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Por se tratar de uma adolescente é necessário o responsável acompanhar no primeiro atendimento, visando à ética e à postura psicoterapêutica. Na semana seguinte ...
Tipologia: Notas de aula
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Rosângela de Lacerda^1 Maria Luisa Wunderlich dos S. de Macedo^2 Resumo: Apresenta-se neste trabalho um estudo de caso de psicoterapia individual realizado com uma adolescente de 15 anos em um serviço escola. Trata-se sobre questões pertinentes à ansiedade com entendimento teórico da Gestalt terapia, compreendendo as diferentes dimensões. O trabalho que será desenvolvido é parte integrante do Estágio Integrado em Psicologia IV, sendo referido como teórico analítico. Tem-se objetivo de compreender como a ansiedade se apresenta e quais os ajustamentos possíveis nesse processo. Palavras chaves: Ansiedade, Gestalt- terapia, Ajustamentos Criativos INTRODUÇÃO Apresenta-se neste trabalho um estudo de caso de psicoterapia individual realizado com uma adolescente de 15 anos em um serviço escola. Trata-se sobre questões pertinentes à ansiedade com entendimento teórico da Gestalt terapia, compreendendo as diferentes dimensões. O trabalho que será desenvolvido é parte integrante do Estágio Integrado em Psicologia IV, sendo referido como teórico analítico. A partir disso, pretende-se abordar alguns conceitos da Gestalt-terapia, destacando-se a relação entre terapeuta e cliente, ajustamento criativo e fronteira de contato. Sendo assim, o objetivo é compreender como se dá o processo psicoterapêutico em Gestalt-terapia, na temática sobre ansiedade da paciente, que chamarei de Maria para manter seu sigilo. Busca- se compreender a história da paciente levantando aspectos importantes que possam contribuir para o entendimento do caso. Nesse sentido, será apresentada a descrição do caso, bem como a compreensão diagnóstica e serão realizadas reflexões, buscando compreender a dimensão inter- subjetiva. O estudo de caso possibilita a experiência clínica sob o viés da Gestalt terapia. Será destacada também a articulação das redes nesse processo dando ênfase a estudos em (^1) Acadêmica do curso de Psicologia. Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. (^2) Docente do curso de Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul e orientadora de Estágio Curricular do Serviço Integrado de Saúde (SIS) na Abordagem Gestáltica.
políticas públicas que visem à totalidade do ser humano. Assim sendo, parte-se do princípio de que o ser humano possui uma historicidade que será compreendida através dos conceitos da Gestalt-terapia. Além disso, será retratada a vivência enquanto acadêmica e estagiária em psicologia no serviço escola onde atuei. ANSIEDADE À LUZ DA GESTALT-TERAPIA: UM NOVO PROCESSO E ENCONTRO Trata-se de uma adolescente encaminhada ao serviço escola no ano de 2017 pelo Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (CAPSIA), devido a questões que necessitavam de um atendimento individual (psicoterapia), sintomas de automutilações e pensamento suicidas. Durante o trabalho a adolescente será referida com nome fictício de Maria, visando a questões éticas, bem como o sigilo assegurado na psicoterapia. Maria começou a ser atendida por mim quando houve troca de estagiários no ano de 2018 a partir do mês de agosto. Após ter recebido o caso, entrei em contato via telefone com mãe de Maria para agendar os atendimentos e nesse primeiro contato solicitei que acompanhasse a filha, para reafirmarmos o contrato terapêutico. Por se tratar de uma adolescente é necessário o responsável acompanhar no primeiro atendimento, visando à ética e à postura psicoterapêutica. Na semana seguinte Maria, juntamente com a mãe, veio para a primeira sessão. Logo, preencho com as duas o formulário atualizando algumas informações necessárias como o telefone da responsável, pessoas de referências, entre outros. Solicitei à mãe que me relatasse o motivo de ter buscado psicoterapia para a filha. Segundo o relato da mesma, Maria sente-se muito ansiosa, devido à violência sofrida no passado. Diante disso, perguntei a Maria se concordava com o que a sua mãe tinha dito, Maria relata que sim. Após combinei com a mãe que continuaria o atendimento de forma individual com Maria, pedindo à mesma que se retirasse da sala. No contato individual com Maria mostrei a ela o bilhete que havia me deixado em mãos pela estagiária anterior e que a mesma havia me passado, a seu pedido. Nesse bilhete constava o que mais gostava de fazer (ler livros) e o que queria trabalhar durante as sessões. Maria destacara a ansiedade e as relações no âmbito familiar, principalmente a figura paterna, com a qual não tinha contato algum. Nesse momento peço a Maria que me fale um pouco de si, bem como pergunto-lhe se gostaria de trabalhar algo mais além do que escrevera no bilhete Maria relata que os motivos
