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Documento que aborda o tema de aproximação numérica, especificamente sobre métodos iterativos e equações diferenciais. O texto discute as regras de enquadramento, derivadas parciais, condições de estabilidade e métodos de solução para equações diferenciais. Além disso, são apresentados exemplos e problemas relacionados.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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2003 – 2004
Ana Maria Faustino
Análise Numérica – Teoria de erros - DEC 1
Teoria de erros
Erros nos dados Erros de arredondamento ( número finito de dígitos
Erros de truncatura ( número finito de termos ( ) )
1 0!
( ) n ( )( ) x a k k k
≈ ↑ fórmula de Taylor
Erros dos métodos
n^ (^ x a ) n
f n En x = (^) !( ) −
( ) ( )^ ξ
medições de variáveis físicas. O erro vai depender da precisão do instrumento de medida, etc.
expressões matemáticas exactas. Caso muito comum, aproximação da soma de uma série pela soma finita dos termos mais significativos. Exemplo 1: Usar a aproximação
(^12624) x^2 x^3 x^4 e − x^ ≈ − x + − + para determinar e −^1 ≈ 249 .
Análise Numérica – Teoria de erros - DEC 3
Exemplo 2 :
2 -1^ ≤ mantissa < 1 xmin = (.10...0) 2 × 2 -127≈ 2.94× 10 - xmax = (.11...1) 2 × 2128 ≈ 3.40× 1038
Qual a causa dos erros de arredondamento?.
⇓ A adição (+) e a multiplicação (×) não são operações internas no conjunto dos números em vírgula flutuante.
Suponhamos uma máquina que trabalha na base 10, a mantissa com 4 dígitos e os expoentes máximo e mínimo respectivamente 9 e –9.
Há duas situações que podem ocorrer:
Análise Numérica – Teoria de erros - DEC 4
Esta situação deve ser considerada anormal e deve ser corrigida. Pode ser:
Quando isto acontece algumas máquinas substituem o resultado por ± xmax cometendo um erro, outras dão uma mensagem de erro.
Quando isto acontece algumas máquinas substituem o resultado por 0 cometendo um erro, outras dão uma mensagem de erro (ou aviso).
Análise Numérica – Teoria de erros - DEC 6
Exemplo 4 ( na máquina anterior ) 0.1000× 101 +0.1000× 10 -2=0.1001× 101 0.1000× 101 +0.1000× 10 -3=0.1000× 101 Logo εM>10-4. Se truncar 0.1000× 101 +0.5000× 10 -3=0.1000× 101 e εM=10- Se arredondar 0.1000× 101 +0.5000× 10 -3=0.1001× 101 e εM = 0.5× 10 - De um modo geral
−
= (^) β 1 t searredondar 2
β^1 t se truncar ε M
e os números adjacentes a um dado x são (1 - εM ) x , x , (1+ εM ) x i.e., números adjacentes estão distanciados de εM x
Como a distância depende de x os números em vírgula flutuante estão distribuídos de modo mais denso nas proximidades de xmin e tornam-se mais raros à medida que se aproximam de xmax.
Análise Numérica – Teoria de erros - DEC 7
Como se representa o erro?
Erro máximo absoluto (e.m.a.) - ∆ a Chama-se e.m.a. de um valor aproximado a do valor exacto A ao supremo do conjunto dos valores que o erro absoluto ε pode tomar e representa-se por ∆ a.
a - ∆ a a a +∆ a
Como na maior parte dos casos A é desconhecido é impossível conhecer o valor do erro absoluto. Deste modo controlamos o erro através de um e.m.a.
Exemplo 5: No exemplo 1 consideramos e −^1 ≈ 249 = 0. 375 , como a série é alternada sabe-se que o erro máximo absoluto cometido é ∆ e −^1 = 51 != 1201 ≤ 0. 0084 , pois o erro é
inferior ao primeiro termo desprezado. Isto é
Análise Numérica – Teoria de erros - DEC 9 Relações entre os e.m.a. e o e.m.r.
δ (2)
naprática se
δ ε δ (1)
a a a
a a
A a aa a
( )
δ (4)
napráticaseδ 1
1 δ^ δ (3)
ε δ A δ
a a a
a
a a a a
a a a a
c
Arredondar a por defeito
Arredondar a por excesso
e.m.a. e.m.r.
Análise Numérica – Teoria de erros - DEC 10
são todos os dígitos usados na escrita com excepção dos
( exemplo: 0.0519 tem 3 a.s.)
