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Anti-helmínticos: Mecanismos de Ação e Espectro de Atividade, Slides de Farmacologia

Os anti-helmínticos, medicamentos utilizados para combater parasitas intestinais em animais. Apresenta uma análise detalhada dos diferentes grupos de anti-helmínticos, seus mecanismos de ação, espectro de atividade, nomes genéricos e químicos, além de discutir a resistência a esses medicamentos. Um recurso valioso para estudantes de veterinária e profissionais da área.

Tipologia: Slides

2024

Compartilhado em 15/10/2024

sandra-rozanski
sandra-rozanski 🇧🇷

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Baixe Anti-helmínticos: Mecanismos de Ação e Espectro de Atividade e outras Slides em PDF para Farmacologia, somente na Docsity!

Anti-helmíntico ideal

Composição química estável;

Ação em estágios adultos e imaturos em desenvolvimento ou inibidos;

Ação em diversas espécies de helmintos;

não interferir no estabelecimento da imunidade;

fácil administração;

uso em dose única ou esquemas de curta duração;

boa tolerabilidade pelo hospedeiro;

alta margem de segurança (pelo menos seis vezes

mais do que dose

terapêutica);

boa palatabilidade;

compatibilidade com outros compostos;

ausência de resíduos no leite e nos tecidos que possam requerer um longo

período de carência favorável relação custo/benefício.

MODO DE AÇÃO DOS ANTI-

HELMÍNTICOS

Interferem - produção de energia, coordenação neuromuscular e na

dinâmica microtubular, causando a destruição dos parasitos por inanição,

quando são esgotadas suas reservas energéticas, ou a sua morte e

expulsão decorrente de paralisia.

Substitutos fenólicos

baixo índice de segurança e reduzido espectro anti-helmíntico.

Nomes genéricos e químicos

Disofenol : ■ Nitroscanato : ■ Nitroxinila :

Espectro anti-helmíntico

Eficácia sobre cestódios das famílias Taeniidae e Dipylidiidae em cães,

Anoplocephalidae em equinos

Davaineidae em aves.

Fasciolidae em ruminantes.

Modo de ação

Os substitutos fenólicos interferem no metabolismo respiratório dos helmintos, bloqueando a

produção de energia por inibição da fosforilação oxidativa mitocondrial.

SALICILANILIDAS

Ruminantes - controle de populações de nematódeos resistentes aos benzimidazóis e às

lactonas macrocíclicas.

Nomes genéricos e químicos

ClosantelNiclosamida : ■ Rafoxanida :

Espectro anti-helmíntico

controle de trematódeos e cestódios e de alguns nematódeos hematófagos dos

animais domésticos, como Haemonchus spp. e Ancylostoma spp.

Resistência. Uma cepa de Fasciola hepatica resistente ao closantel e à rafoxanida já foi

identificada, sendo esta resistência associada à diminuição da enzima glutationa transferase-S.

Modo de ação

Idem substitutos fenólicos.

BENZIMIDAZÓIS

Antinematódeos

Entretanto, o triclabendazol - alta

eficácia em estágios adultos e

imaturos de Fasciola.

Modo de ação

Desorganização estrutural no

tegumento dos cestódios e

trematódeos, causando sua

destruição.

Efeitos tóxicos

Doses altas causam

incoordenação, fraqueza,

anorexia. Não há evidências de

efeitos teratogênicos ou

embriotóxicos.

MISCELÂNEA DE MEDICAMENTOS ANTICESTÓDIOS E

ANTITREMATÓDEOS

Clorsulon: sulfonamidina eficaz no controle de estágios adultos e imaturos

(6 a 8 semanas de idade) de Fasciola hepatica.

Poder residual - 8 dias nos tecidos do hospedeiro.

Não é recomendado seu uso em vacas em lactação.

Boa tolerabilidade pelos ruminantes

Índice de segurança é de 25 vezes a dose recomendada.

Pirantel

controle dos

cestódios

ORGANOFOSFORADOS

Introduzidos na década de 1950 como ectoparasiticidas

posteriormente anti-helmínticos

Atualmente - ectoparasiticidas

Modo de ação

Bloqueiam ação da acetilcolinesterase na

acetilcolina, evitando a

hidrólise deste neurotransmissor - resultando em paralisia

espástica e eliminação do parasito.

