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UNIVERSIDADE FEDERAL DE^ UBERLANDIA CENTRO DE CIENCIAS BIOMEDICAS CURSO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
ESTUDO ANATOMICO^ DA^ PORÇÃO^ ABDOMINAL^ DA^ ARTÉRIA
AORTA E^ SEUS^ RAMOS^ NO MACACO^ Cebus^ (Macaco-prego)
José Carlos Antônio
Monografia apresentada^ à^ Coordenação do Curso^ de^ Ciências^ Biológicas,^ da
Universidade Federal^ de^ Uberlândia,^ para
obtenção do^ grau de^ Bacharel^ em Ciências Biológicas.
Uberlândia —^ MG Janeiro —-^2000
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA CENTRO DE CílENClAS BIOMEDÍCAS CURSO DE ClENCIAS BIOLOGlCAS
ESTUDO ANATômco^ DA^ PORÇÃQ^ ABDOMINAL^ DA^ ARTÉRlA
AORTA E^ SEUS^ RAMOS^ NO MACACO^ Cebus^ (Macaco-prego)
José Carlos Antônio
Prof. Dr. Zenon Silva
Monografia apresentada^ à^ Coordenação do Curso de^ Ciências^ Biológicas,^ da
Universidade Federal^ de^ Uberlândia,^ para
obtenção do^ grau de Bacharel^ em Ciências Biológicas.
Uberlândia —^ MG Janeiro —^ 200!)
ii
Agradeço à Deus...
“." Grandes foram as lutas, maiores^ as vitórias^ :
Sempre estiveste^ comigo.^ Muitas^ vezes^ pensei^ que^ este
momento nunca chegaria,^ Queria^ recuar ou^ parar,^ no entanto, Tú, (^) sempre estavas presente, na^ alegria^ ou^ na tristeza, fazendo da derrota uma vitória,^ da fraqueza uma força.^ Tú^ que fostes
minha força, serás meu cântico e salvação.^ Não^ cheguei ao^ fim,
mas ao início^ de^ uma^ grande^ caminhada.^ Por isso,^ posso^ dizer:
Obrigado Senhor.”
iv
DEDICATÓRIA
Aos meus pais André^ Sebastião,^ Miiocas^ e Margarida Zovo pelo amor e incentivo constante.
A (^) minha Avé Dina (^) Chivela, pela paz transmitida^ e experiência Divina.
Ás (^) minhas Tias: Maria Mambo, Fátima Lambe, Ruth Café^ e Cândida Cafe=
“São muitos^ os responsáveis^ por nossa
vitória, mais^ os que estão^ por trás^ dela nem
sempre recebem o mérito^ justo=^ Reconheço a sua importância e^ agradeço^ também^ à^ vocês”!
Aos meus Irmãos e Primos:^ João Sebastião,^ Guerra;^ Lelita Cafe, Felipe Mangovoi^ Mendes^ Café,^ Çhivela,^ Andreza,^ Seiziastiana=^ Mambo, Daniel (^) Pukuta, Rui,^ Dina^ Maria;^ Augusta^ Maria;^ Pembinha,^ Felipe Sebastião e a minha^ sobrinha Jolina^ Café=
“Os (^) pensamentos de^ amor^ verdadeiro^ e consciente (^) para com^ o^ semelhante,^ os motivos (^) que surgem da^ vida^ superior;. embelezam de maneira^ muito^ particular a fisionomia humana, pondo nos olhos^ a doçura, nos lábios^ o^ fresco^ sorriso^ da felicidade e na alma^ a nobre expressão^ do sentimento”,
&]
AGRADECIMENTOS
durante esses anos, muita^ gente^ me^ ensinou^ muita
coisa. Confesso que não aprendi^ nem^ a^ metade,^ mas^ o
pouco que aprendi está Andei muito até aqui, Pleno. Dos^ pés^ a^ cabeça,
alcançar este^ momento.^ E^ nesse
momento quero revelarpessoas que me fizeram sorrir,
chorar, sentir, cantar, produzir, enfim:^ VIVER
pessoas que^ amo^ e^ sei^ onde^ estão!!!^ “ Djavan
A (^) amiga, colega de Curso, Roseâmely Angélica de Carvalho Barros,
a (^) colaboração desmedida^ e desinteressada^ para realização^ deste estudo,
As (^) amigas Claudiene Santos, (^) Jorgeana Martins, Paula Ripamonte,
Maria de Fátima Silva, pelas valiosas colaborações e^ sugestões^ e acima
de tudo, pela proximidade, carinho, afinidade e^ laços^ de amizade que^ se
consolidaram durante a Graduação,
Ao (^) professor Carivan Cordeiro, pelo companherismo e incentivo na minha carreira.
