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Apologética Contemporânea: Veracidade da Fé Cristã - Livro-Texto Apologética, Esquemas de Teologia

O livro 'apologética contemporânea: a veracidade da fé cristã' é um texto clássico sobre apologética cristã, escrito por craig blomberg. O autor discute a importância de estabelecer a historicidade da ressurreição de jesus sem primeiro demonstrar a confiabilidade geral dos evangelhos. O livro serve de base para cursos de apologética cristã e aborda questões sobre a relação entre fé e razão, a existência de deus, o problema do conhecimento histórico e dos milagres, e a historicidade da ressurreição de cristo.

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pele_89
Pele_89 🇧🇷

4.2

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Baixe Apologética Contemporânea: Veracidade da Fé Cristã - Livro-Texto Apologética e outras Esquemas em PDF para Teologia, somente na Docsity!

Lista de figuras ............................................................................................................. Prefácio do autor ........................................................................................................

Introdução ..................................................................................................................

Parte 1: De Fide 1 Como sei que o cristianismo é verdadeiro? .........................................................

Parte 2: De Homine 2 O absurdo da vida sem Deus ..............................................................................

Parte 3: De Deo 3 A Existência de Deus (1) ................................................................................... 4 A Existência de Deus (2) .................................................................................

Parte 4: De Creatione 5 O problema do conhecimento histórico ........................................................... 6 A questão dos milagres .....................................................................................

Parte 5: De Christo 7 A autocompreensão de Jesus ............................................................................ 8 A ressurreição de Jesus .....................................................................................

Conclusão: Uma apologética superior ......................................................................

Índice remissivo ........................................................................................................

Sumário

S ou grato à editora Crossway Books por me oferecer a oportunidade de revisar o livro Apologética contemporânea: a veracidade da fé cristã^1 para esta terceira edição em inglês (segunda edição em português). Este livro, assim me parece, acabou se tornando a minha “marca registrada”, e sou grato pela maneira em que o Senhor o usou na vida de muitas pessoas. Conforme a providência divina, o convite para produzir esta edição revisada veio aproximadamente na mesma época do lançamento do nosso novo ministério Reasonable Faith , ancorado na internet no site www.reasonablefaith.org , em que pode ser encontrada uma grande variedade de material suplementar. O lançamento de Reasonable Faith torna especialmente apropriada a aparição de uma nova edição deste livro.

As alterações na terceira edição consistem, em sua maioria, em ampliações e atualiza- ções do conteúdo e não de retratações, o que me deixou bastante feliz. Ao revisar o livro não consegui evitar de me surpreender diante do fato de que embora os nomes tenham mudado, as objeções e suas respostas em grande parte continuam as mesmas. O capítulo crucial sobre a existência de Deus foi expandido em dois capítulos. Manter o livro com aproximadamente a mesma extensão foi possível graças à eliminação do capítulo sobre a confiabilidade histórica do Novo Testamento, um capítulo que um antigo editor havia insistido em incluir na segunda edição, apesar do meu protesto. A inclusão desse capítulo (que em si é uma peça de argumentação sólida escrita a meu pedido por Craig Blomberg) perpetuou a impressão equivocada, demasiado comum entre os evangélicos, de que a questão histórica da autocompreensão radical de Jesus e de sua ressurreição depende da demonstração de que os Evangelhos são em geral documentos históricos confiáveis. A lição preponderante de dois séculos de crítica bíblica é que tal pressuposição é falsa. Mesmo documentos que são em geral inconfiáveis podem conter porções historicamente valiosas, e será tarefa do historiador escavar esses documentos para encontrar essas preciosidades.

(^1) Publicado anteriormente no Brasil sob o título “A veracidade da fé cristã: uma apologética contempo- rânea” (N. do E.).

