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Apostila completa de fisiologia, Resumos de Fisiologia

A apostila contém o conteúdo de fisiologia com imagens para facilitar o entendimento, linguagem simplificada e informativa.

Tipologia: Resumos

2021

À venda por 23/09/2023

ingrid-lessa-8
ingrid-lessa-8 🇧🇷

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O sistema circulatório é um dos
principais e mais importantes
sistema do corpo humano, res-
ponsável pela circulação dos
fluídos do corpo, distribuídos através de
vasos arteriais e venosos (circula sangue e
hormônios) e ductos (circula linfa dos teci-
dos intersticiais).
O principal órgão da circulação sanguínea
é uma bomba pulsora chamada de cora-
ção, localizado dentro da cavidade torá-
cica, protegido por costelas e músculos
entre os pulmões em um espaço cha-
mado de mediastino.
O coração é um órgão muscular formado
de fibras estriadas cardíaca de ação invo-
luntária, controlado pelo sistema neuro
vegetativo (autônomo) ; O miocárdio é re-
vestido internamente por uma membrana
chamada de endocárdio, está tem como
principal característica a impermeabilidade,
e revestido externamente por uma
membrana denominada pericárdio, está
formada por dois folhetos: um que man-
tém contato direto com o miocárdio (vis-
ceral) e outro que mantém contato com
órgãos vizinhos (parietal) entre eles
identificamos o liquido do pericárdio (flu-
ído), estrutura facilitadora das maleabilida-
des cardíacas, sístole atrial e diástole ven-
tricular e vise versa durante toda a vida.
Do ventrículo esquerdo sai uma artéria
calibrosa em direção ao corpo, levando
sangue rico em O2, chamada de artéria
aorta, está ao diminuir o seu calibre passa
a ser chamada de artéria seguindo em di-
reção às micro células o calibre do vaso
diminui mais ainda recebendo o nome de
arteríolas, tornando-se finas como fio de
cabelo recebendo o nome de capilares
arteriais, nutrindo as micro células, essas
executando suas funções e liberando to-
xinas (respiração celular) CO2, que será
conduzido pelas hemácias através de mi-
cro vasos chamados capilares venosos,
esses aumentam de calibre recebendo o
nome de vênulas, essas unem-se for-
mando as veias, essas unem-se formando
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O sistema circulatório é um dos principais e mais importantes sistema do corpo humano, res- ponsável pela circulação dos fluídos do corpo, distribuídos através de vasos arteriais e venosos (circula sangue e hormônios) e ductos (circula linfa dos teci- dos intersticiais). O principal órgão da circulação sanguínea é uma bomba pulsora chamada de cora- ção, localizado dentro da cavidade torá- cica, protegido por costelas e músculos entre os pulmões em um espaço cha- mado de mediastino. O coração é um órgão muscular formado de fibras estriadas cardíaca de ação invo- luntária, controlado pelo sistema neuro vegetativo (autônomo) ; O miocárdio é re- vestido internamente por uma membrana chamada de endocárdio, está tem como principal característica a impermeabilidade, e revestido externamente por uma membrana denominada pericárdio, está formada por dois folhetos: um que man- tém contato direto com o miocárdio (vis- ceral) e outro que mantém contato com órgãos vizinhos (parietal) entre eles identificamos o liquido do pericárdio (flu- ído), estrutura facilitadora das maleabilida- des cardíacas, sístole atrial e diástole ven- tricular e vise versa durante toda a vida. Do ventrículo esquerdo sai uma artéria calibrosa em direção ao corpo, levando sangue rico em O2, chamada de artéria aorta, está ao diminuir o seu calibre passa a ser chamada de artéria seguindo em di- reção às micro células o calibre do vaso diminui mais ainda recebendo o nome de arteríolas, tornando-se finas como fio de cabelo recebendo o nome de capilares arteriais, nutrindo as micro células, essas executando suas funções e liberando to- xinas (respiração celular) CO2, que será conduzido pelas hemácias através de mi- cro vasos chamados capilares venosos, esses aumentam de calibre recebendo o nome de vênulas, essas unem-se for- mando as veias, essas unem-se formando