Relata que, se colocar os pés no chão, irá se sentir mais livre e mais liberta. Através desse contato com argila pude perceber que surgiram vários conteúdos e sensações de Maria, possíveis de serem trabalhados em terapia. Nos encontros procuro trabalhar com Maria algumas técnicas de respiração para controlar a ansiedade nos momentos de crises, no entanto a mesma relata ser difícil visto que fazer os movimentos faz com que Maria se sinta sufocada. Diante disso, não sigo com essa proposta Maria em uma das sessões relatou que teve uma crise de ansiedade na escola e também em casa. Questiono Maria como são suas crises, menciona que se sente muito preocupada e nervosa com grande sensação de sufocamento. Relata que chora muito, mas que percebe que é através do choro e contato com amigos que consegue lidar com a ansiedade. Maria menciona que se sente ansiosa quando fica preocupada com a família ou com o círculo de amigos. Em um dos encontros procuro realizar o genetograma com Maria mesma consegue trazer para a sessão as suas relações com a família, destacando que se sente mais próxima a alguns e mais distante de outros. Relata sentir falta de ter mais contato com a figura paterna e mais proximidade. Durante a sessão Maria mexe no baralho das emoções, logo pergunto a mesma se podemos utilizar como um recurso, ela menciona que sim. Maria escolhe durante as rodadas três palavras e uma delas é a ansiedade procuramos conversar um pouco sobre as palavras, bem como emoções e sentimentos. A partir dessas palavras (ansiedade, cansaço, preguiça) como citados a cima Maria menciona que se sente ansiosa quando não é avisado sobre algum acontecimento ou quando percebe um desconforto nas relações com amigos. A mesma relata que tem a sensação de formigamento nas mãos, aceleramento no coração e tontura, como também chora muito. Desse modo, percebe-se que além de Maria sentir aspectos emocionais também sente aspectos físicos/ corporais. Assim sendo, observa-se que a ansiedade para E., estão ligadas a momentos ou sensações. Em um de em seus relatos menciona que se a ansiedade vem mais forte quando “pensa que tem ansiedade”, devido a isso destaca que sua ansiedade aumenta. Por outro lado, Maria, consegue se dar conta e lidar com a sua ansiedade. Nesse sentido, ocorre um processo de dar-se conta, mesmo Maria sabendo que é difícil ter ansiedade e lidar com a mesma. COMPREENSÃO DO CASO ATRAVÉS DA GESTALT TERAPIA A Gestalt terapia em psicologia aborda uma nova dimensão do ser humano,
entendendo que a dimensão da totalidade é de suma importância para o processo psicoterapêutico. Assim sendo, essa abordagem vem de uma psicologia humanista a qual enxerga o ser humano como um ser criativo e dotado de potencial. Nesse sentido, a Gestalt
agora”. Dessa maneira, o contato com o meio fica comprometido devido ao aumento da ansiedade em diversas situações. É importante considerar que nesse processo o psicoterapeuta poderá intervir de maneira a ajudar o sujeito a se concentrar em suas vivências com o mundo, bem como permanecer no “aqui- agora”. (FARIA; SANTOS, 2006). Para Mennin (2004) citado por Cavaler e Castro (2018), a ansiedade pode estar ligada a algum fenômeno que pode acontecer e acabar prejudicando a integridade do sujeito. Nesse sentido, a ansiedade está ligada tanto a aspectos físicos como psicológicos, visto que os sintomas são diversos. Importante ressaltar que o ser humano “experiencia” a ansiedade, porém existem sujeitos que “vivenciam” sintomas de ansiedade que causam sofrimento. Dessa forma, é necessário a intervenção do psicoterapeuta para ajudar o paciente a lidar com sua ansiedade. Todo mundo experimenta ansiedade – uma sensação difusa, desagradável e vaga de apreensão, por vezes acompanhada de sintomas autonômicos como cefaleia, perspiração, palpitações, aperto no peito, leve mal-estar epigástrico e inquietação, indicado pela incapacidade de ficar sentado ou de pé quieto por muito tempo (SADOCK; SADOCK, 2007 apud CAVALER; CASTRO, 2018, p. 3). É possível compreender que a ansiedade apresenta-se por situações cotidianas, por exemplo realizar uma prova, passar por uma entrevista de emprego, entre outros. Dessa maneira, a ansiedade traz consigo expectativas que podem causar algum tipo de medo, angústia ou até mesmo preocupações diversas que causam um incomodo do indivíduo. (CAVALER; CASTRO, 2018). Em umas das sessões a paciente MARIA relatou que teve uma crise de ansiedade, visto que estava muito preocupada e aflita com o irmão mais novo ao relatar que o mesmo saiu de casa e não avisou nem sua mãe e nem a mesma. Maria menciona sobre este fato. Questiono Maria como foi a crise de ansiedade. A mesma relata que começou a chorar muito, não conseguindo se acalmar de primeiro momento. Após alguns minutos comenta que começou a contatar com os amigos via telefone/ watsapp e começou a passar a ansiedade. Nesse mesmo instante relata que seu irmão ligou para casa para dar notícias e depois disso Maria menciona que ficou ainda mais tranquila. Nesses casos é importante considerar de que modo o psicoterapeuta poderá intervir de maneira a trabalhar com o paciente manejos que permitam o mesmo não sentir-se tão ansioso. Nesse processo se faz necessário visualizar as fronteiras de contato no sentido de compreender como o sujeito que tem ansiedade interage com o seu meio, pois é essencial perceber como se dá o processo de interação do sujeito e meio através das fronteiras de
contato. (GINGER; GINGER, 1995). No caso de Maria percebe-se que a mesma vem conseguindo lidar com sua ansiedade de forma lúdica. Relata que o que mais gosta é ler livros e através deste processo Maria consegue manejar a ansiedade, compreendendo que a partir da leitura consegue ficar mais tranquila. Outra forma que também tenho usado com Maria é de realizar exercícios físicos ou até mesmo uma caminhada. Após meses em terapia Maria, juntamente com uma amiga, começou a realizar caminhadas, mas devido aos estudos e provas de finais de ano teve que parar. Entretanto, Maria relata que percebeu uma mudança através das caminhadas, ficando mais tranquila e calma. Além disso, observa-se que a presença da amiga de Maria, durante as caminhadas foi fundamental para que a mesma pudesse lidar melhor com sua ansiedade. Em umas das sessões em que utilizei o lúdico com Maria sugeri um trabalho com a argila de forma livre e espontânea. Maria começa a mexer na argila, mencionando que se sente relaxada e mais leve. Durante a sessão Maria parece estar bem animada. Conta-me que é a “primeira vez” que tem contato com argila e que “quer ter mais vezes”. Maria menciona que é muito “agradável” utilizar a mesma. Nessa sessão, percebe-se que é a partir desse processo lúdico que Maria consegue me relatar mais sobre si mesma. Menciona que tem desejo de cursar psicologia e que gosta muito da área. Através deste modo lúdico observo que Maria fica mais à vontade para conversar, visto que isso significa um dispositivo para que Maria pudesse entrar em contato consigo mesma e permanecer no “aqui-agora”. Ao trabalhar com Maria através do lúdico percebi que a mesma está conseguindo lidar com sua ansiedade, bem como se concentrar e perceber-se durante a sessão. Dessa forma, Maria está encontrando em si mesma força para se sentir menos ansiosa e recursos para lidar com crises de ansiedade quando vem à tona em alguns momentos ou situações que Maria presencia. Manter-se consciente de seu processo de lidar com a ansiedade contribuiu para a continuação do auto – ssuporte. Ao encontro das ideias de Yano (2016), compreende-se que a relação entre terapeuta e paciente é terapêutica, uma vez que permite aos dois construir vínculo. Nesse sentido, o processo terapêutico torna-se fundamental quando ambos, terapeuta e cliente constroem um caminho psicoterápico para seguir juntos. Essa relação é saudável na medida em que permite tanto o paciente, como o terapeuta a estabelecer uma relação genuína, de presença, inclusão e aceitação. Yano (2016), destaca que a relação entre terapeuta e cliente se dá através da figura- fundo. No primeiro momento aparece a figura existencial sendo a queixa do paciente e a
Ao encontro da ideia de Hycner (1995), é importante considerar que o diálogo para a abordagem gestáltica se refere à capacidade do ser humano estabelecer relação com o outro sobretudo de significados que atribuímos em nossas relações. Dessa maneira, o estar em relação nos permite vivências simbólicas visando à nossa historicidade enquanto sujeitos. “Em essência, isso afirma que nossa existência está inextricavelmente entrelaçada com a dos outros. Todo viver verdadeiro é encontro”. (BUBER, 1957 citado por HYCNER, 1995, p. 68). A inteireza do psicoterapeuta também contribui para que o sujeito se sinta à vontade para se expressar durante as sessões, visto que a presença do psicoterapeuta e o sentir-se mobilizado evoca no paciente ainda mais desejo para trazer suas questões