Prefácio do autor

12 apologética contemporânea

O apologista cristão ao buscar estabelecer, por exemplo, a historicidade do túmulo vazio de Jesus não precisa e não deveria ser encarregado da tarefa de primeiramente demonstrar que os Evangelhos são, em geral, documentos historicamente confiáveis. Você talvez se pergunte como é possível demonstrar que os relatos dos Evangelhos sobre a descoberta do túmulo vazio de Jesus podem ser comprovados como sendo, em sua essência, historicamente confiáveis sem primeiro se demonstrar que os Evangelhos são, em geral, historicamente confiáveis. Leia o capítulo 8 e descubra por você mesmo. Apologética contemporânea tem como propósito primordial servir de livro-texto para cursos de apologética cristã. Aliás, o livro começou como um conjunto de aulas para minhas turmas de apologética. Depois foi aperfeiçoado por anos de experiência com o ensino e debates sobre questões relevantes nos campi em toda a América do Norte e na Europa. O roteiro que ele traz reflete minha maneira de propor uma apologética positiva para a fé cristã. Neste livro, não considero nem a história da apologética nem as alternativas de sistemas evangélicos de apologética; leituras complementares precisam ser sugeridas aos alunos nessas duas áreas. Para a história da apologética, recomendo Avery dulles, History of apologetics [História da apologética] (Filadélfia, Westminster, 1971), obra-prima de estudo e valiosa obra de referência. Para os sistemas evangélicos, Kenneth Boa e Robert Bowman Jr. analisam as abordagens dos apologistas mais notáveis dos nossos dias em seu livro Faith Has Its Reasons [A fé tem suas razões] (Colorado Springs: NavPress, 2001). A fim de complementar o conhecimento no campo da apologética, o leitor precisa se valer dessas outras leituras. Este livro foi estruturado de acordo com os loci communes da teologia sistemática. Os loci communes eram os chamados “lugares comuns”, os temas principais da teologia protestante posterior à Reforma. Foi Melanchton, colega de Lutero, quem primeiro usou esses “lugares comuns” como moldura para escrever sua teologia sistemática. Entre os loci estudados com mais frequência estavam: de Scriptura sacra (doutrina das Escrituras), de creatione (doutrina da criação), de peccato (doutrina do pecado), de Christo (cristologia), de gratia (soteriologia), de ecclesia (eclesiologia) e de novissimus (escatologia). Em quase todos esses loci o teólogo cristão depara com questões apologéticas. Já ouvi dizer que a teologia contemporânea se tornou tão irracional e fideísta que a apologética já não encontra lugar nos cursos ofertados por escolas de teologia das denominações tradicio- nais. Mas isso não condiz com a realidade. Quando fiz o doutorado na Alemanha descobri que, embora nos departamentos de teologia das universidades alemãs não se ofereçam cursos de apologética per se , ainda assim a instrução teológica alemã está em si orientada de forma bastante apologética. Em cursos como, por exemplo, cristologia ou soteriologia, discute-se como tema principal uma diversidade de questões e desafios feitos à doutrina cristã pela filosofia, ciência, história e outras disciplinas não cristãs. (Infelizmente, o re- sultado dessa interação é a capitulação inevitável por parte da teologia e sua reclusão em santuários doutrinários não empíricos, cuja segurança só é alcançada ao custo de se tornar irrelevante e inverificável.) Incomodou-me saber que em nossos seminários evangélicos os cursos de teologia dediquem tão pouco tempo a essas questões. Quanto tempo se gasta, por exemplo, num curso evangélico sobre a doutrina de Deus com os argumentos a favor da existência de Deus? Mas aí eu lembrei: Talvez os professores de teologia esperem que você trate dessas questões na disciplina de apologética, visto que na minha instituição a

