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Este resumo discute a relação entre o aconselhamento pastoral, a teologia pastoral e a teologia prática, enfatizando a importância de uma abordagem integrada de compreensão, explicação e orientação. O texto também apresenta a teoria da ação na teologia prática e a aplicação desta teoria no aconselhamento pastoral.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Há uma analogia fundamental entre o aconselhamento pastoral (e a teologia pastoral como reflexão teológica sobre o ministério do cuidado pastoral) e a estrutura da disciplina da teologia prática, compreendida como uma teoria da ação. Por um lado, essa analogia nos ajuda a reconhecer as semelhanças e continuidades entre o aconselhamento pastoral e outras formas de entação espiritual. Por outro lado, a analogia nos ajuda a perceber a singularidade do aconselhamento pastoral como prática do ministério e a teologia pastoral como reflexão crítica e construtiva dessa prática. De acordo com a útil conceitualização de Gerben Heitink, a teologia prática é uma teoria específica de ação que envolve dimensões hermenêuticas, empíricas e estratégicas. Da mesma forma, em todas as situações de aconselhamento pastoral, devemos responder com perspectivas interligadas de compreensão, explicação e orientação quanto à escolha e ação. Obviamente, nosso interesse não se restringe apenas a descrever, interpretar e explicar as expressões da realidade humana, que se apresentam em todo tipo de situação de aconselhamento, mas também a ajudar pessoas a fazerem escolhas sábias e caminharem em direção à cura e plenitude. Heitink define o caráter singular do método teológico-prático fazendo referência a três círculos interligados num sistema circular de formação de teoria. Em suas próprias palavras: “Os três círculos correspondem aos objetivos distintos da disciplina: a interpretação da ação humana à luz da tradição cristã (perspectiva hermenêutica), a análise da ação humana no que toca a sua concreticidade e potencialidade (perspectiva empírica) e o desenvolvimento de modelos e estratégias de ação para os vários domínios da ação (perspectiva estratégica). O aconselhamento pastoral – tradicionalmente incluído na área mais ampla do cuidado pastoral – é um dos domínios de ação aos quais Heitink faz alusão, nos quais pode ser aplicado o modelo estrutural global para interpretar e fazer a teologia prática. A construção de teorias no aconselhamento pastoral e na teologia pastoral. Um dos melhores exemplos de estudo criativo na teologia pastoral e no aconselhamento pastoral como maneira de fazer teologia prática é a recente contribuição de Christie Cozad Neuger. Ela desenvolveu um método teológico- pastoral libertador e um do aconselhamento narrativo a partir de uma perspectiva e engajamento feministas. De acordo com a proposta de Neuger, a meta do aconselhamento pastoral não é apenas a transformação por meio do cuidado pastoral. Podemos visualizar claramente os três círculos interseccionados que definem a tarefa da teologia prática em suas descrições mutuamente explicativas do método da teologia pastoral, por um lado, e o modelo do aconselhamento pastoral, por outro. Uma metodologia de correlação caracteriza essa maneira de fazer teologia prática. Nas palavras de Neuger: “Usando a ferramenta do
engajamento empático, praticamos a espiral metodológica, a qual inicia na história humana (na qual a história divina também está parcialmente embutida), na sequência utiliza, entre outras, a tradição teológica, dedica-se à reconstrução e, baseada na sabedoria prática e no bom senso, gera práticas e o exercício de práticas que são então trazidas para a história individual. O envolvimento criativo desse encontro levanta novas questões e a espiral começa novamente. Isto se torna uma prática de teologia. Neste processo, é crucial determinar se essas práticas de aconselhamento oferecem orientação para libertar, conferir poder e curar aqueles que procuram assistência. Diretamente ligado ao método teológico-pastoral de Neuger está sua estrutura de aconselhamento pastoral feminista de quatro fases, que ela usa como modelo para a prática do cuidado pastoral em forma de aconselhamento. Primeiro, o aconselhamento pastoral começa ajudando as mulheres a terem voz num mundo em que as vozes das mulheres são constantemente silenciadas, desencorajadas, negadas ou controladas. Em segundo lugar, vem a tarefa de ajudar as mulheres a obterem clareza, especialmente por meio da reinterpretação e da renarrativa como meios de resistência e transformação. Terceiro, o aconselhamento pastoral ajuda as mulheres a fazerem escolhas que elas podem assumir responsabilidade. Por fim, vem a tarefa de ajudar as mulheres a permanecerem conectadas entre si, como um processo ativo e dinâmico de conexão e relacionamento necessário para a manutenção do confronto entre histórias e para o trabalho contínuo de resistência e transformação de forças dominantes e opressivas. Da mesma forma, minha proposta para o aconselhamento pastoral tem origem na compreensão da teologia prática como uma teoria da ação, envolvendo dimensões hermenêuticas, empíricas e estratégicas. Essa compreensão estava implícita na apresentação dos quatro casos no início deste capítulo. Além disso, vejo o aconselhamento pastoral e do ministério cristão, praticado contextualmente a serviço da integralidade humana à luz de Deus. No entanto, a proposta que apresento neste livro tem um enfoque teórico específico: reconsiderar o aconselhamento pastoral usando a sabedoria como sua metáfora principal. Portanto, continuarei a orientar meu trabalho construtivo de teologia pastoral e prática com o intuito de desenvolver minha tese sobre a base bíblico-teológica normativa do aconselhamento pastoral. Com essa tarefa em mente, quero agora discutir por que devemos resgatar a sabedoria como o cerne do aconselhamento pastoral. Ao longo dos últimos anos, minha reflexão construtiva sobre a disciplina da teologia prática enfocou o símbolo bíblico do reino de Deus num quadro de referência eclesiológico. Considero a Igreja o contexto primordial para a formação e transformação, para o aprendizado e emergir humanos a para a metamorfose comunitária e social na direção da ética e política de Deus. Estou convencido de que o horizonte que nos foi aberto pela visão significado ético, político e
