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Guias e Dicas
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Antidepressivos, Ansiolíticos, Hipnóticos e Sedativos, Notas de estudo de Farmacologia

Medicamentos e seus respectivos transtornos para tratamento.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 23/08/2024

maria-rita-rauber-berti
maria-rita-rauber-berti 🇧🇷

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Maria Rita Rauber Berti - T9
ANTIDEPRESSIVOS: A
depressão consiste num
sentimento geral de
desânimo/tristeza, sendo
considerada uma reação normal
frente às adversidades da vida.
Sua recuperação pode ocorrer de
maneira “natural” ou, ainda, de forma
patológica, em que sentimentos
incomuns são visualizados.
NEUROTRANSMISSORES
ENVOLVIDOS NA
REGULAÇÃO E
TRANSTORNOS DE HUMOR:
Neurotransmissores são
transmissores de sinais
(substâncias químicas) de um
neurônio para uma célula - alvo
ou, ainda, para outro neurônio.
a) Eles são produzidos a partir de
um aminoácido que, após entrar
no neurônio, sofre reações
químicas e é internalizado.
b) Para serem liberados, um
potencial de ação chega no
terminal axônico e abre os canais
de cálcio, permitindo sua
passagem para dentro da célula
e, assim, disponibilizando um
neurotransmissor na fenda
sináptica.
A partir desse momento, ele é capaz
de se ligar a um receptor, iniciando sua
atividade.
c) Após terminar suas atividades,
eles são “recapturados” e vão ser
degradados pela enzima
monoaminoxidase (presente no
fígado e intestino).
→ Teoria das Monoaminas: Sustenta que a
depressão resulta de uma diminuição
patológica na neurotransmissão de
serotonina e/ou norepinefrina. Com base
nessa hipótese, pode-se deduzir que o
aumento na neurotransmissão da
serotonina e/ou norepinefrina pode
melhorar ou reverter a depressão.
1. Noradrenalina:
Neurotransmissor excitatório,
produzida a partir da tiroxina,
sendo responsável por manter a
pessoa alerta.
2. Serotonina: Neurotransmissor
sintetizado a partir de reações
químicas (B6), relacionada com
os comportamentos emocionais.
3. Dopamina: Liberada em casos
de prazer, relacionada ao bem-
estar.
FISIOPATOLOGIA DA
DEPRESSÃO: A disponibilidade
dos neurotransmissores é
reduzida nas fendas sinápticas
(noradrenalina e serotonina),
assim, reduzindo o potencial de
ação.
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO da
DEPRESSÃO:
1. Inibidores da MAO → A
monoaminoxidase degrada os
compostos químicos para serem
reciclados. Desse modo, com sua
inibição, ocorre um aumento nas
quantidades sinápticas de
noradrenalina, serotonina e
dopamina.
São indicados para pacientes que não
respondem aos outros tratamentos
antidepressivos, ou seja, são de “última
escolha”.
-EFEITOS ADVERSOS:
Síndrome Serotoninérgica
(excesso de serotonina -
interrompe uso em 2 semanas),
insônia, ganho de peso, interação
fármaco - alimento.
EX: Iproniazida e Tranilcipromina (para
a fluoxetina por 6 semanas).
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Maria Rita Rauber Berti - T

● ANTIDEPRESSIVOS: A

depressão consiste num sentimento geral de desânimo/tristeza, sendo considerada uma reação normal frente às adversidades da vida. Sua recuperação pode ocorrer de maneira “natural” ou, ainda, de forma patológica, em que sentimentos incomuns são visualizados. ● NEUROTRANSMISSORES ENVOLVIDOS NA REGULAÇÃO E TRANSTORNOS DE HUMOR: Neurotransmissores são transmissores de sinais (substâncias químicas) de um neurônio para uma célula - alvo ou, ainda, para outro neurônio. a) Eles são produzidos a partir de um aminoácido que, após entrar no neurônio, sofre reações químicas e é internalizado. b) Para serem liberados, um potencial de ação chega no terminal axônico e abre os canais de cálcio, permitindo sua passagem para dentro da célula e, assim, disponibilizando um neurotransmissor na fenda sináptica. A partir desse momento, ele é capaz de se ligar a um receptor, iniciando sua atividade. c) Após terminar suas atividades, eles são “recapturados” e vão ser degradados pela enzima monoaminoxidase (presente no fígado e intestino). → Teoria das Monoaminas: Sustenta que a depressão resulta de uma diminuição patológica na neurotransmissão de serotonina e/ou norepinefrina. Com base nessa hipótese, pode-se deduzir que o aumento na neurotransmissão da serotonina e/ou norepinefrina pode melhorar ou reverter a depressão.