Q ue é apologétiCa? apologétiCa (do grego apologia , “defesa”) é o ramo da teologia cristã que procura apresentar uma explicação racional para as verdades afirmadas pela fé cristã. Portanto, apologética é principalmente uma disciplina teórica, apesar de ter aplicação prática. Além de ocupar-se, a exemplo do restante da teologia, com a expressão do nosso Deus amoroso, a apologética serve especificamente para mostrar aos incrédulos a veracidade da fé cristã, para fortalecer essa fé nos salvos e para estudar e apresentar as ligações entre a doutrina cristã e outras verdades. Como disciplina teórica, portanto, a apologética não tem como alvo principal ensinar a responder a questionamentos, a debater ou evangelizar, mas como ciência ela ajuda a fazer tudo isso na prática. Isso significa que um curso de apologética não tem o propósito de ensinar você a responder “assim e assado” quando alguém pergunta “isso e aquilo”. Repetindo, a apologética é uma disciplina teórica que tenta responder a esta pergunta: Que defesa racional se pode fazer da fé cristã? Por isso, a maior parte do nosso tempo passamos tentando responder a essa pergunta.

Agora, é inevitável que isso vá desapontar algumas pessoas. Elas não estão interessadas na explicação racional do cristianismo. Querem saber o que responder quando alguém diz: “A igreja está cheia de gente hipócrita!”. Não há nada de errado com essa questão; mas o fato é que essas questões práticas são logicamente secundárias às questões teóricas e não podem, em nosso espaço limitado, ocupar o centro das atenções. O uso prático da apologética deve fazer parte dos cursos e livros sobre evangelização.

afinal, para que serve a apologética?

Algumas pessoas depreciam a importância da apologética como uma disciplina meramente teórica. “Ninguém vem a Cristo por meio de argumentos”, elas dizem. “As pessoas não estão interessadas no que é verdade, mas no que funciona para elas. Elas não querem res- postas intelectuais; querem ver o cristianismo na prática”. Creio que a atitude demonstrada

introdução

introdução 17

É por essa razão que os cristãos que depreciam o valor da apologética porque “ninguém vem a Cristo por meio de argumentos” são tão míopes. Pois o valor da apologética se es- tende muito além dos contatos evangelísticos imediatos da pessoa. A tarefa mais ampla da apologética cristã é ajudar a criar e manter um ambiente cultural em que o evangelho possa ser ouvido como uma opção intelectualmente viável para homens e mulheres pensantes. No seu artigo “Christianity and Culture”, na véspera da controvérsia fundamentalista, J. Gresham Machen, o grande teólogo de Princeton, advertiu solenemente:

Ideias falsas são o maior obstáculo à recepção do evangelho. Podemos pregar com o fervor de um reformador e mesmo assim ganhar somente alguém que está vagando aqui e acolá, se permitirmos que todo o pensamento coletivo da nação ou do mundo seja controlado por ideias que, pela força irresistível da lógica, impedem que o cristianismo seja considerado algo mais do que um engano inofensivo.^1

Infelizmente, ninguém deu ouvidos à advertência de Machen, e o cristianismo bíblico retraiu-se para os cubículos intelectuais do fundamentalismo. O anti-intelectualismo e a erudição de segunda classe se tornaram a norma. Já no seu tempo, Machen observou que “muitos gostariam que os seminários com- batessem os erros por meio do ataque a eles, a exemplo do que ensinam seus expoentes populares”, em vez de confundir os alunos “com uma porção de nomes alemães desco- nhecidos fora dos muros da universidade”. Machen insistiu, porém, que, pelo contrário, é crucial que os cristãos estejam atentos ao poder de uma ideia antes que ela ganhe expressão popular. O procedimento dos estudiosos, disse ele,

está baseado simplesmente em uma profunda convicção de que ideias têm a capacidade de se infiltrar. O que hoje é um tema de especulação acadêmica começa amanhã a mover exércitos e derrubar impérios. Nesse segundo estágio, ele já foi longe demais para ser combatido; a hora de detê-lo era quando ele ainda era um tema de debate entusiasmado. Por isso, como cristãos devemos tentar moldar o pensa mento do mundo para fazer que a aceitação do cristianismo seja mais do que algo logicamente absurdo.^2

