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Apostila com exercícios propostos de custos industriais, Exercícios de Contabilidade de Custos

Até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira (ou Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas comerciais. Para a apuração do resultado de cada período, bem como para o levantamento do balanço em seu final, bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples: o Contador verificava o montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava

Tipologia: Exercícios

2021
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS
LIMEIRA SP
CUSTOS INDUSTRIAIS E ORÇAMENTOS
Curso: Engenharia de Produção
Prof. Ivan Barreti
2.019-1
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS

LIMEIRA SP

CUSTOS INDUSTRIAIS E ORÇAMENTOS

Curso: Engenharia de Produção

Prof. Ivan Barreti 2.019-

Contabilidade de Custos Teoria Geral da Contabilidade de Custo Industrial Contabilidade: “Ciência que estuda e pratica as funções de orientações, de controle e de registro, relativas aos fatos e atos de qualquer administração ou entidade.” Divisão da Contabilidade : Contabilidade Gerencial : que tem a responsabilidade de apresentar relatórios internos para o processo de tomada de decisões dos gerentes. Contabilidade Financeira : que cuida da produção dos relatórios externos da empresa.

“ Contabilidade de Custos ”: Nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar

estoques na indústria, tarefa essa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. Até a Revolução Industrial do séc. XVIII, época de predominância de atividades mercantis, só existia a contabilidade financeira que apurava a diferença entre o valor de venda e o valor de compra adicionado de outros gastos realizados. Com a Revolução Industrial, surgem as grandes indústrias, que através da economia de escala, começam a ofertar diversos produtos de consumo. Dada à complexidade dos processos de industrialização e a diversificação dos produtos ofertados, surge a necessidade de mecanismos para se obter o custo de cada produto e seu preço de venda, bem como informações gerenciais para o controle e sucesso dos negócios. Nesse campo ela tem duas funções importantes: 1 – No auxílio do CONTROLE , fornecendo elementos para a fixação de padrões, orçamentos e seu acompanhamento subseqüente. 2 – No auxílio à DECISÃO , fornecendo informações sobre os valores relevantes e conseqüências a curto e longo prazo sobre medidas de corte de produtos, fixação de preços de vendas, opções de fabricação, etc. Conhecer os custos de suas atividades é condição básica para “tocar” qualquer empresa, seja ela comercial, industrial, etc, independentemente de seu porte principalmente nos dias atuais, em que o ambiente se altera constantemente. Portanto, não se pode desprezar a um plano secundário os cálculos de custos, pois eles são ferramentas auxiliares da boa administração. Assim sendo, estamos vivenciando a cada dia a importância do conhecimento de custo para auxílio da administração. Podemos, portanto, concluir que a Contabilidade de Custos é o conjunto ordenado de atividades de acompanhamento, classificação, análise e registro contábil de todos os gastos consumidos direta ou indiretamente no processo operacional. Assim sendo, uma empresa apura seus custos para:

  • Atendimento de exigências legais quanto à apuração de resultados de suas atividades e avaliação de estoques;
  • Conhecimento de seus custos para a tomada de decisões corretas e o exercício de controle. Nas empresas comerciais os custos correspondem aos valores gastos com a aquisição de mercadorias. Nas industriais os custos correspondem à obtenção do produto, isto é, com a transformação da matéria prima em produto por meio da aplicação de mão de obra e da estrutura industrial.

