que normalmente são negligenciados pelos comunicadores:
Todos sabemos da importância das reuniões no mundo dos negócios e o quanto elas podem ser úteis (ou não) para o dia-a-dia das empresas. Quando solicitado uma apresentação durante uma reunião, deve ser abordado alguns conceitos. A duração de uma apresentação deve seguir as normas previamente definidas para o evento. Infelizmente, às vezes presenciamos uma situação bastante constrangedora nas sessões de comunicação oral: alguns indivíduos extrapolam o tempo previsto e, com isso, prejudicam a exposição dos demais colegas. O olhar deverá ser direcionado ao público, não se prendendo em uma só pessoa, ao contrário, deverá percorrer toda a plateia. A altura da voz deverá ser adequada às dimensões do ambiente, o número de pessoas na audiência e a acústica do recinto (CARMO E PRADO, 2005). Outros conceitos estão interligados a postura correta em reuniões como à pronúncia das palavras, estão elas relacionadas também ao tom de voz, pronúncia, respiração, gestos, postura, olhar e à inflexão dadas a elas, inclusive à pausa que permite a reflexão e a reprodução de ideias diante o que é exposto. Ao estabelecer o material escrito e oral deve-se procurar ter uma organização lógica de pensamento, o discurso deve identificar as partes e agir como facilitador da transmissão de argumentos por meio de roteiros previamente organizados. Para a empresa, não é interessante um servidor que possui apenas o domínio da arte de falar em público, mas um profissional que domine todas as formas de expressões, seja verbal ou escrita, para uma eficaz transmissão de suas ideias visando um entendimento completo das suas razões. Em época de competitividade, expressar-se de forma correta e eficiente tornou-se necessário, inclusive como elemento classificatório para se obter um novo emprego. As empresas valorizam e empregam, quase sempre, quem sabe se expressar bem. Entretanto, nos dias de hoje, tornou-se quase impossível manter-se um bom nível de expressão verbal (FROLDI & O’NEAL, 2002, p.16). Aqui estão os principais tipos de reuniões: Tomar decisões – SIM ou NÃO – Aprovar ou não projetos e ideias em geral; Comunicar normas e procedimentos da empresa; Gerar ideias criativas para solução de problemas – técnicas de brainstorming; Reuniões improvisadas, ou seja, convocadas em cima da hora; Outras modalidades. O primeiro aspecto que você deve levar em conta em uma reunião é o conhecimento do assunto. Se você NÃO tem conhecimento, evite opinar e ouça bastante. Caso você seja um especialista, também saiba ouvir e procure falar nos momentos mais apropriados, para não inibir outros participantes, ainda mais se você for o diretor ou gerente da empresa. Normalmente, estes são os principais problemas que encontramos nas reuniões, no tocante à comunicação dos participantes:
c) Utilize somente as informações relevantes e não faça delas uma “muleta” para a sua fala, colocando muito texto para ser lido na frente da plateia; d) Numere os slides e transparências; e) Ensaie a sua apresentação e o manuseio do equipamento; f) Fale sobre o que você está mostrando; g) Divulgue a marca da sua empresa, mas não exagere no tamanho; h) Equilibre o uso de maiúsculas e minúsculas; i) O seu texto deve ser claro, sucinto e objetivo; j) Use no máximo 3 fontes de letras; k) Evite destacar muitas letras, pois a exceção será salientada; l) Utilize poucas cores – uma para o fundo, uma para os títulos, outra para o corpo do texto. Use uma cor escura para o fundo – talvez azul ou roxo – com títulos amarelos e o corpo do texto em branco, por exemplo. Na dúvida sobre a combinação das cores, contrate o trabalho de um profissional. Sairá mais barato do que a sua dor de cabeça e valorizará a sua apresentação, podendo ser reutilizada em breve. IMPORTANTE - Não espere que as cores do seu slide e transparências tenham a mesma aparência que na tela do computador. Os slides a serem apresentados