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Avaliação de Alinhamento Postural em Pacientes com Escoliose: Análise de Angulos Formados, Notas de estudo de Fisioterapia

Um estudo sobre a avaliação do alinhamento postural em pacientes com escoliose, analisando os ângulos formados entre diferentes pontos anatômicos na vista frontal e lateral. O estudo identificou melhoras em seis dez pacientes (60%) em relação aos pontos avaliados, sendo que o alinhamento dos cotovelos (ol/ol) e pelvis (eias/eias) foram significativos. O tratamento incluía métodos klapp e isostretching, além do alongamento e fortalecimento. Os movimentos usados no trabalho incluem engatinhar, pulo de coelho, virar o braço, arco grande e perto do chão.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Havaianas81
Havaianas81 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
KAMILLA BATISTA AMORIM
LUCIANA NUNES CARVALHO
ANÁLISE DISCURSIVA E OBSERVACIONAL PELA BIOFOTOMETRIA DOS
PORTADORES DE ESCOLIOSE ATENDIDOS NO PROJETO DE EXTENSÃO
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO DOS DESVIOS POSTURAIS
UBERLÂNDIA
SETEMBRO DE 2020
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Baixe Avaliação de Alinhamento Postural em Pacientes com Escoliose: Análise de Angulos Formados e outras Notas de estudo em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

KAMILLA BATISTA AMORIM

LUCIANA NUNES CARVALHO

ANÁLISE DISCURSIVA E OBSERVACIONAL PELA BIOFOTOMETRIA DOS

PORTADORES DE ESCOLIOSE ATENDIDOS NO PROJETO DE EXTENSÃO

TRATAMENTO FISIOTERÁPICO DOS DESVIOS POSTURAIS

UBERLÂNDIA

SETEMBRO DE 2020

ii KAMILLA BATISTA AMORIM LUCIANA NUNES CARVALHO ANÁLISE DISCURSIVA E OBSERVACIONAL PELA BIOFOTOMETRIA DOS PORTADORES DE ESCOLIOSE ATENDIDOS NO PROJETO DE EXTENSÃO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO DOS DESVIOS POSTURAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso Superior de Fisioterapia da Universidade Federal de Uberlândia - UFU, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Orientador: Prof. Dr. Frederico Tadeu Deloroso UBERLÂNDIA SETEMBRO DE 2020

iv RESUMO Introdução: A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral, que se desenvolve em três dimensões, sagital, frontal e horizontal. Na fisioterapia usa-se métodos cinesioterápicos, que incluem a realização de alongamentos, somados a fortalecimento muscular e conscientização corporal. Objetivo: Verificar a eficácia dos métodos Klapp e Isostretching no tratamento da escoliose idiopática em pacientes com idade entre 10 e 21 anos, por meio da biofotometria. Método: Foram avaliados dez pacientes com diagnóstico de escoliose, os mesmos foram submetidos a avaliação fisioterapêutica, análise radiológica e biofotometria. A partir dessas avaliações foi elaborado o tratamento específico para cada voluntário, duas vezes por semana, com duração de 6 0 minutos, com frequência total variando entre 19 e 26 atendimentos. Ao final desses atendimentos foram reavaliadas pela biofotometria para comparação após tratamento. Resultados: Observou-se melhora no alinhamento do ombro, da pelve, do tronco, protrusão da cabeça, das escápulas e dos cotovelos. Houve desnivelamento dos joelhos, da cabeça em relação ao tronco, de membros inferiores e dos corpos vertebrais. Conclusão: Houve melhora em seis (60%) dos pontos antropométricos avaliados, sendo que o alinhamento dos cotovelos (OL/OL) e pelve (EIAS/EIAS) foram significativos. Palavras-chave: Escoliose; Biofotometria; Klapp; Isostretching.

