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Este documento discute a importância da compreensão da relação entre letras e sons (fonemas) no processo de alfabetização. Ele enfatiza a necessidade de explorar a categorização gráfica e funcional das letras para facilitar a identificação e diferenciação de letras, o que é crucial para a aprendizagem da leitura e escrita. O texto também aborda a importância de atividades interativas e criativas para ajudar os alunos a se imergirem no universo do alfabeto.
Tipologia: Notas de aula
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ESTADO DO PARANÁ Assessoria Pedagógica/Gerência de Ensino Fundamental Mariangela de Sousa Prata Bianchini/ Adriana Haruyoshi Biason
Apoio Pedagógico de Língua Portuguesa: Aliny Perrota, Francielle Medeiros, Jozélia Tanaca e Rafaeli Peres.
https://mdemulher.abril.com.br/cultura/
ESTADO DO PARANÁ Assessoria Pedagógica/Gerência de Ensino Fundamental Mariangela de Sousa Prata Bianchini/ Adriana Haruyoshi Biason
**- Apresentação 3
ESTADO DO PARANÁ Assessoria Pedagógica/Gerência de Ensino Fundamental Mariangela de Sousa Prata Bianchini/ Adriana Haruyoshi Biason Toda metodologia diferenciada, todo procedimento com jogos, com recursos didáticos, com a elaboração de materiais, a fim de intervir na aprendizagem dos alunos no processo de alfabetização precisa ter, por trás, um professor alfabetizador “pesquisador” que investiga, incansavelmente, respostas para os resultados de seus objetivos de ensino. Exemplos e sugestões de atividades auxiliam sobremaneira a nós, professores alfabetizadores, entretanto, propomos neste material leituras e reflexões sobre os conceitos que serão transpostos didaticamente.
Trazemos reflexões sobre conceitos investigados e aplicados por estudiosos da linguagem e das práticas pedagógicas, ouvimos, com este texto a voz de experientes profissionais que vem conduzindo com sucesso caminhadas leves e recompensadoras no processo de alfabetização, uma vez que nas propostas discutidas aqui, alunos e professores, de fato, passam a conhecer o alfabeto como a fonte mais importante e complexa para a apropriação da leitura e da escrita no processo inicial de aprendizagem da Língua Portuguesa.
Os professores que conhecem o processo de aprendizagem dos seus alunos compreendem melhor a leitura e a escrita que os alunos apresentam e ensinam com intervenções que vão de acordo às necessidades de cada um. Além de propor atividades significativas, estes professores ensinam seus alunos como eles podem resolver as dificuldades que apresentam no reconhecimento do alfabeto, na relação letra som, na grafia correta de palavras, e demais processos envolvidos na aprendizagem da linguagem. Em resumo, a tarefa de alfabetizar é para os professores alfabetizadores pesquisadores/estudiosos ávidos à investigar quais conhecimentos cada aluno seu possui e quais precisa adquirir a respeito de tudo o que envolve o processo de alfabetização.
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O título deste caderno, “ Ao pé da letra ”, explicita o que precisamos focar no processo de alfabetização, significa fazer a interpretação literal, exata, de algo lido ou escrito. Aí começam as dificuldades, ou seja, com essa expressão popular percebemos quão amplo, complexo e subjetivo é o ensino da Língua Portuguesa, dos vários conceitos que envolvem aprender a ler e a escrever. Ou seja, pensar no alfabeto “ Ao pé da letra”, significa identificar e reconhecer que poucas letras representam apenas um único som e que, algumas letras representam vários sons de acordo com a sua função na palavra, por meio de diversas atividades que possibilitam refletir sobre a relação letra e som, atividades com ênfase na consciência fonológica, além da categorização gráfica (o traçado das letras, podemos escrever com letra de forma, ou cursiva, com letras maiúsculas e minúsculas).
No processo de conhecer as letras do alfabeto, se faz necessário identificar as diversas grafias ou tipologias para a mesma letra (nos alfabetos expostos nas salas, nos crachás e etc.), além dos aspectos topológicos, tais como: uma letra ter ou não ter uma parte fechada, por exemplo, o B tem dois interiores, enquanto o T não possui nenhum e as letras A, R, D, O, e P possuem um interior, conforme explica Grossi (1990). Conhecer as semelhanças e diferenças das letras auxilia na categorização gráfica e funcional das letras inseridas em sílabas, palavras, frases e textos que nos rodeiam no cotidiano escolar e social, ou seja, que tipo elas são, qual o desenho delas, o que há de comum ou não entre elas.
