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AORTA E SEUS RAMOS NO MACACO Cebus (Macaco-prego), Resumos de Anatomia

frênica inferior; quatro artérias lombares e três ramos terminais: !!.íacas comuns e sacra!mediana. Segundo HOLLINSHEAD (1991), a aorta ...

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA
CENTRO DE CIENCIAS BIOMEDICAS
CURSO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
ESTUDO ANATOMICO DA PORÇÃO ABDOMINAL DA ARTÉRIA
AORTA ESEUS RAMOS NO MACACO Cebus (Macaco-prego)
José Carlos Antônio
Monografia apresentada àCoordenação
do Curso de Ciências Biológicas, da
Universidade Federal de Uberlândia, para
obteão do grau de Bacharel em Ciências
Biológicas.
Uberlândia MG
Janeiro —- 2000
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Baixe AORTA E SEUS RAMOS NO MACACO Cebus (Macaco-prego) e outras Resumos em PDF para Anatomia, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE^ UBERLANDIA CENTRO DE CIENCIAS BIOMEDICAS CURSO DE CIENCIAS BIOLOGICAS

ESTUDO ANATOMICO^ DA^ PORÇÃO^ ABDOMINAL^ DA^ ARTÉRIA

AORTA E^ SEUS^ RAMOS^ NO MACACO^ Cebus^ (Macaco-prego)

José Carlos Antônio

Monografia apresentada^ à^ Coordenação do Curso^ de^ Ciências^ Biológicas,^ da

Universidade Federal^ de^ Uberlândia,^ para

obtenção do^ grau de^ Bacharel^ em Ciências Biológicas.

Uberlândia —^ MG Janeiro —-^2000

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA CENTRO DE CílENClAS BIOMEDÍCAS CURSO DE ClENCIAS BIOLOGlCAS

ESTUDO ANATômco^ DA^ PORÇÃQ^ ABDOMINAL^ DA^ ARTÉRlA

AORTA E^ SEUS^ RAMOS^ NO MACACO^ Cebus^ (Macaco-prego)

José Carlos Antônio

Prof. Dr. Zenon Silva

Monografia apresentada^ à^ Coordenação do Curso de^ Ciências^ Biológicas,^ da

Universidade Federal^ de^ Uberlândia,^ para

obtenção do^ grau de Bacharel^ em Ciências Biológicas.

Uberlândia —^ MG Janeiro —^ 200!)

ii

Agradeço à Deus...

“." Grandes foram as lutas, maiores^ as vitórias^ :

Sempre estiveste^ comigo.^ Muitas^ vezes^ pensei^ que^ este

momento nunca chegaria,^ Queria^ recuar ou^ parar,^ no entanto, Tú, (^) sempre estavas presente, na^ alegria^ ou^ na tristeza, fazendo da derrota uma vitória,^ da fraqueza uma força.^ Tú^ que fostes

minha força, serás meu cântico e salvação.^ Não^ cheguei ao^ fim,

mas ao início^ de^ uma^ grande^ caminhada.^ Por isso,^ posso^ dizer:

Obrigado Senhor.”

iv

DEDICATÓRIA

Aos meus pais André^ Sebastião,^ Miiocas^ e Margarida Zovo pelo amor e incentivo constante.

A (^) minha Avé Dina (^) Chivela, pela paz transmitida^ e experiência Divina.

Ás (^) minhas Tias: Maria Mambo, Fátima Lambe, Ruth Café^ e Cândida Cafe=

“São muitos^ os responsáveis^ por nossa

vitória, mais^ os que estão^ por trás^ dela nem

sempre recebem o mérito^ justo=^ Reconheço a sua importância e^ agradeço^ também^ à^ vocês”!

Aos meus Irmãos e Primos:^ João Sebastião,^ Guerra;^ Lelita Cafe, Felipe Mangovoi^ Mendes^ Café,^ Çhivela,^ Andreza,^ Seiziastiana=^ Mambo, Daniel (^) Pukuta, Rui,^ Dina^ Maria;^ Augusta^ Maria;^ Pembinha,^ Felipe Sebastião e a minha^ sobrinha Jolina^ Café=

“Os (^) pensamentos de^ amor^ verdadeiro^ e consciente (^) para com^ o^ semelhante,^ os motivos (^) que surgem da^ vida^ superior;. embelezam de maneira^ muito^ particular a fisionomia humana, pondo nos olhos^ a doçura, nos lábios^ o^ fresco^ sorriso^ da felicidade e na alma^ a nobre expressão^ do sentimento”,