as veias cavas (inferior e superior) que chega no átrio direito do coração, passa pela válvula tricúspide, chegando no ven- trículo direito, onde o sangue venoso rico em CO2 segue para os pulmões através das artérias pulmonares até chegar na menor unidade funcional dos pulmões (alvéolos) onde ocorre a hematose (libera- ção de CO2 através das hemácias e absorção de O2), agora o sangue rico em O2 segue para o átrio esquerdo do coração através de 4 veias pulmonares, duas do pulmão direito e 2 do pulmão esquerdo, e, desta forma o ciclo circulatório continua. Um dos principais e mais im- portantes órgão responsável por impulsionar sangue para as diversas regiões do corpo, as- sim descrito. O coração é formado por 4 cavidades denominadas átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e ventrículo esquerdo. Do lado direito do coração circula sangue rico em CO2 (toxinas celulares), já no lado esquerdo circula sangue rico em O2, nutrientes, células e hormônios que nu- trem as células. O átrio direito comunica-se com o ventrí- culo direito através de uma válvula cha- mada tricúspide, já o átrio esquerdo co- munica-se com o ventrículo esquerdo através de uma válvula chamada de bicús- pide/mitral. Do ventrículo esquerdo sai uma grande artéria aorta para vascularizar todos os ór- gãos e células do corpo, inclusive o cora- ção através de duas artérias posicionadas na base do coração. Do lado direito a artéria coronária direita que se ramifica para vascularizar toda a região anterior direita do miocárdio. Do lado esquerdo sai a artéria coronária esquerda, está bifurca-se dando origem a duas importantes artérias: a artéria coro- nária mediana/interventricular, está rami- fica-se para vascularizar toda a região an- terior esquerda do miocárdio e a artéria coronária circunflexa, está se posterioriza

craneanos (vago), este chega na base do coração no átrio direito em um ponto energético e fisiológico chamado de nó sino atrial, também conhecido como marca passo fisiológico, capaz de armaze- nar estímulos elétricos e promover vida própria ao coração. A partir do nó sino atrial identificamos fei- xes atriais em direção aos átrios (direito e esquerdo) estimulando as fibras cardíacas em uma ação despolarizadora, tendo como consequência a sístole atrial (con- tração), que pode ser localizada através da onda P do ECG, na parte inferior do átrio direito, próximo a válvula tricúspide, identificamos um outro ponto energético chamado de nó átrio ventricular, este tem como principal função receber estímulos dos feixes atriais e retardar sua condução, posteriormente os estímulos elétricos se- rão conduzidos pelos feixes de HIS atra- vés do septo interventricular em dois ra- mos (direito e esquerdo), seguindo para os seus respectivos ventrículos através das ramificações do feixe de porkinje que despolarizara as fibras ventriculares, pro- movendo uma sístole ventricular que pode ser visualizada através das ondas do complexo Q. R. S. no ECG. No eletrocardiograma fisiológico, além da onde P e do complexo Q. R. S., que pro- duz contração, temos a onda T, que é representada pelo repolarização. Ocasio- nando a diástole ventricular. A repolarização atrial (diástole) está inserida dentro do complexo Q. R. S, não visualizadas graficamente. Condução química e hormonal A condução elétrica do coração ocorre através de sinapse dos neurônios, onde ocorre a transmissão da carga elétrica, neste momento observa-se agentes quí- micos sendo transmitidos pelos neuro- transmissores. Entre eles podemos obser- var a serotonina, acetilcolina e noradrena- lina, que tem papel fundamental na fre- quência fisiológica do coração da seguinte forma:

