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Apresentando como objetivos em verificar de que maneira os acadêmicos de Ciências Contábeis, da UNITINS, do campus de Augustinópolis – TO organizam suas finanças pessoais. Com tópicos específicos: Conhecer o perfil financeiro dos acadêmicos; Identificar o nível de conhecimento, em finanças pessoais, e de que maneira foram financeiramente educados; Identificar quais preocupações dos acadêmicos sobre o futuro financeiro.
Tipologia: Teses (TCC)
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Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS, apresentado como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
ORIENTADOR: Profº. Esp. Bartolomeu Valério da Silva
Em primeiro lugar, tudo é atribuído a Deus, por me conceder essa vitória, a motivação constante e me colocando firmemente no caminho a seguir e fortalece o meu espiríto perante as dificuldades. Aos meus pais, Raimundo Valdo Dos Santos e Sebastiana Sampaio de Carvalho, por todo o apoio incondicional, dedicação e ajuda durante essa jornada, por acreditarem que mais um sonho está se realizando. Agradeço a constante preocupação do meu professor orientador Bartolomeu Valério da Silva, à sua dedicação, total compreensão, expressar e disseminar seus conhecimentos. Aos meus colegas de faculdade que acompanharam neste percurso, em especial a qual considero minha irmã, que o curso me proporcionou, Daniela Santana Delmondes, que me ajudou de maneira direta e indireta durante a caminhada e no auxilio desta monografia. E a todos os meus mestres, que muito me ensinaram nesta longa caminhada. Para todos os meus professores, que muito me ensinaram durante essa longa jornada. Por fim, agradeço a Universidade Estadual do Tocantins, que não só me proporcionou os conhecimentos, mas também ensinamentos para vida, proporcionando-me um crescimento profissional e pessoal.
“Otimismo é a chave, motivação a porta e potencial o caminho para a grande conquista que se chama sonho.” Diego Éboli
BCB – Banco Central do Brasil CEP – Comitê de Ética em Pesquisa CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo CNS - Conselho Nacional de Saúde CONEP - Comissão Nacional de Ética em Pesquisa ENADE - Exame Nacional de Desempenho de Estudantes IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira OCDE - Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PEIC – Endividamento das Famílias Brasileiras TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TO – Tocantins UNITINS – Universidade Estadual do Tocantins
Possuir controle financeiro pessoal adequado é uma atividade importante para o cidadão, porém infelizmente, muitos não têm o hábito de buscar educação financeira, o que trás grandes dificuldades para a organização das finanças pessoais, gerando erros que podem comprometer os planos e criando uma sociedade endividada, incapaz de lidar com o próprio dinheiro. Constantemente, a busca e a orientação do profissional especialista na área se tornam precisas. Tendo em conta a situação apresentada e levando em consideração o caso de que o curso de Ciências Contábeis está ligado às finanças, a busca por contadores como consultores financeiros, a fim de auxiliar e prestar conhecimentos perante situações financeiras difíceis, assim colaborando na vida dos clientes que buscam uma organização nas finanças adequadas. Nesse contexto, a ideia da pesquisa surgiu a partir da seguinte problemática: qual o comportamento financeiro dos acadêmicos de Ciências Contábeis da UNITINS, do Câmpus de Augustinópolis? Assim sendo, a pesquisa teve como objetivo verificar de que maneira os acadêmicos de Ciências Contábeis, da UNITINS, do campus de Augustinópolis - TO organizam suas finanças pessoais. Para obter respostas a esta problemática, foi realizado um estudo que se caracteriza como exploratório, bibliográfico, quantitativo e descritivo. A pesquisa foi desenvolvida através de um estudo de campo, através da aplicação de um questionário com perguntas fechadas para coletar as informações dos acadêmicos que aceitaram participar da pesquisa. Portanto, a relevância social deste estudo, em questão, poderá fornecer para UNITINS a informação do nível de conhecimento que os acadêmicos de Ciências Contábeis têm sobre o assunto, e isto possibilitará aos mesmos a busca por maiores estímulos, caso tenham necessidade. Assim sendo, é fundamental que os acadêmicos saiam da Universidade com um entendimento nesta área muito mais amplo. Quanto aos resultados se evidenciou que o nível de educação financeira dos alunos é regular. Houve maior carência em conhecimentos nos pontos: investimento pessoal e planos financeiros (preocupação com o futuro). Por meio dessa pesquisa, é possível ter uma breve compreensão da formação financeira dos alunos e uma sensação de que a maioria possui certo grau de conhecimento para administrar seus próprios recursos e tem autonomia para tomar decisões eficazes. Porém muitos não sabem como colocar o planejamento em prática ou até então nunca iniciaram. Recomenda-se expandir a amostra de pesquisa para estudantes de outras regiões em pesquisas futuras para tornar os resultados comparáveis e conduzir investigações de outras determinadas variáveis sociodemográficas relacionadas à educação financeira.
