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Este documento aborda as principais anomalias dentárias, incluindo alterações na odontogênese, como a amelogênese imperfeita, dentinogênese imperfeita, hipoplasia de esmalte, anodontia, hiperdontia, mesiodens, macrodontia, microdontia, geminação, fusão, concrescência, dilaceração, taurodontismo, raízes supranumerárias, pérolas de esmalte e dens in dente. O documento fornece uma descrição detalhada de cada anomalia, suas características, prevalência e possíveis implicações clínicas. Essa compreensão abrangente das anomalias dentárias é essencial para os profissionais da área de odontologia, especialmente aqueles que atuam na odontopediatria, a fim de realizar um diagnóstico preciso e planejar o tratamento adequado para cada caso.
Tipologia: Resumos
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As anomalias dentárias são desvios da normalidade que podem ocorrer por fatores genéticos, locais ou sistêmicos. Elas podem afetar um ou mais dentes.
A amelogênese imperfeita é um distúrbio ectodérmico que causa alteração de qualidade ou quantidade de esmalte. Existem três tipos de amelogênese imperfeita:
Amelogênese Hipoplásica: Áreas onde a espessura do esmalte é reduzida, mas não há nenhuma alteração na calcificação. Amelogênese Hipocalcificada: A espessura do esmalte é normal, mas o processo de calcificação não é completo, resultando em esmalte opaco e com menor resistência. Amelogênese Hipomaturada: O esmalte tem espessura normal, mas é mais macio, poroso e pode apresentar alterações na coloração.
A dentinogênese imperfeita é uma alteração genética de caráter autossômico dominante, com baixa prevalência (1 a cada 8. nascimentos), acometendo homens e mulheres com a mesma frequência. Caracteriza-se por dentes com coloração variando de cinza até violeta acastanhado e opalescentes.
A hipoplasia de esmalte é a anomalia de desenvolvimento mais frequentemente observada na dentição humana. Ela é caracterizada pela formação incompleta ou defeituosa da matriz orgânica que dá origem ao esmalte dentário. Pode ter natureza sistêmica, local, ambiental, traumática ou de caráter idiopático, e afetar os dentes decíduos e permanentes.
A anodontia é a ausência da formação do germe dentário, podendo ser total ou parcial (hipodontia). As ausências mais comuns são de terceiros molares, incisivos laterais superiores e segundos pré-molares.
A hiperdontia é uma anomalia de número, caracterizada pela alteração do número de unidades dentárias, excedendo os 20 elementos decíduos ou os 32 permanentes. É cinco vezes mais frequente na dentição permanente e com predileção de 2:1 pelo sexo masculino. O supranumerário mais comum é localizado na região de incisivos centrais superiores.
A macrodontia é a presença de dentes maiores que o normal, normalmente ligada a síndromes. Já a microdontia é a presença de dentes menores que o normal, podendo estar associada a doenças cardíacas e síndrome de Down.
A geminação ocorre quando o germe dental se divide de forma errada, originando duas coroas com uma raiz, sem alterar o número de dentes. A fusão é a união de dois germes dentários, dando origem a "um dente" com duas coroas e duas raízes, alterando o número de dentes. A concrescência é a união de dois dentes adjacentes, já com as coroas formadas, somente pelo cemento, sendo mais comum em segundos e terceiros molares superiores.
A dilaceração é uma raiz torta, sendo um achado radiográfico que não necessita de tratamento, apenas atenção na necessidade de extração do dente. O taurodontismo é caracterizado por uma coroa dentária longa, câmara pulpar grande e raízes pequenas, dificultando o tratamento endodôntico.
As pérolas de esmalte são excrescências com formato de meia esfera, geralmente de esmalte, localizadas na maioria das vezes na superfície radicular, algumas vezes em região de furcas. A invaginação é uma profunda depressão da superfície da coroa ou raiz, contornada pelo esmalte.
Baixado por Eduardo Daniel (edudaniel112@gmail.com) lOMoARcPSD| 8033236