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Anatomia resumen dislepidemia, Esquemas de Anatomia

Breve resumo sobre deslipidemia o de testes sua abordagens prática

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 17/09/2023

lorenna-souza-5
lorenna-souza-5 🇧🇷

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Dislipidemia
Lipídeos relevantes:
Fosfolipídios (que são responsáveis pela
solubilidade da nossa membrana celular).
Colesterol: fundamental na síntese de hormônios
esteroides, ácidos biliares e vitamina D.
Triglicerídeos: forma de armazenamento de ácidos
graxos. Vão ser 3 cadeias de ácidos graxos +
glicerol.
Ácidos graxos: fontes importantes de energia e de
armazenamento (como no caso da gordura
abdominal). E eles vão se classificados de acordo
com ligações entre os átomos de carbonos-
saturado, mono ou poli-insaturado.
Temos a lipoproteínas ela é formada pela
apolipoproteinas (apo)+lipídeos (que vão está dentro
dela). Essa lipoproteína é fundamental, já que é
responsável por solubilização e o transporte de lípides
no sangue, na circulação sistêmica, nos órgãos
periféricos, na parte da absorção intestinal.
As principais lipoproteínas, são 4 classes:
As ricas em triglicerídeos que são: os
quilomícrons (sintetizado no intestino) e VLDL
(sintetizado no fígado).
HDL (basicamente colesterol) e LDL (tem um
pouco de colesterol com um pouquinho de
triglicerídeos) ricas em colesterol
A maioria do que a gente come na nossa
alimentação vai ser triglicerídeos. Esses vão ser
metabolizados no nosso intestino (vão ser
quebrados) em ácidos graxos que serão absorvidos
pelo nosso intestino.
Esses ácidos graxos absorvidos pelo nosso intestino
vão formar os quilomícrons que vão ser as
lipoproteínas que vão ser rica em triglicerídeos.
Esses quilomícrons vão migrar para o sistema
linfático pelo ducto linfático e assim vão cair na
circulação sistêmica.
Ao chegar na circulação sistêmica esse quilomícron
vai ser metabolizado pela lipase lipoproteica (LPL)
que estão presentes nos endotélios capilares, tecido
adiposo e músculo. No tecido adiposo vai ser
armazenado e no músculo vai virar energia.
Essa LPL vai pegar o quilomícro e vai tirar
triglicerídeo e ácido graxo até formar os
remanescentes dos quilomícrons. Esses serão
capturados pelo fígado e serão metabolizados.
O fígado ao metabolizar os remanescentes do
quilomícron vai formar o VLDL que são lipoproteínas
ricas em triglicerídeos e apoproteina dessa
lipoproteína vai ser a ApoB100. E com tempo a LPL
vai reduzir progressivamente os triglicerídeos do
VLDL, transformando em IDL e LDL.
Obs: IDL e VLDL ficam muito pouco tempo na
corrente sanguínea. O que vai ficar um pouco mais
na corrente sanguínea é o LDL.
O nível de LDL vai ser regulado pela quantidade de
receptor de LDLR dos hepatócitos. Então o
hepatócito captura o LDL pelo receptor de LDLR e o
nível de LDL vai ser diretamente proporcional a
quantidade de receptor de LDLR.
Expressão do receptor do LDLR vai estar
relacionado ao nível de colesterol intracelular
hepático.
Se o nível de colesterol intracelular hepático está
baixo ele vai produzir vai receptor de LDLR para
pegar mais colesterol.
Existe uma enzima HMG-coA que é a
Hidroximetilglurail coenzima A (HMG-CoA) redutase
que atua na síntese do colesterol intracelular
hepático.
Se por acaso houver a inibição do colesterol
intracelular hepático nesse caso o nível de colesterol
hepático vai diminuir, isso aumenta a expressão do
receptor LDLR e vai acabar reduzindo o nível sérico
de LDL.
Existe uma outro molécula que é nova, chamada de
PCSK9- inibe a reciclagem do receptor do LDLR. Se
há essa inibição ele vai reduzir o nível de receptor do
LDL dentro da célula.
Se conseguir inibir essa enzima, vai aumentar o nível
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Dislipidemia

