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Este documento fornece uma descrição detalhada da anatomia externa do olho, incluindo a íris, a pupila, as pálpebras, a órbita e outras estruturas importantes. Ele abrange tópicos como a vascularização externa da região orbitária, a composição da córnea, os processos ciliares, o epitélio pigmentar da retina, os fotorreceptores (bastonetes e cones), as células de sustentação da retina e a via óptica. O documento também discute a importância dessas estruturas para a visão e a proteção do olho. Com uma descrição abrangente e informações técnicas relevantes, este documento pode ser útil para estudantes de áreas relacionadas à oftalmologia, anatomia e fisiologia.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Anatomia Órbita: delimitada pelo arcabouço ósseo. Tem a parte central do olho, sendo no terço médio e superior da transição da face. Pupila: orifício que fica na parte central da íris. Íris: parte colorida do olho, dá a cor dos olhos. Pálpebras: parte interna da parte superior e inferior tem a conjuntiva. Conjuntiva: mucosa que reveste a parte interna das pálpebras. Também tem a conjuntiva que reveste a esclera (região esbranquiçada – parte lateral e medial do globo ocular). Papila: ponto lacrimal, são importantes porque são os orifícios de drenagem da lágrima – produzida na porção lateral do olho superiormente, por gravidade vai drenar e lubrificar o olho, precisa ter um orifício de drenagem ou ocorre a epífora, ele drena através dos orifícios e cai na cavidade nasal. Epífora: significa olhos lacrimejando, quando se produz lágrimas acima do normal. Comissura medial e lateral do olho: ponto de inserção e sustentação das pálpebras, tem o ligamento que sustenta a pálpebra superior e inferior. Fórnice inferior da conjuntiva: zona de transição entre a esclera e a pálpebra, é a reflexão que a conjuntiva faz entre a passagem da pálpebra para o globo ocular. Supercílio: quantidade de pelos superiormente no rebordo orbitário – variável conforme o sexo; no masculino é no rebordo e no feminino é um pouco mais para cima. Cílios: localizados na borda palpebral. Limbo da córnea: a córnea é uma membrana que vai revestir a região que tem a íris e a pupila, é transparente, uma membrana que cobre a transição da córnea com a esclera.
A órbita, o arcabouço ósseo de sustentação do crânio em relação as vísceras: Músculo corrugador do supercílio: faz o movimento de juntar a sobrancelha na porção central. Músculo orbicular do olho: é o músculo mais importante da região periorbitária, permite o fechamento dos olhos – isso evita que ocorra lesão ocular por trauma e mantém a lubrificação (toda vez que piscamos, o piscar é o m. orbicular utilizando, principalmente, a porção palpebral). A córnea e a esclera são lubrificadas constantemente, porque a glândula lacrimal produz lágrima constantemente, sendo necessário ser espalhada pelo olho para não haver ressecamento. Tem duas porções: → Porção palpebral: são as fibras musculares que estão dentro da pálpebra, bem superficial. → Porção orbicular: ao redor da parte óssea – utilizada em fechamentos que envolvem maior força. Pacientes com problemas relacionados ao fechamento da pálpebra, como lagoftalmo e ectrópio, aumentam o risco de surgimento de lesões de córnea, podendo evoluir para a cegueira.
Temos 4 músculos retos: → Músculo reto superior. → Músculo reto inferior. → Músculo reto medial. → Músculo reto lateral. Temos 2 músculos oblíquos: → Músculo oblíquo superior (a porção dele é mais medial). → Músculo oblíquo inferior (mais lateral, uma parte do seu ventre e tendão muscular passa perto do músculo reto lateral). Temos três nervos que fazem a inervação desse músculo: Nervo oculomotor: inerva os músculos reto superior, levantador da pálpebra superior, reto medial, reto inferior e oblíquo inferior. É mais superficial em relação a musculatura do globo ocular. Nervo troclear: inerva o músculo oblíquo superior. Faz o movimento de convergência dos olhos para a posição medial (olhar pro nariz). Nervo abducente: inerva o músculo reto lateral. Faz abdução.
Córnea: membrana que faz o revestimento da íris. Íris: tem a musculatura, funciona como um diafragma, ou seja, permite maior passagem quando abre (pupila dilatada) ou menor passagem quando diminui o tamanho da pupila. Isso altera a capacidade de captar as imagens que são refletidas dos objetos em direção a parte interna do olho. Divide parte anterior do olho em duas câmaras: → Câmara anterior: a porção que fica entre a córnea, iria e pupila. → Câmara posterior: fica entre a íris e o cristalino. Pupila: orifício central que permite a passagem de mais ou menos luz e é controlado pela íris. Cristalino: é a lente que permite a passagem da imagem e a sua projeção na retina, a parte do fundo do olho, atravessando o corpo vítreo. A lente é controlada pelo corpo ciliar e m. ciliar. Corpo ciliar e m. ciliar: permite o alongamento ou estreitamento, alterando a projeção que a imagem faz na retina (porção posterior do fundo do olho). Esclera: Conjuntiva: reveste a porção anterior do olho. Retina: além da porção do fundo caminha para laterais e mediais, na porção póstero-latero-medial do olho. Corpo vítreo: grande quantidade de substância que permite a passagem da imagem até a retina. Mácula e fóvea. Nervo óptico: faz a captação da imagem, interpretação e leva para a região occipital do cérebro para fazer a interpretação.
A pálpebra é uma estrutura fina, delicada e que contém diversas estruturas especializadas. Septo é um prolongamento do periósteo. Recebe estruturas como aponeurose. O septo se insere lá embaixo, protege as estruturas internas. Também separa a gordura periorbitária. Há diversos vasos, sendo exuberante a vascularização do globo ocular. Temos vasos que vão acompanhar o nervo óptico e dão origem a artérias e veias centrais da retina (ramos da artéria oftálmica). Artéria e veia episclerais fazem a vascularização da parte mais externa da esclera. Vasos musculares: nutre os músculos do globo ocular. Círculo arterial maior e menor da íris: vasos que caminham para a região anterior do olho, fazendo uma rede anastomótica e permitindo que produza e troque substâncias por difusão com a câmara anterior e faça a nutrição da córnea. A córnea não tem vaso próprio, ela é uma membrana nutrida por difusão, recebendo nutrientes pelo limbo e líquido contido na câmara anterior do olho. O nervo oculomotor (3) caminha na parte interna para fazer uma inervação motora dos músculos e inerva a íris para permitir seu movimento.
Nervo oculomotor (3), nervo abducente (6) e nervo troclear (4) sã importantes na motricidade do globo ocular. Tem o ramo do nervo lacrimal na porção superior-lateral da órbita. Tem o nervo oftálmico (6) que é sensitivo e primeiro ramo do nervo trigêmeo. É responsável por fazer a inervação sensitiva da região periorbitária e porção superior da face. Nervo lacrimal vai para a glândula. Na porção central tem o nervo óptico: o quiasma óptico separa e o nervo óptico faz a vascularização da parte mais funda do olho. Tem a região de encontro do território vascular da carótida interna com a carótida externa, principalmente através da artéria supratroclear e supraorbital (ramos mais internos da artéria oftálmica) e tem conexão com a a. infraorbitária, transverso da facial, angular e ramos da artéria temporal e superficial.
O olho tem a vesícula óptica, o broto óptico no começo dos primeiros dias de desenvolvimento embrionário, forma o cálice óptico e cada região dessa dá origem a uma estrutura diferente. O pedículo do cálice dá continuidade com o prosencéfalo, isso também compõe o nervo óptico e participa das fibras do nervo óptico. A região da retina que dá origem a parte neuronal (sensorial/sensitiva) da retina. A camada externa da retina que compõe o cálice óptico. O espaço intraretiniano entre as duas partes da retina. A parte anterior composta por ectoderma, formando a fosseta do cristalino, depois dá origem ao cristalino. O desenvolvimento da retina é a partir do cálice óptico, evaginação do prosencéfalo, tem duas camadas? Camada externa fina e pigmentada. *Camada interna: espessa e neural, compõe axônios que formam o nervo óptico, tem fotorreceptores e corpo celular dos neurônios. Espasso intraretiniano: vai ser obliterado com o crescimento das estruturas, é onde ocorre o deslizamento das duas camadas da retina (descolamento da retina), desaparece na fase fetal e tem uma ligação fraca entre as duas camadas da retina. Nervo óptico é formado pela união dos axônios dos neurônios da camada superficial da retina que forma o pedículo óptico.
Extensão da corioide. Estrutura que tem origem na camada pigmentada da retina (contínuo dessa camada externa), está na região mais anterior do olho, tem relação com a íris e o cristalino (estruturação, suporte e vascularização). Tem os processos ciliares que são projeções em direção ao cristalino que fazem a estruturação e a fixação do cristalino – lente do olho. Os ligamentos de sustentação do cristalino fazem parte do corpo ciliar, sendo ele que vai dar essa estruturação.
Estrutura avascular, é nutrida por difusão pelo humor aquoso, nutrindo e hidratando a parede interna, a parede externa é nutrida pela lágrima produzida na glândula lacrimal. O crescimento da córnea é induzido pela vesícula do cristalino. Origem: mesênquima. Corioide: camada interna vascular. Esclera: camada externa vascular. Compõe o volume final do olho e dão sustentação, proteção e permite a passagem final dos vasos e nervos para chegar em regiões específicas. Possuem uma rica rede vascular. Origem mesenquimal (estruturas internas e apoptose) e ectoderma (pele da pálpebra). Seu desenvolvimento se inicia na 6° semana. Estão na região anterior protegendo o olho, estruturas importantes, delicadas e complexas, fazem o fechamento do olho para lubrificação e proteção. Possuem grande função de proteger a córnea, porque a ulceração e o ressecamento da córnea é muito rápido, se ficar muito exposto sem lubrificação constante pela pálpebra, que permite a migração da lágrima, o paciente precisa piscar para espalhar a lágrima pelo olho e permitir sua lubrificação no globo ocular, protegendo e hidratando o tecido do olho da camada mais externa. Origem: ectoderma de superfície. Súpero-lateral em relação ao globo ocular. Produz a lágrima que lubrifica o olho do indivíduo e é drenada de modo inferomedial. Ductos lacrimais – > saco lacrimal – > ducto nasolacrimal. Histologia O sistema fotorreceptor recebe as informações visuais do meio externo e encaminha para o sistema nervoso central. É composto pelo globo ocular, o órgão do sistema fotorreceptor, e suas estruturas acessórias. Componentes do globo ocular: órgão fotossensível que permite a análise minuciosa dos objetos e paisagens que vemos, está localizado dentro da órbita (caixa óssea protetora) e tem uma câmara escura, camada de células receptoras sensoriais e um sistema de lentes para focalizar a imagem. Além disso, tem um sistema de células que iniciam o processamento dos estímulos e enviam os estímulos para o córtex cerebral. O olho é composto por três camadas: → Camada externa: composta pela esclera e córnea. → Camada média: coroide, corpo ciliar e íris. → Camada interna: retina. É possível encontrar duas estruturas de lente:
→ Cristalino: lente que permite que focalize as imagens, é mantido na sua posição por meio da zônula ciliar que se insere no corpo ciliar. → Íris: expansão pigmentada da camada média e fica na frente do cristalino. Essas duas estruturas permitem dividir o olho em três compartimentos: → Câmara anterior: fica entre a iria e a córnea, tem dentro um líquido rico em proteínas. → Câmara posterior: fica entre a íris e o cristalino, tem dentro um líquido rico em proteínas. → Espaço vítreo: está atrás do cristalino. Está circundado pela retina e é composto por uma substância viscosa e gelatinosa denominada corpo vítreo. Composta pela esclera, sendo os 5/6 posteriores, é opaca e esbranquiçada. Córnea: 1/6 anterior, camada transparente, visto que é por ali que passa a luz que vai formar a imagem na retina. Esclera Opaca e esbranquiçada. Tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. A superfície externa é envolta pela cápsula de Tenon, composta por tecido conjuntivo denso preso ao espaço de Tenon, isso permite os movimentos de rotação do olho em todas as direções. Lâmina supracoróidea: fica entre a esclera e a coróidea. Tecido conjuntivo frouxo, contem melanina, fibroblastos e fibras elásticas. Nessa lâmina é possível ver a esclera em cima, tecido conjuntivo denso com feixes paralelos de fibras colágenos. Em baixo é possível ver a coroide, rica em vasos sanguíneos, componente da camada média rica em melanócitos. Córnea Transparente. Região anterior do olho. Tem 5 camadas: → Epitélio corneano anterior. ❖ Pavimentoso estratificado não queratinizado. ❖ Membrana basal
Limbo Transição córnea - > esclera. Altamente vascularizada. Canal de Schlemm: está dentro do estroma, revestido por endotélio e tem a drenagem do humor aquoso (espaços de Fontana). A drenagem é encaminhada até o sistema venoso. Espaços de Fontana: sistema de espaços que vão desde o epitélio posterior da córnea até o canal de Schlemm, depois o líquido é encaminhado até o sistema venoso para a sua drenagem. Humor aquoso é produzido pelos processos ciliares. Coroide Tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras colágenas e elásticas. Rico em vasos sanguíneos. Células com melanina – por isso tem a cor mais escura da coroide. Coroide é um tecido conjuntivo frouxo que tem muitos vasos sanguíneos e células pigmentadas com melanina. A porção mais interna da coroide é rica em capilares, sendo denominada coriocapilar. A coroide é muito importante na nutrição da retina, porque a camada coriocapilar está em íntima relação com a retina e é separada da retina pela membrana de Bruch. Corpo Ciliar Fica na altura do cristalino, tem formato de um anel e é uma dilatação da coroide. Epitélio simples colunar: 2 camadas: → Camada interna: rico em melanina. → Camada externa: sem pigmento. Tecido conjuntivo rico em fibras elásticas, células pigmentares e capilares. Músculo ciliar: acomodação visual, músculo liso que se insere na esclera e no corpo ciliar. Por meio da contração desse músculo tem relaxamento e tensão do cristalino que ajuda na focalização das imagens.
Processos ciliares: extensões da face do corpo ciliar que está de frente para o cristalino e a câmara posterior; compostos por tecido conjuntivo e duas camadas de células epiteliais: → Camada externa: epitélio ciliar. Sem pigmento, tem invaginações da membrana basal e é transportador de íons e água e responsável pela produção do humor aquoso (drenado por meio do ducto de Schlemm). → Camada interna: células com melanina. Tem um eixo de tecido conjuntivo no meio, uma camada interna de células epiteliais com melanina e uma externa das células transportadores de íons. Íris Prolongamento da coroide, cobre parte do cristalino. Tem um orifício circular central que é a pupila. Na face anterior tem epitélio pavimentoso simples, tecido conjuntivo pouco vascularizado, sendo encontrado as células pigmentares (responsáveis por dar a cor dos olhos). Tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos. Se tem poucas células pigmentares, a luz refletida aparece como azul. Se tem mais melanina passa para cor cinza, verde e castanhos. A cor dos olhos depende da quantidade de melanina que tem nessa região. Os albinos não tem nenhuma melanina e tem a íris de coloração rosa por causa da reflexão da luz nos vasos sanguíneos da íris.
está tracionado. Quando queremos focalizar mais, o músculo ciliar se contrai, com isso descola a coroide e o corpo ciliar, havendo relaxamento da zônula ciliar, o cristalino fica mais espesso e é possível colocar o objeto em foco na retina. Ocupa o espaço vítreo. Aspecto gelatinoso, transparente. → Água. → Glicosaminoglicanos hidrófilos – ácido hialurônico. → Poucas células. A retina se comunica com o sistema nervoso central por meio do nervo óptico. Tanto a retina quanto o nervo óptico fazem parte do sistema nervoso central, mesmo localizados fora da caixa craniana. Origem embriológica: evaginação do diencéfalo. A evaginação forma o cálice óptico, à medida que vai aprofundando no centro, forma uma estrutura de paredes duplas em forma de cálice. A parede externa da retina vira o epitélio pigmentar da retina. A parede interna é composta por fotorreceptores e restante é retina. Epitélio Pigmentar da Retina Epitélio cúbico simples com núcleo basal. Tem muito retículo endoplasmático liso, participa no transporte e processamento da vitamina A. A vitamina A é muito importante no olho, é usada pelas células fotorreceptoras. Síntese de melanina - > se acumula em grânulos que absorvem a luz e dá mais tempo para o estímulo dos fotorreceptores. Base celular: invaginação da membrana, presa firmemente a coroide, se prendendo a membrana de Bruch. Ápice celular: envolve os fotorreceptores, tendo microvilos delgados, bainhas cilíndricas e lisossomos secundários (fagocitose extremidades bastonetes). Camadas Células fotossensitivas: cones e bastonetes. Neurônios bipolares: unem as células fotossensitivas às células ganglionares. Células ganglionares: formam o nervo óptico. Há sinapses entre as células fotossensitivas e neurônios bipolares e células ganglionares.
Células Fotossenssíveis (cones e bastonetes): Único dendrito fotossensível. Bastonetes: percepção da luz, onde vê vultos, diferenças entre claro e escuro; são mais frequentes na região periférica da retina. Cones: servem para melhor acuidade visual. Membrana limitante externa: tem complexos juncionais entre as células fotossensitivas e as células de Muller. A fóvea tem maior acuidade visual, na região da córnea tem o afastamento das células ganglionares e bipolares, a luz incide diretamente sobre os cones na parte central. É na fóvea onde se forma a imagem mais nítida de toda retina. Tudo que o olho faz é pra jogar a imagem na região da fóvea. Neurônios bipolares Células bipolares difusas: fazem sinapse com 2-6 fotorreceptores.