devem ser confeccionados de forma clara e objetiva. Precisa-se ter o cuidado de não apresentar uma quantidade excessiva de informações numa mesma tela. Use o mínimo possível de informações escritas a fim de não criar uma espécie de concorrência entre a fala e o que é projetado. O conteúdo da projeção deve ser um auxiliar, não um concorrente da exposição, um apoio visual ao que se está expondo. Do mesmo modo leve em conta as dimensões e as condições de iluminação do ambiente onde será feita a apresentação, isso ajudará a decidir-se sobre detalhes tais como o tamanho das letras, figuras e sobre as cores a serem utilizadas. Como nem sempre é possível obter essas informações com antecedência, dispõe-se de sugestões gerais. Como uma projeção não deve conter uma quantidade excessiva de informações, pois obrigar a comprimir a um espaço reduzido, deve-se usar letras em tamanho adequado, que facilite a decodificação e a compreensão das informações, deve-se optar por letras grandes, por exemplo: Times New Roman tamanho 48 para títulos e 32 para textos (CARMO E PRADO, 2005). Quanto ao uso das cores, se faz necessário um estudo de caso, pois depende do tipo de apresentação e área contemplada, caso seja uma apresentação em ensaio científico será aceito um contraste básico como de preto e branco, porém se é uma apresentação na área de marketing ou oferecimento de um produto, será aceito um contraste de cores mais extintas. Entretanto caso necessite valorizar esteticamente apresentação usando cores, opte por usar cores claras para o segundo plano e escuras para o primeiro. Os recursos gráficos com variação em demasia de tipos de letras e outros elementos como efeitos 3D, sombreamento, setas, formas geométricas, deve-se empregado com parcimônia e optar sempre pela simplicidade e o bom senso, adotando-o a um padrão, por tanto, utiliza-se um tipo de letra em todas as telas. Ao mesmo tempo para diagramas, setas, conectores e outros recursos gráficos, igualmente valer-se de simetria (horizontal e vertical) como figuras assimétricas e linhas que se cruzam. Ao usar gráficos, como histogramas por exemplo, o efeito tridimensional pode conferir-lhes uma aparência atraente, contudo dificulta a leitura.
LAPELA: Ele fica preso à roupa, um pouco abaixo do queixo. Bastante prático e favorece os movimentos do comunicador. Evite ficar mexendo na roupa, gravata principalmente, para não provocar ruídos estranhos; MESA: Como ou sem fio, preso em uma pequena haste e colocado em cima da mesa; PEDESTAL: Com ou sem fio, preso em um pedestal, a exemplo daquele que Roberto Carlos utiliza. Slides – Com o crescimento da editoração eletrônica, estes recursos estão cada vez mais sendo usados. Os slides, quando bem feitos, podem salientar seus pontos principais, acrescentar variedade e dinamismo à sua apresentação e prender a atenção da plateia. Entretanto, eles possuem duas grandes desvantagens: sua projeção exige que a sala seja parcial ou totalmente escurecida, sendo um convite para uma soneca; a sua ordem é inflexível e uma vez colocados no carrossel, você não poderá modificar a sua disposição enquanto fala. Por último, utilize em quantidade suportável e não fique exibindo de maneira muito rápida, dando pelo menos 20 segundos, por slides, para que a plateia entenda a mensagem. Quando distribuir o material de apoio - Todos sabem que não se deve distribuir apostilas, folhetos ou qualquer material didático antes de começar a falar. Eles distraem a plateia e as pessoas começam a ler seus impressos e deixam de prestar atenção a sua mensagem. O momento apropriado para distribuir o material de apoio depende do objetivo. Se os impressos resumem suas ideias e apresentam informações suplementares, então distribua-os depois de sua apresentação. Contudo, se os impressos incluem exercícios com a participação da plateia ou outros materiais que você deseja mencionar enquanto estiver falando, distribua-os antes de