As orientações e reflexões sobre alguns conceitos que envolvem o conhecimento das letras aqui propostos tem como foco pesquisas de estudiosos sobre aspectos que envolvem o conhecimento das letras do alfabeto no processo da apropriação da escrita e, também, quais habilidades estão envolvidas nele. Como muitos alfabetizadores apontam, existe a necessidade e o desafio de otimizar o tempo no processo do ensino e aprendizagem do alfabeto, com o ensino da quantidade de letras e suas especificidades, da variação linguística (diferentes maneiras de se expressar), dos aspectos gráficos e funcionais do SEA, das relações fonema-grafema na ortografia (escrita correta) da Língua Portuguesa, entre outros fatores que envolvem o conhecimento das letras.
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um esforço mais diretamente dirigido à mecânica da leitura, o contexto social por si só oferece pouca orientação sobre o problema de como ler”. Bialystok^1 (1996). A Fase plenamente alfabética se caracteriza como o momento em que os alunos, para ler palavras, estabelecem relações completas entre as letras que veem na forma de escrita de palavras e fonemas percebidos na pronúncia delas. “ O conhecimento das letras é essencial para compreensão do sistema alfabético ”. Soares (2018).
No início da aprendizagem, o contato com as letras, a memorização da escrita de alguns nomes e de seu próprio nome, ler o alfabeto, recitar, cantar, entre outras práticas representam somente o começo do reconhecimento das relações entre as letras e a língua escrita. Isso significa que a criança aprende a recitar o alfabeto, ler as letras, e identificá-las pelo nome, mas ainda não compreende as letras como elementos simbólicos, como representações. Por isso a importância de ensinar as características visuais das letras (linhas verticais, horizontais, círculos e semicírculos), que não são símbolos. Soares (2018).
(^1) Citado por Soares (2018, p.209).
Por isso que nesta etapa as crianças não diferenciam letras de números, muitas vezes não diferenciam letras de outros símbolos e apresentam dificuldade em diferenciar letras que possuem traçado semelhante: O e Q / M e N/ E e F/ entre outras. E entre as letras minúsculas também como: e /a, b, d, p, q (orientação e posição) e outras letras similares ou invertidas: W – M e A – V. Isso sem falar dos diferentes tipos de letra: A, A , A , A , A , G, G , G , G , etc, devemos considerar as logomarcas, rótulos, anúncios e diferentes tipos de letras. Soma-se a essa dificuldade, aquela em que a criança ainda tem que identificar para a mesma letra, suas duas formas gráficas (maiúscula e minúscula), Soares (2018). Como nos explica Cagliari ( 1999 , p.36) “Sendo assim, através da noção de categorização gráfica das letras, depreende-se que, na verdade, não possuímos, do ponto de vista gráfico, apenas UM alfabeto, mas diversos (um para cada estilo de letra, nas suas formas maiúsculas ou minúsculas)”.
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As letras e sua categorização gráfica Ao utilizarmos as letras para escrever, observamos os sons da linguagem para registrar as ideias, mas na leitura fazemos o contrário: começamos pelo som para depois chegar às ideias representadas na escrita. Desse modo a escrita com letras requer uma leitura mais “ ao pé da letra ”, isto é, literal, do que a escrita com figuras ou ilustrações, Cagliari (1999). Isso significa que ler imagens, fotografias, logomarcas, e rótulos facilitam a compreensão.
As letras são desenhadas^2? Sim, elas são! As letras têm um aspecto gráfico para diferenciá-las
umas das outras e são desenhos com o objetivo de representar a linguagem pelo som. “Neste caso, para se chegar às ideias registradas pela escrita, ou seja, às palavras, é preciso antes decifrar esses sons que as letras representam”, Cagliari (1999, p.18)
(^2) Alguns estudiosos utilizam o termo “traçadas”, mas o linguista citado prefere usar “desenhadas”. Cagliari (1999,p.18)
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“O que estabelece, dentro de um sistema de escrita, o valor de cada letra? Ao recitarmos o nosso alfabeto (quando dizemos em ordem o nome das letras que usamos) percebe-se que cada letra possui um nome e que, no nome de cada letra, já está representado um dos sons que essa letra pode representar, dentro do sistema- é chamado “princípio acrofônico”. ” Cagliari (1999, p.36)
Ainda que o alfabeto adote o princípio acrofônico,^ separadamente, não é possível prever todos os seus usos, ou seja, todas as funções que as letras podem apresentar dentro do sistema de escrita. Como por exemplo a letra “ a ” que muitas vezes representa o som de / ã /. O valor que cada letra representa dentro de um sistema de escrita não envolve apenas fatores fonográficos e ideográficos, mas une aspectos de ambos, é a ortografia. Sendo assim, a categorização funcional das letras se refere às relações letras e sons, estabelecidas pela ortografia, do que com o alfabeto, o nome das letras, ou seus aspectos gráficos, Cagliari (1999). Na sequência, Arena (2013), reforça a explicação de Cagliari (1999), vejamos:
Com as reflexões postas até aqui, podemos afirmar que quando um aluno, do processo de alfabetização, não identifica as formas das letras, bem como não as diferencia ou seja, ele não faz a CATEGORIZAÇÃO GRÁFICA, ele também não vai realizar sem erros a CATEGORIZAÇÃO FUNCIONAL (o valor que cada letra tem dentro do sistema de escrita) o que dificulta e problematiza a apropriação da leitura e da escrita, a aprendizagem da Língua Portuguesa.
Dois aspectos essenciais envolvem a definição de uma letra , os aspectos gráficos e funcionais , no entanto, mesmo que uma letra possua uma forma gráfica padrão, sua categorização funcional será estabelecida dentro do sistema de escrita, pela ortografia. Cagliari ( 1999 ). Importante alertar que os diversos aspectos gráficos das letras interferem ou atrapalham na identificação e deverá ser intensamente abordado no processo de alfabetização. “Trata-se da função do fonema e da função da letra, no universo da criação de sentidos pela língua escrita ou oral. Como uma unidade da palavra, a letra teria na sua construção, uma função a cumprir”. Arena (2013, p.109)
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CATEGORIZAÇÃO GRÁFICA: As letras do nosso alfabeto tendem a seguir um certo padrão de design, ou seja, alguns aspectos em comum podem ser percebidos entre as diferentes maneiras de se escrever uma letra. Sendo assim, mesmo variando o aspecto gráfico, conseguimos identificar que letra está escrita, porque essa noção abstrata continua a mesma. O que define, o que é uma letra , além do seu aspecto gráfico é, também, o seu aspecto funcional, Cagliari (1999).
CATEGORIZAÇÃO FUNCIONAL: A categorização funcional das letras se refere ao valor que cada letra tem dentro do sistema de escrita, ou seja, o que determina que uma letra possa ser chamada de “A” não é apenas seu aspecto gráfico, mas o fato de assumir, dentro do sistema de escrita do Português, as posições que o nosso sistema reserva para a entidade abstrata “A”, isto é, o valor de ‘A’. A categorização funcional das letras se relaciona com o valor que cada letra possui dentro do sistema de escrita. O que isso significa? Isso significa que nem sempre uma letra como o “A” vai representar o som de /a/, mas pode representar o som de /ã/ como na palavra “cama”, entre outros exemplos, Cagliari (1999).
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A respeito do (re)conhecimento das letras na leitura, explica Soares (2018, p.22): “a influência do nome das letras é facilmente identificável na escrita inicial das crianças, o mesmo não ocorre em relação à leitura”. Ao analisar a leitura de algumas crianças ao ler palavras, ou seja, para relacionar letras ou algumas letras de uma palavra com fonemas percebidos no nome delas, podemos verificar como o nome das letras influencia na leitura. Como por exemplo, ao ler a palavra PEDRA a criança soletra: PÊ...DÊ... e lê: PEDERRA, ou ao ler a palavra CONVITE, com base no nome da letra N, para convite a criança lê: CONEVITE. Essas situações de leitura de palavras apresentam a dificuldade de compreender a letra N como elemento de nasalização da vogal da sílaba, e podemos ressaltar a dificuldade de ler uma sílaba com a estrutura: CVC ( con vite), conforme explicam Monteiro; Soares (2014) O processo de fonetização da escrita ocorre quando a criança inicia o processo de analisar os sons constituintes das palavras, e essa fator possibilita que a criança possa escolher opções entre várias letras para escrever a mesma palavra. Como aponta Soares no trecho a seguir:
Ainda que as relações entre letras e sons sejam diferentes nos atos de ler e de escrever, quase sempre, essas relações têm sido discutidas, de um único ponto de vista: o da escrita. Cagliari ( 1999 ).