Na Europa vimos o resultado amargo da secularização, que agora ameaça a América do Norte. Felizmente, nos Estados Unidos em anos recentes emergiu dos cubículos fundamenta- listas um evangelicalismo revitalizado que começou a enfrentar com seriedade o desafio de Machen. Estamos vivendo numa época em que a filosofia cristã está experimentando um renascimento genuíno, revigorando a teologia natural, numa época em que a ciência está mais aberta à aceitação da existência de um Criador e Designer transcendental do cosmo do que em qualquer época de memória recente, e numa época em que a crítica bíblica está empreendendo uma nova busca do Jesus histórico que trata os evangelhos seriamente como fontes históricas valiosas para a vida de Jesus e tem confirmado as linhas principais do retrato de Jesus pintado nos Evangelhos. Estamos bem situados intelectualmente para

(^1) J. Gresham Machen, “Christianity and Culture”, Princeton Theological Review 11 (1913): 7. (^2) Ibid.

18 apologética contemporânea

ajudar a reformular a nossa cultura de maneira tal a recuperar o terreno perdido, para que o evangelho possa ser ouvido como uma opção viável para pessoas pensantes. Imensas portas de oportunidades estão abertas agora diante de nós. Agora, consigo imaginar o pensamento de alguns leitores: “Mas não estamos vivendo numa cultura pós-moderna em que esses apelos à apologética tradicional já não são eficazes? Visto que os pós-modernos rejeitam os cânones de lógica tradicionais, a racionalidade e a verdade, os argumentos racionais a favor da verdade cristã já não funcionam! Em vez disso, na cultura de hoje deveríamos simplesmente compartilhar a nossa história e convidar as pessoas a participarem dela”. Na minha opinião, não pode haver pensamento mais equivocado do que esse. A ideia de que vivemos numa cultura pós-moderna é um mito. Aliás, uma cultura pós-moderna é impossível; ela é completamente inabitável. Ninguém é pós-moderno quando o assunto é ler a bula de um remédio em contraste com a bula de um veneno de rato. Se você está com dor de cabeça, é melhor acreditar que textos têm significado objetivo! As pessoas não são relativistas quando se trata de questões de ciência, engenharia e tecnologia; mas são relativistas e pluralistas quando se trata de questões de religião e ética. Mas isso não é pós-modernismo; isso é modernismo! Isso vem do velho positivismo e verificacionismo, que defendiam que qualquer coisa que não se pode experimentar com os cinco sentidos é simplesmente uma questão de gosto e expressão emotiva pessoal. Vivemos num ambien- te cultural que continua sendo profundamente modernista. As pessoas que acham que vivemos numa cultura pós-moderna interpretaram de forma muito equivocada a nossa situação cultural. Na verdade, acho que levar as pessoas a crer que vivemos numa cultura pós-moderna é um dos enganos mais astuciosos que Satanás jamais inventou. “O modernismo é passado”, ele nos diz. “Vocês já não precisam se preocupar com ele. Esqueçam dele! Está morto e enterrado”. Enquanto isso, o modernismo, fazendo de conta que está morto, surge de novo com a roupagem interessante e extravagante do pós-modernismo, com a máscara de um novo competidor. “Seus antigos argumentos e sua velha apologética já não são eficazes contra essa nova aparição”, ouvimos dizer. “Podem descartá-los; já se tornaram inúteis. Simplesmente contem a sua história!”. E de fato, algumas pessoas, cansadas das longas batalhas com o modernismo, na verdade saúdam o novo visitante com alívio. E assim Sa- tanás nos engana e nos convence a abdicarmos voluntariamente da lógica e das evidências, as nossas melhores armas, garantindo assim de repente o triunfo do modernismo sobre nós. Se adotarmos esse curso de ação suicida, as consequências para a igreja na próxima geração serão catastróficas. O cristianismo será reduzido a apenas mais uma voz numa cacofonia de vozes concorrentes, cada uma contando a sua própria história e ninguém se apresentando como a verdade objetiva sobre a realidade, enquanto o naturalismo científico forma a visão da nossa cultura sobre como o mundo é de fato. Agora, sem dúvida, não é necessário dizer que ao fazermos apologética precisamos agir de forma relacional, humilde e agradável; mas isso dificilmente é uma percepção original do pós-modernismo. Desde o início os apologistas cristãos sabiam que devemos apresentar as razões da nossa esperança “com mansidão e temor” (1Pe 2.15,16). Não é necessário abandonar os cânones da lógica, racionalidade e verdade a fim de exemplificar essas virtudes bíblicas.

