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Anatomia e doenças da mana, Resumos de Fisiopatologia

Fisiologia e patológias voltadas a mama

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 21/11/2024

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ANATOMIA E DOENÇAS DA MAMA
POR EVA JEMINNE DE LUCENA ARAÚJO
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA MAMA
As glândulas mamárias estão presentes em ambos os sexos, porém no
homem elas permanecem rudimentares por toda a vida.
Na mulher, ao nascer, estão presentes apenas os ductos lactíferos
principais.
Na puberdade e adolescência, a hipófise determina a liberação dos
hormônios FSH e LH para estimular a maturação dos folículos de Graaf
ovarianos. Estes, por sua vez, liberam estrógeno, que estimula o
desenvolvimento dos ductos mamários, sendo o hormônio responsável
pelo desenvolvimento da glândula até 2 a 3 anos após o início da
puberdade.
O volume e a elasticidade do tecido conectivo ao redor dos ductos
aumentam, assim como a vascularização e a deposição de gorduras. A
ação combinada de estrógeno e progesterona a determina o
desenvolvimento completo da glândula e a pigmentação da aréola.
As mamas são órgãos pares, formadas por tecido glandular
(parênquima), tecido conjuntivo e tecido adiposo.
As mamas situam-se sobre os músculos peitoral maior e serrátil anterior
e são fixadas a ele por uma camada de tecido conjuntivo.
As mamas são compostas pelas glândulas mamárias, que são glândulas
sudoríparas (suor) modificadas que produzem leite.
Cada mama tem uma projeção pigmentada, chamada de papila
mamária, que apresentam abertura de ductos que emergem o leite.
Localizam-se na parte anterior do tórax, podendo estender-se
lateralmente. Sua forma varia de acordo com as características pessoais
e genéticas. Em uma mesma mulher pode variar também segundo a
idade e a paridade.
O que determina a forma e a consistência da mama é a quantidade de
tecido adiposo. Na gravidez e na amamentação, as mamas aumentam
de tamanho em virtude do crescimento do tecido glandular.
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ANATOMIA E DOENÇAS DA MAMA

POR EVA JEMINNE DE LUCENA ARAÚJO

ANATOMIA E FISIOLOGIA DA MAMA

  • As glândulas mamárias estão presentes em ambos os sexos, porém no homem elas permanecem rudimentares por toda a vida.
  • Na mulher, ao nascer, estão presentes apenas os ductos lactíferos principais.
  • Na puberdade e adolescência, a hipófise determina a liberação dos hormônios FSH e LH para estimular a maturação dos folículos de Graaf ovarianos. Estes, por sua vez, liberam estrógeno, que estimula o desenvolvimento dos ductos mamários, sendo o hormônio responsável pelo desenvolvimento da glândula até 2 a 3 anos após o início da puberdade.
  • O volume e a elasticidade do tecido conectivo ao redor dos ductos aumentam, assim como a vascularização e a deposição de gorduras. A ação combinada de estrógeno e progesterona a determina o desenvolvimento completo da glândula e a pigmentação da aréola.
  • As mamas são órgãos pares, formadas por tecido glandular (parênquima), tecido conjuntivo e tecido adiposo.
  • As mamas situam-se sobre os músculos peitoral maior e serrátil anterior e são fixadas a ele por uma camada de tecido conjuntivo.
  • As mamas são compostas pelas glândulas mamárias, que são glândulas sudoríparas (suor) modificadas que produzem leite.
  • Cada mama tem uma projeção pigmentada, chamada de papila mamária , que apresentam abertura de ductos que emergem o leite.
  • Localizam-se na parte anterior do tórax, podendo estender-se lateralmente. Sua forma varia de acordo com as características pessoais e genéticas. Em uma mesma mulher pode variar também segundo a idade e a paridade.
  • O que determina a forma e a consistência da mama é a quantidade de tecido adiposo. Na gravidez e na amamentação, as mamas aumentam de tamanho em virtude do crescimento do tecido glandular.
  • A área circular de pele pigmentada que circunda a papila mamária é chamada de aréola mamária.
  • As glândulas mamárias consistem em 15 a 20 lobos dispostos radialmente e separados por tecido adiposo e faixas de tecido chamadas de ligamentos suspensores da mama (ligamento de Cooper) , que sustentam a mama.
  • Em cada lobo existem pequenos lóbulos da glândula mamária nos quais são encontradas glândulas secretoras de leite, chamadas de alvéolos.
  • Quando o leite é produzido passa para uma serie de túbulos que drenam em direção á papilas mamárias. GLÂNDULAS MAMÁRIAS
  • Funções:
  • Síntese do leite.
  • Secreção do leite
  • Ejeção do leite
  • Lactação: GRAVIDEZ E PARTO
  • Quanto à forma, o mamilo pode ser classificado em:
  • Protruso-saliente, bem delimitado, formando um ângulo de cerca de 90°cm na junção mamilo-areolar;
  • Semi protruso-pouco saliente, não há delimitação precisa entre o mamilo e a aréola;
  • Invertido ou umbilicado–malformado. Após estímulos continua inalterado.
  • Pseudo-invertido ou pseudo-umbilicado–malformado, mas após estímulo e exercícios, exterioriza-se pouco e pode se assemelhar a protruso ou semi-protruso. PRINCIPAIS PROBLEMAS MAMÁRIOS INGURGITAMENTO MAMÁRIO
  • CONCEITO:
  • É o processo pelo qual a produção de leite é maior que a demanda, ocorrendo estase láctea e/ou congestão veno-linfática.
  • A estase láctea nos alvéolos leva a distensão alveolar, com consequente compressão de ductos, obstrução do fluxo do leite, piora da distensão alveolar e aumento da obstrução. Secundariamente aparecerá edema devido à estase vascular e linfática.
  • CLASSIFICAÇÃO:
  • Fisiológico - quando a estase láctea é discreta e é um sinal positivo que está ocorrendo a apojadura;
  • Patológico - quando a distensão tecidual causa desconforto e pode vir acompanhada de febre, mal estar geral, aumento do volume mamário com presença de dor, áreas avermelhadas, edema, os mamilos ficam achatados e ocorre dificuldade na saída do leite.
  • FATORES PREDISPONENTES:
  • Sucção ineficaz, intervalo longo entre as mamadas, suspensão da amamentação, diminuição ou ausência de oferta da mama, dificuldade de ejeção láctea, separação mãe-filho, fatores emocionais atuando como bloqueadores do reflexo hipófise-mama, hipergalactia, obstrução de ductos, malformações mamilares, prematuridade e óbito fetal.
  • Ocorre durante o período de apojadura - 3ºe 5º dias pós-parto. O ingurgitamento mamário permanece enquanto houver desequilíbrio entre a oferta e a procura, normalmente dura 24 e 48 horas.  PREVENÇÃO:
  • Amamentar logo após o nascimento;
  • Esquema livre de amamentação e amamentar nas duas mamas;
  • Esvaziamento parcial da mama sempre que a mãe sentir dor à palpação;
  • Ensinar à mãe quanto ao autocuidado com a mama;
  • Diagnóstico precoce de ingurgitamento mamário;  TRATAMENTO:
  • Aumentar a frequência das mamadas;
  • Uso de analgésicos e antiinflamatórios sistêmicos;
  • Massagens delicadas para fluidificar o leite.
  • Ordenha manual
  • *Suspender a amamentação na mama comprometida até o desaparecimento completo do edema e da dor. TRAUMAS MAMILARES
  • CONCEITO:
  • Ferimento ou mudança patológica da pele do mamilo, nem sempre relacionada com a amamentação.
  • Também pode ser definida como solução de continuidade da pele do mamilo e/ou aréola, que dificulta o processo de amamentação por ser

