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Anamnese em sexologia e os critérios diagnósticos das disfunções sexuais, Notas de aula de Ciências da Saúde

Ginecologia nº10 Anamnese difunções sexuais

Tipologia: Notas de aula

2019

Compartilhado em 26/11/2019

LaahSantos25
LaahSantos25 🇧🇷

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DIRETORIA DA FEBRASGO

Alex Bortotto Garcia

Vice-Presidente Região Centro-Oeste

Flavio Lucio Pontes Ibiapina

Vice-Presidente Região Nordeste

Hilka Flávia Barra do E. Santo

Vice-Presidente Região Norte

Agnaldo Lopes da Silva Filho

Vice-Presidente Região Sudeste

Maria Celeste Osório Wender

Vice-Presidente Região Sul

César Eduardo Fernandes

Presidente

Corintio Mariani Neto

Diretor Administrativo/Financeiro

Marcos Felipe Silva de Sá

Diretor Científico

Juvenal Barreto B. de Andrade

Diretor de Defesa e Valorização Profissional

Imagem de capa e miolo: foxie/Shutterstock.com

Anamnese em sexologia e os critérios

diagnósticos das disfunções sexuais

Lucia Alves da Silva Lara^1

Gerson Pereira Lopes^2

Sandra Cristina Poerner Scalco^3

Andrea Cronenberger Rufino^4

Júlia Kefalás Troncon^5

Jorge José Serapião^6

Yara Aguiar#

Descritores

Sexualidade; Desejo sexual hipoativo; Dispareunia

Como citar?

Lara LA, Lopes GP, Scalco SC, Rufino AC, Troncon JK, Serapião JJ, Aguiar Y. Anamnese em sexologia e os critérios diagnósticos das disfunções sexuais. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolos FEBRASGO – Ginecologia nº 10/Comissão Nacional Especializada em Sexologia)

Introdução

Este protocolo visa apresentar os critérios e o algoritmo para o diag-

nóstico e o tratamento das disfunções sexuais femininas (DSFs) de

acordo com os critérios da Classificação Internacional das Doenças

(CID-10) utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. A

(^1) Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil. (^2) Universidade Fundação Mineira de Educação e Cultura, Belo Horizonte, MG, Brasil. (^3) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. (^4) Universidade Estadual do Piauí, Teresina, PI, Brasil. (^5) Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. (^6) Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. #Autor não vinculado a Instituições de Ensino Superior.

*Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Sexologia e referendado pela Diretoria Executiva como Documento Oficial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 10, acesse: https://www.febrasgo.org.br/

Protocolos Febrasgo | Nº10 | 2018

classificação e os conceitos do DSM-V são utilizados para comple-

mentar a CID-10.

Os problemas sexuais em mulheres são prevalentes e estão

frequentemente associados ao desconforto pessoal e à piora na

qualidade de vida. Um estudo do comportamento sexual nos

Estados Unidos, envolvendo aproximadamente 1.749 mulheres

com idade entre 18 e 59 anos, relatou prevalência de 43% das dis-

funções sexuais femininas. Os problemas sexuais mais frequen-

tes foram: diminuição do desejo (33%), dificuldade em atingir o

orgasmo (24%) e problemas com a lubrificação vaginal (19%).(1)

Em um estudo brasileiro de base populacional, realizado em sete

estados, com 2.835 indivíduos maiores de 18 anos, sendo 53%

mulheres, a maioria entre 26-40 anos, 34,6% das mulheres re-

feriram falta de desejo sexual e 29,3% tinham dificuldades para

atingir o orgasmo. As disfunções sexuais aumentam com o avan-

ço da idade, para 47,0%, entre 41 e 60 anos, e para 73,0%, para

maiores de 61 anos.(2)

Anamnese em sexologia e critérios

diagnósticos das disfunções sexuais

Definições

• Saúde sexual: segundo a Organização Mundial da Saúde, a

“saúde sexual é a integração dos aspectos somático, emocio-

nal, intelectual e social do ser sexual. Então a noção de saúde

sexual implica a abordagem positiva da sexualidade humana e

o objetivo do cuidado da saúde sexual deveria ser a melhoria

da vida e dos relacionamentos pessoais e não apenas o acon-

selhamento e cuidado relacionado com procriação e doenças

sexualmente transmissíveis” (p. 41).(3)