Uma indústria incorre diariamente em uma série de gastos para realizar suas atividades administrativas, de vendas e fabris, tais como compras de matérias primas para seus produtos, compras de materiais de escritório, pagamentos de taxas e impostos, manutenção, folha de pagamentos, etc. No entanto, nem sempre esses gastos são considerados custos. Observa-se na estrutura da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE): Receitas de Vendas...................................................R$ xxx,xx (- ) Custo dos Produtos Vendidos..............................R$ xxx,xx (=) Lucro Bruto..........................................................R$ xxx,xx (- ) Despesas Administrativas e de Vendas...............R$ xxx,xx (=) Lucro Operacional................................................R$ xxx,xx Nota-se que o Custo e Despesas são demonstrados separadamente. Das Receitas de Vendas deduzimos o Custo dos Produtos Vendidos e deduzimos as Despesas do Lucro Bruto. Para facilitar o entendimento da origem dos custos e das despesas, utilizaremos um organograma, agrupando os departamentos de uma empresa em 3 divisões: Fábrica, Administração e Vendas. Fábrica : engloba todos os departamentos de apoio à produção: almoxarifado, engenharia da fábrica, planejamento e controle de produção, etc, e os departamentos de produção: usinagem, montagem, pintura, etc. Administração : engloba todos os departamentos administrativos: recursos humanos, centro de processamento de dados, contabilidade, organização, finanças, etc Vendas: engloba todos os departamentos relacionados com a atividade comercial: serviço de atendimento ao cliente, vendas, representantes, propagandas, etc. Assim sendo, poderemos representar a empresa por: Fábrica Administração Vendas Nesta divisão da empresa ocorrem os CUSTOS Nestas divisões da empresa ocorrem as DESPESAS Podemos concluir então que: Os CUSTOS são parcela do gasto ligado à mão de obra da área fabril, matéria prima, aluguéis de prédios da fábrica, depreciações de maquinas e instalações fabris, energia elétrica consumida na fábrica, etc. As DESPESAS são parcela do gasto não ligado à produção, como mão de obra dos departamentos de administração e de vendas, comissões de vendedores, aluguéis de escritórios, depreciação de móveis e utensílios, manutenção e depreciação dos prédios administrativos, etc. TERMINOLOGIA APLICADA EM CUSTOS

GASTO: compromisso, sacrifício financeiro assumido por uma empresa na obtenção/aquisição de bens e serviços, implicando,necessariamente, na saída de dinheiro da empresa.  CUSTO: são os gastos efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos. Portanto, podemos dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos. De modo geral são os gastos ligados à área industrial da empresa.  DESPESA: bem ou serviço usado/consumido, direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.  INVESTIMENTO: saída de recursos da empresa com a finalidade de aumentar um ativo.  DESEMBOLSO: pagamento por parte da empresa  PERDAS: decorrências de fenômenos anormais e involuntários à atividade da empresa.. Exemplificando: Uma empresa adquiriu um equipamento. No momento do pagamento tem-se um desembolso. A aquisição representa para a empresa um ativo ou um investimento. Quando da utilização do equipamento no processo produtivo, tem-se um custo. O custo para fabricar o produto com o uso de equipamento, quando vendido, transforma- se em despesa. Caso o equipamento se torne improdutivo, tem-se a perda. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS APLICADOS A CUSTOS

  1. Princípio da Realização da Receita : determina o reconhecimento contábil do resultado ( lucro ou prejuízo) apenas quando da realização da receita. Em regra, a realização da receita só ocorre quando da transferência do bem ou do serviço para o adquirente.
  2. Princípio da Competência dos Exercícios : diz respeito ao momento do reconhecimento das despesas. Pela realização, fica definido o momento do reconhecimento da receita, pela competência e confrontação temos o reconhecimento dos custos e despesas.
  3. Princípio do Custo Histórico como Base de Valor: os custos de produção são registrados contabilmente pelo seu valor original de entrada ou incorrência. Assim, na data do balanço teremos os estoques pelos valores que custaram para serem produzidos na época de sua produção.
  4. Consistência ou Uniformidade: há vários métodos para o rateio de custos indiretos; porém, após a adoção de um deles, deve haver consistência no seu uso, já que a mudança pode provocar alterações nos valores dos estoques e, conseqüentemente, nos resultados.
  5. Conservadorismo ou Prudência: certos tipos de gastos provocam dúvidas quanto a sua classificação entre custos ou despesas, direto ou indireto, fixo ou variável. Na dúvida, deve prevalecer a hipótese mais pessimista, que não provoca a ativação desse valor, e sim sua transformação em despesa.
  6. Materialidade ou Relevância: essa regra contábil é de extrema importância para Custos. Ela desobriga de um tratamento mais rigoroso itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais. Assim, alguns pequenos materiais de consumo industrial que precisariam ser tratados como custos na produção de sua efetiva utilização, são normalmente considerados pelo total como despesa do período de aquisição devido à sua imaterialidade. CUSTOS – CLASSIFICAÇAO

