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Guias e Dicas
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Antifúngicos: Polienos e Azóis, Slides de Algas e Fungos

Uma introdução detalhada às duas principais classes de antifúngicos - os polienos e os azóis. Ele aborda os mecanismos de ação, características farmacológicas, exemplos e comparações entre essas duas classes de medicamentos essenciais no tratamento de infecções fúngicas. O texto destaca a importância do conhecimento sobre os antifúngicos, suas propriedades e aplicações clínicas, enfatizando a sua relevância na saúde pública. Com informações sobre a estrutura química, mecanismos moleculares, espectro de ação e perfil de segurança, este documento fornece uma visão abrangente sobre essas classes de antifúngicos, que desempenham um papel fundamental no combate a diversas infecções causadas por fungos, desde as superficiais até as sistêmicas.

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 29/05/2024

kaylane-evilyn
kaylane-evilyn 🇧🇷

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Classes de
Antifúngicos
Polienos e Azóis
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Classes de

Antifúngicos

Polienos e Azóis

Universidade :Uninassau Paulista

Professor: Wêndeo costa

Alunas: Ana Carla 01519741

Kaylane Evilyn 01543092

Paulista, 29 de maio de 2024

Classificação dos antifúngicos Polienos Antifúngicos que se ligam ao ergosterol, principal esterol da membrana celular fúngica, causando perda de permeabilidade e morte da célula. Azóis Inibem a síntese de ergosterol, prejudicando a integridade da membrana celular fúngica e impedindo o crescimento e replicação do fungo.

Mecanismo de ação dos polienos

Os polienos são uma classe de antifúngicos que incluem

drogas como a anfotericina B e a nistatina. se ligam ao

ergosterol na membrana celular dos fungos, formando poros

que levam à perda de íons e outras moléculas essenciais,

resultando na morte celular.

A anfotericina B é frequentemente administrada por via

intravenosa devido à sua baixa absorção oral, enquanto a

nistatina é geralmente usada topicamente ou por via oral para

infecções fúngicas do trato gastrointestinal.

Características farmacológicas dos polienos Estrutura química Os polienos são compostos por uma cadeia de carbonos contendo ligações duplas e uma porção polar. Essa estrutura permite a interação com o ergosterol, um componente crítico da membrana celular fúngica. Mecanismo de ação Os polienos se ligam ao ergosterol, causando a formação de poros na membrana celular fúngica. Isso leva à perda de conteúdo celular e, eventualmente, à morte do microrganismo. Toxicidade Embora eficazes, os polienos podem causar efeitos adversos significativos, como nefrotoxicidade e hepatotoxicidade. Isso requer um monitoramento cuidadoso durante o tratamento.

Mecanismo de ação dos azóis Mecanismo Molecular Os azóis atuam bloqueando a enzima 14α-desmetilase, responsável pela conversão do lanosterol em ergosterol, componente essencial da membrana celular fúngica. São compostos heterocíclicos contendo átomos de nitrogênio no anel. Eles incluem uma classe ampla de compostos, como pirazol, imidazol, triazol, tetrazol, entre outros. O mecanismo molecular dos azois pode ser entendido em termos de suas propriedades eletrônicas e reatividade química. Amplo Espectro de Ação Os azóis são eficazes contra uma ampla variedade de fungos patogênicos, incluindo leveduras, dermatófitos e fungos dimórficos, o que os torna opções terapêuticas importantes.

Exemplos de azóis 1 Fluconazol O fluconazol é um dos azóis mais amplamente utilizados para o tratamento de infecções fúngicas. É eficaz contra uma ampla gama de fungos, incluindo Candida e Cryptococcus. 2 Itraconazol O itraconazol é outro azol comum, especialmente eficaz no tratamento de infecções por Aspergillus e dermatofitoses. É conhecido por ter uma melhor penetração nos tecidos. 3 Voriconazol O voriconazol é um azol de amplo espectro, eficaz contra infecções por Aspergillus, Candida e até algumas infecções fúngicas raras e graves. 4 Posaconazol O posaconazol é um azol mais recente, com atividade contra uma variedade ainda maior de fungos patogênicos, incluindo os resistentes aos outros azóis.

Características farmacológicas dos azóis Mecanismo de ação Os azóis atuam inibindo a síntese de ergosterol, um componente essencial da membrana celular dos fungos. Uso clínico Amplo espectro de ação, eficazes contra infecções fúngicas superficiais e sistêmicas, incluindo candidíase e aspergilose. Propriedades farmacocinéticas Absorção oral variável, metabolização hepática, excreção urinária e biliar. Interações medicamentosas frequentes.

Considerações

finais

Ao final desta apresentação, fica claro a importância do conhecimento sobre as classes de antifúngicos, especialmente os polienos e azóis. Esses medicamentos desempenham papéis fundamentais no tratamento de diversas infecções fúngicas, cada um com suas características e particularidades. Os antifúngicos são substâncias químicas ou compostos farmacêuticos que têm a capacidade de prevenir e tratar infecções causadas por fungos. A sua importância é vital no contexto da saúde humana, uma vez que as infecções fúngicas podem resultar em doenças graves, incluindo micoses superficiais, invasivas e até mesmo fatais em determinadas situações. Assim, os antifúngicos desempenham um papel crucial no combate a essas infecções e na promoção da saúde pública.