Lara LA, Lopes GP, Scalco SC, Rufino AC, Troncon JK, Serapião JJ, Aguiar Y

Protocolos Febrasgo | Nº10 | 2018

• Dispareunia: é a dor recorrente ou persistente na tentativa

de penetração ou durante a penetração vaginal completa, e/ou

durante a relação sexual pênis-vagina.(10)

• Vaginismo: é a dificuldade persistente e recorrente em permi-

tir a penetração do pênis, dedo ou objeto na vagina apesar da

mulher expressar desejo de fazê-lo.(10)

• Vulvodínia: é a sensação de dor em queimação e ardor vul-

var de intensidade e ritmo variáveis.(11)^ Ao exame, observa-se

uma sensibilidade exacerbada ao toque ou ao contato mesmo

leve,(12)^ resultando em disfunção sexual.

Classificação das disfunções sexuais

A classificação do DSM-V contribui para o esclarecimento de con-

ceitos que não foram contemplados na CID-10 (Quadro 1).

Quadro1. Classificação das disfunções sexuais pela CID-10 e DSM-V

CID-10 DSM-V

F52.0 Ausência ou perda do desejo sexual.

N 01 Transtorno do orgasmo feminino

F52.1 Aversão sexual e ausência de prazer sexual.

N 04 Transtorno do interesse/excitação sexual feminino F52.2 Fracasso da resposta genital N 06 Transtorno da dor genitopélvica de penetração F52.3 Disfunção orgásmica. N 07 Disfunção sexual induzida por substância/ medicação F52.5 Vaginismo não orgânico. N 08 Disfunção sexual sem outra especificação F52.6 Dispareunia não orgânica. P 00 Disforia de gênero em crianças F52.7 Impulso sexual excessivo. P 01 Disforia de gênero em adolescentes ou adultos F52.8 Outras disfunções sexuais de origem não orgânica. F52.9 Disfunção sexual não especificada de origem não orgânica. F64 Transtorno da identidade de gênero.

Organização Mundial da Saúde (OMS). Classificação Internacional das Doenças (CID-10). Geneva: OMS; 1992; American Psychiatric Association (APA). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-V). Washington (DC): APA; 2013.

Lara LA, Lopes GP, Scalco SC, Rufino AC, Troncon JK, Serapião JJ, Aguiar Y

Protocolos Febrasgo | Nº10 | 2018

Investigação das disfunções sexuais (Figura 1)

Queixa sexual

Identificar a fase acometida

Não sente desejo sexual? Não excita? Não tem orgasmo? Sente dor na penetração?

Caracterizar a queixa: data que surgiu, duração, fatores desencadeantes, condições associadas, história gineco-obstétrica, história sexual pregressa, história pregressa (medicamentos, patologias associadas, anticoncepção, climatério).

Figura 1. Algoritmo para abordagem da queixa sexual

• Queixa principal (QP): em geral, a QP é incaracterística e pode

ser apresentada como: não tenho vontade de ter relação sexu-

al, não sinto nada na relação, sou fria, tenho “falta de desejo”

ou “sinto dor nas relações sexuais.(13)^ As mulheres, muitas ve-

zes, ainda não atribuem importância à sua vida sexual enquan-

to critério de saúde e qualidade de vida. Ou, ainda, delegam

responsabilidade da sua satisfação sexual à sua parceria.(14)

• Identificar a queixa: para identificar a fase da resposta sexual

comprometida são consideradas três fases da resposta sexual:

desejo, excitação e orgasmo. Sugestão de perguntas para iden-

tificar a fase acometida:

- Em qual das três fases você vem apresentando dificuldades?

- Você poderia identificar qual fase da resposta sexual está

comprometida? Você tem desejo? Consegue ficar excitada?

Consegue ter orgasmo?