v ABSTRACT Introduction: Scoliosis is a three-dimensional deformity of the spine, which develops in three dimensions, sagittal, frontal and horizontal. In physiotherapy, kinesiotherapy methods are used, which include stretching exercises, in addition to muscle strengthening and body awareness. Objective: To verify the effectiveness of the Klapp and Isostretching methods in the treatment of idiopathic scoliosis in patients aged varyng between 10 and 21 years old, using biophotometry. Method: Ten patients diagnosed with scoliosis were evaluated, they were submitted to physical therapy evaluation, radiological analysis and biophotometry. From these evaluations, the specific treatment for each volunteer was elaborated, twice a week, lasting 60 minutes, with total frequency varying between 19 and 26 visits. At the end of these visits, they were reassessed by biophotometry for comparison after treatment. Results: There was an improvement in the alignment of the shoulder, pelvis, trunk, protrusion of the head, scapulae and elbows. There was unevenness in the knees, head in relation to the trunk, lower limbs and vertebral bodies. Conclusion: There was an improvement in six (60%) of the anthropometric points evaluated, and the alignment of the elbows (OL / OL) and pelvis (EIAS / EIAS) were significant. Keywords: Scoliosis; Biophotometry; Klapp; Isostretching.

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  • Gráfico 1 – Valores dos ângulos formados entre os pontos acromioclaviculares................... LISTA DE GRÁFICOS
  • anterossuperior......................................................................................................................... Gráfico 2 – Valores dos ângulos formados entre os pontos da espinha ilíaca
  • Gráfico 3 – Valores dos ângulos formados entre os pontos centrais da patela..........................
  • Gráfico 4 – Valores dos ângulos formados entre os pontos G/IJ/PX........................................
  • Gráfico 5 – Valores dos ângulos formados entre os pontos IJ/PX/CU......................................
  • Gráfico 6 – Valores dos ângulos formados entre os pontos MAE/AC......................................
  • Gráfico 7 – Valores dos ângulos formados entre os pontos TMF/ML......................................
  • Gráfico 8 – Valores dos ângulos formados entre os pontos dos AIE/AIE................................
  • Gráfico 9 – Valores dos ângulos formados entre os pontos OL/OL..........................................
  • Gráfico 10 – Valores dos ângulos formados entre os pontos C7, T12 e L5..............................
  • Gráfico 11 – Média aritmética de todos os pontos no pré e pós tratamento..............................
  • Gráfico 12 – Valores obtidos no ΔTD/ΔTE no pré-tratamento.................................................
  • Gráfico 13 – Valores obtidos no ΔTD/ΔTE no pós-tratamento.................................................
  • no pré e pós tratamento............................................................................................................. Gráfico 14 – Média da diferença entre o lado direito e esquerdo obtidos no triângulo de Tales
    1. INTRODUÇÃO SUMÁRIO
    1. JUSTIFICATIVA
    1. OBJETIVOS......................................................................................................................
  • 3.1 OBJETIVO GERAL
  • 3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
    1. MATERIAIS E MÉTODOS
    1. RESULTADOS
    1. DISCUSSÃO.....................................................................................................................
    1. CONCLUSÃO
    1. REFERÊNCIAS

