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DOCUMENTO SOBRE OS TIPOS DE ANEMIAS, FISIOPATOLOGIA, SINAIS CLINICOS, ETC.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Esferocitose hereditária (ExtraV) ANK1- gene Defeito da membrana do eritrócito (deficiência de anquirina ou espectrina, deficiência de banda 3 ou proteína 4.2) citoesqueleto incopetente- deformidade da hemácia e diminuição da elasticidade hemática gera uma hemólise acelerada e esferócitos.
/= 36 g/dg é consistente com esferócitos. Reflexo de células desidratadas e que perderam membrana sem perder conteúdo de hemoglobina). -Estudo das proteínas da membrana pode evidenciar diminuição da anquirina, espec-trina, banda 3 ou proteína 4.2, e orientar a pesquisa do defeito genético, embora estes exames não sejam necessários para o diagnóstico. Teste EMA -Esplenectomia a partir de 5 anos (antes disso tem-se o risco de sepse fulminante por germes encapsulados - ex: pneumococo e hemófilo). -Vacina, ácido fólico - Vacinação anti-Haemophilus influenzae e antimeningocócica, assim como antibioticoterapia profilática, após a esplenectomia, estão indicadas em crianças. ● Não há tratamento específico
10%), na presença de comprometimento físico e intelectual devido à anemia, de eritropoese extramedular e de cálculos biliares, que sugerem grande atividade hemolítica.
baixo pH, as hemácias podem ativar o mecanismo de co transporte Na-K, tornando-se desidratadas, esferocíticas e menos deformáveis, ficando retidas no baço.
pela doença são: (1) GdA–(variação patológica da enzima GdA+), encontrado em 8-10% dos negros; (2) GdMed ou mediterrâneo (variação patológica da enzima GdB), encontrado na população de ascendência italiana, bem como em gregos, árabes e judeus sefarditas. O primeiro tipo (GdA) está associado a um quadro mais brando de deficiência de G6PD, enquanto que o segundo tipo (GdMed) confere uma evolução clínica bem mais grave... Os eritrócitos com deficiência de G6PD, enzima responsável pela via das pentoses, geram menor quantidade de NADPH, crucial na produção de glutationa reduzida no citoplasma de eritrocitos para proteger a hemoglobina contra danos oxidativos. No caso da deficiência de G6PD, a presença de agentes oxidantes leva à oxidação dos grupos sulfidrila com precipitação das moléculas de hemoglobina, diminuindo assim sua solubilidade, o que causa hemólise. A hemoglobina oxidada dentro do glóbulo vermelho origina os corpúsculos de Heinz, que são retirados da circulação pelos macrófagos causando hemólise extravascular com consequente diminuição da sobrevida eritrocitária. O paciente se apresenta com "crises hemolíticas", sempre precipitadas por algum estresse oxidativo. O mais comum é a INFECÇÃO, por ativar neutrófilos que produzem radicais livres de oxigênio. Diversas DROGAS ou substâncias com potencial oxidante também costumam desencadear as crises.
na produção de energia das hemácias (ATP), o que resultará em disfunção da membrana, pois seus lipídios não serão renovados. Esse evento se traduz pela rigidez da célula e destruição precoce no baço. Cerca de 95% dos defeitos observados se devem à deficiência (de caráter autossômico recessivo) de piruvato quinase. desordem desde a infância, acompanhada de icterícia e esplenomegalia. Gravidez e infecções intercorrentes podem precipitar uma crise hemolítica. bizarros e múltiplos equinócitos (hemácias crenadas), porém não se observa esferocitose. Cuidado: hemácias crenadas ou equinócitos são frequentemente encontrados em esfregaços tecnicamente mal preparados! O teste da fragilidade osmótica das hemácias é negativo. ser a prescrição de ácido fólico para os casos moderados a graves. A esplenectomia é recomendada e necessita de exsanguineotransfusão para evitar kernicterus em casos graves. HEMOGLOBINOPATIA ANEMIA FISIOPATOLOGIA/ETIOLOGIA QUADRO CLÍNICO HEMOGRAMA/EXAMES TRATAMENTO Anemia falciforme e variantes (ExtraV) Genética: deficiência no cromossomo 11 (substituição do ácido glutâmico por valina, o que gera a formação de uma Hb mutante- a HbS, formando hemácias em forma de foice). REFE: Hematologia básica de Regina A hemoglobina S (α2 /βS ) mutada apresenta propriedades físico-químicas alteradas. A perda do aminoácido ácido glutâmico resulta em perda de cargas elétricas. Deste fato decorre que, em baixas tensões de oxigênio, a valina, agora no lugar do ácido glutâmico, interage com a fenilalanina e leucina em outra molécula de HbS, alterando a conformação molecular das moléculas de hemoglobina no eritrócito. Ocorre a formação de polímeros que se alinham e alongam-se num processo denominado de nucleação, acarretando o afoiçamento da célula. A velocidade e a extensão da formação de polímeros no interior das hemácias dependem do grau de desoxigenação, da concentração intracelular de hemoglobina S e da presença ou ausência de hemoglobina F. O processo de