  • Acetilcolina: Promove um estimulo de contração nas ondas P, Q, R e S.
  • Serotonina: Age diretamente na onde T durante a repolarização.
  • Noradrenalina: Neurotransmissor que atua diretamente no com- plexo Q. R. S., onde identificamos a despolarização ventricular e embu- tida nessas ondas a repolarização atrial. Os neurotransmissores tem função de estimular através de ação excitatória e desestimular através de ação inibitória. O coração como todos os órgãos do corpo sofre ação dos hormônios

produzidos pelas glândulas que são ativa- das a partir de percepções sensitivas da seguinte forma: Quando percebemos es- tímulos externos do corpo através dos sentidos essa informação chega numa área do encéfalo chamados de giro do cíngulo, onde identificamos o tálamo e o hipotálamo que transmite informações para a neuro hipófise (parte da hipófise) que transmitida para o corpo através da adeno hipófise, os hormônios ali transmiti- dos seguem em direção ao seu órgão alvo e dali outros hormônios são produzi- dos. Supra renais produzem vários hor- mônios, entre eles a adrenalina, que tem como órgão alvo o coração, alterando as funções elétricas e químicas. Todos os hormônios produzidos no corpo podem ser armazenados alte- rando a concentração química e emocio- nal do corpo, por isso é importante pro- duzir descargas energéticas, através de ações da catarse. Um dos principais e mais importantes sis- temas de transporte de nutrientes, gases, hormônios e células de defesa. O sistema sanguíneo é formado através do sistema ósseo: nas crianças o sistema sanguíneo acontece em todos os ossos, já nos adul- tos está presente nos ossos longos, que pode ser identificado através do corte transverso e por uma visão oblíqua, ve- mos um canal central chamado de canal de Hanvier onde temos o órgão hemato- poiético, denominado de medula óssea (vermelha) responsável pela produção sanguínea através de elementos da natu- reza como a radiação solar e alguns ou- tros elementos proteicos e vitamínicos, entre eles podemos especificar proteínas que são essenciais para o controle das pressões osmóticas e oncóticas. O sangue humano é formado por dois elementos divididos em sólidos e líquidos; O plasma compõe mais ou menos 90% de substâncias líquidas e mais ou menos 10% de proteínas e sais, entre eles pode- mos ressaltar a albumina, responsável pelo controle osmótico, as

A fisiologia respiratória acontece dentro dos alvéolos e/ou tecidos, porém para que esta fisiologia ocorra é necessário que aconteça inicialmente a ventilação respiratória, através da inspiração (ar que entra nos pulmões) e expiração (ar que sai dos pulmões), este processo mecanico fisiológico ocorre através de estruturas que influenciam a qualidade, pressão, temperatura e velocidade do ar. Fisiologicamente a ventilação pulmonar só pode ocorrer pelo nariz, a boca só participa deste mecanismo durante a fonação, logo o nariz sendo uma estrutura triangular, localizada no centro da face, com abas flexíveis favorecem este mecanismo da seguinte forma: Quando saimos do nível do mar a pressão da atmosfera aumenta tornando o ar rarefeito, ou seja, as moléculas de oxigênio ficam afastadas e para ocorrer a inspiração (captação dessas moléculas) ocorre uma dilatação nasal através das narinas. No interior do nariz (fossas nasais) identificamos pelos/cílios nasais e mucosa/muco que associados filtram o ar, retendo partículas de poeira formando mucospilisacarídeos que são eliminados durante a expiração. Na parte terminal das fossas nasais notamos um estreitamento chamado límen – que tem como função aumentar a pressão do ar para dentro da cavidade nasal – nesta cavidade encontramos tecido esponjoso chamados de conchas nasais (superior, média e inferior), com grande concentração vascular – em média 2 a 3 litros de sangue circulam nesta região – mantendo a temperatura corpórea, logo, o aumento da temperatura e pressão produzem um fenômeno chamado de ebulição, separando a parte líquida da parte gasosa, o líquido encontrado no ar segue para esôfago e o ar aquecido segue para os pulmões. A umidade ideal do ar é entre 50 e 60. A cavidade nasal apresenta limites que caracterizam essa região, anteriormente o límen, posteriormente as coanas que filtram o ar porém deterioram-se mais fácil na presença de monóxido e dióxido de carbônom inferiormente o osso palatino (separando cavidade nasal da oral) e superiormente o osso etmoide (separa cavidade nasal de craniana) também chamado de osso pneumático por apresentar pequenas cavidades que controlam a pressão intracraniana, essas cavidades recebem o nome de:

  • Seios paranasais;
  • Seio frontal;
  • Etmoidal;
  • Esfenoidal. Quando inflamados provocam sinusite, que impede o controle da pressão, ocasionando cefaleia.

Posteriormente identificamos a faringe, tubo que relaciona-se com o sistema respiratório e digestório, ou seja, parte da faringe relacionada a cavidade oral chamamos de nasofaringe; parte da faringe relacionada com a laringe chamamos de orofaringe. NASOFARINGE – Nesta região identificamos um pequeno orifício que liga a região nasofaringe ao ouvido médio que chamamos de osteofarinfeo da tuba auditiva, este é responsável pelo controle da pressão extracorpórea quando saímos do nível do mar, realizando constrição (fechamento) e dilatação (abertura); Está região é protegida por uma aglomeração de células imunológicas chamadas de toro tubário, este divide-se em tonsila tubária e tonsila faríngea. OROFARINGE – Parte da faringe relacionada ao sistema digestório e respiratório onde identificamos parte tecidual do osso palatino (palato duro) e parte do tecido esponjoso chamado de úvula (palato mole), está é responsável em fechar a região nasofaringea durante a deglutição, promovendo uma apneia fisiológica reflexa do sistema neuro vegetativo. Nesta mesma região encontramos um outro aglomerado de células imunológicas que protegem o sistema digestório e respiratório chamado de tonsila palatina. LAINGOFARINGE – Interseção entre o sistema respiratório e digestório, nesta região identificamos o tubo digestório: esofâgo, posicionado posteriormente; Tubo digestório: traqueia, posionada anteriormente. Entre eles identificamos a região da laringe (a laringe não é um órgão, é um espaço que tem como principal função a proteção), formada por cartilagens, musculo e ligamentos que protegem o sistema respiratório, são as seguintes cartilagens impares de proteção:

  • Epiglote – esta fecha a glote (abertura de passagem de ar) durante a deglutição, através de um ato reflexo do sistema neuro vegetativo: quando um elemento sólido ou líquido passa por essa região o SNA aciona os nervos laringorecorrentes que aumentam a pressão dos pulmões, promovendo uma hiperventilação (tosse), expulsando o elemento estranho da região;
  • Cricóide;
  • Tireóide – que junto ao osso hióide formam o tubo de proteção e passagem de ar internamente. Nesta região encontramos 3 pares de cartilagens:
  • Aritenóides;