Palavras-chave: Educação financeira. Planejamento financeiro. Finanças pessoais.
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Levando-se em consideração a situação apresentada e o fato de que o curso de Ciências Contábeis está ligado às finanças, a busca por contadores como consultores financeiros, com o objetivo de oferecer conhecimentos frente a situações financeiras difíceis. Desta forma, o profissional colabora com os esforços do cliente que busca a organização das suas finanças. Nesta ocasião o contador buscado precisa estar apto para assessorar, em diferentes situações, o seu cliente passando confiança e autonomia para a tomada de decisões na melhoria do fluxo de caixa. Diante dessa exposição, essa monografia ambiciona averiguar e responder a seguinte questão: Qual o comportamento financeiro dos acadêmicos de Ciências Contábeis, da UNITINS, do Campus de Augustinópolis? Apresentando como objetivos: Geral – Verificar de que maneira os acadêmicos de Ciências Contábeis, da UNITINS, do campus de Augustinópolis – TO organizam suas finanças pessoais; Específicos – Conhecer o perfil financeiro dos acadêmicos; Identificar o nível de conhecimento, em finanças pessoais, e de que maneira foram financeiramente educados; Identificar quais preocupações dos acadêmicos sobre o futuro financeiro. Com o nível de descontrole constante, tanto entidades quanto pessoas físicas buscam assessoria de profissionais para auxílio para a melhor forma de conseguir quitar as dívidas. Os futuros contadores precisam estar capacitados para responder os questionamentos e conhecer as melhores maneiras de ajudar nas finanças pessoais dos clientes, tanto nos descontroles financeiros quanto no planejamento do futuro. Portanto, a relevância social deste estudo, em questão, poderá fornecer para UNITINS a informação do nível de conhecimento que os acadêmicos de Ciências Contábeis têm sobre o assunto, e isto possibilitará aos mesmos a busca por maiores estímulos, caso tenham necessidade. Assim sendo, é fundamental que os acadêmicos saiam da Universidade com um entendimento nesta área muito mais amplo. De tal modo, este estudo promove material de estudo e dados, para que os acadêmicos e profissionais na área de pesquisa do trabalho insiram práticas saudáveis em relação às finanças pessoais na vida, que como resultado deverá possibilitar melhores condições de vida.