&]

AGRADECIMENTOS

durante esses anos, muita^ gente^ me^ ensinou^ muita

coisa. Confesso que não aprendi^ nem^ a^ metade,^ mas^ o

pouco que aprendi está Andei muito até aqui, Pleno. Dos^ pés^ a^ cabeça,

alcançar este^ momento.^ E^ nesse

momento quero revelarpessoas que me fizeram sorrir,

chorar, sentir, cantar, produzir, enfim:^ VIVER

pessoas que^ amo^ e^ sei^ onde^ estão!!!^ “ Djavan

A (^) amiga, colega de Curso, Roseâmely Angélica de Carvalho Barros,

a (^) colaboração desmedida^ e desinteressada^ para realização^ deste estudo,

As (^) amigas Claudiene Santos, (^) Jorgeana Martins, Paula Ripamonte,

Maria de Fátima Silva, pelas valiosas colaborações e^ sugestões^ e acima

de tudo, pela proximidade, carinho, afinidade e^ laços^ de amizade que^ se

consolidaram durante a Graduação,

Ao (^) professor Carivan Cordeiro, pelo companherismo e incentivo na minha carreira.

Ao (^) amigo e colega de Curso^ de^ Graduação em Ciências Biológicas Frederico Machado, pelo companherismo^ e solidariedade,^ com quem pude dividir^ alegrias e dúvidas.

Aos (^) amigos do convênio, Joaquina, Manuel,^ Anzol,^ Juliano Francisco, Ana^ Paula, Boaventura^ Moura,^ Pedro,^ Hélder,^ Sônia Suzete, Patrício Monteiro^ e Carlos, pelos momentos^ de estudos,^ angústias, lamentações, descontração^ e convívio, precedido^ de muito^ respeito^ e amizade, meu reconhecimento.

“O Homem não é uma ilha, que possa viver

isolado.” Dinamor

RESUMO

Estuda-se, neste^ trabalho,^ a^ parte abdominal da artéria aorta^ e seus^ ramos no macaco Gabus, estabelecendo—se^ comparações^ com^ a^ literatura^ clássica^ já existente no Homem,^ com^ o^ objetivo de^ conhecer^ melhor^ a organização estrutural do corpo do^ Cebus^ com^ vistas^ à sua^ melhor utilização no laboratório de pesquisas. Utilizou—se^ para tanto,^8 animais^ sendo^4 machos^ e^4 fêmeas adultos, (^) procedentes do^ IBAMA^ —^ MG,^ os quais^ foram^ preparados^ com injeção de latex colorido no sistema^ arterial^ e^ fixados sob^ formol^ a^ 10%.^ A^ literatura sobre Anatomia^ de^ macacos,^ ao nosso alcance^ é escassa^ e^ insuficiente, assim sendo (^) comparou-se os resultados^ obtidos^ apenas^ com^ a^ literatura^ humana= Os resultados desta pesquisa mostraram que o^ comportamento da aorta, do Cebus, em seu trajeto abdominal, não difere^ muito^ da^ Anatomia Humana, uma vez (^) que verificou-se^ os^ mesmos ramos com^ pequenas variações^ quanto^ ao número (^) e origem, (^) mas, mantendo—se^ a^ distribuição^ destes^ em^ áreas semelhantes. Palavra-chave: anatomia^ -^ macaco^ —^ artéria anatomy -^ monkey^ -^ artery

viii

A A AAA

A A A A A A

AAA

A A

AAAAAA

A A

AAA

A A A A

INTRODUÇAO^ :.

A

lx)

INTRODUÇÃO

O estudo da Anatomia comparativa de^ mamíferos vem^ sendo

tema de pesquisas, nas áreas^ biomédica^ e^ biológica^ com^ o objetivo

de buscar conhecimentos^ que venham^ auxiliar^ interpretações^ e

procedimentos que possam ser^ aplicados^ à espécie^ humana.