começar. PERFIL DA SUA PLATEIA Para que possamos comunicar bem e, consequentemente, realizarmos uma boa aula ou palestra, necessitamos conhecer o perfil dos participantes. O SOLITÁRIO – Como o nome indica, esse participante prefere ser deixado sozinho e considera-se autossuficiente. Geralmente é atencioso e participativo, frequentemente mostrando um tipo de personalidade que parece ser perfeita para um treinamento, palestra ou workshop. O problema é que ele, de maneira geral, prefere ter o mínimo de envolvimento possível com as outras pessoas e a tendência é se isolar. Como lidar com o solitário – Sendo possível, verifique quais os seus gostos – esporte, música, cinema, trabalho e crie alguma atividade para integrá-lo ao grupo. O CALADO – Em quase todos os eventos existirão participantes mais quietos que outros. Um dos erros que muitos professores e palestrantes cometem é exigir igual participação das pessoas quietas. Como lidar com o calado – Quando possível, principalmente em grupos menores, introduza alguns exercícios em que o quieto possa assumir papéis de líder ou relator. Isso contribuirá para que o mesmo assuma papéis de liderança nos grupos pequenos e comece a se relacionar com os demais participantes. O AFETUOSO – Ele está o mais perto possível do participante modelo. Obediente e pronto para realizar os desejos do professor ou palestrante. A maior preocupação com o treinando amável é a sua crença cega. Se o professor falar que o céu é verde, ele dirá que sim. Como lidar com o afetuoso – Faça o afetuoso pensar por si mesmo. O LAMURIENTO – Agora vamos sair da alegria e do entusiasmo do participante amável para o desalento negativo do lamuriento. Você está lidando com um tipo de personalidade que geralmente é depressivo, desanimado e passa esse tipo de sentimento para o grupo. Como lidar com o lamuriento – Esse participante parece representar um grande obstáculo para o sucesso do treinamento ou palestra. Tenha cuidado com as perguntas que você fizer a ele e não hesite, quando possível, em usar as seguintes táticas:
Como lidar com o brincalhão – Para trabalhar com o brincalhão requer apenas um pouco de psicologia. Massageie um pouco o seu ego, dando-lhe a oportunidade de agir, porém de forma controlada. Você pode escolhê-lo para se apresentar como voluntário em alguma atividade ou envolvê-lo em estudo de casos, contar uma piada no início e final da aula. Isso estimulará o grupo e você ganhará um forte aliado. O FRANCO ATIRADOR – Talvez ele seja o mais perigoso dos tipos de personalidades. Como um verdadeiro franco atirador, ele utiliza como cobertura os demais participantes. Tem como característica o desejo de competir com o professor ou palestrante. Envergonha o iluminado, o brincalhão ou qualquer outro treinando perante os demais participantes e você poderá estar criando um franco atirador em potencial. Como lidar com o franco atirador – Converse com ele durante um café e faça-o “jogar no seu time”. “Olha Paulo, se não for incômodo, eu estava pensando em contar com a sua ajuda neste treinamento. Estou percebendo que você é muito experiente neste assunto e gostaria de contar com você. Como é do seu conhecimento, os demais participantes não possuem a mesma experiência e, sendo possível, ajude-os no processo de aprendizagem. Posso contar com a sua ajuda? ” MOTIVANDO OS OUVINTES Preste bem atenção a este tema e saiba por que muitos comunicadores deixam os seus ouvintes irritados:
embalagem? Distribuir cartões, montar redes de relacionamentos, participar de eventos diversos é só uma parte do processo. E longe de ser a principal. Ela é secundária. Antes de lançar um produto às empresas precisam desenvolvê-lo e testá-lo e aí sim, lançá-lo. Isto para resumir bastante todo o processo de desenvolvimento. O marketing pessoal é uma ferramenta de valorização do ser humano em todos os seus atributos e características. Tom Peter, um dos mais respeitados nomes da Administração diz que "uma carreira profissional é um portfólio de projetos que lhe ensinam novas habilidades, lhe conferem novos conhecimentos especializados, aumentam seu rol de colegas e reinventam você, constantemente". Assim como produtos sofrem inovações e evoluções, nós também devemos passar pelo mesmo procedimento. Um dos maiores sucessos mercadológicos no Brasil é o automóvel Gol. Lançado há 23 anos é um dos poucos que resistiu à abertura do mercado. Mantém-se como líder em vendas há 16 anos e superou o número de 4 milhões de unidades comercializadas. Só que do lançamento em 1981 até hoje quanta transformação. E o sucesso de cada ano (o resultado) é a melhor divulgação e/ou propaganda para o produto. Portanto, podemos concluir que planejamento e estratégia são os pilares do Marketing Pessoal que deve ser visto como forma de revalorização das capacidades e competências do homem. Pouco vale a competência sem “divulgação”, mas, vale ainda menos a divulgação sem competência. Sendo assim, usando a definição de marketing de John Westwood no início deste artigo, temos para marketing pessoal o seguinte: provisão de bens ou serviços (competências) que correspondam às necessidades do cliente (do mercado de trabalho ou do empregador), ou seja, o marketing envolve descobrir o que o cliente quer (o que preciso saber fazer bem e o que pode ser um diferencial na minha profissão), criar e adaptar um produto (adquirir conhecimento e desenvolver habilidades) que corresponda ao que o cliente deseja e, ao mesmo tempo, fazer com que a empresa produtora tenha lucro (e gerar resultados com isso). E aí sim, divulgar seus resultados, agregar valor à sua imagem e criar o poder da sua marca/produto. Em suma, Marketing Pessoal passa por treinamento, atitude, relacionamento, propaganda e, principalmente, desenvolvimento contínuo. Nas palavras de Tom Peters: É simples. Você é responsável. Não existe um caminho único que leva ao sucesso. E não existe uma maneira certa. Só há uma certeza - comece hoje. VOCÊ FAZ MARKETING PESSOAL A competitividade vem sendo cada vez maior no mundo, o desemprego aumenta a cada dia e desejamos estar entre os profissionais que continuarão no mercado de trabalho. Para atingirmos esta meta, buscamos novos conhecimentos - graduações, pós, MBA, mestrados, doutorados e transformamos esses conhecimentos em habilidades capazes de trazer a realização profissional, financeira e como pessoa participante da sociedade. É nesse contexto que entra o marketing pessoal. Conceituamos como marketing pessoal “o conjunto de conhecimentos e habilidades ligadas ao corpo”. Vejamos os exemplos dos professores, médicos, advogados, cantores, músicos, dançarinos, vendedores, profissionais da informática, apresentadores de TV, rádio, jornalistas e tantos outros. Você pode estar se perguntando: Se for assim, todos os profissionais se encaixam nesta definição? Sim. Uns mais e outros menos. Alguns necessitam de vários equipamentos e pessoas para colocarem as suas habilidades profissionais a serviço dos clientes. Os profissionais acima mencionados utilizam o próprio corpo, os conhecimentos adquiridos. Você já ouviu alguém dizer que vivemos a era do conhecimento? Conhecimento vale dinheiro! Normalmente, quando perguntamos aos alunos o que é marketing pessoal muitos afirmam que é vestir de maneira elegante, fazer propaganda, é promover a própria imagem, entre outras definições. É certo que também é isso. Entretanto, o fator mais importante é corresponder às expectativas do cliente, ser competente, ético, honesto e saber se relacionar com pessoas. Uma boa propaganda de um produto ruim ajuda a matá-lo mais rapidamente! Muitas vezes somos induzidos a procurar ajuda de um determinado profissional em função de tê-lo visto na mídia. Entretanto, poderemos ter uma grande decepção entre o que foi prometido e aquilo que efetivamente recebemos. Nesse caso, a propaganda foi enganosa e não conceituamos como um bom marketing pessoal. A melhor propaganda continua sendo o boca-aboca. Caso você não faça marketing pessoal, assinale algumas das razões: ( ) Você não foi criado assim. Na família e na escola pediram que não fosse exibicionista; ( ) Você não sabe como fazer ( ) Você presenciou exemplos negativos no trabalho e acha que isso é coisa de bajulador ( ) Por timidez e/ou medo de falhar e ser ridicularizado ( ) Falta de tempo ou comodismo