Entre as crianças que se encontram no período de fonetização da escrita, a influência do nome das letras sobre a leitura parece menor. Assim o fato de um mesmo fonema ter várias representações gráficas oferece à criança opções para a escrita que levam a escolhas inadequadas como por exemplo, para ler a palavra DADO, não há muitas opções, mas a necessidade de decifrar a palavra. No entanto, ao escrever a palavra GIRAFA, pode se optar pela letra J em lugar da convencional G, mas ao ler essa palavra, não terá opções para a pronúncia da primeira sílaba que não seja [ʒi]. Podemos dizer que o processo de aprendizagem da leitura e escrita, ocorre de forma diferenciada, de acordo com a representação dos fonemas por letras- escrita ou o reconhecimento das letras como representação dos fonemas – leitura. Soares (2018, p.224)
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Conhecer o nome das letras é o início da identificação do que está escrito, ou seja, é conseguir decifrar a escrita. O aluno que não identifica as letras por seus nomes não prossegue na aprendizagem do SEA. Estas são atividades essenciais para esse período:
Em síntese, são atividades pontuais e específicas de apropriação da linguagem, da Língua Portuguesa para entender o que significam os nomes das letras. Falamos do princípio acrofônico – que existe desde a formação do primeiro alfabeto, baseado em um conjunto de regras que usamos para decifrar os valores sonoros das letras, atribuindo a cada uma delas o som que é dado pelo nome.
Para você, professor (a) da rede municipal, disponibilizamos neste link (PML/SME/AVA/MOODLE) algumas sugestões de recursos e jogos com as letras do alfabeto disponíveis para impressão, faça sua pesquisa, análise e reflexão para poder inserir no seu planejamento o que for mais adequado e necessário para a sua turma: acesse http://escoladegoverno.londrina.pr.gov.br/mod/folder/view.php?id=
Cantar, brincar, recitar, memorizar, decorar brincando, pular corda recitando o alfabeto, brincar com cartões de letras e formar palavras, formar o seu próprio nome com alfabeto móvel, jogar: jogo do bate - bate^1 , entregar o alfabeto em cartões com todas as letras misturadas e pedir que os alunos organizem em ordem alfabética, além entre outras atividades, que os alunos possam ler, escrever, manipular, analisar os aspectos do formato das letras como se fosse uma imersão no universo do alfabeto.
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Essa etapa de estudos e reflexões está amparada pelos estudos de Catarino (2009) que apresenta informações e explicações em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O alfabeto do português Brasil apresenta 26 letras: Além dessas vinte e seis letras, há também o c cedilhado (Ç).
Essas letras nunca deixaram de ser usadas pelos brasileiros e foram oficializadas como letras do alfabeto Português com o atual acordo ortográfico (em vigor desde 2009). Devem ser usadas respeitando- se as seguintes regras: Símbolos - essas letras são usadas em siglas, símbolos e palavras indicadoras de unidades de medida de uso internacional, Catarino (2009,p.04):
Estrangeirismos - são usadas em palavras e nomes estrangeiros e seus derivados, Catarino (2009, p.04):
Os nomes de países e cidades estrangeiras (topônimos) poderão ser escritos em língua portuguesa: Nova Iorque, Munique, Zurique, Tóquio. Catarino (2009, p.05): Nomes de pessoas (antropônimos) vários nomes que utilizam essas letras: Catarino (2009, p.05).
É importante mencionar também os dígrafos que representam um só som: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU. caçar, açúcar, cassar, carro, arroto, descer, desço, excesso, exsudar (suar), alho, banho, cachorro, queijo, guerra, Catarino (2009, p.04)
Km, Kg, W (watt)
Waffle, ketchup, Kant, kantismo, kart, yakuza, yin-yang, yuppie, wagneriano, walkie-talkie, Kuwait, malawiano.
ESTADO DO PARANÁ Assessoria Pedagógica/Gerência de Ensino Fundamental Mariangela de Sousa Prata Bianchini/ Adriana Haruyoshi Biason Vamos falar um pouco mais sobre as letras K, W e Y.