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De acordo com Abud (2011, pg. 49) “Pode-se dizer que a educação financeira é uma forma de estar aberto ao processo constante de aprendizagem. Com o objetivo de tomar decisões, tornar-se responsável pelos próprios atos oriundos do dinheiro para viver bem equilibradamente”. A educação financeira mostra maneiras para que se realize um planejamento financeiro eficaz bem como conduzir a família de maneira segura, aproveitando da melhor forma suas vidas. Para isto, é necessário iniciar um planejamento para o futuro e quanto antes se começar, maiores as possibilidades de usufruir de maneira estável. Segundo BACEN (2013) a educação financeira, é um instrumento que proporciona, para o desenvolvimento econômico, em conclusão a prioridade das decisões financeiras das pessoas induz, associando, toda a economia, sendo profundamente relacionado a problemas como os níveis de endividamento e de inadimplência da sociedade e o conhecimento de investimento do país. Várias pessoas passam por crises, problemas, não conseguem conter uma qualidade de vida melhor, porque são leigos financeiramente, sendo incapazes de administrar seus próprios recursos. Poucos conhecem e realmente conseguem administrar seu dinheiro. Conforme Peretti (2007) constata-se que o objetivo da educação financeira é alcançar maturidade financeira. Para isto, é fundamental saber adiar desejos, em razão que o ser humano tem em sua própria natureza por atender suas necessidades imediatas. Com o objetivo de estudar e propor ações em educação financeira em alguns países, a OCDE (2005) formulou um projeto com alguns princípios e recomendações de ação pública para a educação financeira, que incluem:
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endividamento aumenta em uma linha ascendente sem projeções de reversão.
Gráfico 1- Pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor
Fonte: Pesquisa Nacional CNC, 2020.
Conforme a figura 1, o percentual de famílias endividadas deve-se entre cartão de crédito, carnê de loja, cheque especial, crédito pessoal, prestação de carro e de casa alcançou 65,3% em janeiro de 2020 (PEIC, 2020).
Tabela 1 - Pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor
Fonte: Pesquisa Nacional CNC, 2020.
De acordo com a figura 2 o percentual que relatou não ter condições de pagar suas contas em atraso também diminuiu em relação a dezembro, totalizando 9,6%, mas aumentou na comparação anual. A principal causa que dificulta a quitação das dívidas é a falta de controle planejamento financeira (PEIC, 2020). Segundo Ferreira (2006), dívida deriva do verbo “endívidar”, que se refere a um contrair
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dívidas. Portanto, pode ser conceituada como utilizar recursos de terceiros para atender à demanda do consumidor, ou seja, as famílias excedem sua receita orçamentária e recorrem ao uso de recursos de terceiros. A maioria dos brasileiros dá atenção do tamanho do prejuízo quando o nível de endividamento se agrava, é nessa circunstância que fica ainda mais complexa. Imedianto, é precisoe estabelecer metas, usar receitas e despesas para formar um orçamento mensal, controlar a dívida e criar reservas de emergência. Essas atitudes exigem educação financeira, disciplina e monitoramento sistemático. Com esse tipo de atenção, Neto (2014) enfatizou que a cultura da dívida está relacionada ao consumismo e ao crédito fácil, ao individualismo constante da sociedade e ao desejo de ter em detrimento do ser. Atualmente, tudo o que um indivíduo deseja consumir pode ser financiado de uma forma ou de outra. Além disso, vários são os fatores que podem levar ao endividamento das famílias, entre os quais, de um modo geral, a condição social, falta de planejamento, as necessidades e desejos (MACEDO JR. ET AL, 2011). A inadimplência é o caso, que o indivíduo não consegue saldar um contrato, o que significa impossibilidade de pagar ou não cumprimento do contrato. Isso é, se o devedor não cumprir voluntariamente suas obrigações, será considerado inadimplente (PERETTI, 2007). De acordo com Ferreira (2006), o indívidio se torna inadimplente devido aos impactos contínuo na sua rende. Esses efeitos determinam os limites e restrições orçamentárias dos consumidores, fazendo-os perder o controle financeiro e se tornandos facilmente inadimplentes.
2.3 PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Afirma Abud (2011), o planejamento financeiro envolve a "organização geral" das finanças, o controle e o conhecimento dos processos financeiros (entrada e saída de dinheiro) e a correspondência dos recursos financeiros com as metas e objetivos de vida do indivíduo ou familia. O planejamento, segundo Vasconcelos (2008), é um quesito relevante, pois, oferta o percurso e o domínio das tomadas de decisões para que se consiga alcançar seus objetivos. A grande chance é que essa ação acompanhe, no mínimo, as más consequências. Uma única decisão tomada incorreta, realizada por impulsos momentâneos irá provocar problemas que podem se