Algumas espécies animais^ tem^ sido^ utilizadas^ com^ tal

propósito, especialmente^ alguns símios, como^ o^ Babuíno,^ o^ Rhesus

e outros, talvez por serem^ primatas^ e^ como^ tal,^ Elogeneticamente

mais próximos ao Homem. Entretanto,^ o^ emprego de^ tais^ espécies

para estudos^ comparativos^ no Brasil^ encontra sérias^ diticuldades,

principalmente pelo fato^ de^ serem^ animais^ importados^ e^ não

adaptados ao^ meio,^ razão^ pela^ qual^ propõe-se^ neste^ projeto

continuar estudos^ já iniciados com outros projetos,^ da^ Anatomia do

Cebus, visto constituir animal^ abundante nas matas^ do continente

sul—americano, distribuindo—se^ geograficamente^ por quase^ todo^ o

Brasil e portanto, perfeitamente adaptados ao meio.^ Outro^ aspecto

importante na opção dessa^ espécie^ para^ estudos^ anatômicos

comparativos, prende-se ao^ fato^ de^ o^ mesmo adaptar e^ reproduzir—

se com relativa facilidade em^ cativeiro.

4

Poucos relatos^ podem ser verificados em primatas sub-humanos

TANUMA et al (1982).

Descrições detalhadas^ de^ variações^ multiformes^ de

elementos vasculares tem sido^ encontradas^ na literatura,^ sobre^ o

Homem e outros animais, contudo, nenhuma citação foi^ levantada

sobre a ramificação da aorta do^ macaco Cebus, em seu trajeto

abdominal.

Desta forma, o propósito do presente trabalho é descrever um

possível padrão de^ ramificação^ da^ parte abdominal^ da aorta^ no

macaco Cebus,^ objetivando^ um^ melhor^ conhecimento^ da

organização anatômica^ deste^ primata e estabelecer^ aspectos

comparativos com a Anatomia do Homem.

A

A AAA

A

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A

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A A A

AAAAAAAAAA

A A A

AAA

A LITERATURA A A

7

Consideradas desde o ponto de vista^ de sua emergência, no tronco

arterial, estas diferentes artérias^ podem também^ ser divididas em

três grupos, a saber:^ a) artérias que nascem na face^ anterior^ da

aorta: a frênica^ inferior, o tronco celíaca, a mesentén'ca superior, a

genital e a mesentérica^ inferior: b)^ artérias que nascem na face

lateral da^ aorta: a. capsular média^ e a renal.^ e c)^ artérias que

nascem na face^ posterior da^ aorta: as lombares.

Artéria frênica inferior: Origem: Em número de duas, uma direita e

outra esquerda, nascem ora de um tronco comum, ora isoladamente.

Sua origem ocorre logo acima do tronco celíaco, por vezes no

mesmo tronco.

Artérias lombares: origem —^ análoga às intercostais

posteriores cuja série^ continua, as artérias^ lombares^ nascem

isoladamente, mas raras vezes por tronco comum, da face posterior

da parte abdominal da aorta. Número —^ há^ cinco espaços

intertransversos e existem igualmente cinco artérias lombares que

se designam com o nome^ de^ primeira,^ segunda,^ etc. contando^ de

cima abaixo. Assinalamos que a Quinta lombar nasce com muita

frequência da^ sacral média.

Das cinco artérias lombares, a última^ ou as duas últimas

procedem da^ sacral média, ramo terminal^ da^ aorta.

Ramos terminais da^ aorta: chegando ao nível^ da^ quarta

vértebra lombar ou do disco intervertebral que separa a quarta da

quinta vértebras^ lombares,^ a artéria^ aorta^ sensivelmente^ mais

delgada devido^ aos numerosos ramos colaterais^ que originou

durante o seu percurso, divide—se^ em três ramos terminais de

importância muito^ diferente:^ um ramo médio^ muito^ pequeno, a

8

artéria sacra! mediana e dois ramos laterais, relativamente^ mais

volumosos, as duas^ artérias ilíacas comuns.

SNELL (1984), afirma que a artéria aorta situa—se^ na linha

mediana do abdome e bifurca—se^ em dois^ ramos terminais, as

artérias ilíacas comuns direita e esquerda, anteriormente à^ vértebra

lombar, isto^ é, ao nivel^ do plano supracristal.

A aorta penetra no abdome através do hiato aórtlco do

diafragma, à^ frente do 12ª vértebra torácica.^ Ela^ desce^ anteriormente

aos corpos das vértebras^ lombares,^ e anteriormente^ à^ 4ª^ vértebra

lombar, bifurca-se^ em duas^ artérias^ llíacas^ comuns, direita^ e

esquerda. Aorta^ dá^ origem aos seguintes^ ramos: a)^ três^ ramos

viscerais anteriores: tronco celíaca; mesentén'ca^ superior e

mesentérica inferior, b) três ramos viscerais laterais:^ supra renal;

renal; testicular^ ou ovárica;^ c) cinco^ ramos parietais laterais:

frênica inferior; quatro artérias lombares e três ramos terminais:

!!.íacas comuns e sacra! mediana.