Custos Controláveis : quando os itens podem ser controlados por alguém dentro de sua escala hierárquica. Podem ser previstos, realizados e organizados pelo responsável daquela área , o qual poderá ser cobrado/responsabilizado por desvios apurados. Custo Padrão : Custo ideal a ser perseguido por uma empresa. Pode ser cuidadosamente determinado. O Custo Padrão serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para a melhoria do desempenho do pessoal; se bem utilizado, só tem utilidade quando usado junto com o custo real. Sua fixação é tarefa dupla, da engenharia da produção e da de custos. A primeira responsável pela determinação das quantidades físicas de horas de mão-de-obra, de máquina, de energia, de materiais, etc, a segunda pela transformação destes em reais. Custo Incremental: são os custos com os quais a empresa deve arcar adicionalmente por ter tomado ou vir a tomar uma decisão. (Consome 20, tem alternativa de consumir 18: custo incremental de 2) Custos Históricos: são custos originais da época de aquisição do bem/serviço, pelo valor da nota fiscal. Custos Estimados: custos previstos, olhando para o futuro. Custo da Produção: é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Custo dos Produtos Fabricados: é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode conter Custos da Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período. Custo dos Produtos Vendidos: é a soma dos custos incorridos na fabricação dos bens que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes. SEQUÊNCIA LÓGICA NA APURAÇÃO DOS CUSTOS: Estoque Inicial de Matéria-Prima ( + ) Compras de Matéria-Prima ( - ) Estoque Final de Matéria-Prima ( = ) Matéria-Prima Consumida ( + ) Mão-de-Obra Direta ( = ) Custos Diretos ( + ) Custos Indiretos de Fabricação ( CIF = GGF) ( = ) CUSTO DA PRODUÇÃO (CP) ( + ) Estoque Inicial dos Produtos em Elaboração ( - ) Estoque Final dos Produtos em Elaboração ( = ) CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADOS (CPF) ( + ) Estoque Inicial dos Produtos Acabados ( - ) Estoque Final dos Produtos Acabados ( = ) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV)

ATIVIDADES:

  1. A Empresa Piteco Ltda teve os seguintes custos no mês de julho: Matéria Prima: R$ 15.000,00, Mão de Obra Direta: R$ 20.000,00, Energia Elétrica: R$ 2.000,00, Aluguel do Prédio: R$ 7.000,00, Depreciação dos Equipamentos: R$ 1.500,00, Telefone: R$ 500,00. A produção desse mês foi de 20 unidades desse produto “A”. Pede-se calcular:

a) Custo da Produção:

Elementos de Custos Valores ( R$ ) **b) Custo Unitário:



c) Custos Primários:



d) Custo de Transformação:**



  1. Considerando os dados do exercício anterior, pede-se calcular o Custo da Produção, O Custo Unitário, os Custos Primários e o Custo de Transformação, caso a produção fosse de 25 unidades. Elementos de Custos: 20 Unidades 25 Unidades Custos Variáveis: Total dos Custos Variáveis Custos Fixos: Total dos Custos Fixos Custo das Produções Custo Unitário

5) A Cia Marte Ltda tem um custo fixo mensal de R$ 250.000,00. No mês de abril/2011, produziu 500

unidades desse seu produto “M” incorrendo em R$ 400.000,00 de custos variáveis. Considere que sua

produção reduzisse em 20% e calcule os custos das duas produções.

