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Tipos de Anestesias e Mecanismo de Ação, Notas de estudo de Farmacologia

Informações sobre os tipos de anestesias, fases da anestesia, anestésicos inalatórios, índices terapêuticos, estados anormais e mecanismo de ação. São abordados temas como anestesia local, anestesia geral, fases da anestesia, anestésicos inalatórios, estados anormais e mecanismo de ação. útil para estudantes de medicina e áreas relacionadas.

Tipologia: Notas de estudo

2022

À venda por 16/01/2024

thaiszanco
thaiszanco 🇧🇷

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TIPOS DE ANESTESIAS
ANESTESIA LOCAL: anestesia regional, bloqueios periféricos, anestesia peridural, raquianestesia;
ANESTESIA GERAL:
Anestesia inalatória:
Anestesia intravenosa:
Fármacos adjuvantes: ansiolíticos para diminuir a ansiedade e, em seguida, entrar com os
anestésicos. Geralmente são ruins de analgesia e, devido a isso, associa-se também com os analgésicos
opioides. Utiliza-se também relaxantes musculares de ação central (antagonistas nicotínicos).
FASES DA ANESTESIA
FASE 1: analgesia (nem todos os anestésicos causam analgesia), amnésia e euforia. Depressão leve;
FASE 2: excitação, delírio e comportamento agressivo. É necessário que o paciente passe por essa
fase muito rapidamente, sem nem perceber. Um excelente anestésico possui fase 2 extremamente rápida.
Depressão moderada;
FASE 3: anestesia cirúrgica, perda da consciência, respiração regular, diminuição do movimento
ocular. Depressão grave;
FASE 4: depressão bulbar, parada respiratória, depressão e parada cardíaca, ausência de movimento
ocular. Depressão muito grave, representa a morte do indivíduo.
ANESTÉSICO GERAL
Induz uma depressão de maneira generalizada e reversível do SNC; provoca perda da percepção de todas as
sensações; perda da consciência, amnésia e imobilidade (ausência de resposta a estímulos nocivos);
relaxamento muscular; perda dos reflexos autônomos; analgesia e ansiolise.
Depressão nas vias sensoriais motoras. Cortam o potencial de ação, não permitindo a comunicação entre os
neurônios.
Perda da consciência e a amnésia decorrem da ação supra espinhal.
Ação em tronco encefálico, mesencéfalo e córtex cerebral.
Imobilidade em resposta a estímulos nocivos.
Depressão das vias sensoriais e motoras, tanto supra espinhais quanto espinhais.
Perda da consciência, amnésia e imobilidade (ausência de resposta a estímulos nocivos), mas não
necessariamente analgesia completa.
Outros efeitos desejáveis: relaxamento muscular, perda dos reflexos autônomos, analgesia e ansiólise.
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
ÍNDICES TERAPÊUTICOS
CONCENTRAÇÃO ALVEOLAR MÍNIMA
Concentração mínima para fazer efeito (mesma ideia da dose efetiva).
Alta potência: baixo CAM. Ou seja, são inversamente proporcionais.
#Menor CAM, maior potência (dosagem a ser usada pode ser menor). Maior CAM, menor potência.
Como faço para controlar o anestésico sendo que não antagonismo? Oxigênio. É responsável por
aumentar a frequência respiratória e eliminar por via aérea.
PL50
Quanto preciso de medicamento para matar 50% do paciente.
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TIPOS DE ANESTESIAS

● ANESTESIA LOCAL: anestesia regional, bloqueios periféricos, anestesia peridural, raquianestesia; ● ANESTESIA GERAL: ○ Anestesia inalatória: ○ Anestesia intravenosa: ○ Fármacos adjuvantes: ansiolíticos para diminuir a ansiedade e, em seguida, entrar com os anestésicos. Geralmente são ruins de analgesia e, devido a isso, associa-se também com os analgésicos opioides. Utiliza-se também relaxantes musculares de ação central (antagonistas nicotínicos). FASES DA ANESTESIA ● FASE 1: analgesia (nem todos os anestésicos causam analgesia), amnésia e euforia. Depressão leve; ● FASE 2: excitação, delírio e comportamento agressivo. É necessário que o paciente passe por essa fase muito rapidamente, sem nem perceber. Um excelente anestésico possui fase 2 extremamente rápida. Depressão moderada; ● FASE 3: anestesia cirúrgica, perda da consciência, respiração regular, diminuição do movimento ocular. Depressão grave; ● FASE 4: depressão bulbar, parada respiratória, depressão e parada cardíaca, ausência de movimento ocular. Depressão muito grave, representa a morte do indivíduo. ANESTÉSICO GERAL Induz uma depressão de maneira generalizada e reversível do SNC; provoca perda da percepção de todas as sensações; perda da consciência, amnésia e imobilidade (ausência de resposta a estímulos nocivos); relaxamento muscular; perda dos reflexos autônomos; analgesia e ansiolise. Depressão nas vias sensoriais motoras. Cortam o potencial de ação, não permitindo a comunicação entre os neurônios. ● Perda da consciência e a amnésia decorrem da ação supra espinhal. ○ Ação em tronco encefálico, mesencéfalo e córtex cerebral. ● Imobilidade em resposta a estímulos nocivos. ○ Depressão das vias sensoriais e motoras, tanto supra espinhais quanto espinhais. Perda da consciência, amnésia e imobilidade (ausência de resposta a estímulos nocivos), mas não necessariamente analgesia completa. Outros efeitos desejáveis: relaxamento muscular, perda dos reflexos autônomos, analgesia e ansiólise. ANESTÉSICOS INALATÓRIOS ÍNDICES TERAPÊUTICOS ● CONCENTRAÇÃO ALVEOLAR MÍNIMA Concentração mínima para fazer efeito (mesma ideia da dose efetiva). Alta potência: baixo CAM. Ou seja, são inversamente proporcionais.