1. Noradrenalina: Neurotransmissor excitatório, produzida a partir da tiroxina, sendo responsável por manter a pessoa alerta. 2. Serotonina: Neurotransmissor sintetizado a partir de reações químicas (B6), relacionada com os comportamentos emocionais. 3. Dopamina: Liberada em casos de prazer, relacionada ao bem- estar. ● FISIOPATOLOGIA DA DEPRESSÃO: A disponibilidade dos neurotransmissores é reduzida nas fendas sinápticas (noradrenalina e serotonina), assim, reduzindo o potencial de ação. ● TRATAMENTO FARMACOLÓGICO da **DEPRESSÃO:

  1. Inibidores da MAO →** A monoaminoxidase degrada os compostos químicos para serem reciclados. Desse modo, com sua inibição, ocorre um aumento nas quantidades sinápticas de noradrenalina, serotonina e dopamina. São indicados para pacientes que não respondem aos outros tratamentos antidepressivos, ou seja, são de **“última escolha”.
  • EFEITOS ADVERSOS:** Síndrome Serotoninérgica (excesso de serotonina - interrompe uso em 2 semanas), insônia, ganho de peso, interação fármaco - alimento. EX: Iproniazida e Tranilcipromina (para a fluoxetina por 6 semanas).

2. Antidepressivos tricíclicos (ADT) → Atuam inibindo a recaptação de noradrenalina e serotonina, aumentando suas quantidades na fenda sináptica. Por serem moléculas menos seletivas, agem em receptores adrenérgicos alfa- 1, histaminérgicos e mustalínicos. São considerados mais seguros que os IMAO! EX: Imipramina, amitriptilina, nortriptilina e clomipramina. Seus sintomas consistem em: Disfunção sexual, HPB, epilepsia e arritmias. 3. Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) → Fazem o bloqueio da recaptação da serotonina (aumento da 5H), aumentando sua quantidade na fenda sináptica. São utilizados em casos de: - Transtornos psiquiátricos; - Transtornos de ansiedade; - Pânico; - Depressão. Suas vantagens incluem: - Menos efeitos colaterais; - Menor efeito nos outros receptores; - Baixa toxicidade aguda. Estes medicamentos demoram para começar seu efeito. EX: Fluoxetina, paroxetina, escitalopram (1ª escolha) , citalopram, fluvoxamina e sertralina. 4. Inibidores Seletivos de Recaptação de 5-HT e NOR (IRSN) → São bem específicos para a noradrenalina e serotonina, possuem menos efeitos indesejados, já que atuam apenas inibindo a recaptação desses neurotransmissores. São recomendados para casos de: - Depressão não responsiva aos inibidores de recaptação de serotonina; - Depressão com quadros crônicos (dores). EX: Venlafaxina, Desvenlafaxina e Duloxetina. 5. Antidepressivos Atípicos → Grupo misto de fármacos que atuam em vários locais diferentes, mas, cada um com sua particularidade. a) Bupropiona: Relacionada a diminuição da recaptação de dopamina e noradrenalina, serve para eliminar vícios, além de inibir receptores nicotínicos neuronais. Todavia, não pode ser utilizado por pacientes epilépticos. b) Agomelatina: Age em receptores de serotonina e melatoninérgicos (regula o ciclo circadiano), precisa ser bem controlado. OBS: Medicamentos que aumentam a quantidade de serotonina nas fendas sinápticas não podem ser utilizados juntos, visto que podem levar à Síndrome Serotoninérgica. ● A retirada de um antidepressivo precisa ser gradual, senão, causará abstinência. Alguns medicamentos que causam muitos sintomas são: - Amitriptilina; - Imipramina; - Fluoxetina; - Paroxetina; - Venlafaxina. -------------------------------------------------- --FISIOPATOLOGIA da ANSIEDADE → A noradrenalina e a serotonina estão envolvidas e, ainda, o GABBA (inibitório, efeito relaxante).