Elementos ______ Unidades _______ Unidades Custos Fixos R$ R$ Custos Variáveis R$ R$ Custo da Produção R$ R$ Custo Unitário R$ R$

  1. Considerando que os gastos abaixo se referem ao custo de fabricação de 80.000 unidades de um determinado produto, pede-se calcular o custo da produção e o custo unitário dessa produção e para uma produção de 100.000 unidades. Mão de Obra Direta: R$ 15.000, Aluguel da Fábrica: R$ 5.000, Telefone da Fábrica: R$ 3.700, Seguro da Fábrica: R$ 1.500, Materiais Diretos: R$ 28.800, Depreciação das Máquinas da Fábrica: R$ 3.000, Materiais Indiretos: R$ 7.000, Elementos de Custos 80.000 Unidades 100.000 Unidades Custos Variáveis: Total dos Custos Variáveis R$ R$ Custos Fixos: Total dos Custos Fixos R$ R$ Custo da Produção R$ R$ Custo Unitário R R$
  2. Considere que em determinado mês a produção de “X” tenha sido de 1.000 unidades. Os custos incorridos nesse mês foram: Fixos: R$ 100.000,00 e R$ 200.000,00 de custos variáveis. Com esses dados, pede-se calcular: a) Custo da produção e custo unitário das 1.000 unidades b) Custo da produção e custo unitário para 1.500 unidades c) Custo da produção e custo unitário para 720 unidades Custos 1.000 Unidades 1.500 Unidades 720 Unidades Custos Fixos R$ R$ R$ Custos Variáveis R$ R$ R$ Custo da Produção R$ R$ R$ Custo Unitário R$ R$ R$

Demonstrativo de Resultado

9) Considere os seguintes dados da empresa abaixo, relativos a um determinado período:

Estoque Inicial de Matéria Prima R$ 300, Estoque Final de Matéria Prima R$ 420, Despesa Administrativa de toda empresa R$ 120, Estoque Inicial de Produtos em Processamento R$ 240, Estoque Final de Produto sem Processamento R$ 300, Mão de Obra Direta R$ 600, Custos Indiretos de Fabricação R$ 480, Compras de Matéria Prima R$ 720, Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 360, Venda de 90% do total disponível para venda R$ 2.400, Frete pago para entregar os produtos vendidos R$ 150, Despesas Financeiras R$ 70, Utilizando a “Sequência Lógica de Apuração de Custos”, pede-se encontrar o valor dos custos dos produtos vendidos. Demonstrar ainda o lucro bruto e o lucro líquido do período. Sequência Lógica na Apuração de Custos +/- Elementos Valores em R$

Demonstrativo de Resultado CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO Como já vimos, os custos indiretos de fabricação compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados indiretamente na fabricação de produtos. Uma das características dos custos indiretos de fabricação é beneficiar a fabricação de vários produtos ao mesmo tempo, motivo pelo qual se torna difícil uma segura identificação de suas quantidades e de seus valores em relação a cada unidade produzida. A classificação do custo em direto ou indireto está relacionada ao produto em si, e a classificação do custo em fixo e variável está relacionada ao volume de produção. Fixos, portanto, são todos os custos que permanecem estáveis independentemente de variação no volume de produção. O aluguel da fábrica, por exemplo, ocorrerá mensalmente, tenha ou não a empresa fabricado algum bem. Embora esse gasto possa estar sujeito a reajustes anuais ou mensais, não perde a condição de fixo, pois tais reajustes independem de variação no volume de produção. Variáveis são os custos que se alteram para mais ou para menos, conforme seja o volume de produção. O exemplo mais claro de custo variável é o gasto com a matéria prima. A afirmativa de que, como regra geral, os custos indiretos são fixos, decorre do fato de que, ainda que nada venha a produzir, a empresa industrial incorrerá em certos gastos indispensáveis para a sua existência. Os mais comuns são: aluguel, IPTU, energia elétrica, telefone, segurança, salários e encargos do pessoal mensalista, etc. Esses gastos quando atribuídos à área de produção são tratados como custos indiretos. BASE DE RATEIO Base de rateio é a medida que serve de parâmetro para a distribuição dos custos indiretos aplicados aos produtos. Para que os custos indiretos sejam atribuídos aos produtos de maneira mais justa possível, não basta optar pela base de rateio mais usual; é preciso, sempre, analisar cuidadosamente os principais fatores que influenciam na fabricação de cada produto para escolher a base de rateio que melhor se adapte a cada situação particular. Assim, os principais fatores a serem considerados são: características que envolvem o processo de fabricação ( processo térmico, processo mecânico, químico, montagem, beneficiamento, etc), o tipo do produto fabricado, o volume, o peso e o valor da matéria prima aplicada, os equipamentos utilizados, o clico de produção ( tempo de maturação do produto na fase de produção), o tempo de horas-máquinas e de horas-homem necessárias, etc. Rateio – Taxa em Unidade Monetária Aplicando essa fórmula, a taxa será expressa em unidade monetária ( R$ ) e corresponderá ao valor médio do CIF por unidade. É importante salientar que, no caso em questão, o denominador da divisão deverá ser o total da medida escolhida