Índice de segurança é geralmente pequeno

Efeitos tóxicos - letargia, anorexia, diarreia, polaciúria,

vômitos, salivação e tremores musculares.

não devem ser administrados em animais desnutridos ou

expostos a outros agentes anticolinesterásicos, como

levamisol, morantel e pirantel.

GRUPO DOS SUBSTITUTOS FENÓLICOS E

SALICILANILIDAS

Disofenol: O disofenol é um substituto fenólico que tem atividade em

estágios adultos de ancilostomídeos de cães e gatos e

tricostrongílideos de ruminantes.

A meia-vida plasmática é de 7 a 14 dias em cães

índice de segurança é de três vezes a dose

terapêutica

Intoxicação - opacidade de

córnea, taquicardia,

Rigor mortis precoce.

acima de 30 dias em ovinos. O

polipneia, hipertermia; nos casos

Pode ser usado em fêmeas fatais,

prenhes.

IMIDAZOTIAZÓIS

C omercializados a partir de 1965

Tetramisole foi o primeiro princípio ativo deste grupo

Nomes genéricos e químicos

Levamisol : ■ Tetramisol

Espectro anti-helmíntico

O levamisol apresenta atividade em estágios adultos e

imaturos em desenvolvimento de nematódeos

gastrintestinais e pulmonares de ruminantes, suínos, equino e

aves.

Não é ovicida

Baixa eficácia para Trichuris spp. e estágios imaturos

inibidos de nematódeos

não tem ação em cestódios e trematódeos.

estimula a resposta imune celular nos animais

No cão, tem eficácia em microfilárias de Dirofilaria immitis. ,

Modo de ação

Os imidazotiazóis penetram no parasito através da cutícula (via transcuticular) - atuam

seletivamente em receptores nicotínicos sinápticos e extrassinápticos - induzindo a abertura dos

canais de cátions mediados por acetilcolina - despolarização da membrana e causando

contração muscular e paralisia espástica dos parasitos - eliminados do pulmão por meio do

muco bronquial e do trato intestinal junto com as fezes, em 24 a 36 h após o tratamento.

Efeitos tóxicos

O levamisol é relativamente tóxico para equino, cães e gatos e os sintomas de intoxicação são

do tipo colinérgico, semelhantes aos organofosforados, e aparecem em 10 a 20 min após

administração do medicamento, persistindo por 4 a 6 h.

Resistência. A resistência dos gêneros

Haemonchus, Trichostrongylus ,

Ostertagia e Cooperia ao levamisol está

amplamente distribuída. Alterações no

número ou na sensibilidade dos

receptores colinérgicos nicotínicos

representam os mecanismos de

resistência do parasito ao levamisol.

BENZIMIDAZÓIS

Após a descoberta do tiabendazol em 1961, foram sintetizados, no final dessa década, novos

benzimidazóis, o que representou um grande avanço no tratamento das helmintoses dos animais

domésticos.

Tiazólicos

TiabendazolCambendazol

Metilcarbamatos

AlbendazolFembendazol

MebendazolOxibendazol

Oxfendazol

Halogenado

Triclabendazol

Pró-benzimidazol

febantel

Espectro anti-helmíntico

Os benzimidazóis em geral têm alta eficácia contra estágios adultos

e imaturos de nematódeos gastrintestinais e pulmonares de ruminantes,

equinos, suínos, cães e gatos

ação ovicida

controle de cestódios e trematódeos é variável

Em aves mebendazol e fembendazol são

recomendados

gêneros Ascaridia e Capillaria ,

Trichostrongylus, Cooperia e Ostertagia, nas espécies ovina, caprina e bovina, vêm

desenvolvendo resistência a este grupo de anti-helmínticos.

Modo de ação

Interrompem processos vitais para a função celular, como divisão mitótica, transporte de

nutrientes e alterações estruturais da célula.

Efeitos tóxicos

teratogenicidade: Parbendazol, cambendazol, albendazol, oxfendazol, febantel e o netobimim

ovinos parecem ser mais sensíveis a estes efeitos que os bovinos.