Por que dessa mudança?
Viemos de um modelo avaliativo que se enfatiza em provas teóricas e memorização, priorizando apenas
o conhecimento técnico isolado, sem desenvolver habilidades interpessoais e colaborativas. o que, no
entanto, não reflete a realidade da prática médica, afinal essa desconexão entre teoria e prática cria
médicos que sabiam "o que fazer" na teoria, mas tenham dificuldade em "como fazer" na realidade
clínica, e consequentemente compromete a formação de profissionais qualificados, adaptados à área
médica, que exige não apenas conhecimento técnico, mas também que saibam aplicar seu
conhecimento de forma dinâmica e consigam interagir com outros profissionais e pacientes de maneira
ética e eficiente.
por isso se necessitou de uma transição para metodologias que incentivem aprendizado ativo e
contextualizado. Afinal, a medicina é uma área interdisciplinar e prática, exigindo que os alunos não
apenas reconheçam informações, mas também saibam aplicá-las em cenários reais, com objetivo de
evitar situações em que o aluno tem o domínio teórico seja da anatomia, fisiologia e farmacologia, mas
não consegue aplicar esse conhecimento na prática clínica, além do que a dependência excessiva de
protocolos pode levar a uma medicina mecanizada, onde o profissional vai seguir por se apoiar
excessivamente em diretrizes sem compreender o raciocínio científico por trás delas.
Cenário, o qual o novo sistema busca reverter por meio de técnicas que se embasem ensino dinâmico e
aplicado, que vão avaliar o aluno de forma contínua,
HOJE POR EXEMPLO ESTAMOS SENDOS AVALAIDOS DESDE QUE ENTRAMOS NA SALA DE AULA
- seja pela pontualidade
-se estudamos previamente
- se temos conhecimento para argumentar
isso cria um panorama que exige mais responsabilidade e autonomia do aluno, já que seu aprendizado
não depende apenas de uma prova de múltipla escolha no final do semestre ou bimestre. Em
vez disso, Ele está sendo avaliado continuamente, seja na capacidade de interagir e colaborar com o
grupo, o que simula a realidade médica, a qual a comunicação e o respeito são fundamentais para o
sucesso do tratamento dos pacientes, afinal um médico não trabalha sozinho – ele lida diariamente
com outros médicos, enfermeiros, psicólogos e diversos profissionais da saúde. Além disso, a
relação com o paciente exige comunicação clara, respeito e empatia, pois a qualidade do
atendimento não depende apenas do conhecimento técnico, mas também da capacidade de
estabelecer vínculos e transmitir segurança.
Dessa forma profissional que não sabe se comunicar bem tende a ter mais problemas seja eles:
-Dificuldade na relação com o paciente, prejudicando a adesão ao tratamento.
-Conflitos com a equipe de saúde, comprometendo o trabalho coletivo.
-Tomada de decisões precipitadas, sem considerar o contexto individual do paciente.
Por isso, esse novo sistema avaliativo busca preparar os alunos para abordagens mais humanizadas,
onde a comunicação não ocorre apenas entre médicos e pacientes, mas também dentro da equipe de
saúde. A capacidade de se expressar de forma clara e empática é tão essencial quanto o domínio do
conhecimento científico.
Afinal, um médico não pode ser apenas um executor de diretrizes, mas sim um profissional completo
com:
- capacidade de análise crítica e raciocínio clínico decidir
- habilidades interpessoais desenvolvidas para lidar com pacientes e equipes
- postura ética e humanizada na prática médica