Ao (^) amigo e colega de Curso^ de^ Graduação em Ciências Biológicas Frederico Machado, pelo companherismo^ e solidariedade,^ com quem pude dividir^ alegrias e dúvidas.
Aos (^) amigos do convênio, Joaquina, Manuel,^ Anzol,^ Juliano Francisco, Ana^ Paula, Boaventura^ Moura,^ Pedro,^ Hélder,^ Sônia Suzete, Patrício Monteiro^ e Carlos, pelos momentos^ de estudos,^ angústias, lamentações, descontração^ e convívio, precedido^ de muito^ respeito^ e amizade, meu reconhecimento.
“O Homem não é uma ilha, que possa viver
isolado.” Dinamor
RESUMO
Estuda-se, neste^ trabalho,^ a^ parte abdominal da artéria aorta^ e seus^ ramos no macaco Gabus, estabelecendo—se^ comparações^ com^ a^ literatura^ clássica^ já existente no Homem,^ com^ o^ objetivo de^ conhecer^ melhor^ a organização estrutural do corpo do^ Cebus^ com^ vistas^ à sua^ melhor utilização no laboratório de pesquisas. Utilizou—se^ para tanto,^8 animais^ sendo^4 machos^ e^4 fêmeas adultos, (^) procedentes do^ IBAMA^ —^ MG,^ os quais^ foram^ preparados^ com injeção de latex colorido no sistema^ arterial^ e^ fixados sob^ formol^ a^ 10%.^ A^ literatura sobre Anatomia^ de^ macacos,^ ao nosso alcance^ é escassa^ e^ insuficiente, assim sendo (^) comparou-se os resultados^ obtidos^ apenas^ com^ a^ literatura^ humana= Os resultados desta pesquisa mostraram que o^ comportamento da aorta, do Cebus, em seu trajeto abdominal, não difere^ muito^ da^ Anatomia Humana, uma vez (^) que verificou-se^ os^ mesmos ramos com^ pequenas variações^ quanto^ ao número (^) e origem, (^) mas, mantendo—se^ a^ distribuição^ destes^ em^ áreas semelhantes. Palavra-chave: anatomia^ -^ macaco^ —^ artéria anatomy -^ monkey^ -^ artery
viii
A A AAA
A A A A A A
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A A A A
INTRODUÇAO^ :.
A
lx)
INTRODUÇÃO
O estudo da Anatomia comparativa de^ mamíferos vem^ sendo
tema de pesquisas, nas áreas^ biomédica^ e^ biológica^ com^ o objetivo
de buscar conhecimentos^ que venham^ auxiliar^ interpretações^ e
procedimentos que possam ser^ aplicados^ à espécie^ humana.
Algumas espécies animais^ tem^ sido^ utilizadas^ com^ tal
propósito, especialmente^ alguns símios, como^ o^ Babuíno,^ o^ Rhesus
e outros, talvez por serem^ primatas^ e^ como^ tal,^ Elogeneticamente
mais próximos ao Homem. Entretanto,^ o^ emprego de^ tais^ espécies
para estudos^ comparativos^ no Brasil^ encontra sérias^ diticuldades,
principalmente pelo fato^ de^ serem^ animais^ importados^ e^ não
adaptados ao^ meio,^ razão^ pela^ qual^ propõe-se^ neste^ projeto
continuar estudos^ já iniciados com outros projetos,^ da^ Anatomia do
Cebus, visto constituir animal^ abundante nas matas^ do continente
sul—americano, distribuindo—se^ geograficamente^ por quase^ todo^ o
Brasil e portanto, perfeitamente adaptados ao meio.^ Outro^ aspecto
importante na opção dessa^ espécie^ para^ estudos^ anatômicos
comparativos, prende-se ao^ fato^ de^ o^ mesmo adaptar e^ reproduzir—
se com relativa facilidade em^ cativeiro.
