Maria Rita Rauber Berti - T9
●ANTIEPILÉPTICOS: A epilepsia
consiste em um transtorno
neurológico crônico
caracterizado por crises súbitas e
espontâneas, associadas à
descarga anormal de células
nervosas. O sítio de descarga e
sua extensão são fatores
determinantes da sintomatologia
clínica, tendo sintomas que
variam desde a perda de
consciência por alguns segundos
até crises generalizadas e
prolongadas.
→ Convulsão: É um episódio finito, sendo
caracterizado como uma “crise”.
→ Epilepsia: Convulsões acontecem com
mais frequência na vida do indivíduo.
● CLASSIFICAÇÃO das CRISES
EPILÉPTICAS:
1. Focal (sem ou com perturbação
da consciência);
2. Motor ou Não - Motora;
3. Tônico - Clònica Bilateral;
4. Motora ou Não - Motora;
5. Inclassificável.
●ESTADO de MAL - EPILÉPTICO →
Ocorre uma falha dos
mecanismos responsáveis pelo
término das crises epilépticas ou,
ainda, por mecanismos que
prolongam de forma anormal
essas crises (acrescenta o
glutamato).
●TRATAMENTO DA EPILEPSIA →
Quando acontece de forma
desordenada, deve ocorrer a
diminuição da excitação
neuronal, ou seja, a quantidade
de glutamato. Isso pode ocorrer
de três formas distintas:
a) Bloquear os canais de sódio,
fazendo com que o cálcio
diminua a liberação de glutamato
e, consequentemente,
“acalmando” os impulsos
nervosos.
b) Bloquear os receptores de NMDA
e AMPA (antagonistas),
reduzindo a quantidade de
glutamato.
c) Aumentar a quantidade de
GABBA (inibitório).
●MEDICAMENTOS para
EPILEPSIA: Seu objetivo é dar
qualidade de vida para a pessoa,
controlar as crises e garantir a
adesão ao tratamento.
1. Bloqueadores dos Canais de
Na+:
-Fenitoína;
-Carbamazepina;
-Lacosamida.
2. Aumentam Ação de GABBA:
-Fenobarbital (barbitúrico) → Usado
em pacientes de qualquer idade,
mas, pode causar sedação,
irritabilidade e hiperatividade em
crianças, agitação e confusão em
idosos.
-Primidona → Transformada em
fenobarbital, aumenta a ação de