falcização leva algum tempo para ocorrer, por isso eritrócitos em forma de foice não são encontrados facilmente no sangue circulante, uma vez retornando ao pulmão, reoxigenando-se e retornando à sua forma normal. Uma das consequências da polimerização da HbS é a desidratação celular. Ocorre acidificação do meio, perdas de íons potássio (K+) e de água; há aumento da concentração de HbS com maior rigidez celular, resultando no aumento da viscosidade, favorecendo a formação de trombos na micro e na macrocirculação. Alterações Crise vaso oclusivas (Sd. mão-pé) com crise álgica; priapismo; Sd. torácica aguda; dor óssea; crise hepática; disfunção esplênica; manifestações cardíacas e neurológicas. REFE: Hematologia básica de Regina Duas manifestações importantes são decorrentes da fisiopatologia da anemia falciforme: a hemólise crônica e as crises falcêmicas. 1.Crise vasoclusiva: ocasionada pela obstrução dos vasos sanguíneos em razão do acúmulo de eritrócitos falcizados causando lesão tecidual. Dor abdominal, ósseas e articulares, febre e icterícia. 2.Crise hemolítica (ou de sequestração): A sequestração súbita de sangue pelo baço ocorre, principalmente, em crianças com desidratação ou acidose metabólica; caracteriza-se por choque hipovolêmico e esplenomegalia. Anemia normocrômica e normocítica; aumento de reticulócitos; drepanócitos (hemácias em foice); plaquetose; corpúsculo de Howell-Jolly; aumento de Bb indireta. Exames: teste do afoiçamento e eletroforese de hemoglobina teste de solubilidade (diotonito de sódio) ou de falcização (metabissulfito de sódio). •Anemia hemolítica crônica com Hb entre 7 e 8 g/dL. •Anemia normocítica e normocrômica. •Presença de anisocitose, poliquilocitose e RDW aumentado nas crises. •Presença de hemácias em foice. •Reticulocitose (>15%), eritroblastos, policromasia. •Grau de icterícia visível. •Moderada taquicardia após esforços habituais. Manifestações osteoarticulares:
célula formando os corpúsculos de Heinz (constituem alterações estruturais dos glóbulos vermelhos que se ligam ao citoesqueleto da membrana provocando hemólise extravascular pela ligação de antígenos específicos e remoção pelo sistema mononuclear fagocitário (SMF)).
Troca aa da cadeia beta da Hb (glu → val) ↓O ou ↓pH → HbS Célula falciforme (hemólise extravascular ou intravascular por obstrução de capilares)
conjugada.
( TAD ) for positivo com o soro de antiglobulina poliespecífico, recomenda-se repeti-lo pelo
favorável em 80 a 90% dos casos.
Hemólise autoimune (AHAI) fria
Clínica médica USP
uma esplenomegalia congestiva. (^) Um baço congesto é capaz de "sequestrar" um percentual bem maior, causando plaquetopenia. A neutropenia por "sequestro esplênico" pode acompanhar a plaquetopenia em alguns casos. Geralmente é uma neutropenia leve a moderada. Insuficiência hepática grave ANEMIA FISIOPATOLOGIA/ETIOLOGIA QUADRO CLÍNICO HEMOGRAMA/EXAMES TRATAMENTO Anemia com acantócitos (ExtraV) A hepatopatia avançada aumenta o teor de colesterol e lecitina na membrana eritrocítica, gerando as "famosas" hemácias em alvo (leptócitos). Quando o teor de colesterol supera o de lecitina, surge um tipo morfológico de hemácia chamado acantócito (spur cell), Estas células parecem ter "espinhos". A hemólise se dá no tecido esplênico, uma vez que os acantócitos têm a membrana rígida, reduzindo a deformabilidade eritrocítica, o que dificulta a passagem pelas fendas sinusoidais (permitindo a fagocitose pelos macrófagos). Há outras causas (raras) de anemia hemolítica com acantocitose: uma doença hereditária autossômica recessiva chamada abetalipoproteinemia, também conhecida por síndrome de Bassen- Kornzweig, além de outra desordem genética, chamada "coreia com acantocitose". Os pacientes manifestam um quadro de anemia com hematócrito entre 15-25%, com reticulocitose e esplenomegalia. A meia-vida das hemácias é tão pequena quanto seis dias. O tratamento seria a esplenectomia, mas o procedimento só está indicado nos poucos casos em que o paciente apresenta um risco cirúrgico aceitável.
Hemoglobinúria paroxística noturna (IntraV) ANEMIA FISIOPATOLOGIA/ETIOLOGIA QUADRO CLÍNICO HEMOGRAMA/EXAMES TRATAMENTO Hemoglobinúria paroxística noturna (HPN)
- É uma doença clonal, adquirida, da célula-tronco hematopoética, caracterizada por hemólise intravascular, fenômenos trombóticos e graus variáveis de insuficiência medular. -. É decorrente da ausência de uma âncora de glicosilfosfati-dilglicana (GPI), causada por uma mutação no gene PIG-A, localizado no braço curto do cromossomo X.
Outras anemias hemolíticas intravasculares ANEMIA FISIOPATOLOGIA/ETIOLOGIA QUADRO CLÍNICO HEMOGRAMA/EXAMES TRATAMENTO Prótese valvar cardíaca Lesão térmica (queimaduras etc.) Lesão osmótica (água destilada IV etc) Hemólise de corredor Malária, babesiose, bartonelose Sepse por Clostridium sp Drogas (ex.: dapsona Envenenamentos (cobras, aranhas)