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Aparelho de Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS ..., Notas de estudo de Fisioterapia

Ajustar no aparelho, o modo e parâmetros da TENS proposta: ... Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11.ed.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Gisele
Gisele 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO
WANDERLEY
Tipo do
Documento
PROCEDIMENTO / ROTINA
POP.URFT.093 - Página 1/3
Título do
Documento
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA -
TENS
Próxima revisão:
10/10/2021
1. OBJETIVO(S)
Analgesia
2. MATERIAL
- Aparelho de Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS);
- Eletrodos;
- Gel hidrossolúvel;
- Fita adesiva.
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
- Higienizar as mãos;
- Escolher o tipo de TENS de acordo com o objetivo de analgesia;
- Realizar assepsia da área a ser tratada;
- Acoplar os eletrodos silicone-carbono com gel hidrossolúvel e fita adesiva ou
eletrodos autoadesivos sobre o local da dor, dermátomo, ponto motor ou miótomo de acordo com
o tipo de TENS escolhido;
- Ajustar no aparelho, o modo e parâmetros da TENS proposta:
Modo Convencional ou de Alta Frequência
De acordo com Kitchen (2003) esse tipo de estimulação tem como objetivo ativar
seletivamente fibras Aβ de diâmetro largo sem ativar ao mesmo tempo fibras Aγ e C, de pequenos
diâmetros e relacionadas com a dor. É caracterizado por uma alta frequência, 60 a 100 p.p.s, e por
uma baixa amplitude de estimulação, menor que 100 μs, com intensidade sensorial o que causa
uma parestesia cutânea confortável, sem contração muscular e ativa o portão modulador da dor no
nível da medula espinhal (STARKEY, 2001; NELSON; HAYES; CURRIER, 2003). Para Kitchen (2003) a
frequência é entre 10 e 200 p.p.s com duração de 100-200 µs, a colocação dos eletrodos deve ser
sobre o local de dor ou dermátomo, a duração do tratamento conforme o necessário, o início e o
término para o alívio da dor é rápido, menos de 30 minutos após ser ligada e depois de desligada,
respectivamente.
O modo convencional da TENS é eficaz no tratamento de lesão aguda de tecido mole,
dor associada com distúrbios musculoesqueléticos, dor pós-operatória, inflamatória e miofascial
(STARKEY, 2001).
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY Tipo do Documento PROCEDIMENTO / ROTINA^

POP.URFT.0 93 - Página 1 / 3

Título do Documento

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA - TENS

Emissão: 10/10/2019 Próxima revisão: Versão: 02 10/10/

1. OBJETIVO(S)

Analgesia

2. MATERIAL

  • Aparelho de Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS);
  • Eletrodos;
  • Gel hidrossolúvel;
  • Fita adesiva.

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

  • Higienizar as mãos;
  • Escolher o tipo de TENS de acordo com o objetivo de analgesia;
  • Realizar assepsia da área a ser tratada;
  • Acoplar os eletrodos silicone-carbono com gel hidrossolúvel e fita adesiva ou eletrodos autoadesivos sobre o local da dor, dermátomo, ponto motor ou miótomo de acordo com o tipo de TENS escolhido;
  • Ajustar no aparelho, o modo e parâmetros da TENS proposta:  Modo Convencional ou de Alta Frequência De acordo com Kitchen (2003) esse tipo de estimulação tem como objetivo ativar seletivamente fibras Aβ de diâmetro largo sem ativar ao mesmo tempo fibras Aγ e C, de pequenos diâmetros e relacionadas com a dor. É caracterizado por uma alta frequência, 60 a 100 p.p.s, e por uma baixa amplitude de estimulação, menor que 100 μs, com intensidade sensorial o que causa uma parestesia cutânea confortável, sem contração muscular e ativa o portão modulador da dor no nível da medula espinhal (STARKEY, 2001; NELSON; HAYES; CURRIER, 2003). Para Kitchen (2003) a frequência é entre 10 e 200 p.p.s com duração de 100-200 μs, a colocação dos eletrodos deve ser sobre o local de dor ou dermátomo, a duração do tratamento conforme o necessário, o início e o término para o alívio da dor é rápido, menos de 30 minutos após ser ligada e depois de desligada, respectivamente.

O modo convencional da TENS é eficaz no tratamento de lesão aguda de tecido mole, dor associada com distúrbios musculoesqueléticos, dor pós-operatória, inflamatória e miofascial (STARKEY, 2001).

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY Tipo do Documento PROCEDIMENTO / ROTINA^

POP.URFT.0 93 - Página 2 / 3

Título do Documento

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA - TENS

Emissão: 10/10/2019 Próxima revisão: Versão: 02 10/10/

 TENS acupuntura ou Modo Burst ou de Baixa Frequência Consiste em frequências de pulso baixas, 2 a 4 p.p.s, com longa duração de pulso de 100 a 300 μs e intensidade à nível motor ativando as fibras motoras e os nociceptores de pequeno diâmetro. De acordo com Starkey (2001, p. 237), esse modo “estimula a glândula hipófise a liberar substâncias químicas que estimulam a produção de β-endorfinas que reduzem a dor”. Isso ocorre porque a hipófise libera hormônio adenocorticotrópico e β-lipotropina que por sua vez, liberam β- endorfinas que se ligam às fibras Aβ e C, bloqueando a passagem da dor. A estimulação nesse modo deve provocar contração muscular confortável ao paciente, a duração do tratamento é aproximadamente 30 minutos, devendo os eletrodos ser colocados sobre o ponto motor, sobre a dor ou miótomo, e a sua analgesia dura horas após ser desligada. A TENS baixa pode ser usada para dor crônica, dor provocada por lesão de tecidos profundos, dor miofascial e por espasmo muscular (KITCHEN, 2003).

 TENS Breve-Intensa A Tens é liberada em frequência de pulso elevada, maior que 100 p.p.s, e pulso de longa duração, 300 a 1.000 μs e intensidade no nível motor, com duração de tratamento entre 15 a 30 minutos, o alívio da dor após o tratamento é menor que 30 minutos, e é recomendada para redução da dor antes de exercícios terapêuticos. O alívio da dor com esse modo é obtido por meio da formação de uma alça de retroalimentação negativa dentro do sistema nervoso central que irá inibir a liberação da substância P, um neurotransmissor que causa dor (STARKEY, 2001).

  • Retirar os eletrodos e deixar a área-alvo de estimulação limpa ao final da terapia.

4. REFERÊNCIAS

AGNE, Jones E. Eletrotermoterapia: teoria e prática. Santa Maria: Pallotti, 2004.

KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11.ed. Barueri, SP: Manole, 2003.

NELSON, R. M.; HAYES, K.W.; CURRIER, D. P. Eletroterapia Clínica. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2003.

STARKEY, C. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. Barueri, SP: Manole, 2001.

5. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

01 13/03/2017 Elaboração do documento

02 10/10/2019 Revisão do documento de acordo com a Norma da Sede NO.SGQVS.