Exercícios:

1) A Empresa Rubi produz dois produtos, A e B, cujo volume de produção e de vendas é de cerca de

12.000 unidades do produto A e 4.000 unidades do produto B, por período. Os Custos Indiretos de

Fabricação totalizaram em determinado período R$ 500.000,00. Nesse mesmo período foram registrados

os seguintes custos diretos por unidade:

Prod A Prod B Mão de Obra Direta R$ 10,00 R$ 6, Material Direto R$ 20,00 R$ 25, Pede-se calcular o valor dos CIF de cada produto, utilizando:

a) Custo de Mão de Obra Direta como base de rateio

Produtos M.O.D. TOTAL % R$ A B Totais

b) Custo de Matéria Prima como base de rateio

Produtos MATÉRIA PRIMA TOTAL % R$ A B Totais

c) Custos Primários como base de rateio

Produtos CUSTO PRIMARIO TOTAL % R$ A B Totais

d) Volume de produção e vendas como base de rateio

Produtos VOLUMES % R$ A B Totais

2) A empresa Industrial Cachoeira Paulista S/A, durante o mês de maio incorreu nos seguintes custos

indiretos de fabricação ( CIF):

Agua e Esgoto R$ 300, Alugueis da Fábrica R$ 2.000, Depreciação dos Equipamentos da Fábrica R$ 500, Energia Elétrica Consumida na Fábrica R$ 3.000, Prêmios de Seguro R$ 100, Total R$ 5.900, A empresa fabricou durante o mês, três produtos, os quais tiveram os seguintes custos primários:  Produto A: R$ 4.200,  Produto B: R$ 2.100,  Produto C: R$ 700, Pede-se calcular o valor dos CIF para cada produto tendo por base de rateio os custos primários. Produtos Custos Primários ( R$ ) % A B C Totais Custos Produto A ( _%) Produto B(%) Produto C( __%) Totais

  1. Considerando os custos e despesas abaixo, de um determinado período em uma empresa, pede-se calcular o custo total da produção e o custo unitário do produto. Os valores abaixo referem-se a uma produção de 25 unidades do produto “X”: Matéria Prima R$ 75.000, Mão de Obra Direta R$ 100.000, Energia Elétrica da Administração R$ 7.200, Energia Elétrica da Fábrica R$ 2.500, Aluguel da Fábrica R$ 9.500, Telefone da Fábrica R$ 750, Depreciação das Máquinas da Fábrica R$ 6.600,