cotidianas. Nesse sentido, é preciso que o psicoterapeuta desde o início dos atendimentos saiba acolher a queixa do paciente, visando ao estabelecimento do vínculo entre ambos. Assim, o diálogo se torna fundamental principalmente quando o paciente percebe a disposição do psicoterapeuta em ajudá-lo em suas questões. (JULIANO 2010, citado por FABRO; GUISSO, 2016). Na primeira fase, o psicoterapeuta coloca-se pessoalmente do lado do paciente perdido em si mesmo, sem levar em conta as exigências do mundo. Ele o encontra com o amor e a compreensão de um irmão mais velho. E como psicólogo esforça- se para permitir que a experiência do paciente em relação a si próprio torne-se lúcida e consciente, ampliando seu processo de individuação; nesse esforço utiliza ao máximo sua capacidade. (TRUB, 1947/1964, apud HYCNER, 1995, p. 73). Através disso, compreende-se que a relação dialógica se refere à postura do terapeuta no que diz respeito ao ser humano, bem como sua existência. Nesse sentido, é de extrema importância que o terapeuta assuma uma posição acolhedora e cuidadosa no setting terapêutico, facilitando o vínculo com o sujeito visando compreender a sua singularidade em diferentes dimensões. (HYCNER,1995). Pensar na relação entre cliente e terapeuta exige compreender a existência da mesma. Desse modo, é preciso que a relação entre terapeuta e cliente seja genuína permitindo aos dois se sentirem à vontade durante a sessão para dialogar de diferentes formas. Ao que tange essa relação menciona-se também o compromisso pleno como um dos instrumentos importantes que visa à existência de uma relação saudável entre terapeuta e cliente. (HYCNER,1995). Ao encontro das ideias de Gurgel (2008), a Gestalt-terapia utiliza a relação dialógica como fonte clínica e como prática visando a uma das ferramentas mais importantes entre terapeuta e cliente. Assim sendo, o diálogo permite o encontro, possibilitando também
trabalhar o contato na relação terapêutica entre terapeuta e cliente. “Um reconhecimento existencial tão profundo inicia-se com a validação da singularidade. O diálogo genuíno começa quando cada pessoa considera a outra ...como ser único que é”. (HYCNER, 1995, p. 61). CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho teve como objetivo demonstrar um estudo de caso sobre a paciente Maria. Nesse sentido, o estudo proporcionou um entendimento teórico sobre a ansiedade através do olhar da Gestalt terapia. A partir disso, observou-se também a prática clínica enquanto profissão e sob a luz da abordagem gestáltica que compreende o ser humano como totalidade. No caso de Maria ficou notável uma grande melhora no que diz respeito à ansiedade, apesar de Maria senti-la consegue manejar através do contato com amigos e de forma lúdica (mexer na argila, ler livros, etc.). Nesse sentido, pode-se salientar que a Gestalt terapia busca trabalhar no “aqui agora”. É importante considerar a minha experiência enquanto estagiária de psicologia em um serviço escola como também abordar o caso clínico de diferentes formas. Dessa maneira, pude vivenciar os diferentes manejos na abordagem gestáltica para lidar com pacientes que sofrem de ansiedade. Saliento ainda que o estágio está me proporcionando adquirir conhecimento visto também que permite uma compreensão clínica. Dessa maneira, compreender o caso de Maria através da Gestalt terapia me permitiu ampliar meu olhar no que se refere a questões ligadas a ansiedade. Nesse sentido, também me possibilitou usar manejos que possam contribuir com o caso de E., tendo em vista a dimensão subjetiva e singular no que se refere à psicologia enquanto ciência. Por fim, saliento a relação terapêutica como um dos pilares mais importantes da psicoterapia. Dessa forma, compreende-se que no caso de Maria o vínculo estabelecido possibilitou cliente e terapeuta caminharem juntas, construindo resoluções para situações presentes. Sendo assim, o serviço escola proporciona a abrangência de diferentes casos clínicos, possibilitando a estagiária desenvolver um olhar mais cuidadoso e compreensivo nesse processo, entendendo a pessoa e sua singularidade. REFERÊNCIAS
PERLS, F. S.; HEFFERLINE, R. F.; GOODMAN, P. Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 1997. 266 p. TELLEGEN, Therese AmeliMaria A Gestalt e grupos: uma perspectiva sistêmica. 5. ed. São Paulo: Summus, 1984. 126 p. YANO, Luciane Patrícia. A clínica em gestalt-terapia: a Gestalt dos atendimentos nos transtornos depressivos. Psicologia Clínica e Cultura, UnB. 2016 Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rnufen/v7n1/a05.pdf. Acesso em: 28. Mar. 2019