20 apologética contemporânea

de pessoas, incluindo as cristãs, diz que não crê em verdades absolutas, ou de que serve simplesmente citar a Bíblia em seu estudo bíblico evangelístico se alguém no grupo diz que o Jesus Seminar provou que os evangelhos não são confiáveis? Se os pastores não fizerem a sua lição de casa nessas áreas, restará uma parte substancial da população — infelizmente os mais inteligentes e por isso os mais influentes na sociedade, como médicos, educadores, jornalistas, advogados, executivos etc. — que permanecerá sem ser alcançada por nosso ministério. Nas minhas viagens, também tive a experiência de encontrar outras pessoas que me contaram como foram salvas da apostasia aparente por meio da leitura de um livro de apologética ou de assistir ao vídeo de um debate. No caso delas, a apologética foi o meio pelo qual Deus gerou a sua perseverança na fé. É verdade, sem dúvida, que a apologética não pode garantir a perseverança, mas pode ajudar, e em alguns casos pode, de acordo com a providência de Deus, ser até necessária. Por exemplo, depois de uma palestra na Univer- sidade Princeton sobre argumentos a favor da existência de Deus, veio ao meu encontro um jovem que queria falar comigo. Com dificuldade visível para reprimir as lágrimas, ele me contou que alguns anos antes lutara com muitas dúvidas e estivera à beira de abandonar a sua fé. Alguém então lhe dera um vídeo de um dos meus debates. Ele disse: “Isso me salvou de perder a minha fé. Não sei como lhe agradecer”. Eu disse: “Foi o Senhor que o salvou de cair da fé”. “Sim”, ele disse, “mas o Senhor usou você. Não tenho como lhe agradecer”. Eu lhe disse como fiquei empolgado com a sua experiência e lhe perguntei sobre seus planos para o futuro. “Estou me formando este ano”, ele me disse, “e estou planejando ir para o seminário. Quero me preparar para o pastorado”. Louvado seja Deus pela vitória na vida desse jovem! Mas a apologética cristã faz muito mais do que proteger contra a apostasia. Os efeitos positivos e edificantes do treinamento apologético são muito mais evidentes. As igrejas norte-americanas estão cheias de cristãos intelectualmente neutros. Como cristãs, a mente dessas pessoas está sendo desperdiçada. Um dos resultados disso é uma fé imatura e superficial. Pessoas que simplesmente andam na montanha russa da experiência emo- cional estão roubando de si mesmas uma fé cristã mais rica e profunda ao negligenciar o lado intelectual dessa fé. Sabem pouco das riquezas da compreensão profunda da verdade cristã, da confiança inspirada pela descoberta de que sua fé é lógica e se coaduna com os fatos da experiência, da estabilidade trazida à vida pela convicção de que a fé é verdade objetiva. Um dos resultados mais gratificantes das conferências anuais de apologética organizadas pela Evangelical Philosophical Society [Sociedade Filosófica Evangélica] em igrejas locais durante o curso das nossas convenções anuais é ver as luzes que acendem na mente de muitos leigos quando eles descobrem pela primeira vez na sua vida que há boas razões para crer que o cristianismo é verdadeiro e que há uma parte do corpo de Cristo que eles nunca conheceram que sabem está se debatendo regularmente com o conteúdo intelectual da fé cristã.^4 Também vejo os efeitos positivos da apologética quando participo de debates nos campi universitários. Tipicamente sou convidado aos campi para debater com algum professor

(^4) Para maiores informações sobre essas conferências extraordinárias de leigos, ver em www.epsociety.org.