Lipídeos relevantes:

  • Fosfolipídios (que são responsáveis pela solubilidade da nossa membrana celular).
  • Colesterol: fundamental na síntese de hormônios esteroides, ácidos biliares e vitamina D.
  • Triglicerídeos: forma de armazenamento de ácidos graxos. Vão ser 3 cadeias de ácidos graxos + glicerol.
  • Ácidos graxos: fontes importantes de energia e de armazenamento (como no caso da gordura abdominal). E eles vão se classificados de acordo com ligações entre os átomos de carbonos- saturado, mono ou poli-insaturado. Temos a lipoproteínas ela é formada pela apolipoproteinas (apo)+lipídeos (que vão está dentro dela). Essa lipoproteína é fundamental, já que é responsável por solubilização e o transporte de lípides no sangue, na circulação sistêmica, nos órgãos periféricos, na parte da absorção intestinal. As principais lipoproteínas, são 4 classes:
    • As ricas em triglicerídeos que são: os quilomícrons (sintetizado no intestino) e VLDL (sintetizado no fígado).
    • HDL (basicamente colesterol) e LDL (tem um pouco de colesterol com um pouquinho de triglicerídeos) ricas em colesterol A maioria do que a gente come na nossa alimentação vai ser triglicerídeos. Esses vão ser metabolizados no nosso intestino (vão ser quebrados) em ácidos graxos que serão absorvidos pelo nosso intestino. Esses ácidos graxos absorvidos pelo nosso intestino vão formar os quilomícrons que vão ser as lipoproteínas que vão ser rica em triglicerídeos. Esses quilomícrons vão migrar para o sistema linfático pelo ducto linfático e assim vão cair na circulação sistêmica. Ao chegar na circulação sistêmica esse quilomícron vai ser metabolizado pela lipase lipoproteica (LPL) que estão presentes nos endotélios capilares, tecido adiposo e músculo. No tecido adiposo vai ser armazenado e no músculo vai virar energia. Essa LPL vai pegar o quilomícro e vai tirar triglicerídeo e ácido graxo até formar os remanescentes dos quilomícrons. Esses serão capturados pelo fígado e serão metabolizados. O fígado ao metabolizar os remanescentes do quilomícron vai formar o VLDL que são lipoproteínas ricas em triglicerídeos e apoproteina dessa lipoproteína vai ser a ApoB100. E com tempo a LPL vai reduzir progressivamente os triglicerídeos do VLDL, transformando em IDL e LDL. Obs: IDL e VLDL ficam muito pouco tempo na corrente sanguínea. O que vai ficar um pouco mais na corrente sanguínea é o LDL. O nível de LDL vai ser regulado pela quantidade de receptor de LDLR dos hepatócitos. Então o hepatócito captura o LDL pelo receptor de LDLR e o nível de LDL vai ser diretamente proporcional a quantidade de receptor de LDLR. Expressão do receptor do LDLR vai estar relacionado ao nível de colesterol intracelular hepático. Se o nível de colesterol intracelular hepático está baixo ele vai produzir vai receptor de LDLR para pegar mais colesterol. Existe uma enzima HMG-coA que é a Hidroximetilglurail coenzima A (HMG-CoA) redutase que atua na síntese do colesterol intracelular hepático. Se por acaso houver a inibição do colesterol intracelular hepático nesse caso o nível de colesterol hepático vai diminuir, isso aumenta a expressão do receptor LDLR e vai acabar reduzindo o nível sérico de LDL. Existe uma outro molécula que é nova, chamada de PCSK9- inibe a reciclagem do receptor do LDLR. Se há essa inibição ele vai reduzir o nível de receptor do LDL dentro da célula. Se conseguir inibir essa enzima, vai aumentar o nível

de receptores de LDL. Por isso há novas drogas chamadas inibidor da PCSK9 usados para hipercolesterolemia. HDL Formado no fígado, intestino e circulação E ele vai ter como molécula principal Apo1 e Apol2. Ele vai ser responsável pelo transporte reverso, por isso ele é considerado COLESTEROL BOM , porque ele está tirando do tecido periférico para o fígado. Aterosclerose Origem multifatorial (dislipidemia, HAS, tabagismo). Origem: ocorre uma lesão endotelial e esse endotélio lesado vai ser mais permeável para o LDL. Esse LDL entra dentro do endotélio, e esse vai ser oxidado, virando o que chamamos de antígeno e esse antígeno vai absorvido pelos macrófagos. Os macrófagos então vão se juntar formando as células esponjosas e as estrias gorduras que vão dá início das placas de aterosclerose. O jejum só vai interferir apenas no nível de triglicerídeos. Muitas sociedades pedem que se possível evite o jejum, porque isso pode induzir hipoglicemia iatrogênicas em pacientes idosos e diabéticos. Vai dosar o HDL, triglicerídeos e o colesterol total. E o LDL? Esse tem uma dosagem que é bem mais cara. Então normalmente o LDL é calculado. O LDL é calculado por essa formula: Essa fórmula vamos usar amplamente no nosso dia clinico, exceto se o paciente tiver um colesterol maior que 400. Nesse caso o ideal seria a dosagem direta ou então utilizar outra fórmula que é a de Martin. Vamos dosar o colesterol a cada 5 anos e após os 20 anos ou a partir dos 35 anos homem e 45 anos (referência americana nos ambos) Causas primárias que são as causas genéticas. Temos duas causas primárias :

  • Poligênicas: grande maioria dos pacientes que tem dislipidemia importante, maior que 150. São mutações cumulativas ou seja 1 mutação só que o paciente tem não faz nenhuma alteração, mais se tem muitas alterações, ai sim tem alteração importante no LDL, que junto com um fator secundário (obesidade, tabagismo) vai alterar significativamente o LDL. Não apresenta padrão de transmissão clássica (autossômica recessiva ou dominante)
  • Monogênica: caso bem raro de acontecer. E quando se tem um quadro de 1 gene só que causa alteração no colesterol. Tem que ser uma alteração bem importante, como por exemplo: alteração no gene do receptor do LDLR. Nesse caso chamamos de Hipercolesterolemia familiar e é importante porque apresenta um quadro de transmissão clássica. Sendo assim é importante fazer o rastreio do caso-índice para tratar precocemente os pacientes que tenha alguma alteração familiar. Causas secundárias, doenças e estilo de vida:
    • Insuficiência renal crônica e síndrome nefrótica.
    • Hepatite crônica
    • DM tipo 2
    • Síndrome de Cushing
    • Hipotireoidismo
    • Obesidade
    • Bulimia
    • Anorexia
    • Tabagismo
    • Etilismo
    • Ingesta aumentada de gorduras trans.
    • Sedentarismo Medicamentos
    • Diuréticos
    • Beta bloqueadores
    • Anticoncepcionais
    • Corticoides
    • Anabolizantes
    • Inibidores de protease
    • Isotreinoína

Pacientes que tem aterosclerose na forma subclínica documentada por metodologia diagnóstica que é: Também é considerado alto risco: Risco intermediário Escore global entre 5 e 20% em homens e entre 5 e 10% em mulheres. Lembrar dos pacientes diabéticos sem os estratificadores de risco ou doença atrosclerótica subclínica que é jovem, que não é hipertenso, que não tem DM, HAS. Baixo Risco Escore global <5% Metas terapêuticas Situações especiais