10 (ANDRADE, 2020); degenerativa, resultante de uma degeneração assimétrica dos corpos vertebrais (BR, 2017). Dos casos gerais de escoliose funcional, aproximadamente 80% são idiopáticas, afetando principalmente adolescentes do sexo feminino, sobretudo aquelas que tiveram um rápido estirão de crescimento (NEUMANN, 2011). Quando o ângulo de Cobb é de 10º a 20°, a proporção de meninas e meninos afetados é semelhante 1,3:1, aumentando para 5,4:1 para ângulos de Cobb entre 20° e 30° e 7:1 para valores de ângulo acima de 30°. Se o ângulo da escoliose no final do crescimento exceder um “limiar crítico”, geralmente entre 30° e 50°, há um maior risco de adquirir problemas de saúde na vida adulta, diminuição da qualidade de vida, deformidade estética e incapacidade visível, além de dor e limitações funcionais progressivas (NEGRINI et al. , 2018). A escoliose desenvolvida entre os 10 anos de idade e o final do crescimento do indivíduo, é chamada de Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) (ROMANO et al. , 2012). Segundo Lonstein (2006), o risco de progressão tem sido relacionado ao potencial de crescimento, como idade no momento do diagnóstico, maturação sexual, sinal de Risser e a fatores de curva específicos como padrão e magnitude. Curvas que medem entre 10º e 20° pelo ângulo de Cobb são classificadas como curvas leves, já as curvas que medem de 20º a 40º, são consideradas moderadas e as curvas acima de 40º como severas (BORGHI, ANTONINI e FACCI, 2008). As opções de tratamento são: observação cuidadosa da progressão da escoliose, fisioterapia, imobilização e cirurgia (NEUMANN, 2011). A intervenção conservadora abrange a fisioterapia e o uso de coletes e órteses em pacientes com curvaturas menores que 40º e esqueleticamente imaturos (BORGHI, ANTONINI e FACCI, 2008) e acima de 40º pode ser considerado o tratamento cirúrgico (RITTER et al. , 2016). Na fisioterapia usa-se métodos cinesioterápicos, que incluem a realização de alongamentos, somados a fortalecimento muscular e conscientização corporal (BORGHI, ANTONINI e FACCI, 2008). O Isostretching desenvolvido em 1974, consiste na manutenção de posturas de alongamento durante uma expiração prolongada, enquanto o indivíduo realiza uma contração isométrica excêntrica da musculatura vertebral profunda e reajustes posturais, a partir de comandos verbais firmes e detalhados do fisioterapeuta (PARDO et al. , 2015).

11 O método Klapp desenvolvido em 1940, propõe exercícios para alongamento e fortalecimento da musculatura do tronco e são praticados em posições de quatro apoios ou de joelhos. Esta é uma técnica antiga, utilizada na prática clínica, apesar de ser pouco pesquisada (IUNES et al. , 2010). O alongamento na fisioterapia tem o objetivo de recuperar as principais funções dos músculos. Ele promove o estiramento das fibras musculares, aumentando o seu comprimento. O principal resultado é o aumento da flexibilidade, ou seja, quanto mais alongado maior será o movimento da articulação. Na escoliose, o alongamento tem inúmeros benefícios, como diminuição da dor, diminuição das retrações musculares e alinhamento postural, ajudando a recolocação do paciente em condições de exercer suas atividades e melhorando sua expectativa de vida (MENDES e MEJIA, 2014). O fortalecimento muscular é importante em pacientes com escoliose devido à harmonia entre os grupos musculares que o ganho de força beneficia, melhorando os grupamentos musculares que antes estavam desarmônicos e consequentemente melhorando o padrão postural. (LAMOTTE, 2003). Esta pesquisa se propôs a verificar os benefícios dos métodos Klapp e Isostretching, associados a exercícios de alongamento e fortalecimento, no tratamento da escoliose idiopática em pacientes com idade entre 10 e 21 anos.

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3. OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Verificar a eficácia dos métodos Klapp e Isostretching no tratamento da escoliose idiopática por meio da biofotometria, em pacientes com idade entre 10 e 2 1 anos. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Elaborar um programa de tratamento com base nos métodos Klapp e Isostretching que atendesse as necessidades individuais de cada paciente levando em consideração a localização da escoliose, a convexidade e o ápice da curva escoliótica. Verificar se houve ou não melhora nos desnivelamentos estruturais. Constatar os casos em que os desnivelamentos não se alteraram.

