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Anotações em forma de resumo referente a anatomia dos elementos dentários de forma generalizada e específica.
Tipologia: Notas de aula
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Generalidades sobre os Dentes:
1. Os dentes em conjunto desempenham as funções de: mastigação , proteção e sustentação de tecidos moles relacionados, auxiliam na articulação das palavras e são um importante fator na estética da face; 2. Fixam-se nos ossos por meio de fibras colágenas, que constitui o Ligamento Periodontal; 3. A união da raiz do dente ao seu alvéolo é denominada: Gonfose (tipo de articulação fibrosa do corpo); 4. Os dentes compreendem os grupos dos incisivos, caninos, pré-molares e molares, cada um adaptado às funções mastigatórias de apreender , cortar , dilacerar e triturar os alimentos sólidos; 5. O homem, como animal difiodonte (possui duas dentições ao longo da vida), tem 20 dentes decíduos e 32 permanentes; 6. Os dentes decíduos são pouco calcificados em relação aos permanentes e, como tais, são brancos como o leite. Os permanentes, com maior índice de sais calcários, são brancos puxados para o amarelo. COROA: Uma coroa dental tem faces, bordas e ângulos. Faces livres: 1. Face vestibular (V) : voltada para o vestíbulo da boca; 2. Face lingual (L) : voltada para a língua. A face (V ) é sempre maior que a face (L), exceto no primeiro molar superior. Faces proximais: 1. Face mesial: mais próxima do plano sagital mediano; 2. Face distal: mais distante do plano sagital mediano. A face (M) é sempre maior e mais larga do que a face (D) , exceto no incisivo central inferior. OBS.: Face incisal: superfície mastigatória dos dentes anteriores; Face oclusal: superfície mastigatória dos dentes posteriores. Nos incisivos e caninos, as faces (V) e (L) encontram-se na Borda Incisal, que nesses dentes anteriores, correspondem a face (O). RAIZ: 1. As raízes dos dentes birradiculares ou trirradiculares saem de uma mesma base comum, o: Bulbo Radicular; 2. No Ápice das raízes, há uma extremidade denominada Forame Apical (põe a comunicação a polpa com o periodonto). Por ele passam vasos e nervos.
Linhas imaginárias para a localização de algum detalhe anatômico ou patológico. Se as linhas forem horizontais, os terços da coroa serão: cervical, médio e oclusal (incisal) ; Se as linhas forem verticais, os terços da coroa serão: mesial, médio e distal (dividem as faces vestibular ou lingual) ou vestibular, médio e lingual (dividem as faces mesial e distal); A raiz também é divida em terços cervical, médio e apical. Nos dentes de raízes múltiplas , o terço cervical corresponde ao bulbo radicular. OBS.: O terço cervical é o mais escuro e que possui menos translucidez; O terço médio é o de tonalidade intermediária; O terço incisal é o mais claro, possuindo maior translucidez. ❋ ESTRUTURAS ANATÔMICAS DOS DENTES: Linha do colo: contínua e sinuosa que divide o dente em coroa e raiz. Borda: são segmentos de reta que delimitam a transição entre as faces, levando o nome das faces que delimitam. Bossa: elevações ou saliências arredondadas situado no terço cervical da face (V) de todos os dentes permanentes e decíduos, entre os terços cervical e médio da face (L) de pré- molares e molares ou nas faces de contato de alguns dentes. Cristas Marginais: são saliências de esmalte, nos dentes anteriores localizam-se nas porções proximais da face (L) e nos posteriores na porção proximal da face (O), como também, evita que partículas de alimentos que devem ser trituradas escapem da zona mastigatória; protege a área de contato, evitando impactação alimentar nela.
