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Intestino Grosso: Funcionamento, Microbiota e Fatores que Influenciam, Resumos de Fisiologia

Saiba mais sobre o intestino grosso, sua estrutura, funções essenciais e as importâncias da microbiota intestinal na homeostasia. Este documento aborda objetivos como o processo de defecação, formação de fezes, a importância da microbiota e fatores que influenciam a dinâmica do intestino grosso.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 02/11/2022

vitoria-andrade-60
vitoria-andrade-60 🇧🇷

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CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
Objetivo 1: Compreender acerca do processo de defecação e
formação das fezes.
O intestino grosso é a porção final do sistema digestório e é o local onde as fezes
são formadas. É nesse órgão que grande parte da água e sais minerais é absorvida,
alguns produtos são fermentados e muco é formado. O muco tem por função
compactar a massa fecal e contribuir para o seu deslizamento.
Anatomicamente, o intestino grosso apresenta-se mais calibroso e também é mais
curto que o intestino delgado. Geralmente, o intestino grosso possui 1,5 m de
comprimento e 6,5 cm de diâmetro.
→ Partes do Intestino Grosso
O intestino grosso apresenta algumas partes principais: ceco, cólon, reto e ânus. O
cólon é dividido em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon
sigmoide.
Ceco: é a parte inicial do intestino grosso. Essa região conecta-se ao apêndice, uma
estrutura que possui um lúmen pequeno e estreito. Quando alguma inflamação afeta
o apêndice, dizemos que o paciente apresenta apendicite.
Cólon ascendente: como o nome sugere, estende-se para cima e termina na
superfície inferior do fígado, estando localizado do lado direito da parede abdominal.
Cólon transverso: como o nome indica, atravessa a cavidade abdominal. Ele segue
logo abaixo do estômago, na direção da direita para a esquerda.
Cólon descendente: jh7uinicia-se perto do baço, está presente no lado esquerdo do
abdômen e segue para baixo.
Objetivo 2: Entender a importância da microbiota intestinal na
homeostasia.
Microbiota intestinal é, por definição, o conjunto de microrganismos (não só
bactérias) que povoam o trato gastrointestinal (TGI) humano e que, em condições
normais, não nos causam doenças.
E esses organismos não estão aqui à toa. Já se sabia, por exemplo, que eles
ajudam na digestão de alguns alimentos (como alguns polissacarídeos que não
digerimos), produzem vitaminas e protegem o TGI contra colonização por agentes
agressores. O que não se sabia era que suas funções são bem mais amplas que
essas. Estima-se que um adulto porte cerca de 1 a 2 Kg de microbiota em seu corpo
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Baixe Intestino Grosso: Funcionamento, Microbiota e Fatores que Influenciam e outras Resumos em PDF para Fisiologia, somente na Docsity!

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

Objetivo 1: Compreender acerca do processo de defecação e

formação das fezes.

O intestino grosso é a porção final do sistema digestório e é o local onde as fezes são formadas. É nesse órgão que grande parte da água e sais minerais é absorvida, alguns produtos são fermentados e muco é formado. O muco tem por função compactar a massa fecal e contribuir para o seu deslizamento. Anatomicamente, o intestino grosso apresenta-se mais calibroso e também é mais curto que o intestino delgado. Geralmente, o intestino grosso possui 1,5 m de comprimento e 6,5 cm de diâmetro.

→ Partes do Intestino Grosso

O intestino grosso apresenta algumas partes principais: ceco, cólon, reto e ânus. O cólon é dividido em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmoide. Ceco: é a parte inicial do intestino grosso. Essa região conecta-se ao apêndice, uma estrutura que possui um lúmen pequeno e estreito. Quando alguma inflamação afeta o apêndice, dizemos que o paciente apresenta apendicite. Cólon ascendente: como o nome sugere, estende-se para cima e termina na superfície inferior do fígado, estando localizado do lado direito da parede abdominal. Cólon transverso: como o nome indica, atravessa a cavidade abdominal. Ele segue logo abaixo do estômago, na direção da direita para a esquerda. Cólon descendente: jh7uinicia-se perto do baço, está presente no lado esquerdo do abdômen e segue para baixo.

Objetivo 2: Entender a importância da microbiota intestinal na

homeostasia.

Microbiota intestinal é, por definição, o conjunto de microrganismos (não só bactérias) que povoam o trato gastrointestinal (TGI) humano e que, em condições normais, não nos causam doenças. E esses organismos não estão aqui à toa. Já se sabia, por exemplo, que eles ajudam na digestão de alguns alimentos (como alguns polissacarídeos que não digerimos), produzem vitaminas e protegem o TGI contra colonização por agentes agressores. O que não se sabia era que suas funções são bem mais amplas que essas. Estima-se que um adulto porte cerca de 1 a 2 Kg de microbiota em seu corpo

e as funções exercidas são tantas que ela pode ser quase considerada um órgão virtual. O surgimento da microbiota começa logo após o nascimento, predominantemente proveniente da mãe. Existem diferenças nos microrganismos portados por crianças que nascem de parto normal e as que nascem de parto cesáreo, e já é bem sabido que elas apresentam perfis imunológicos diferentes. Por exemplo, as crianças que nascem por via cirúrgica têm um risco maior de diabetes no futuro (o que, em teoria, poderia ser reforçado por essa população microbiana diferente). Ao mesmo tempo, a microbiota também varia entre adultos e idosos, sendo claramente observada uma composição diferente entre aqueles considerados saudáveis e os que envelhecem doentes. Gera diabetes e obesidade.

Objetivo 3: Delinear os fatores que influenciam na dinâmica do

intestino grosso.

Intestino grosso

O intestino grosso é formado, entre outras partes, pelo ceco, no qual está o apêndice, pelo colo e pelo reto. A função desse órgão é transformar, transportar e evacuar o bolo fecal, por isso, ele tem boa capacidade de absorção e secreção de muco. O colo é a maior parte, no qual ocorre absorção de água e dos sais minerais não absorvidos anteriormente. Nele, há bactérias que fazem parte da flora intestinal que participam da formação de fezes e da produção de vitaminas do complexo B e vitamina K.

Absorção e formação das fezes

Desde o início da digestão na boca até a excreção das partes indesejáveis pelo organismo, o alimento fica dentro do corpo humano cerca de 72 horas. Depois de todas as quebras produzidas na boca, estômago e intestinos, o que restou do alimento é excretado pelo ânus em forma de fezes. Ao produzir cerca de 30 gramas de fezes, o cérebro envia uma mensagem ao esfíncter interno (uma válvula no fim do reto) para que ele se abra e deixa as fezes descerem. Nós não conseguimos controlar o esfíncter, mas controlamos o externo, que é a última parte antes do ânus. Por isso, conseguimos controlar a necessidade de defecar.