4
Poucos relatos^ podem ser verificados em primatas sub-humanos
TANUMA et al (1982).
Descrições detalhadas^ de^ variações^ multiformes^ de
elementos vasculares tem sido^ encontradas^ na literatura,^ sobre^ o
Homem e outros animais, contudo, nenhuma citação foi^ levantada
sobre a ramificação da aorta do^ macaco Cebus, em seu trajeto
abdominal.
Desta forma, o propósito do presente trabalho é descrever um
possível padrão de^ ramificação^ da^ parte abdominal^ da aorta^ no
macaco Cebus,^ objetivando^ um^ melhor^ conhecimento^ da
organização anatômica^ deste^ primata e estabelecer^ aspectos
comparativos com a Anatomia do Homem.
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A LITERATURA A A
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Consideradas desde o ponto de vista^ de sua emergência, no tronco
arterial, estas diferentes artérias^ podem também^ ser divididas em
três grupos, a saber:^ a) artérias que nascem na face^ anterior^ da
aorta: a frênica^ inferior, o tronco celíaca, a mesentén'ca superior, a
genital e a mesentérica^ inferior: b)^ artérias que nascem na face
lateral da^ aorta: a. capsular média^ e a renal.^ e c)^ artérias que
nascem na face^ posterior da^ aorta: as lombares.
Artéria frênica inferior: Origem: Em número de duas, uma direita e
outra esquerda, nascem ora de um tronco comum, ora isoladamente.
Sua origem ocorre logo acima do tronco celíaco, por vezes no
mesmo tronco.
Artérias lombares: origem —^ análoga às intercostais
posteriores cuja série^ continua, as artérias^ lombares^ nascem
isoladamente, mas raras vezes por tronco comum, da face posterior
da parte abdominal da aorta. Número —^ há^ cinco espaços
intertransversos e existem igualmente cinco artérias lombares que
se designam com o nome^ de^ primeira,^ segunda,^ etc. contando^ de
cima abaixo. Assinalamos que a Quinta lombar nasce com muita
frequência da^ sacral média.
Das cinco artérias lombares, a última^ ou as duas últimas
procedem da^ sacral média, ramo terminal^ da^ aorta.
Ramos terminais da^ aorta: chegando ao nível^ da^ quarta
vértebra lombar ou do disco intervertebral que separa a quarta da
quinta vértebras^ lombares,^ a artéria^ aorta^ sensivelmente^ mais
delgada devido^ aos numerosos ramos colaterais^ que originou
durante o seu percurso, divide—se^ em três ramos terminais de
importância muito^ diferente:^ um ramo médio^ muito^ pequeno, a
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artéria sacra! mediana e dois ramos laterais, relativamente^ mais
volumosos, as duas^ artérias ilíacas comuns.
SNELL (1984), afirma que a artéria aorta situa—se^ na linha
mediana do abdome e bifurca—se^ em dois^ ramos terminais, as
artérias ilíacas comuns direita e esquerda, anteriormente à^ vértebra
lombar, isto^ é, ao nivel^ do plano supracristal.
A aorta penetra no abdome através do hiato aórtlco do
diafragma, à^ frente do 12ª vértebra torácica.^ Ela^ desce^ anteriormente
aos corpos das vértebras^ lombares,^ e anteriormente^ à^ 4ª^ vértebra
lombar, bifurca-se^ em duas^ artérias^ llíacas^ comuns, direita^ e
esquerda. Aorta^ dá^ origem aos seguintes^ ramos: a)^ três^ ramos
viscerais anteriores: tronco celíaca; mesentén'ca^ superior e
mesentérica inferior, b) três ramos viscerais laterais:^ supra renal;
renal; testicular^ ou ovárica;^ c) cinco^ ramos parietais laterais:
frênica inferior; quatro artérias lombares e três ramos terminais:
!!.íacas comuns e sacra! mediana.