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4. MATERIAIS E MÉTODOS Realizamos uma análise discursiva e observacional de características quantitativas e comparativas nos portadores de diagnóstico de escoliose inscritos no Projeto de Extensão SIEX, Registro 20190, Título Tratamento Fisioterápico dos Desvios Posturais, realizado no período de 2 de setembro de 2019 a 9 de dezembro de 2019. O projeto era voltado à adolescentes de 10 a 2 1 anos, do sexo feminino e masculino, que possuíam diagnóstico de escoliose idiopática comprovada através de um exame radiológico recente. No agendamento, o responsável pelo adolescente era orientado a levá-lo com a vestimenta adequada para a realização da avaliação. As avaliações foram realizadas no prédio do CENESP, no campus FAEFI - UFU, localizado na Rua Benjamin Constant, 1286 – Nossa Senhora Aparecida, Uberlândia – MG. As avaliações foram feitas a partir de palpações, exames e relatos do paciente e/ou familiar. Em um segundo momento, foi realizada a marcação de pontos antropométricos previamente discriminados no projeto para o registro das fotos de cada paciente, no pré e pós-tratamento. Os pontos antropométricos foram realizados nas vistas anterior, posterior e lateral direita como na Figura 1. Na vista anterior, os pontos marcados foram: glabela (G), articulação acromioclavicular (AC), incisura jugular (IJ), processo xifoide (PX), cicatriz umbilical (CU), espinha ilíaca anterossuperior (EIAS), centro da patela (CP), tuberosidade anterior da tíbia (TAT). Na vista lateral direita foram: meato acústico externo (MAE), articulação acromioclavicular (AC), trocânter maior do fêmur (TMF), maléolo lateral (ML). Na vista posterior foram: ângulo inferior da escápula (AIE), processos espinhosos C7, T12 e L5, olecrano (OL). Os respectivos pontos foram marcados com adesivos Pimaco ®^ 6 mm e 12 mm de cores variadas e marcadores de acrílico brancos usinados em tornos industriais. O centro da patela foi encontrado com ajuda do paquímetro.

16 AC dos ombros; AIE e AIE da escápula; EIAS e EIAS da pelve; CP e CP dos joelhos e OL e OL dos cotovelos. O ângulo Q é a medida de alinhamento patelar global que é encontrado a partir do ângulo formado entre uma linha que passa entre os pontos EIAS e CP e uma linha que passa entre os pontos TAT e CP. Figura 2 – A: Vista Anterior com alinhamento de ombro, pelve e joelho; B: Vista Anterior com alinhamento da cabeça em relação ao tronco, tronco e ângulo Q; C: Vista Lateral Direita com alinhamento da cabeça e do membro inferior; D: Vista Posterior com alinhamento das escápulas, dos cotovelos e dos corpos vertebrais de C7, T12 e L5. Fonte: Foto de uma das autoras do trabalho (2020)

17 Também foi avaliado na vista posterior, o triângulo de Tales, que é analisado através do ângulo formado entre o antebraço e o tronco lateral, como mostrado na figura 3. Figura 3 – Vista Posterior analisando o triângulo de Tales direito e esquerdo Fonte: Foto de uma das autoras do trabalho (2020) As imagens foram capturadas por uma câmera digital da marca Sony, 6.0 Megapixels, posicionada em um tripé nivelado a nível e a prumo, paralelo ao chão, a uma altura de 0,92 m até o encaixe da câmera no tripé. A distância do foco ao objeto foi de 2,6 metros. A distância entre o paciente e a parede foi de 0,40 m, marcada no chão para evitar mudança de posição. A parede dos fundos estava coberta com um pano na cor azul. Não foi utilizado zoom e nem flash. Os pacientes foram orientados quanto aos dias, horários e vestimentas adequadas para os atendimentos presenciais que foram as segundas e quartas-feiras, do dia 2 de setembro de 2019 a 9 de dezembro de 2019, com frequências variando de 19 a 26 dias, com duração de 60