Os aconselhadores pastorais procuram servir principalmente a partir de um paradigma comunitária e contextual de cuidado pastoral. Dentro deste paradigma, vários modelos, entre eles o clínico, podem ser adotados seletiva e criticamente. Neste paradigma, o cuidado pastoral é visto como o ministério de uma comunidade de fé à luz de seu contexto social. O enfoque está na comunidade cuidadora e nos vários contextos de cuidado (ao invés de concentrar-se exclusivamente ou até mesmo primariamente no cuidado pastoral como o trabalho do pastor). Em outras palavras, as dimensões de orientação, desenvolvimento, sustentação, reconciliação, libertação e cura do cuidado pastoral são funções da Igreja como um todo, não apenas para o bem-estar de seus membros, mas especialmente em beneficio da comunidade humana maior. Aconselhadores e teólogos pastorais reconhecem que a Igreja é chamada a manifestar a presença reveladora e a práxis do reino e da sabedoria de Deus. Ao mesmo tempo, eles ajudam a Igreja a discernir a forma desse chamado e são, eles próprios, formados pelo chamado. Identificam e descrevem esse chamado como a vocação da Igreja para tornar-se uma boa forma da realidade e da integridade humana à luz do reino e da sabedoria de Deus. Uso a expressão boa forma deliberadamente, para incluir um significado, ético (justo, moralmente, correto) e estético (harmonioso, belo no formato). Naturalmente, tal boa forma sempre consiste de uma encarnação contextualizada e histórica única do reino e sabedoria divinos. Também está claro, no entanto, que nenhuma comunidade de fé é capaz de alcançar a forma perfeita, de refletir plenamente a integridade da vida e sabedoria de Deus. O que quero dizer é que as comunidades de fé são melhores e mais belas conforme elas assumem a forma de Cristo. Aconselhadores pastorais devem reconhecer os aspectos éticos e estéticos da identidade e do caráter da Igreja como o povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espirito. Ao se tomarem comunidades sacramentais verdadeiras, fieis e frutíferas, as comunidades também se tornam revelações. Assim, as comunidades de fé podem propiciar vislumbres repletos de graça do reino e da sabedoria de Deus. A formação e a transformação da comunidade de fé, em conformidade com a sabedoria e a práxis de Deus no mundo, tornam-se uma preocupação central para os aconselhadores pastorais. Desta forma, o foco principal, porém não exclusivo, do aconselhamento pastoral é servir ao processo de formação e transformação, um processo que envolve todos os aspectos da vida da congregação. Este enfoque levanta três questões fundamentais sobre a interação do aconselhamento pastoral com aspectos importantes da vida da Igreja. Primeiro, como a pratica do aconselhamento pastoral realça a expressão espiritual na vida do povo de Deus? O aconselhamento pastoral pode acentuar a vida espiritual ao ajudar a pessoa a perceber e abrir-se para a presença de Deus e a graça divina; a adotar a história e a fé bíblicas; a compreender o significado do
louvor; a valorizar o papel da história, do símbolo e do ritual; a aprender as práticas e as disciplinas da oração, da compreensão e do arrependimento.
V: 01: Judá é comparada a uma vinha que tinha tudo para dar certo. O fato de não dar frutos, portanto, justificava o juízo de Deus. V: 02: O sonhador o verdadeiro vinhateiro havia feito de tudo para adequar o solo a produção de uvas de qualidade. O termo uvas bravas significa coisas que exalam mau cheiro. V: 03: O amor e o orgulho que Deus tinha de sua propriedade a noção de Israel por isso, Ele ficou desapontado com sua infertilidade. V: 04: Quando um relacionamento humano dá errado, espera-se que ambas as partes assumam uma parcela da responsabilidade. Quando o relacionamento é entre Deus e seu povo, porém a culpa é só do povo. O senhor fez de tudo por eles desde instrui-los até assenta-los na terra prometida. V: 05: punição por não dar frutos, Israel se tornou desolada e exposta a qualquer noção que quisesse invadir como foi o caso da invasão babilônica em 586 a.C. e isso acontecerá repetidas vezes até a segunda vinda do Messias. V: 06: A mão do Senhor vai contra seu povo infrutífero farei dela um terreno baldio esse perigo não teria surgido se eles tivessem sido frutífero. Espinheiros e ervas daninhas são verdadeiros para a metáfora da vinha malcuidada da rebeldia do homem e da ira de Deus. V: 07: A noção de Israel, antes da queda da Samaria em a-c toda a noção dividida ou seu componente da morte. Os projetos não aprovaram a divisão, eles, se eram especialmente chamados a profetizar para o Reino do Norte ou para Reino do Sul, costumavam abraçar a noção toda em seu ministério. Isaias assim, dirige-se a noção toda e, depois, estreita sua percepção aos homens de Judá especialmente privilegiados esperava justiça, mas houve derramamento de sangue esperava retidão, mas ouviu gritos de aflição