Com base nos dados fornecidos, assinale, nas questões 5.1 e 5.2 a opção que completa corretamente cada questão. 5.1) Os custos unitários dos produtos A e B são respectivamente: a) R$ 1.020,00 e R$ 1.060,00; b) R$ 1.060,00 e R$ 1.020,00; c) R$ 1.040,00 e R$ 1.060,00; d) R$ 1.060,00 e R$ 1.040,00; e) R$ 1.020,00 e R$ 1.040, 5.2) Considerando que foram vendidos apenas 80% do produto B e que não havia outro estoque inicial ou final, pode-se afirmar que o estoque final do produto B é: a) R$ 2.040.000,00; b) R$ 2.100.000,00; c) R$ 2.120.000,00; d) R$ 2.140.000,00; e) R$ 2.080.000,00. Itens Consumidos Produto A Produto B Total Materiais Indiretos Identificados Mão de Obra Direta Mão de Obra Indireta Matéria Prima Horas de Produção no Período Custos Indiretos Custo da Produção Custo Unitário Venda de 80% Estoque ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTO - DEPARTAMENTALIZAÇÃO Objetivo: Ter controle, saber quanto cada departamento da empresa custa. A empresa pode comparar os períodos de determinado departamento, pode medir o tempo da produção de cada departamento. Departamentos Produtivos: Também chamados de Departamentos de Produção. O produto passa fisicamente, sofre uma transformação nesse departamento. Ex.: Departamento de Pintura, Departamento de Montagem, etc Departamentos Auxiliares: Também chamados de Departamentos de Apoio. Auxiliam no processo, mas o produto não passa por ele. Ex.: Almoxarifado, Manutenção, Controle de Qualidade,etc Exemplo: A Metalúrgica Dobra e Fecha produz dobradiças e fechaduras. O ambiente de produção é formado por seis departamentos: Estamparia, Furação e Montagem, Almoxarifado, Manutenção e Administração Geral. A produção de dobradiças é totalmente realizada apenas nos departamentos de Estamparia e de Furação; as fechaduras passam pelos três departamentos de produção. Em determinado período foram produzidas 12.000 dobradiças e 4.000 fechaduras, e os Custos Diretos foram os seguintes:

Custos Diretos Dobradiças Fechaduras Total Matéria Prima R$ 8.352,00 R$ 5.568,00 R$ 13.920, Mão de Obra Direta R$ 6.048,00 R$ 4.032,00 R$ 10.080, Totais R$ 14.400,00 R$ 9.600,00 R$ 24.000,

Os Custos Indiretos de Fabricação estão distribuídos no quadro abaixo:

CIF Estamparia Furação Montagem Almoxar. Manut. Ad.Geral Total Mat.Ind. 159 57 46 90 112 336 800 E.Elétrica 2.400 432 1.340 240 240 148 4. M.O.Ind. 532 672 390 140 170 896 2. Aluguel - - - - - 3.200 3. Total 3.091 1.161 1.776 470 522 4.580 11. a) O custo do Aluguel é atribuído inicialmente apenas à Administração Geral b) Os custos da Administração Geral são atribuídos aos demais departamentos à base do número de funcionários de cada um: Departamentos Nº de Funcionários % Estamparia 35 Montagem 15 Furação 30 Almoxarifado 10 Manutenção 10 Total 100 Então teremos a transferência dos custos indiretos acumulados na Administração Geral para os demais departamentos como segue: CIF Estamparia Furação Montagem Almoxar. Manut. Adm.Geral Total Mat.Ind. 159 57 46 90 112 336 800 E.Elétrica 2.400 432 1.340 240 240 148 4. M.O.Ind. 532 672 390 140 170 896 2. Aluguel - - - - - 3.200 3. Total 3.091 1.161 1.776 470 522 4.580 11. Transf.Adm. Soma c) A Manutenção presta serviços somente aos departamentos de produção, e o rateio é feito à base do tempo de uso de máquinas: Departamentos de Produção Quantidade de Horas Máquinas % Estamparia 4. Montagem 3. Furação 4. Total 12. Segue então, a transferência dos custos da Manutenção para os departamentos: