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canteiro de obra
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Trata da importância da análise do confronto de fatores gerenciais e produtivos observados nos Canteiros de obras, que ainda empregam métodos de trabalhos da construção civil tradicionais em Detrimento de outros, em que os métodos de trabalhos e de organização gerencial e produtiva têm Incorporado as mais modernas técnicas, enfocando a rapidez, a economia, a qualidade e a Segurança, juntamente com a empregabilidade do 5s (organização).
Colaboradores para o feito a organização no canteiro de obra.
Engenheiros Mestres de obra Encarregados Operários setoriais
Onde vário profissional tem acesso para trabalhar, desempenhando sua função. Segurança do trabalho esta ligada diretamente com a organização do canteiro de obra, onde cada material seja ele de uso diário ou estocagem sejam devidamente colocados em um devido local de fácil acesso.
Trata da importância da análise do confronto de fatores gerenciais e produtivos observados nos canteiros de obras, que ainda empregam métodos de trabalhos da construção civil tradicionais em detrimento de outros, em que os métodos de trabalhos e de organização gerencial e produtiva têm incorporado as Mais modernas técnicas, enfocando a rapidez, a economia, a qualidade e a segurança.
O setor de Construção Civil, tradicionalmente, tem praticado a sua tecnologia baseado no emprego intenso de mão-de-obra não qualificada. Tanto a fase de elaboração, que envolve confecção de projetos e de orçamentos, como a fase de produção física, vem desenvolvendo-se com ênfase no baixo custo, decorrente da referida mão-de-obra desqualificada. Esse procedimento vem sendo justificado pelo argumento da geração de empregos, supondo que a modernização reduziria o seu nível. Entretanto, essa Baixa qualificação promove a informatização do trabalho na forma de subempregos, como também degrada os níveis salariais. Esse tipo de mão-de-obra despreparada dificulta a introdução de tecnologias avançadas, em que se possa ter qualidade, produtividade e menores custos de desperdício e retrabalho. Por outro lado, a premissa atual do mercado, impondo qualidade, obras com diversos executantes especializados, na forma de parcerias ou consórcios, estabelece outras propostas de trabalho que exigem pessoal de maior qualificação técnica, capaz de conduzir trabalhos em equipe, impor lideranças, entender amplitude de procedimentos etc. Os padrões tradicionais, baseados em baixos níveis tecnológicos, evidenciam que esta tecnologia antiga não é mais adequada e que proporciona operários sem qualificação, além de arquitetos e engenheiros com um saber aquém das exigências atuais.
O tão discutido desperdício de materiais e de mão-de-obra, e objeto de tantos estudos apresentados por Agopyan (1998), pode representar perdas de 25 a 30% do custo da obra. Desde a década de 90 as construtoras buscam um modelo de indústria seriado em seus canteiros de obras (CARDOSO, 1997). A questão é que esse acesso a novas tecnologias é restrito para poucas, pois o investimento é alto e exige elevados níveis de produção. Comumente, percebe-se que os programas de qualidade, projetos e cadernos de encargos das empresas em geral só contemplam o produto acabado, e não o processo executivo dentro do canteiro. Em última análise, podem-se identificar como principais problemas: falta de planejamento de médio e curto prazo; carência de equipamentos; falta de definições de espaços adequados à armazenagem de diferentes insumos e, consequentemente, sua deficiência com o transporte e, finalmente, falta de parcerias com os fornecedores. É imprescindível que haja, por parte da empresa, um movimento. De constante planejamento, conforme o ritmo alcançado. A organização de um canteiro de obras é uma das partes mais importantes do planejamento, resultando em projetos detalhados das locações e das áreas destinadas a instalações temporárias, que podem variar conforme a natureza do empreendimento. Os componentes típicos de um canteiro são: escritórios, oficinas, estacionamento, almoxarifado, depósitos, centrais de concreto, pátios de manutenção e, no caso de materiais e equipamentos importados, áreas de estocagem. Um canteiro de obras bem projetado tem impacto significativo sobre os custos e a duração da obra. Sensíveis modificações vêm ocorrendo nos canteiros de obras. A modernização de técnicas operacionais, a performance de máquinas e equipamentos, a maior profissionalização e consciência dos trabalhadores, da equipe técnica e operacional,bem como as inovações que a informática vem proporcionando, têm impulsionado essas modificações. Mediante o exposto, pode-se concluir que o produto final deverá ser o bom andamento da obra e o impacto significativo no custo. A construção do canteiro de obras é um procedimento que antecede a execução da obra, variando Conforme o tamanho do empreendimento a ser construído. As tarefas preliminares para a construção do canteiro incluem o acesso à água para consumo, como primeira providência, a coleta de esgoto, (imprescindíveis para a primeira locação física do canteiro de obras), o barracão de guarda ou contêineres para a guarda de materiais e abrigo dos operários residentes, o fechamento da obra ou todo o perímetro do terreno (além de exigência da prefeitura, trata-se ainda de serviço que visa melhorar a segurança da obra), item fundamental nos dias de hoje, e que deverá ser permanente é, finalmente, o canteiro de
Para programação física da obra é de boa prática a utilização de técnicas de rede de precedência (CPM) e, em obras de edifícios, buscar a otimização das suas características, em que as atividades se repetem de pavimento para pavimento ou de trecho para trecho, dentro de uma mesma seqüência de serviços. Essa característica, se explorada adequadamente, facilita a geração de modelos em rede. Finalmente, recomenda-se ainda que o início da implantação ocorra de forma gradativa, de modo que os sistemas e procedimentos sejam assimilados sem percalços pela organização , lembrando que o setor está criando cultura sobre o assunto e, desta forma, algum tempo pode ser necessário para a devida fixação. 4.. A execução de uma obra é feita segundo um “sistema de produção”, o qual condiciona a disposição dos diferentes componentes no respectivo canteiro de obras. No caso da construção civil, o canteiro de obras pode se comparado com a produção industrial fabril, ser classificado como uma fábrica móvel, diferindo da fábrica tradicional no sentido que o produto resultante do processo de produção é único e estacionário, enquanto que os insumos (mão-de-obra, materiais e equipamentos) é que se deslocam em torno do produto. Influem na definição do “sistema de produção” da obra as condições do local onde será instalado o canteiro, bem como as de origem da natureza, como fatores ambientais (clima, ecologia etc.), constituindo o que se poderia denominar de componente local Do sistema. Além desse componente, há o componente de processo, que é função do processo escolhido para realizar a obra. Segundo Ferreira (1998), o arranjo de um canteiro de obras inclui-se como uma das partes mais importantes do planejamento da obra. Este arranjo resulta em desenhos detalhados das locações e das áreas reservadas às instalações temporárias, respeitando suas origens, porém objetivando um mesmo propósito, ou seja, o de fornecer suporte às atividades de construção. Outra formulação quanto ao arranjo de um canteiro de obra é tratá-lo como um problema de otimização, combinatória discreta. Esse arranjo é delimitado ao problema de um conjunto predeterminado de elementos de produção, circunscrito a um conjunto de áreas igualmente predeterminadas, atendendo suas condições e objetivando sua otimização.
Diretrizes para um local bem organizado
NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (Ministério do Trabalho); NB-1367 (NBR 12284) - ÁREAS DE VIVÊNCIA EM
A "área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra" (NR-18); o conjunto de "áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência (NB-1367).
O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT, é regulamentado pela Norma Regulamentadora 18 (NR 18). O PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) é um plano que estabelece condições e diretrizes de Segurança do Trabalho para obras e atividades relativas à construção civil.
Garantir, por ações preventivas, a integridade física e a saúde do trabalhador da construção, funcionários terceirizados, fornecedores, contratantes, visitantes, etc.; Estabelecer um Sistema
de Gestão em Segurança do Trabalho nos serviços relacionados à construção, através da definição de atribuições e responsabilidades à equipe que irá administrar a obra.
A Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego , que contempla a Norma Regulamentadora nº 18 (NR-18 0 01 FCondições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), especifica a obrigação da elaboração e implantação do PCMAT em estabelecimentos (incluindo frente de obra) com 20 trabalhadores (empregados e
terceirizados) ou mais. A falta deste implicará nas penalidades previstas na legislação que poderão variar de multa até a paralisação das atividades do estabelecimento em questão. O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado. O proprietário do estabelecimento e seus contratados são responsáveis pela implementação do PCMAT.