Sulcos secundários: depressões localizadas próximas aos sulcos principais, porém são mais profundos e estreitos, encontrando-se principalmente sobre as cúspides e na delimitação das cristas marginais; torna a superfície mastigatória menos lisa, aumentando a eficácia da trituração e serve para escoamento de alimento triturado. Ponte de esmalte (crista oblíqua): saliência de esmalte que interrompe o sulco principal, une as cúspides (DV) e (MP) no primeiro molar superior e as cúspides (V) e (L) no primeiro molar inferior. Fossa: escavação ampla e profunda da face (L) de dentes anteriores, particularmente, dos incisivos superiores, sendo menos notada nos caninos e incisivos inferiores; entre a fossa lingual e o cíngulo, pode surgir uma depressão profunda, semelhante a uma fosseta, denominado forame cego; Fosseta: também denominado de fóssula, são locais eletivos de cárie, assim como as fissuras. Depressões encontradas na terminação do sulco principal (junto à crista marginal ou na face (V) de molares) ou no cruzamento de dois deles, são as fossetas principais; No fundo das fossetas principais podem surgir pequenas depressões irregulares ou pontos profundos no esmalte, conhecidas por cicatrículas. No encontro de um sulco principal com um ou dois secundários , formam-se fossetas menores e menos profundas, como as fossetas secundárias. Tubérculo: saliência menor que a cúspide, sem forma definida. Ex.: tubérculo de Carabelli do primeiro molar superior e o tubérculo molar do primeiro molar inferior decíduo. OBS.: Lobos de desenvolvimento: centros primários de formação do dente durante a embriogênese, porções que depois de fusionam deixando sulcos como vestígios de sua dependência; os dentes têm 4 lobos, com exceção do primeiro molar inferior (e às vezes do segundo pré-molar inferior) que possui 5. Anatomia do Periodonto:
Periodonto (peri, ao redor, em torno; odonto: dente) Periodonto é o termo genérico referente aos tecidos de suporte do dente, que são: alvéolo dental, ligamento periodontal, o cemento e a gengiva. O cemento, apesar de ser um tecido dental, funcionalmente participa do ligamento periodontal e, portanto, faz parte do periodonto. A gengiva é considerada o periodonto de proteção, já os demais tecidos são o periodonto de inserção. Ligamento Periodontal: Também conhecido como ligamento alvéolo- dental. Definido como a estrutura do tecido conjuntivo denso, fibroso e não-elástico, ricamente vascularizado e celularizado, situado entre o cemento e o osso alveolar, unindo os dentes aos maxilares pelas fibras de Sharpey. ❋ Características Gerais:
1. Sua presença torna possível a distribuição e a absorção de forças durante a mastigação; 2. Constituído por células (as principais são os fibroblastos, pois está envolvido na síntese e degradação do colágeno, proporcionando um alto índice de renovação a este tecido), fibras colágenas e substância fundamental amorfa (compreende macromoléculas de glicoproteínas, glicolipídios, glicosaminoglicanas e água); 3. Faz a ligação do cemento ao osso alveolar, formando uma articulação fibrosa: a gonfose; 4. Possui as funções de: sustentação, transmissão das forças oclusais do osso, inserção dos dentes no osso, manutenção dos tecidos gengivais em suas relações adequadas com os dentes, resistência ao impacto das forças oclusais (absorção do choque) e provisão de um “envoltório” de tecido mole para proteger os vasos e nervos das lesões produzidas pelas forças mecânicas; 5. Desempenha também importante função formadora, se comportando como um duplo periósteo ao dar origem às células que formam o cemento e o tecido conjuntivo, assim como muitos fatores de crescimento. Além disso, as funções sensorial, nutritiva e homeostática; OBS.: As fibras colágenas predominam no tecido gengival e constituem o mais essencial componente do periodonto. Sua grande maioria está arranjada em feixes definidos e distintos de fibras. Este arranjo dá condições às tais, de adaptarem-se as contínuas forças nela aplicada. Por ambas as extremidades, todos os feixes principais de fibras colágenas do ligamento periodontal estão embutidas, seja em cemento ou no osso. A porção embutida do feixe de fibras, se chama: fibras de Sharpey. ❋ Fibras do Ligamento Periodontal: 1. Grupo da crista alveolar: unido ao cemento logo abaixo da função amelocementária; 2. Grupo horizontal: situado logo apicalmente ao grupo da crista alveolar; 3. Grupo oblíquo: o mais numerosos dos ligamentos; 4. Grupo apical: em torno do ápice da raiz; 5. Grupo inter-radicular: encontrado apenas entre as raízes dos dentes multirradiculares. Erupção Dental: Processo migratório que conduz os dentes, tanto decíduos quanto permanentes, desde seu local de desenvolvimento intra-ósseo, penetrando pela mucosa gengival, até alcançarem e manterem sua posição funcional no arco dental. A direção do movimento do dente, durante a erupção, é resultante do crescimento dental, do crescimento do osso alveolar e do crescimento do osso de suporte, isto é, da maxila ou da mandíbula. Qualquer desequilíbrio no desenvolvimento dessas estruturas pode alterar o sentido da movimentação eruptiva, inclusive ao ponto de provocar a inclusão dental, ou seja, impedir a erupção.
Mais informações... ❋ Nódulos de Bohn: O dente em erupção pressiona a lâmina própria da mucosa oral, comprimindo levemente os vasos sanguíneos e outras estruturas, ocasionando prurido na região de mucosa. Sintomas: cisto de erupção ou hematoma de erupção.