• MEIO DE TRANSMISSÃO:

  • Forma direta, por meio da oronasofaringe do recém-nascido;
  • Mãos e fossas nasais de puérperas;
  • Profissionais de saúde;
  • Objetos contaminados como protetores de mamilos, bombas tira-leite e bicos.
  • OCORRÊNCIA:
  • 2ª a 3ª semana pós-parto;
  • Geralmente é unilateral;
  • 2,5 a 33% entre as mulheres que amamentam, sendo mais frequente nas primíparas;
  • Traumas mamilares, ingurgitamento mamário ou obstrução de ductos não tratados adequadamente.
  • FATORES PREDISPONENTES:
  • Mamadas menos frequentes ou menos regulares;
  • Longos períodos de sono da criança, especialmente à noite;
  • Uso de chupetas e mamadeiras;
  • Esvaziamento incompleto das mamas;
  • Criança com freio de língua curto;
  • Sucção débil;
  • Mulheres com produção excessiva de leite;
  • Separação mãe e bebê;
  • Desmame abrupto;
  • Fadiga e estresse materno.
  • SINTOMAS:
  • Local: Hiperemia e hipertermia local, dor, edema, hipersensibilidade, endurecimento, podendo ou não apresentar abscesso.
  • Geral: Febre alta maior que 38,5º C, mal-estar geral, taquicardia e calafrios, cefaléia, dor muscular, náuseas, vômitos, enfartamento ganglionar axilar e as vezes presença de pus no leite. O leite tende a se tornar com gosto mais salgado devido ao aumento nos níveis de sódio e cloreto no leite assim como uma diminuição nos níveis de lactose.

• TRATAMENTO:

  • Oferecer apoio e incentivo a mãe devido processo doloroso.
  • O esvaziamento das mamas - mamadas frequente e ordenha.
  • Uso de sutiã adequado durante as 24 horas.
  • Promover repouso e relaxamento.
  • Uso de analgésicos e antiinflamatórios
  • No caso de interrupção da amamentação, orientar para retirar o leite e oferecê-lo no copinho.
  • Uso de antibióticos (estafilococo - dicloxacilina, amoxacilina, cefalosporinas, clindamicina ou eritromicina por 10 a 14 dias): cultura do leite positiva; sintomas graves desde o início do quadro; lesão mamilar; não regressão dos sintomas após 12 a 24 horas da remoção efetiva do leite acumulado. ABCESSO MAMÁRIO
  • CONCEITO:
  • Coleção de secreção purulenta que resulta da resposta da mama lactante ao processo supurativo de isolar a área infectada.
  • Esta patologia geralmente tem como causa mastites não tratadas, tratadas tardiamente ou inadequadamente.
  • Está presente em 5 a 10% das mulheres com mastite.
  • Pode ser identificado por meio da palpação da mama, onde se identificam pontos de flutuação.
  • A Ultrassonografia é o exame de escolha para se fazer o diagnóstico e para indicar o melhor local para a realização de aspiração ou incisão.
  • A prevenção desta complicação se torna muito importante, uma vez que pode comprometer futuras amamentações, aproximadamente em 10% dos casos.
  • O tratamento consiste em realizar a drenagem cirúrgica ou aspiração, manter a lactação e nos casos de interrupção da amamentação, proceder o esvaziamento da mama.