Baixe Configuração de Redes e Arquivos GSD em Profibus DP/PA: Taxas, Extensões e Módulos e outras Notas de estudo em PDF para Automação, somente na Docsity!
1 Módulo 2 Configuração de Redes e Arquivos GSD Instrutor Prof. Dr. Dennis Brandão dennis@sc.usp.br
Noções de aplicação de Profibus DP/PA em
projetos de Automação
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• A configuração da rede é o procedimento de configurar o mestre para
comunicar com seus dispositivos escravos,
• A taxa de comunicação é escolhida neste estágio,
• Sabe-se que erros de comunicação são críticos em altas taxas,
• Portanto, uma boa prática de configuração é:
Projetar para a máxima taxa de comunicação possível
Operar na mínima taxa de comunicação possível
• Desta forma, maximiza-se a margem de segurança a falhas de
comunicação que podem ocorrer durante a vida da planta.
Configuração de Redes
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• DP-Mestre Classe 1 (DPM1)
- (^) Controlador que troca dados de E/S ciclicamente com
escravos
- (^) Diversos DPM1 são permitidos. Tipicamente são PLCs ou
até PCs.
• DP-Mestre Classe 2 (DPM2)
- (^) Ferramenta de Configuração, Monitoramento ou
Engenharia utilizada na partida do sistema ou para
parametrizar e monitorar escravos.
• DP-Escravo
- (^) Dispositivos periféricos de E/S
- (^) Tipicamente são transmissores, atuadores, drivers, válvulas, e
painéis de operação.
Configuração de Redes
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Mestre (Classe 1) Mestre (Classe 2)
Obrigatórios Data_Exchange Slave_Diag Set_Prm Chk_Cfg Global_Control Obrigatório Get_Master_Diag Opcionais Start_Seq Download Upload End_Seq Act_Para_Brct Act_Param Obrigatórios Data_Exchange RD_Ind RD_Outp Slave_Diag Set_Prm Chk_Cfg Get_Cfg Global_Control Set_Slave_Add (opcional) Serviços Opcionais Data_Exchange RD_Inp RD_Outp Slave_Diag Set_Prm Chk_Cfg Get_Cfg Global_Control Set_Slave_Add PC/PDA
PLC
Escravo
Configuração de Redes
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Sistemas multimestre PROFIBUS-DP consistem de:
- Multiplos Mestres (Classe 1 ou 2)
- 1 até max. 124 Escravos
- max. 126 devices no mesmo barramento Mestre DP (Classe 2) Mestre DP (Classe 1) Mestre DP (Classe 1) Entradas e Saídas remotas
PROFIBUS-P
PLC
PROFIBUS - DP
PC
CNC
Escravos DP
Entradas e Saídas remotas
Configuração de Redes
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• Em redes multimestre, a passagem do token deve garantir que todos
os mestres tenham tempo suficiente para realizar suas tarefas.
• O projetista indica o tempo alvo de rotação do token (TTR), levando em
conta as atividades de todos os mestres na rede. As ferramentas de
configuração geralmente calculam este parâmetro.
• Ao receber o token, o mestre verifica qual o tempo disponível para
comunicação de acordo com a fórmula:
T
TH
= T
TR
– T
RR
Onde:
TTH = Token Hold Time (Max tempo que o mestre pode reter o
token)
TTR = Target Token Rotation Time (Configurado pelo usuário)
TRR = Real Token Rotation Time (Tempo entre a última recepção
do token e a atual)
Configuração Profibus
10 Ferramenta de Configuração
Configuração do Sistema
CLP
PROFIBUS-DP/PA
Arquivos GSD
Configuração de Redes
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Arquivos GSD
Todos os dispositivos Profibus devem ter um arquivo GSD
Os arquivos GSD informam sobre cada escravo:
• Número de identificação único (emitido pela PI)
Este número é composto por 4 caracteres hexadecimais (ex.
802D)
• Taxas de comunicação suportadas, tamanho de E/S, etc...
• Significado das informações de diagnóstico,
• Tipos de módulos disponíveis para dispositivos modulares,
• Opções de parametrização para dispositivos e módulos.
Os arquivos GSD são textuais (formato ASCII),
Todos os configuradores Profibus devem ler os arquivos GSD.
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Arquivos GSD
• Os arquivos GSD são fornecidos no site da Profibus
Internacional, onde também se encontra o software GSD Editor
(acesso livre)
www.profibus.com
• Diretamente pelos sites dos fabricantes
• Ou por uma busca no Google
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Configuração Profibus
• Os escravos Profibus são modulares,
• Há certa confusão quanto a numeração:
• Normalmente os módulos são numerados a partir de 1,
• Entretanto, encontram-se escravos com módulos a partir do 0.
• Os termos “slot” e “identifier” são os mais usados
Módulo 1 módulos 2 ... n
Identifier 0 identifiers 1 ... n-
Slot 0/1 slots 1/ ...
16 GSD_Revision = Vendor_Name ="SENSE ELETRONICA LTDA" Model_Name ="DP-KDM-2EP-2SC" Revision ="V1.0" Ident_Number =0x07FA Protocol_Ident = Station_Type = Hardware_Release ="A1.0" Software_Release ="Z1.0" 9.6_supp = 19.2_supp = 45.45_supp = 93.75_supp = 187.5_supp = 500_supp = 1.5M_supp = 3M_supp = 6M_supp = 12M_supp = MaxTsdr_9.6 = MaxTsdr_19.2 = MaxTsdr_45.45 = MaxTsdr_93.75 = MaxTsdr_187.5 = MaxTsdr_500 = MaxTsdr_1.5M =150 MaxTsdr_3M = MaxTsdr_6M =450 MaxTsdr_12M =
Arquivos GSD
Definições Obrigatórias Gerais para
Escravos
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Module="MASTER" 0x21,0x11 ;2 Byte Out, 2 Byte In
EndModule
Module="MASTER + 1 KDE-4EP" 0x21,0x11 ;2 Byte Out, 2
Byte In
EndModule
Arquivos GSD
Definições de E/S (Módulos):
• Usuário seleciona uma das possíveis configurações de
parâmetros cíclicos.
• Internamente, cada “possível configuração” cíclica para cada
function block é associada a um identifier byte.
• Identifier Byte - é um byte ou uma string de bytes
representando uma string de dados de entrada e/ou de saída
cíclica.
• Contém toda a informação do parâmetro cíclico como
length,data_type,etc.
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O Profibus é um protocolo baseado em byte, ou seja, todos os
dados são enviados em bytes (1 Byte = 8 Bits),
Entretanto, alguns fabricantes possuem módulos E/S de menos de
1 byte,
Considere um escravo com módulos de 2 entradas digitais
Podemos selecionar vários destes módulos na aplicação, mas não
seria eficiente alocar 1 byte para cada um destes módulos,
A saída é utilizar “módulos virtuais”, que representam os módulos
reais porém seus bits são colocados dentro do byte do módulo
anterior.
No arquivo GSD, os módulos virtuais são indicados por um asterisco
“*” antes do nome.
Arquivos GSD
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Como exemplo, considere um escravo modular com 6 módulos de 2
entradas digitais cada e 3 módulos de 4 saídas digitais:
Resultado: 2 bytes de entrada e 2 bytes de saída alocados
Primeiro byte completo O próximo módulo deve ser real I byte alocado 2 bits usados Os bits do módulo virtual são colocados no byte anterior
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