Menor CAM, maior potência (dosagem a ser usada pode ser menor). Maior CAM, menor potência.

Como faço para controlar o anestésico sendo que não há antagonismo? Oxigênio. É responsável por aumentar a frequência respiratória e eliminar por via aérea. ● PL Quanto preciso de medicamento para matar 50% do paciente.

ANESTÉSICO IDEAL

Indução rápida: sai da fase 1 e vai para a fase 3 rapidamente. Recuperação rápida: retorno rápido ao normal. A transferência é limitada pela perfusão, e não pela difusão. Sendo assim, partículas menores irão aumentar a velocidade de indução da anestesia? Não, porque o tamanho atrapalha o processo de difusão e não de perfusão, o tamanho das partículas não interfere. CATEGORIAS DE ANESTÉSICOS

Coeficiente de partição sangue/gás: todo fármaco que fica mais no sangue possui processo de indução

lenta e recuperação lenta também. Quanto maior o coeficiente sangue e gás, mais lenta a indução e a recuperação. Preconiza-se fármacos com baixo coeficiente sangue/gás. A: 100/1 = 100; B: 1/100 = 0,01. Coeficiente A > B, A tem indução e recuperação mais lentas do que o B.

Coeficiente óleo/gás: quanto maior o coeficiente óleo/gás, mais potente é o fármaco. Preconiza-se

fármacos com maior coeficiente óleo/gás. ● O que você entende por coeficiente partição sangue/gás? Quanto maior o coeficiente sangue/gás, maior a probabilidade de se ligar a proteínas plasmáticas. ● Qual o fármaco que tem maior e menor capacidade de se ligar proteínas plasmáticas? Quem gosta mais de sangue tem a maior capacidade (maior coeficiente sangue/gás), ou seja, o halotano. A menor capacidade é do óxido nitroso. ● Qual tem maior coeficiente partição sangue/gás? Halotano. ● Qual tem maior e menor tempo de indução? O que tiver maior coeficiente de sangue/gás, ou seja, o halotano, vai ter maior tempo de indução. Menor tempo: óxido nitroso. ● Qual tem maior e menor tempo de recuperação? Idem. Existe um anestésico inalatório ideal? Não, normalmente se associa analgésicos. ESTADOS ANORMAIS ● CHOQUE HEMORRÁGICO: aceleram a indução pela diminuição de volume total de sangue. Optar por anestésicos que não são afetados por alterações cardiovasculares, exemplo: óxido nitroso; ● DPOC: pode não alcançar os níveis necessários para alcançar a anestesia; Além de toda a preocupação com a forma do fármaco, deve-se preocupar muito com a fisiologia do paciente. MECANISMO DE AÇÃO Ainda há várias dúvidas. Hipótese unitária: mecanismo comum é responsável ou cada classe ou cada anestésico pode apresentar o seu mecanismo de ação.

HIPÓTESE DA LIPOSSOLUBILIDADE: o principal mecanismo de ação explica que os anestésicos inalatórios

se dissolvem e se incorporam na membrana lipofílica do neurônio, aumentando-a de tamanho, diminuindo a fluidez, que prejudica a troca de íons e, consequentemente, inibe o potencial de ação. Inibem os neurotransmissores excitatórios: glutamato, acetilcolina e serotonina. Potencializam os inibitórios: GABA. HALOTANO Elevado coeficiente óleo/gás: alta potência e baixo CAM.

Induzem a anestesia em segundos: ação ultracurta tiopental (alto risco de causar depressão cardiorrespiratória). Classificados por meio da duração: ultracurta, curta e longa (não utilizados para anestesias, são utilizados para convulsões). Ficam acumulados em tecido adiposo. Sofre redistribuição. Causam efeito ressaca. PROPOFOL Age igual aos barbitúricos. Sofre rápida redistribuição e metabolização. Utilizados em procedimentos cirúrgicos curtos. ETOMIDATO Também é agonista de GABA-A. Usado para pacientes com problemas cardiovasculares. Alto risco de causar problemas renais. CETAMINA Antagonista de NMDA. Produz uma anestesia que o paciente parece estar desperto. Pode causar alucinações desagradáveis. FÁRMACOS ADJUVANTES ANSIOLÍTICOS: 15 a 60 minutos antes para diminuir a ansiedade e acalmar o paciente. Exemplos: diazepam, lorazepam e midazolam. Efeito pode ser revertido com flumazenil. ANALGÉSICOS: efeito pode ser revertido com naltrexona. Exemplos: morfina e fentanila. RELAXANTE MUSCULAR: efeito pode ser revertido com neostigmina.