Segundo HOLLINSHEAD (1991),^ a^ aorta entra^ no^ abdome
pelo hiato aórtico^ e desce a^ frente^ da^ coluna vertebral para terminar,
bifurcando—se na frente da parte inferior da 4ª vértebra lombar. Na
superfície do corpo, a aorta abdominal pode^ ser representada^ como
uma estrutura mediana^ que se estende^ desde cerca de^3 cm^ acima
do plano transpilórico até ao plano supracristal (geralmente umbigo).
Suas pulsações podem ser palpadas e nos indivíduos^ magros
podem mesmo ser vistas.
Ramos: a parte abdominal^ da aorta origina 4 tipos de^ ramos:
ramos viscerais^ ventrais^ ímpares^ para o^ intestino^ e^ seus
derivados, (^) ramos viscerais (^) pares para órgãos derivados^ da
to
passando por trás e por cima da veia renal antes de dirigir-se para
baixo. De outro modo, ambas as arteriais correm para baixo e
lateralmente sobre a face anterior do músculo psoas. Na maior parte
de seu trajeto é acompanhada pela veia correspondente. A artéria
dá, geralmente, um ramo para a cápsula adiposa do rim e ao passar
pela frente do ureter, contribui para o seu suprimento sanguíneo.
Ramos Dorsais: há geralmente 4 pares de artérias lombares
emitidas pela face dorsal da aorta e uma artéria sacral mediana
única.
Os dois primeiros pares de artérias lombares correm por trás
ou através dos pilares do diafragma. Todos os 4 pares estão
intimamente dispostos por diante dos corpos vertebrais. Ao se
dirigirem lateralmente, eles situam-se por trás das cadeias
simpáticas lombares e dos troncos simpáticos em ambos os lados; à
direita, situam-se por trás da veia cava inferior. Desaparecem entre
os músculo^ psoas maior e os corpos vertebrais, sob os arcos
tendíneos, dos quais emergem como as artérias intercostais
posteriores. Emite^ um ramo dorsal que se dirige para trás para suprir
a musculatura do dorso e, por sua vez, dá um ramo espinhal, para o
espaço vertebral^ e raízes^ neurais.^ O^ resto da artéria, como ramo
ventral, continua-se por trás do psoas e do quadrado lombar em
direção à parede abdominal antero—lateral.
A verdadeira continuação da aorta e a artéria sacral mediana,
pequeno vaso que se origina^ da face^ posterior da aorta um pouco
acima do nível de sua bifurcação. Este ramo emerge entre as
artérias iliacas comuns, intimamente aplicada à coluna vertebral e
coberto anteriormente por peritônio. Ás vezes, as 4 artérias lombares
podem também^ provir da artéria sacral mediana, ou a artéria sacral
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mediana pode provir de uma das artérias lombares em vez de provir
da aorta.
Ramos Terminais: os grandes ramos terminais da aorta são
artérias ilíacas comuns, direita e esquerda. Elas divergem e correm
para baixo^ e^ lateralmente^ com as correspondentes veias ilíacas
comuns. As artérias seguem a borda medial do músculo psoas
maior até o estreito superior da pelve onde ramifica—se em interna e
externa.
Para SPENCE (1991), a parte descendente da aorta
atravessa o hiato aórtico do músculo diafragma e penetra na
cavidade abdomino-pélvica. Desce pela face anterior da coluna
vertebral, irn'gando a parede posterior do abdome através de dois
pares de^ artérias lombares.^ A^ parte abdominal da aorta termina em
frente a quarta vértebra lombar em uma pequena artéria abdominal
A aorta fornece ainda, um par de artérias frénicas inferiores para a
face inferior^ do diafragma.
Um tronco celíaco, único, origina-se da aorta logo abaixo das
artérias frênicas, ao nível da 12ª^ vértebra torácica. O tronco celiaco é
muito curto e imediatamente após originar divide-se nas artérias
gástrica esquerda, esplênica e hepática.
A artéria mesentérica superior, única, origina-se da aorta,
logo abaixo do tronco celiaco.
ºriginando—se lateralmente da aorta, ao nível da artéria
mesentérica superior, estão as duas artérias supra—renais, que
irrigam as glândulas supra-renais.
As artérias renais originam—se das faces laterais da aorta,
logo abaixo^ da artéria mesentérica superior.