( ) outras razões É bom lembrar que construir um marca leva tempo e para ser destruída, bastam alguns minutos. Procure desenvolver competências que solidifiquem a sua marca pessoal, seja ético e construa um bom relacionamento com as pessoas, objetivando ajudar e ser ajudado por elas. O QUE NÃO FAZER NO MARKETING PESSOAL Existem alguns comportamentos que não podem ser perdoados. Eles acabam com a imagem de qualquer pessoa. Outros deveriam ser considerados crimes inafiançáveis, vejam alguns: Caneta atrás da orelha; Unha do dedo mínimo cultivada; Palavrões; Mascar chicletes; Se lamentar o tempo todo; Cheirar fio dental; Ser exibido; Ter mau humor; Cigarro atrás da orelha; Palitar os dentes em público; Usar perfumes fortes; Ter antipatia; Limpar o nariz em público; Gesticular de mais com as mãos; Não cumprimentar as pessoas; Sentar-se à mesa sem ser convidado; Coçar o ouvido com algum objeto; Não ter dinheiro para pagar a conta; Fumar em locais proibidos; Cumprimentar as pessoas com mão suja; Reclamar de coisas ou pessoas; Exagerar na bebida alcoólica; Rir alto; Chegar atrasado a compromissos; Comer feito um esfomeado; Fazer comentários de terceiros; Ter mal hálito; Conversar pegando nas pessoas; Escarrar (...e engolir); Fazer barulho com o garfo no prato; Contar piadas imorais à mesa; Arrotar; Bochechar com líquidos na boca; Virar o rosto quando alguém fala; Soltar gazes em público (flatulência); Sentar com postura inadequada; Pegar a comida com a mão; Lamber a tampa de alimentos; Ser insinuante logo no 1º encontro; Tirar os calçados apertados dos pés; Não saber dançar; Transpirar em demasia; Levar coisas da festa para casa; Comer mais que duas sobremesas; Espirrar sem pôr a mão à frente; Brincar ou fazer comentários ruins sobre a comida; Homens: “coçar” a genitália em público; Mulheres: mexer todo o tempo nos cabelos; Dormir, roncar e babar no ônibus; Não limpar as caspas que caem pelos ombros; Roer unhas; Beber no copo de outras pessoas; Não lavar as mãos antes de comer; Ter pelos exagerados pelos orifícios (nariz, orelha); Roupas apertadas, botões arrebentando, calças arrochadas; Servir-se na fila primeiro que crianças, deficientes ou idosos; Dar “tapinha nas costas” de pessoas que não são íntimas; Tirar fio de linha de roupa ou plásticos para limpar os dentes; Pisar no pé dos outros por debaixo da mesa ou dançando; Fazer barulho no copo chupando com o canudinho; ETIQUETA PROFISSIONAL – NÃO SE EXCLUA Para começar, tenho que lhe mostrar três características básicas para a sua sobrevivência no mercado de trabalho. Sem elas você será como uma gota no oceano, que ninguém acha, pois é uma imensidão incalculável de gotas misturadas. Hoje no mundo globalizado, onde cada um é por si, com leões e cobras por todos os lados, você tem que ser diferente. Você não pode ser oculto, e muito menos, pouco notável como uma sombra. Você tem que se destacar, surpreender e ser uma pessoa marcante, mas tome muito cuidado, para que você sempre possa se destacar por suas qualidades, e não por seus defeitos. Não são regras que você venha a usar só em sua vida profissional, mas seria muito bom adotá-las nos seus dias, que geralmente são tão corriqueiros... Então a partir de agora, tente memorizá-las e praticá-las, mas com as pessoas que você encontra, mesmo que não as conheça: Simpatia: Você tem que aprender a estar sempre bem. A tratar as outras pessoas com bom ânimo, boa vontade e sempre com um sorriso no rosto. Afinal de contas, você prefere ser recebido e tratado por