O ar é medido por porcentagem, nivelaado ao nível do mar, logo a pressão parcial de O2 é cerca de mais ou menos 159 mHg e a pressão parcial de CO2 é de mais ou menos 0,15 mHg na atmosfera. Dentro dos alveolos a pressão parcial de intra alveolar é de 104 mHg de O2 e 40 mHg de CO2. Desta forma podemos observar a diferença de pressão entre a atmosfera e os alveolos. Como a pressão parcial de O2 na atmosfera é maior do que dentro dos alveolos, o O2 entra nos alveolos e como a pressão parcial de CO2 é maior do que na atmosfera o CO2 sai do pulmão (difusão). Os alveolos são envolvidos por capilares, sendo suas membranas capilar e alveolar impermeáveis, logo essas membranas permitem passagem através da difusão e por diferencial de pressão assim observados. A pressão parcial de O dentro do capilar arterial é cerca de 40 mHg e dentro dos alveolos a pressão parcial de O2 é cerca de 104 mHg, logo o O2 não consegue penetrar nos alveolos, a pressão parcial de CO2 nos capilares é cerca de 45 mHg e dentro dos alveolos a pressão parcial de CO2 é cerca de 40 mHg, desta forma, por diferencial de pressão, o CO2 penetra nos alveolos. Já nos capilares venosos , ligado ao capilar arterial por anastomose, a pressão parcial de O2 é cerca de 104 mHg, desta forma, por diferencial de pressão o O penetra nos capilares venosos. Dentro dos alveolos e dos capilares venosos a pressão de CO2 são equivalentes, não havendo troca. O volume corrente de ar circulando por minuto é de cerca de 500ml de ar, desses 350ml estão armazenados dentro dos alveolos para troca gasosa e 150ml ocupam o espaço morto, iniciado nas fossas nasais até os bronquiolos, nesta região ocorre a troca gasosa. Transporte gasoso O transporte dos gases ocorre através das hemácias e seus componentes (plasma e hemoglobina). O O transportado pelas hemácias ocorre de forma natural a qual chamamos de oxidohemoglobina (elemento denominado como instável, podendo se desprender em qualquer momento por suprir a necessidade de nutrição celular). Já outros gases tóxicos (monoxo e dioxido de carbono) ao serem transportados formam o elemento dioxidohemoglobina, extremamente nocivo ao corpo, tornando-se estável

(nada que é estável é bom para o nosso corpo) por não se desprender das hamácias, dificultando a troca, aumentando a temperatura e causando a intoxicação por abrasamento (queimadura química). O transporte de CO2 ocorre de forma instável de 3 maneiras diferentes:

  • 7% dissolvido em plasma;
  • 23% transportado de forma plena, formando o elemento carbohemoglobina;
  • 70% transportado de forma ionica do H, da seguinte forma: As células produzem CO2 que através da respiração celular e por difusão entra nos capilares venosos, ao penetrarem nas hemácias combinam-se com o H2O através da enzima anidrase carbonica formando o ácido carbonico (H2CO3) por diassociação do ácido carbonico perde H+ do HCO (bicabornato de sódio), desta forma o H será transportado para o plasma, ao chegar nos capilares arteriais pulmonares o H plasmático penetra nas hemacias associando- se ao bicabornato, formando o ácido carbonico novamente, que perde a enzima anidrase, separando o H2O do CO2, este por difusão e diferencial de pressão entra nos alveolos. A quantidade total de ar presente nas vias aéreas de um adulto é tipicamente 5 a 6 litros. Essa quantia pode ser dividida em uma série de volumes e capacidades. Volumes pulmonares - Corrente (VC): volume de ar inspi- rado ou expirado em cada respira- ção normal. - Reserva inspiratória (VRI): volume máximo de ar que pode ser inspi- rado após uma inspiração espontâ- nea. Isso significa volume extra de ar inspirado além do volume cor- rente normal. - Reserva expiratória (VRE): máximo volume extra de ar que pode ser expirado em uma expiração for- çada após a expiração espontânea. - Residual (VR): volume de ar que fica nos pulmões após uma expiração forçada máxima. Mesmo tentando ao máximo, é impossí- vel esvaziar completamente os pulmões em uma expiração forçada. Esse volume que permanece é o volume residual. Fun- damental para manter a abertura dos al- véolos e impedir a tendência de colaba- mento alveolar.