Segundo HOLLINSHEAD (1991),^ a^ aorta entra^ no^ abdome

pelo hiato aórtico^ e desce a^ frente^ da^ coluna vertebral para terminar,

bifurcando—se na frente da parte inferior da 4ª vértebra lombar. Na

superfície do corpo, a aorta abdominal pode^ ser representada^ como

uma estrutura mediana^ que se estende^ desde cerca de^3 cm^ acima

do plano transpilórico até ao plano supracristal (geralmente umbigo).

Suas pulsações podem ser palpadas e nos indivíduos^ magros

podem mesmo ser vistas.

Ramos: a parte abdominal^ da aorta origina 4 tipos de^ ramos:

ramos viscerais^ ventrais^ ímpares^ para o^ intestino^ e^ seus

derivados, (^) ramos viscerais (^) pares para órgãos derivados^ da

to

passando por trás e por cima da veia renal antes de dirigir-se para

baixo. De outro modo, ambas as arteriais correm para baixo e

lateralmente sobre a face anterior do músculo psoas. Na maior parte

de seu trajeto é acompanhada pela veia correspondente. A artéria

dá, geralmente, um ramo para a cápsula adiposa do rim e ao passar

pela frente do ureter, contribui para o seu suprimento sanguíneo.

Ramos Dorsais: há geralmente 4 pares de artérias lombares

emitidas pela face dorsal da aorta e uma artéria sacral mediana

única.

Os dois primeiros pares de artérias lombares correm por trás

ou através dos pilares do diafragma. Todos os 4 pares estão

intimamente dispostos por diante dos corpos vertebrais. Ao se

dirigirem lateralmente, eles situam-se por trás das cadeias

simpáticas lombares e dos troncos simpáticos em ambos os lados; à

direita, situam-se por trás da veia cava inferior. Desaparecem entre

os músculo^ psoas maior e os corpos vertebrais, sob os arcos

tendíneos, dos quais emergem como as artérias intercostais

posteriores. Emite^ um ramo dorsal que se dirige para trás para suprir

a musculatura do dorso e, por sua vez, dá um ramo espinhal, para o

espaço vertebral^ e raízes^ neurais.^ O^ resto da artéria, como ramo

ventral, continua-se por trás do psoas e do quadrado lombar em

direção à parede abdominal antero—lateral.

A verdadeira continuação da aorta e a artéria sacral mediana,

pequeno vaso que se origina^ da face^ posterior da aorta um pouco

acima do nível de sua bifurcação. Este ramo emerge entre as

artérias iliacas comuns, intimamente aplicada à coluna vertebral e

coberto anteriormente por peritônio. Ás vezes, as 4 artérias lombares

podem também^ provir da artéria sacral mediana, ou a artéria sacral

11

mediana pode provir de uma das artérias lombares em vez de provir

da aorta.

Ramos Terminais: os grandes ramos terminais da aorta são

artérias ilíacas comuns, direita e esquerda. Elas divergem e correm

para baixo^ e^ lateralmente^ com as correspondentes veias ilíacas

comuns. As artérias seguem a borda medial do músculo psoas

maior até o estreito superior da pelve onde ramifica—se em interna e

externa.

Para SPENCE (1991), a parte descendente da aorta

atravessa o hiato aórtico do músculo diafragma e penetra na

cavidade abdomino-pélvica. Desce pela face anterior da coluna

vertebral, irn'gando a parede posterior do abdome através de dois

pares de^ artérias lombares.^ A^ parte abdominal da aorta termina em

frente a quarta vértebra lombar em uma pequena artéria abdominal

A aorta fornece ainda, um par de artérias frénicas inferiores para a

face inferior^ do diafragma.

Um tronco celíaco, único, origina-se da aorta logo abaixo das

artérias frênicas, ao nível da 12ª^ vértebra torácica. O tronco celiaco é

muito curto e imediatamente após originar divide-se nas artérias

gástrica esquerda, esplênica e hepática.

A artéria mesentérica superior, única, origina-se da aorta,

logo abaixo do tronco celiaco.

ºriginando—se lateralmente da aorta, ao nível da artéria

mesentérica superior, estão as duas artérias supra—renais, que

irrigam as glândulas supra-renais.

As artérias renais originam—se das faces laterais da aorta,

logo abaixo^ da artéria mesentérica superior.