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ANAMNESE DE UMA PACIENTE, Exercícios de Semiologia

SEMIOLOGIA ANAMNESE DE UMA PACIENTE

Tipologia: Exercícios

2024

Compartilhado em 25/04/2024

jamilly-monteiro
jamilly-monteiro 🇧🇷

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Caso clinico
3-Na área da saúde, existe uma preocupação crescente dos diversos profissionais em
aprimorar conhecimentos técnicos e científicos, estimulando assim seu desenvolvimento e
aumentando suas responsabilidades. Essa postura pode contribuir para que o nível de
assistência prestada ao cliente, à família e à comunidade seja qualificado.
A anamnese, assim como o exame físico, faz parte das etapas desse processo de análise do
paciente e representa um instrumento de grande valia para a assistência, pois permite ao
profissional realizar o diagnóstico e planejar as ações de acompanhamento, avaliação e
evolução da pessoa que está sob os seus cuidados.
Suponha que você seja o profissional que atua na drogaria com especialização em Clinica
Farmacêutica e atendeu B. R. H., 44 anos, que deseja ter qualidade de vida melhor e iniciar um
programa de exercícios. A seguir, está o resultado da anamnese da paciente.
Anamnese
Dados de identificação: B. R. H., mulher, 34 anos, casada, diarista, te procura na Drogaria.
Queixa principal: cefaleia e sensação de pressão na cabeça.
História da doença atual: encaminhada pelo posto de saúde para o ambulatório de cardiologia
por apresentar níveis pressóricos elevados em duas ocasiões (145/98 e 150/96mmHg). Sem
relatos de sintomas significativos. A paciente informa que tem enfrentado problemas
familiares.
História médica pregressa: doenças da infância: sarampo e rubéola.
História familiar: pai e tia paterna com hipertensão; mãe com hipertensão e diabetes tipo 2;
avó paterna (falecida) e uma prima tiveram diagnóstico de câncer de mama.
Exame físico: peso = 72kg; altura = 1,58m; IMC = 28,8kg/m2; pressão arterial (PA) =
145/95mmHg deitada, 150/95mmHg sentada e 140/100mmHg em pé; frequência cardíaca (FC)
= 88 bpm; frequência respiratória (FR) = 20 ivpm; ausculta cardíaca = ritmo regular, dois
tempos, hiperfonese de B2 (segunda bulha cardíaca) em área aórtica, sem sopros; FC = 74
bpm; abdome = sem particularidades (sp); extremidades = pulsos palpáveis e simétricos.
Exames complementares: glicemia = 109mg/dl; creatinina = 0,9mg/dl; sódio = 138mEq/l;
potássio = 3,9mEq/l; ácido úrico = 7,1mg/dl; colesterol total = 212mg/dl; HDL-colesterol =
34mg/dl; triglicerídios = 211mg/dl; exame qualitativo de urina = normal; eletrocardiograma
(ECG) = ritmo sinusal, crescimento atrial esquerdo.
Observação esses informações acima a paciente levou para profissional avaliar. (Muito
comum hoje em dia devido à dificuldade de atendimento médico)
Com base nos dados obtidos pela avaliação de B. R. H., construa por escrito sua conclusão
diagnóstica, contemplando os seguintes itens:
1. Qual é o provável diagnóstico clínico da paciente?
2. Em relação ao provável diagnóstico, como você chegou a essa conclusão?
3. Se não tratada, quais são os possíveis prognósticos da paciente?
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Caso clinico 3-Na área da saúde, existe uma preocupação crescente dos diversos profissionais em aprimorar conhecimentos técnicos e científicos, estimulando assim seu desenvolvimento e aumentando suas responsabilidades. Essa postura pode contribuir para que o nível de assistência prestada ao cliente, à família e à comunidade seja qualificado. A anamnese, assim como o exame físico, faz parte das etapas desse processo de análise do paciente e representa um instrumento de grande valia para a assistência, pois permite ao profissional realizar o diagnóstico e planejar as ações de acompanhamento, avaliação e evolução da pessoa que está sob os seus cuidados. Suponha que você seja o profissional que atua na drogaria com especialização em Clinica Farmacêutica e atendeu B. R. H., 44 anos, que deseja ter qualidade de vida melhor e iniciar um programa de exercícios. A seguir, está o resultado da anamnese da paciente. Anamnese Dados de identificação: B. R. H., mulher, 34 anos, casada, diarista, te procura na Drogaria. Queixa principal: cefaleia e sensação de pressão na cabeça. História da doença atual: encaminhada pelo posto de saúde para o ambulatório de cardiologia por apresentar níveis pressóricos elevados em duas ocasiões (145/98 e 150/96mmHg). Sem relatos de sintomas significativos. A paciente informa que tem enfrentado problemas familiares. História médica pregressa: doenças da infância: sarampo e rubéola. História familiar: pai e tia paterna com hipertensão; mãe com hipertensão e diabetes tipo 2; avó paterna (falecida) e uma prima tiveram diagnóstico de câncer de mama. Exame físico: peso = 72kg; altura = 1,58m; IMC = 28,8kg/m2; pressão arterial (PA) = 145/95mmHg deitada, 150/95mmHg sentada e 140/100mmHg em pé; frequência cardíaca (FC) = 88 bpm; frequência respiratória (FR) = 20 ivpm; ausculta cardíaca = ritmo regular, dois tempos, hiperfonese de B2 (segunda bulha cardíaca) em área aórtica, sem sopros; FC = 74 bpm; abdome = sem particularidades (sp); extremidades = pulsos palpáveis e simétricos. Exames complementares: glicemia = 109mg/dl; creatinina = 0,9mg/dl; sódio = 138mEq/l; potássio = 3,9mEq/l; ácido úrico = 7,1mg/dl; colesterol total = 212mg/dl; HDL-colesterol = 34mg/dl; triglicerídios = 211mg/dl; exame qualitativo de urina = normal; eletrocardiograma (ECG) = ritmo sinusal, crescimento atrial esquerdo. Observação esses informações acima a paciente já levou para profissional avaliar. (Muito comum hoje em dia devido à dificuldade de atendimento médico) Com base nos dados obtidos pela avaliação de B. R. H., construa por escrito sua conclusão diagnóstica, contemplando os seguintes itens:

  1. Qual é o provável diagnóstico clínico da paciente?
  2. Em relação ao provável diagnóstico, como você chegou a essa conclusão?
  3. Se não tratada, quais são os possíveis prognósticos da paciente?
  1. Existem formas de tratamento da patologia?
  2. Qual é a melhor orientação terapêutica para esse primeiro momento? Padrão de resposta esperado
  3. Tendo em vista a anamnese e os resultados apresentados, o provável diagnóstico da paciente é hipertensão arterial sistêmica, estágio I.
  4. Correlacionando os dados da anamnese com os achados no exame físico, é possível concluir que a paciente pode estar apresentando um quadro de hipertensão arterial. Pode ser classificada como uma hipertensão de estágio I. Isso se deve à presença de cefaleia, sensação de pressão na cabeça, pressão arterial aumentada repetidamente, FC elevada, obesidade (IMC elevado) e exames complementares alterados.
  5. Além da obesidade, a hipertensão arterial é um fator de risco para acidentes vasculares e infarto agudo do miocárdio.
  6. A hipertensão arterial é tratável mediante a adoção de uma vida saudável, incluindo alimentação e exercícios físicos. Dessa forma, há redução dos índices sanguíneos, o que gera melhora da hipertensão. Em casos em que a pressão não diminui, a terapia medicamentosa deve ser administrada, conforme indicação médica.
  7. Como orientação terapêutica para esse primeiro momento, deve haver redução de peso por meio de dieta alimentar e inserção de atividade física. Para introdução de uma terapia medicamentosa, o encaminhamento médico deve ser aconselhado.