Anamnese Nutricional
Disponibiliza dados subjetivos (opiniões) e é
complementada por dados objetivos
fornecidos pelos demais indicadores do estado
nutricional do paciente.
É necessário a anamnese nutricional para o
diagnóstico nutricional
É considerada uma entrevista que possibilita o
levantamento de detalhado dos antecedentes
fisiológicos, patológicos e socioeconômicos-
culturais do paciente e de seus familiares, com
a finalidade de facilitar o diagnóstico.
Considerado a parte mais importante no
processo de coleta de dados sobre o estado de
saúde do paciente, pois, ao ouvi-lo, o
entrevistador pode formular hipóteses sobre as
queixas relatadas.
Construção de elementos necessários para
fundamentar relações pessoais entre paciente e
profissional.
Humanização da relação entre nutricionista e
paciente
Base para uma intervenção nutricional bem-
sucedida
Caracterizada como um formulário para
anotações e roteiro com questões predefinidas.
Cada pergunta depende de fatores como a
idade, queixas do paciente e estado de saúde
física e mental
As anotações devem ser realizadas de maneira
cautelosa, sem desviar a atenção do sujeito que
está sendo entrevistado.
Olhar para o paciente e lhe dá a atenção
necessária – construção da confiança
Ambiente privado e confortável
Não deve ser realizadas as entrevistas na
frente de sujeitos não autorizados – pedir
autorização ao paciente
Ter em mente e planejar com antecedência o
objetivo principal da anamnese
RESPEITAR AS DIFERENÇAS – não dar
opiniões quando não é solicitado – ouvir mais.
Tratar com pronomes formais – senhor \
senhora
Saber o nome, nome dos filhos, nome do
acompanhante
Conduzir a entrevista quando necessário
TER BOM SENSO – evitar ser desagradável
CONTEÚDO DA ENTREVISTA:
A anamnese nutricional deve ser composta de:
Histórico socioeconômico-cultural
Histórico familiar
Histórico clínico – doenças passadas,
doenças atuais, cirurgias, medicamentos
Histórico nutricional
Histórico alimentar ou dietético –
recordatório de 24h – registro de frequência
alimentar – questionário de frequência
alimentar (QFA)
A identificação do paciente, ou seja, nome,
gênero, idade e origem étnica, pode sinalizar
predisposição ou componente genético na
etiologia da doença apresentada
O endereço, a procedência e a naturalidade
indicam possíveis hábitos alimentares
regionais
A escolaridade e a ocupação definem a
linguagem que deverá ser utilizada tanto no
decorrer da anamnese como na orientação
nutricional.
A atividade ocupacional determina também o
fator de atividade que deverá ser aplicado no
cálculo das necessidades energéticas
O motivo pelo qual o paciente procurou a
assistência nutricional pode ser um indicador
da motivação do indivíduo para as possíveis
mudanças nos hábitos alimentares necessárias.
Devese ter em mente que muitos pacientes
não procuram o nutricionista por motivação
própria, mas por indicação médica
O estado civil e a composição familiar são
importantes para se conhecer quem são as
pessoas que participam da rotina do
entrevistado e de sua alimentação
A renda familiar e/ou o gasto com alimentação
são essenciais na definição dos alimentos que
comporão a prescrição dietética
As condições de moradia devem ser avaliadas
para se conhecerem as condições
higiênicosanitárias, pois muitas vezes
precisamos reforçar alguns conceitos de
higiene para garantir a segurança
microbiológica da dieta
A disponibilidade de eletrodomésticos também
é importante na seleção dos alimentos que
comporão a prescrição dietética. Esses 3
últimos pontos (renda familiar e/ou gasto com
alimentação, condições de moradia e
disponibilidade de eletrodomésticos) não
necessariamente devem ser inquiridos. São