Um dos principais e mais importante sistema de absorção nutricional, através de um complexo sistema de órgão, ductos e glândulas acessórias com o objetivo de transformar a macromolécula em micromolécula através das 4 etapas distintas:

  • Ingestão – Decisão da ingestão do alimento;
  • Digestão – Transformação da macro em micromolécula através de ações químicas e mecânicas;
  • Absorção – Captação dos nutrientes através da corrente sanguínea, auxliado pela ação hepática e pancreatica;
  • Egestão – Eliminação de resíduos. Primeira etapa do processo digestório que está relacionada com a decisão da ingestão do alimento, priorizado pelas percepções sensitivas (visão, olfato, tato, gustação e audição) e as ações hormonais da glândula hipófise. As informações captadas pelos sentidos chegam em uma área do encéfalo chamada de giro do cinglo (sistema límbido), área do prazer, que será amadurecida através das vivências e dos hábitos diários, levando o indivíduo a reconhecer oque pode X não pode ser ingerido (nas crianças, por não haver um amadurecimento neuro hormonal, elas levam tudo a boca). Sobre o sistema glandular, as glandulas hipófise e acessórias serão estimuladas a produção glandular e/ou enzimática. É a transformação da macromolécula em micromolécula através de ações mecânicas e químicas. Boca – Cavidade interna, limitada anteriormente pelos lábios superior e inferior, entre eles uma abertura para ingestão chamada de fenda bucal, posteriormente a boca é limitada pela região orofaringe, limitada inferiormente pelo assoalho da língua, formado pelos musculos supra hióides, limitada superiormente pelo osso palatino e limitada lateralmente pelas bochechas; Dentes – Em uma boca adulta saudável identificamos 32 dentes, divididos

igualmente pelas arcadas, a superior formada pelo osso maxilar e a arcada inferior formada pelo osso da madibula. Logo, 16 dentes superiormente e inferiormente. Essas arcadas se dividem longitudinalmente pela linha mediana, formando 4 quadrantes: 1° quadrante localizado na arcada superior do lado direito, o 2° quadrante localizado na arcada superior do lado esquerdo, o 3° quadrante localizado na arcada inferior do lado esquerdo e o 4° quadrante localizado na arcada inferior do lado direito, totalizando 8 dentes em cada quadrante, numerados e enfileirados da linha mediana para as linhas laterais. Nomenclaturas e funções dos dentes: Os dois primeiros dentes chamados de dentes incisivos tem a função de cortar os alimentos; O terceiro é canino e tem função de furar o alimento; Em seguida os pré-molares com função de triturar os alimentos; E os 3 últimos os molares (cisos) também com função de triturar os alimentos. Os dentes são numerados a partir da classe decimal, ou seja, a classe das dezenas representa o quadrante e a classe das unidades representa a posição do dente. EX: O dente 11 será o dente incisivo, do quadrante superior direito, será inervado pelo nervo maxilar, alveolar e o V par de nervos cranianos. Língua – Estrutura muscular, formada pelo músculo glosso, fixada na cavidade da boa no assoalho da língua, através de uma fina membrana chamada de fr~enulo da língua que quando anteriorizada limita os movimentos da língua (língua presa). O músculo da língua é ativado pelo XII par de nervos cranianos chamado de hipoglosso, este ativam mecanicamente a língua no auxilio da mastigação em movimentos para trás e para frente, para um lado e para o outro, para cima e para baixo. Junto com os dentes ocorre uma sincronização de movimentos ativados pelo sistema neuro vegetativo. Na parte inferior da língua notamos os botões gustativos (papilas), formadas por células fusiformes capazes de modificar- se para captar qualquer sabor em qualquer área da língua través do VIII par de nervos cranianos, chamado de glossofaringeo, este capta a percepção sensitiva da gustação e envia parta uma área do encéfalo chamada de giro do cinglo que junto com a visão e o olfato geram o prazer, logo os 3 sentidos estão intimamente ligados. Na parte posterior da língua identificamos papilas maiores, chamadas de papilas valadas, essas são maiores porém apresentam baixa concentração de

interior desta região encontramos a valvula cardia controlada pelos musculos esfincteres esofágicos controladas pelo sistema neuro vegetativo, controlando a passagem do alimento em direção ao estômago. O estômago está localizado na região mesogastrica com duas curvaturas:

  • Curvatua menor – Onde sai uma membrana de fixação em direção ao fígado, chamada de omennto menor;
  • Curvatura maior – Onde sai uma membrana de fixação em direção ao intestino, chamada de omento maior. Do intestino saem membranas de revestimento e proteção:
  • Intestino grosso – O mesocolo;
  • Intestino delgado – Mesentério. Essas se unem e formam o peritonio (bolsa que reveste todas as vísceras); A parte anterior do peritonio é chamada de antroperitonio e a parte posterior de retoperitonio. O estômago se divide em 3 partes:
  • A parte mais alta chamada de fundo do estômago ou região gasosa;
  • O meio chamada de corpo ou antro – Local onde ocorre a digestão química e mecânica dos nutrientes;
  • A última parte chamada de região pilórica – liga-se ao duodeno através da transição gastroduodenal onde no seu interior identificamos a valvula pilórica. Durante o processo de mastigação e deglutição o SNC ativa o hipotalamo para que o estômago produza o hormônio gastrina, este age sobre o próprio estômago estimulando as céluolas parietais e chefe da mucosa gástrica na produção do ácido cloridríco, que tem um pH em torno de +/- 2% e tem objetivo de degradar as bactérias do bolo alimentar, ao mesmo tempo em que isso acontece o estômago produz uma enzima chamada de musina gástrica que tem como função proteger toda a mucosa de revestimento do estômago.

O ácido cloridríco também age diretamente sob uma enzima inativa presente no estômago, chamadaq de pepsinogênio transformando-a em pepsina (enzima ativa) que tem como função degradar proteínas. Outra enzima que também está presente no estômago é renina que age principalmentre sob a caseína (proteína do leite) melhorando assim sua absoção, esta enzima está muito presente em crianças, que tem como seu principal alimento o leite, nos adultos se apresenta baixa concentração desta enzima. Essas enzimas e hormônios mais o ácido cloridríco agem quimicamente sob o bolo alimentar fragmentando-o e transformando-o em quimo (recebe esse nome devido aos processos químicos). O intestino mede aproximadamente de 8 a 9 m, dividido em intestino delgado e grosso, posicionados dentro da cavidade abdominal e pélvica. O instestino delgado divide-se atualmente em 2 partes:

  • Duodeno- - que mede aproximadamente de 20 a 30 cm, posicionado na periferia do intestino delgado;
  • Jejuno-ilio – que é a junção do jejuno e do ilio posicionados artetonicamente para maior absorção nutricional. Os intestinos estão ligados entre si por uma valvula ilio-cecau. Na região inguinal direita identificamos um pequeno saco de armazenamento temporario chamado de ceco e com um prolongamento chamado de apêndice vermiforme, já o colo ascendente segue da região inguinal direita para a região do hipocondrio direito com uma curvatura ligada ao fígado chamada de flexura hepática. O colo transverso sai do hipocondrio direito em direção ao hipocrondrio esquerdo, formando uma curvatura que mantém contato com o baço, chamado de flexura esplênica. Já o colo descendente sai do hipocondrio esquerdo em direção a região inguinal esquerda. Na cavidade pélvica os intestinos formam curvaturas de colo sigmóide terminando com a ampola retal, reto e ânus. Valvula retal ânus, formada pelos musculos esfincteres internos (que sugam) e o externos (que espelem). O intestino grosso apresenta ondulações que chamamos de hautros formado por uma fita tendinosa chamada de tênia livre, onde identificamos um aglomerado de tecido adiposo, chamado de apêndice epiplóicos. O fígado e o pancrêas são glândulas mistas capazes de produzir hormônios e enzimas.