75 anos= doses individualizadas. Gestação= cuidados com medicamentos, o único que seguro é o colestiramina com segurança definida. Pacientes com doença renal crônica dialítica (paciente que faz hemodiálise), não iniciar estatina. Usa-se ezetimibe. Paciente renais não dialíticos, está indicado o uso de estatina e lembrar que tem que fazer ajustes com cliace menor que 60ml/min Insuficiência cardíaca Não recomenda estatina com IC de classe funcional III ou II. Pode iniciar a estatina para algumas pessoas com Ic controlada, expectativa maior que 2 anos. Paciente com etiologia isquêmica. O paciente tem que ter o não HDL maior ou igual que 160 ou LDL maior que 130 e menor ou igual 75 anos. Hipotireoidismo Não iniciar de cara a estatina, porque primeiro tem que esperar normalizar os níveis hormonais em função de risco de miosite.

Diabetes Mellitus O paciente vai ter hipertrigliceridemia, o HDL vai está baixo e o LDL normal (menor), mas esse LDL é extremamente aterogênico. Hipercolesterolemia : nesse caso a redução do LDL vai reduzir muito pouco com a dieta, essa vai ajudar, mas vai reduzir muito pouco. A dieta tem que ser isenta de ácidos graxos trans saturados, redução de ácidos graxos saturados, substituição por poli-insaturados (ex: peixe, ou trocar o óleo pelo azeite) Hipertrigliceridemia O triglicerídeo vai variar muito em relação ao peso corporal, alteração da composição da dieta. Ômega 3: redução de risco de desfecho em prevenção primária e secundária. Fibras solúveis: aumentam a produção de ácidos biliares e esse aumento estimula os receptores de LDL e aí diminui o colesterol no sangue.

Hipercolesterolemia isolada

  • Risco alto ou alto: Terapia farmacológica + não farmacológica.
  • Risco intermediário e baixo: terapia não farmacológica e reavaliar com 3 a 6 meses. Hipertrigliceridemia isolada
  • O que vai definir a parte de tratamento ou não é o nível de triglicerídeo. Porque quanto maior o nível de triglicerídeo, principalmente maior que 500, tem um risco aumentado para pancreatite aguda.
  • Se o nível for menor que 500, inicia-se o não farmacológico + terapia individualizada. Hiperlipidemia mista
  • Triglicerídeo maior que 500, já trata a hipertrigliceridemia do paciente e depois reavalia se o paciente precisa ou não de mais alguma medicação para reduzir ainda mais o LDL.
  • Menor que 500, vai preponderar aonde tem maior desfecho clinico, aonde tem possibilidade de evento cardiovascular. Nesse caso vamos tratar a hipercolesterolemia. HDL
  • Preditor significativo e independente de doença cardiovascular, ou seja, se ele estiver baixo o paciente tem tendência a ter maior a chance de ter doença cardiovascular.
  • A diretriz diz: não são propostas metas para o HDL e não se recomenda tratamento medicamentoso visando a elevação dos níveis de HDL. Hipercolesterolemia
  • Estatinas
  • Ezetimiba
  • Colestiramina Hipertrigliceridemia
  • Fibratos
  • Ácido nicotínico
  • Ácidos graxos ômega 3 Estatina (mais importante) É um inibidor da HMG-coa redutase, que é uma enzima que vai reduzir a síntese de colesterol no fígado. E se há essa inibição, vai acabar aumentando a produção do receptor de LDRL. Diferença entre a potências das estatinas. Efeito pleitrópicos (anti-inflamatório e melhora endotelial) - redução do LDL. Estatinas de alta potência que usa para pacientes que tem alto e muito alto risco, é aquele paciente que precisa de uma redução maior que 50% de LDL nesse caso vai ser Atrovastatina 80mg e Rosuvastatina 20mg. Menor interação (principalmente com inibidores de protease) Pivastatina ou Pravastatina. Referência: aula sanar flix-dislipidemia.