K, W e Y As letras K, W e Y são apresentadas nos diversos alfabetos da sala, nos cartazes com palavras, com sílabas, nos crachás, e devem ser ensinadas pois elas estão nas marcas, nos nomes, nos jogos de vídeo game, nos símbolos, nas siglas, no cotidiano da cultura escrita que a criança convive. É importante sempre esclarecer aos alunos, no processo de alfabetização, que essas letras têm sua função na escrita e na leitura, em casos especiais. “As letras K, W, e Y, por seu uso apenas em casos EXCEPCIONAIS, apresentam fonemas já representados por outras letras”. Soares (2018, p.296).
A letra K representa o mesmo fonema do grafema C, como nestas palavras: ‘casa’, ‘colo’ e ‘curva’ e, portanto, integrará o grupo das consoantes; o Y, valendo/i/, integrará o grupo das vogais; o W, nas palavras de origem inglesa, soará como/u/e integrará o grupo das vogais (William, show); nas palavras de origem alemã, soará /v/ e integrará o grupo das consoantes (Walter, Wagner). O importante ressaltar que as sílabas utilizadas para exemplificar a letra ‘Y’ demonstram apenas palavras estrangeiras, e isso precisa ficar bem claro no processo de ensino e aprendizagem das letras. Caso o banner ou cartaz da sala impresso constar a família silábica dessas letras, explique, esclareça para que as crianças compreendam a função correta dessas letras. Fonte: letras-k (^) - “w As letras K, W e Y - e-y. Acesso em: 01/06/2020”, publicado pela Academia Brasileira de Letras. Disponível em: http://academia.org.br/artigos/novas-
Para https://www.youtube.com/watch?v=OABn2xk1D saber mais : Vídeo com esclarecimentos-Y sobre as letras K, W e Y. Professor Pasquale:
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Disposição gráfica e os aspectos estruturantes: reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página.
Registro de palavras e textos copiados (alinhamento, segmentação e pontuação): copiar textos breves, mantendo sua característica e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação, como meio de aperfeiçoar gradativamente as formas de registro, por meio das produções coletivas e análise dos enunciados presentes no texto.
Convenções da escrita; função do símbolo : escrever de forma alfabética, usando letras /grafemas que representem fonemas.
Categorização Gráfica : conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas, para identificar, gradativamente, diferentes formas de uso e traçado.
Distinção entre as letras e notações gráficas (acento, til, cedilha, hífen, entre outros): distinguir as letras de outros sinais gráficos, a fim de compreender o alfabeto e perceber a sua funcionalidade na escrita.
Pelo exposto para estudo, análise e reflexão de professores alfabetizadores, podemos concluir que o conhecimento (o ensino e aprendizagem) das letras do alfabeto envolve a compreensão do SEA, o alcance de vários objetivos de aprendizagem e o ensino de diversos conteúdos curriculares que se complementam, com objetivo de quem os alunos leiam com proficiência e escrevam com autonomia. Listaremos, em tópicos breves e claros, aspectos essenciais, que não podem ser deixados de de lado por quem conduz e controla o processo de apropriação da leitura e escrita, nós professores alfabetizadores:
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O CONHECIMENTO DAS LETRAS : saber a diferença entre desenho e escrita, escreve-se com letras.
O ALFABETO- é uma tecnologia importante para os alfabetizandos compreenderem que usamos as letras do alfabeto para escrever. É preciso saber nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras e de forma aleatória, a fim de, progressivamente dominar o sistema de escrita alfabético.
CATEGORIZAÇÃO GRÁFICA e a CATEGORIZAÇÃO FUNCIONAL DO ALFABETO: O que define, abstratamente o que é uma letra , além do seu aspecto gráfico é, também, o seu aspecto funcional que se refere ao valor que cada letra tem dentro do sistema de escrita.
A DECIFRAÇÃO DA ESCRITA: para ler é preciso reconhecer o significado das palavras.
A DISPOSIÇÃO GRÁFICA E O USO DO CADERNO: O professor alfabetizador precisa ensinar e orientar o uso do caderno como atividade proposta continuamente, com apoio e orientação durante o processo de leitura e de escrita.
ESCRITA ALFABÉTICA: a leitura, as convenções da escrita, a disposição gráfica e os aspectos estruturantes, registro de palavras e textos copiados (alinhamento, segmentação e pontuação), reconhecimento do alfabeto e a categorização gráfica e funcional, a distinção as letras de outros sinais gráficos, a fim de compreender o alfabeto e perceber a sua funcionalidade na escrita.
COMPARAR PALAVRAS: identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais, a fim de compreender a formação de palavras (unidades fonológicas: consciência fonológica)