0 0 construção civil. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR-9 (^) 1 FPrograma de Prevenção de Riscos Industriais é aplicado métodos e técnicas que têm por objetivo o reconhecimento, avaliação e controle dos riscos encontrados nesta atividade laboral. Organização e limpeza Organização e Limpeza são as primeiras medidas de segurança do trabalho para evitar acidentes. O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletados e removidos, sendo proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras. A regra básica é que lugar limpo não é aquele que mais se limpa, e sim, aquele que menos se suja.
controlar estes riscos, através de medidas de proteção coletivas ou individuais. É importante que o PCMAT tenha sólida ligação com o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional), uma vez que este depende do PCMAT para sua melhor aplicação.
De acordo com a NR-18, somente poderá elaborar um PCMAT profissional legalmente habilitado em Segurança do Trabalho.
A elaboração do PCMAT é realizada em 5 etapas:
1. Análise de projetos É a verificação dos projetos que serão utilizados para a construção, com o intuito de conhecer quais serão os métodos construtivos, instalações e equipamentos que farão parte da
execução da obra.
2. Vistoria do local A vistoria no local da futura construção serve para complementar a análise de projetos. Esta visita fornecerá informações sobre as condições de trabalho que efetivamente
serão encontradas na execução da obra.
3. Reconhecimento e avaliação dos riscos Nesta etapa são feito o diagnóstico das condições de trabalho encontradas no local da obra.
Sistema de transporte com decomposição de movimento na horizontal: porta-palete; "dumper"; "bob-cat”; na vertical: sarilho; talha; guincho de coluna; elevador de obras. Sistema de transporte sem decomposição de movimento gruas: torre fixa; torre móvel sobre trilhos; torre giratória; torre ascensional; guindastes sobre rodas ou esteiras; bombas: de argamassa; de concreto.
Áreas de vivência escritório do engenheiro e estagiário; alojamento; sala de reuniões; cozinha; escritório do mestre e técnico; refeitório; escritório administrativo; ambulatório; recepção/guarita; sala de treinamento/alfabetização; chapeira de ponto. instalações sanitárias; vestiário; lavanderia.
Elementos do canteiro entrada de água; Outros elementos entrada de luz; coleta de esgotos; portão de materiais; portão de pessoal; “stand" de vendas. De complementação externas à obra Diretrizes quanto aos elementos ligados à produção cuidado com interferências com outros fluxos de material; número de betoneiras é função da demanda da obra por argamassas (mesmo que a obra só demande uma, é conveniente ter uma menor para caso de emergências); prever tablado para estoque dos sacos de aglomerante necessários para o dia de trabalho;
Central de Armação localizar o processamento do aço (corte/dobramento/pré-montagem) nas proximidades do estoque de aço e facilmente acessível quanto ao transporte vertical; área da ordem de 50 m²; cobertura seria o ideal, mas é obrigatória apenas sobre eventual poli corte.
Central de fôrmas.
Local coberto; área da ordem de 20 m². Central de pré montagem de instalações local coberto; área da ordem de 20 m².
Diretrizes quanto aos elementos de apoio à produção Estoque de areia.
Próximo à betoneira de produção de argamassa; próximo ao equipamento para transporte vertical; próximo ao portão de materiais (se possível acessível diretamente pelo basculamento do caminhão); evitar contato direto com terreno, prover delimitação quanto às laterais;
evitar carreamento pela chuva e contaminação com terra, entulho e
Altura máxima do estoque sobre o terreno da ordem de 1,5 m; não estocar sobre laje (sobrecarga).
Descarregamento sob responsabilidade do fornecedor), isento de umidade; Isolar os sacos do contato com o piso (estrados) e afastar das paredes do ambiente; Procurar induzir política de "primeiro a chegar = primeiro a usar"; Pilhas com no máximo 10 sacos de altura; área é função da demanda (ordem de grandeza = 20 m²).
Estoques de tubos local coberto; local não necessariamente fechado almoxarifado; criar "prateleiras" para organização do estoque; área com ordem de grandeza de (2 x 7) m². Estoques de conexões
LOCAL FECHADO E AREJADO (ALMOXARIFADO). Estoque relativo ao elevador, tintas e esquadrias local fechado; área da ordem e 20 m².
Estoques de louças local fechado; área da ordem de 20 m². Estoques de metais local fechado (almoxarifado).
Estoques de barras de aço