Intestino grosso - O quilo fica armazenado temporaria- mente no ceco onde identifica- mos um pro- longamento chamado de apêndice vermiforme - linfo- nodo responsável pela seleção e destrui- ção dos agentes patogênicos identificados no quilo tendo como resultado a elimina- ção dos agentes patogênicos através da diarreia líquida e consequentemente a não absorção dos líquidos. Quando a presença de agentes patogêni- cos permanece baixa o processo de ab- sorção dos líquidos ocorre ao longo do intestino grosso através dos haustros até formar o bolo fecal na porção terminal do colo descendente, sigmoide e ampola re- tal. Um dos principais e mais importan- tes sistemas de eliminação de substâncias tóxicas catabolizadas pelas células, entre elas podemos identificar o gás carbônico, pro- dutos nitrogenados como amônia, ureia, ácidos úricos, sais minerais, água, cloreto de sódio, dentre outros excretados atra- vés da ventilação expiratória, suor e a urina. Os principais órgãos de ex- creção urinária são os rins es- ses localizados na região toracolombar entre T11 e L2, protegido pelas costelas flutuante. O rim direito apresenta-se inferior em re- lação ao esquerdo pela presença do fí- gado. Os rins medem aproximadamente de 8 a 12cm com uma aparência semelhante a um caroço de feijão, revestido por uma cápsula fibrosa que protege e mantém contato com os órgãos vizinhos a partir das suas faces anterior ou visceral, poste- rior lateral ou costal, polo inferior ou vis- ceral cólico, polo superior ou glandular - onde identificamos a glândula suprarrenal

  • e face medial ou hilo renal onde identifi- camos entrada e saída de vasos e ductos. De cada hilo renal sai um ducto em dire- ção à bexiga chamado de ureter, em sua porção proximal identificamos uma dilata- ção chamada de pelve renal, local de ar- mazenamento temporário da urina, onde também formam - se os cálculos/cristais renais.

Ao longo do ureter identifica- mos neuro re- ceptores que percebem e transmitem estímulos sensitivos, causando a sensibilidade reflexa (dor) ocasionando uma postura antálgica quando referimos a dor (na região lombar). A urina deslocada pelos ureteres chega na bexiga, ou também conhecida como Trígono, localizada na cavidade pélvica, formada por uma estrutura elástica capaz de armazenar fisiologicamente de 600 a 800ml de urina, porém, quando chega- mos ao limite de +- 200 ml de urina so- mos estimulados a micção, está urina será conduzida para o meio externo atra- vés da uretra. a bexiga masculina está localizada no homem na cavidade pélvica imediata- mente acima da próstata, já nas mulheres fica localizada na cavidade pélvica, abaixo do útero. Uretra: ducto de condução da urina para o meio externo. Na mulher a uretra mede em torno de 7 cm, eclodindo através de um pequeno orifício chamado de óstio externo da uretra, localizado na vulva, en- tre o clitóris e o ostio da vagina. De difícil visualização em mulheres obesas, idosas e crianças. Já a ure- tra mas- culina, de maior di- mensão, divide-se em 3 partes. Ao passar por dentro da próstata chamamos de porção prostática da ure- tra, ao passar entre membranas chama- mos de porção membranácea da uretra e ao passar no pênis chamamos de por- ção peniana/esponjosa da uretra, eclo- dindo na glande peniana através do ostio externo. Fisiologia do sistema reprodutor O sistema reprodutor é um dos principais e mais importante sis- tema da perpetuação da espécie, isto ocorre através da união dos gametas re- produtivos por estímulos sensitivos, capta- dos do meio externo e direcionado para uma área do sistema nervoso central chamada de giro do cinglo ou sistema límbico, esses estímulos chegam no hipo- tálamo onde ocorre a produção do hor- mônio gonadotrófico, esses estimulam a neuro hipofise (parte posterior da hipó- fise) na produção dos hormônios FSH e o hormônio luteinizante LH, esses entram na corrente sanguínea em direção das gónadas de reprodução, nas mulheres os ovários e nos homens os testículos.