19 Posição semi-baixa: em quatro apoios, cotovelos e joelhos a 90º. Manter a região torácica mobilizada em lordose. Correção de T5 a T7. Os movimentos se davam para o lado convexo da curva escoliótica. Posição horizontal: em quatro apoios, cotovelos, pelve e joelhos a 90º. Manter a região lombar em lordose. Correção de T8 e T10. Os movimentos se davam para o lado convexo da curva escoliótica. Posição semi-erguida: paciente de joelhos, com a coluna torácica reta, com punhos fechados e mobilização na lombar em lordose. Correção de T11 a T12. Os movimentos se davam para o lado convexo da curva escoliótica. Posição erguida: O paciente de joelhos, com mobilização na lombar em lordose. Correção de L1 a L3. Os movimentos se davam para o lado convexo da curva escoliótica. Posição invertida: O paciente de joelhos, sem apoio das mãos, com os membros superiores direcionados levemente para trás. Realizar uma lordose máxima em lombar para correção entre L4 e L5. Os movimentos de flexão lateral se davam para o lado convexo da curva escoliótica. Posição cifosada baixa: em quatro apoios, com joelhos a 90º, cotovelos flexionados e bem afastados dos joelhos, com mobilização em cifose. Correção de L1 a L5. Os movimentos se davam para o lado convexo da curva escoliótica. Posição cifosada semi-baixa: em quatro apoios, cotovelos a 90º e próximos aos joelhos, mobilização em cifose. Correção de T11 a T12. Os movimentos se davam para o lado convexo da curva escoliótica. Posição cifosada horizontal: em quatro apoios, com cotovelos estendidos e punhos próximos aos joelhos, coluna torácica mobilizada em cifose. Correção de T8 a T10. Os movimentos se davam para o lado convexo da curva escoliótica. Posição cifosada semi-erguida: de joelhos com pouco menos que 90º, coluna torácica mobilizada em cifose. Correção de T5 a T7. Os movimentos se davam para o lado convexo da curva escoliótica. Posição cifosada erguida: de joelhos a 90º, com coluna torácica mobilizada em cifose. Correção de T1 a T4. Os movimentos se davam para o lado convexo da curva escoliótica.

20 Os exercícios visam a mobilização, alongamento, correção e fortificação. O ritmo e a voz de comando do fisioterapeuta são de extrema importância. Os movimentos incluem: engatinhar, deslizar, deslizar com movimento de cobra, pulo de coelho, virar o braço, arco grande, engatinhar perto do chão, grande curva e passo e bater. (FISCHINGER, 198 2 ). Esses exercícios foram realizados em três séries de dez repetições, com intervalo entre cada série de um minuto para descanso do paciente. Os movimentos usados neste trabalho foram: Engatinhar: na posição inicial o paciente fica na posição de gatas, com braços e pernas em um ângulo de 90º em relação ao tronco, mãos para frente, cabeça erguida e coluna lordosada. Ação: levar para frente a mão direita e joelho esquerdo, mantendo a coluna lordosada e virando a cabeça para o lado do joelho que está à frente. Voltar a posição inicial e recomeçar. Efeito: principal exercício de mobilização da coluna vertebral, sendo base para todos os outros. Deslizar: na posição inicial o paciente fica na posição de gatas, com o tronco e braços esticados para frente, mantendo a distância entre as mãos igual à largura dos ombros, sem encostar os cotovelos no chão e com a cabeça erguida. Ação: realizar passos pequenos para frente, deslizando as mãos, sem fletir os cotovelos. Voltar a posição inicial e recomeçar. Efeito: extensão da coluna, alongamento dos músculos peitorais e correção de anormalidades na coluna. Pulo de Coelho: na posição inicial o paciente fica na posição de gatas, com braços e pernas em um ângulo de 90º em relação ao tronco, mãos para frente e cabeça erguida. Ação: levantar o tronco até a posição vertical, ficando de joelhos com a coluna ereta, abaixar o tronco com os braços esticados no mesmo plano, até tocar o chão, pular para frente e recomeçar. Efeito: extensão, fortalecimento e correção da coluna vertebral. Virar o Braço: na posição inicial o paciente fica na posição de gatas, com braços e pernas em um ângulo de 90º em relação ao tronco, mãos para frente e cabeça erguida. Ação: levantar a mão do lado oposto da convexidade da curva escoliótica, com a cabeça virada para o mesmo lado e olhar para a mão. O outro braço fica bem estendido para frente e os ombros em linha horizontal. Abaixar o braço voltando a cabeça para frente na posição inicial e recomeçar. Efeito: extensão e mobilização da coluna vertebral e correção para escolioses torácicas. Arco Grande: na posição inicial o paciente fica na posição de gatas, com braços e pernas em um ângulo de 90º em relação ao tronco, mãos para frente e cabeça erguida. Ação: esticar em diagonal para o lado medial, o braço e perna opostos a convexidade da curva escoliótica, de forma que fique na ponta do pé. O joelho e braço do mesmo lado da convexidade, dobram-se