Anamnese em sexologia e os critérios diagnósticos das disfunções sexuais

Protocolos Febrasgo | Nº10 | 2018

Disfunção sexual Paciente apresenta dificuldades em uma ou mais fases da resposta sexual, nas relações sexuais, que, cronificadas, corroboram ou justificam a evitação sexual, assim, causando sofrimento.(25)

Disfunção sexual prévia

Histórico disfuncional prévio, mas a paciente atribui a um fator atual, exemplo: paciente anorgásmica primária atribui causalidade à sua “perda de desejo” a partir da menopausa.(25,26)

- História Gineco-Obstétrica (HGO): idade da menarca, o nú-

mero de gestações e partos, via de parto, complicações na gra-

videz e parto, método anticoncepcional (data do início e tempo

de uso), disfunção sexual durante a gravidez, infertilidade.

- História sexual pregressa (HSP): idade da sexarca se foi con-

sentida ou induzida, relações sexuais prazerosas, história de

violência sexual (abuso, estupro), ou experiências ruins/des-

trutivas em relação ao sexo.

Observação: a investigação do abuso sexual mediante a pergun-

ta direta: “a senhora (você) foi vítima de abuso sexual?”, pode le-

var a uma resposta negativa por ser o abuso uma condição estig-

matizante. Sugere-se realizar uma dessensibilização a partir de

informações sobre a construção da sexualidade, seguida de per-

guntas indiretas. Exemplo de abordagem: na infância, as brin-

cadeiras sexuais são comuns entre meninos e meninas, ou entre

meninas e meninas, por isso, fazem parte do desenvolvimento

sexual da pessoa. A senhora (você) lembra-se dessas brincadei-

ras sexuais? Alguma vez a senhora (você) já passou por uma si-

tuação desagradável com relação ao sexo? A senhora (você) teve

experiências ruins quanto ao sexo? Teve contato com cenas ou

gravuras de sexo? Na infância, a senhora (você) viu alguma situ-

ação sexual que a deixou constrangida? Alguma pessoa adulta

tocou seu corpo ou sua genitália quando a senhora (você) era

ainda criança? Muitas pessoas sofrem algum tipo de violência,

Continuação

Anamnese em sexologia e os critérios diagnósticos das disfunções sexuais

Protocolos Febrasgo | Nº10 | 2018

ou agressão ao longo da vida. Alguma vez a senhora (você) so-

freu algum tipo de violência física ou psicológica? Presenciou

violência física ou psicológica de sua mãe, pai, irmãos?

- História do relacionamento diádico (HRD): verificar a qua-

lidade da relação conjugal (assertiva? conflituosa?). Realizar a

avaliação do sentimento em relação à parceria. Pode-se utili-

zar uma folha de papel com quatro palavras: amor x desamor,

apego x desapego, para que a mulher identifique/escolha o seu

sentimento (Figura 2). Ao apresentar a folha com as 4 palavras,

pede-se para ela escolher uma ou duas palavras que traduzam

o sentimento que tem em relação à parceria. A vantagem desse

método é que ela decide (sem ser totalmente induzida) sobre

o seu sentimento e tem a oportunidade de fazer uma reflexão

quanto à sua escolha. Avaliar, também, o grau de intimidade

e comunicação entre o casal, o quanto esse casal vem inves-

tindo em momentos juntos, a sós. Sugestões de abordagem: o

quanto a senhora (você) sente-se à vontade com sua parceria?

A senhora (você) consegue dizer o que gosta e como gosta da

relação sexual (Figura 2)?(26)

AMOR DESAMOR

APEGO DESAPEGO

Figura 2. Ferramenta para avaliar o sentimento em relação à parceria

Todos os quesitos para a avaliação da queixa sexual da mulher

podem ser agrupados em uma ficha clínica (Figura 3), que irá nor-

tear o ginecologista para a investigação dos aspectos biológicos,

psíquicos e relacionais da queixa sexual.(27)

Lara LA, Lopes GP, Scalco SC, Rufino AC, Troncon JK, Serapião JJ, Aguiar Y

Protocolos Febrasgo | Nº10 | 2018

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