Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Aplicações do Direito Civil, Exercícios de Direito Civil

Aplicações do Direito Civil na em situações da realidade do bombeiro

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 02/06/2025

vanessa-marochi-da-costa
vanessa-marochi-da-costa 🇧🇷

1 documento

1 / 3

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
TRABALHO DE DIREITO CIVIL
QUESTÃO 01 - A equipe de dez bombeiros capitaneada pelo sargento Silva
viveu situação peculiar ao se deparar com um casal de desconhecidos
preso nas ferragens de um prédio que desabara. Ana e Kevin, noivos de
longa data, foram encontrados entre os escombros ainda vivos e lúcidos.
Eles constataram que o estado de Kevin não lhe permitiria ser retirado a
tempo de escapar com vida. Informado disso, Kevin pede a Ana que se case
com ele ali mesmo. Ela imediatamente aceita, e ambos se recebem como
esposo e esposa, emocionando a todos. Minutos depois, Kevin vem a
falecer. Os bombeiros conseguem retirar Ana dos escombros e, seis dias
depois, quando ela deixa o hospital, os bombeiros a acompanham para
testemunhar o ocorrido perante a autoridade judicial, para efeitos de
registro do seu casamento. Nesse caso, houve casamento:
Alternativa B: Nuncupativo.
Teoria do Direito Civil: A questão aborda o casamento, tratando
especificamente do casamento nuncupativo, que é uma forma excepcional de
celebração do casamento.
Normativas: Art. 1.540 do Código Civil - "Quando algum dos contraentes
estiver em iminente risco de vida e não houver tempo para a celebração do
casamento com as formalidades legais, poderá ser ele celebrado na presença
de seis testemunhas que não tenham parentesco em linha reta ou colateral, até
o segundo grau, com os contraentes, nem vínculo de afinidade com qualquer
deles, dispensadas as demais formalidades."
Fundamentação Jurídica: Kevin estava em risco de vida, justificando o
casamento nuncupativo, que dispensa formalidades legais devido à emergência.
Os bombeiros podem ser testemunhas, dada a situação.
Jurisprudência: TJ/RJ - Apelação Cível
Ementa: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE CASAMENTO
NUNCUPATIVO. ART. 1540 DO CÓDIGO CIVIL. IMINENTE RISCO DE VIDA.
INOBSERVÂNCIA DO REQUISITO LEGAL PARA HOMOLOGAÇÃO DO ATO.
O casamento nuncupativo, ou in extremis vitae momentis, é aquele que se
realiza quando um dos contraentes se acha em iminente perigo de vida, não
havendo tempo para que sejam cumpridas as formalidades preliminares exigidas
para celebração do casamento, dispensando, inclusive, a presença do
celebrante e a do oficial do registro civil. É modalidade do casamento realizado
em regime de urgência [...] em que um dos nubentes esteja agonizante e
pretenda casar-se antes de falecer”.
QUESTÃO 02 - Ambulância do Corpo de Bombeiros envolveu- se em
acidente de trânsito com automóvel dirigido por particular, que trafegava
pf3

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Aplicações do Direito Civil e outras Exercícios em PDF para Direito Civil, somente na Docsity!

TRABALHO DE DIREITO CIVIL

QUESTÃO 0 1 - A equipe de dez bombeiros capitaneada pelo sargento Silva viveu situação peculiar ao se deparar com um casal de desconhecidos preso nas ferragens de um prédio que desabara. Ana e Kevin, noivos de longa data, foram encontrados entre os escombros ainda vivos e lúcidos. Eles constataram que o estado de Kevin não lhe permitiria ser retirado a tempo de escapar com vida. Informado disso, Kevin pede a Ana que se case com ele ali mesmo. Ela imediatamente aceita, e ambos se recebem como esposo e esposa, emocionando a todos. Minutos depois, Kevin vem a falecer. Os bombeiros conseguem retirar Ana dos escombros e, seis dias depois, quando ela deixa o hospital, os bombeiros a acompanham para testemunhar o ocorrido perante a autoridade judicial, para efeitos de registro do seu casamento. Nesse caso, houve casamento: Alternativa B: Nuncupativo. Teoria do Direito Civil: A questão aborda o casamento, tratando especificamente do casamento nuncupativo, que é uma forma excepcional de celebração do casamento. Normativas: Art. 1.540 do Código Civil - "Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida e não houver tempo para a celebração do casamento com as formalidades legais, poderá ser ele celebrado na presença de seis testemunhas que não tenham parentesco em linha reta ou colateral, até o segundo grau, com os contraentes, nem vínculo de afinidade com qualquer deles, dispensadas as demais formalidades." Fundamentação Jurídica: Kevin estava em risco de vida, justificando o casamento nuncupativo, que dispensa formalidades legais devido à emergência. Os bombeiros podem ser testemunhas, dada a situação. Jurisprudência: TJ/RJ - Apelação Cível Ementa: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE CASAMENTO NUNCUPATIVO. ART. 1540 DO CÓDIGO CIVIL. IMINENTE RISCO DE VIDA. INOBSERVÂNCIA DO REQUISITO LEGAL PARA HOMOLOGAÇÃO DO ATO. O casamento nuncupativo, ou in extremis vitae momentis, é aquele que se realiza quando um dos contraentes se acha em iminente perigo de vida, não havendo tempo para que sejam cumpridas as formalidades preliminares exigidas para celebração do casamento, dispensando, inclusive, a presença do celebrante e a do oficial do registro civil. É modalidade do casamento realizado em regime de urgência [...] em que um dos nubentes esteja agonizante e pretenda casar-se antes de falecer”. QUESTÃO 02 - Ambulância do Corpo de Bombeiros envolveu- se em acidente de trânsito com automóvel dirigido por particular, que trafegava

na mão contrária de direção. No acidente, o motorista do automóvel sofreu grave lesão, comprometendo a mobilidade de um dos membros superiores. Nesse caso, é correto afirmar que: Alternativa B: Não haverá o dever de indenizar se ficar configurada a culpa exclusiva da vítima, que dirigia na contramão, excluindo a responsabilidade do Estado. Teoria do Direito Civil: A questão trata sobre a responsabilidade civil do Estado por atos de seus agentes e também sobre as excludentes de responsabilidade, como a culpa exclusiva da vítima. Normativas: Art. 37, § 6º da Constituição Federal - " As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". Art. 927 do Código Civil - "Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único: Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”. Art. 393 do Código Civil - " O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado”. Fundamentação Jurídica: Se o motorista do automóvel dirigia na contramão e causou o acidente, a culpa é exclusiva da vítima. A teoria da responsabilidade civil prevê que, em tais situações, a responsabilidade do Estado é excluída, pois o dano foi causado exclusivamente por um ato imprudente da vítima. Jurisprudência: STJ/SP – Recurso Especial Ementa: "ADMINISTRATIVO E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. DANOS MORAIS. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CF. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. [...] A exclusão da responsabilidade do Estado, quando presente a culpa exclusiva da vítima, afasta o dever de indenizar. Recurso especial provido para julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais." QUESTÃO 03 - Um oficial do corpo de bombeiros arrombou a porta de determinada residência para ingressar no imóvel vizinho e salvar uma