Um a.s. de um número aproximado a de uma quantidade exacta A diz-se correcto se ε=|A- a | ≤ 0.5× 10 -m onde -m é o expoente de 10 associado à casa decimal (c.d.) ocupada pelo algarismo. Exemplo 8: 325.09=3× 102 +2× 101 +5× 100 +0× 10 -1+9× 10 -
Salvo raras excepções, quantos mais algarismos significativos correctos o número aproximado tem melhor é a aproximação.
Exemplo 9 : Considere o valor exacto 2, e os valores aproximados 1.999 e 2.01. Qual é a melhor aproximação? (Resposta: 1.999)
Análise Numérica – Teoria de erros –DEC 12
Propagação dos erros
Seja f : ℜ → ℜ, contínua num domínio D ⊆ ℜ. Seja x 0 ∈ℜ um valor aproximado de x e ∆ x=|x-x 0 |. Qual o e.m.a. ∆ z ∈ℜ com que z 0 = f ( x 0 ) aproxima z = f ( x )?
Análise Numérica – Teoria de erros –DEC 13
f ( x 0 )
x 0 - ∆ x^ x 0 x 0 +∆ x
f ( x 0 - ∆ x )
f ( x 0 +∆ x )
por excesso ( é e.m.a.)
ε - erro cometido
∆ - erro estimado
por defeito ( não é e.m.a.)
Determinação do e.m.r. ( δ z ) directamente
δ z = ∆ zz ≅ ff ′(( xx )) ⋅∆ x 0
0
Se f ′ ( x 0 ) = 0 então, usando a fórmula de Taylor de 2ª
ordem, tem-se:
∆ z ≈ 12 f ′′( x 0 )⋅ ∆ x^2 ← O (∆ x^3 ) c despreza-se quantidades de 3ª ordem em ∆ x
Análise Numérica – Teoria de erros –DEC 15 Por isso, e como
=
= =
n i i
n i i
n i i
z f(xx ) x
f(xx ) x f(xx ) x
i 1
0
i 1
0 i 1
0
Nota: x
f(x ) ∂ i
é a derivada parcial de f em ordem a xi
e é definida por
i
i i n i n i hi h
f x x h x f x x x x
f (x ) lim ( 1 , , , , ) ( 1 , , , , ) 0
Pode usar as regras de derivação de funções de uma variável, considerando que todas as variáveis diferentes de xi são constantes.
Aproxima a função pelo hiperplano tangente à superfície no ponto aproximado
tem-se
Determinação do e.m.r. ( δ z ) directamente
)^ x f( x
f(xx )x
) x f( x
x
f( x )
z z z i
n i
i i i
n i
i ∂ δ
δ = ∆ ≅ ∑⋅ ⋅∆ = ∑⋅ ⋅ = = 1 0
0
1 0
0
| |
Análise Numérica – Teoria de erros – DEC 16
Interpretação geométrica
Seja z = f ( x,y ), x = x 0 + ∆ x e y = y 0 + ∆ y
Plano tangente à superfície no ponto (x 0 ,y 0 )
x
e 2
e 1 e i erro estimado (≈∆ z ) e.m.a. - ∆ z
z 3 z^4 z (^) z (^2) z (^1) y y 0+∆ y y 0 O x 0 x 0+∆ x
Sejam z 1 , z 2 , z 3 e z 4 4 funções de uma variável, obtidas pela intersecção da superfície z = f ( x,y ), com 4 planos verticais paralelos a O x z e O y z.
a) z 1 = f ( x,y 0 ) b) z funções de^ x 2 =^ f^ ( x,y 0 +∆ y ) c) z 3 = f ( x 0 ,y ) (^) funções de y d) z 4 = f ( x 0 +∆ x,y )
Usando as funções z 1 e z 4
Usando a fórmula de Taylor de 1ª ordem:
Análise Numérica – Teoria de erros – DEC 18
Regras práticas
Expressões de erros mais simples:
Ι− z = x ± y ∆ =∆ +∆^ (e.m.a.)
ΙΙ− z = x ⋅ y = x δ z =δ x +δ z (e.m.r.)
ΙΙΙ− z = xp^ ( δ z= pδ x^ (e.m.r.)
z y
z x y
p exacto)
e
Adições c.d. Produtos a.s. Divisões a.s. Potências a.s.
Sejam x 0 = 475.54 (∆ x =0.5× 10 -2, 2 c.d.c. e 5 a.s.c. )
e y 0 =0.0768 (∆ y =0.5× 10 -4, 4 c.d.c. e 3 a.s.c.) dois valores aproximados de x e y. xmin =475.535 ≤ x < 475.545 = xmax ymin =0.07675 ≤ y < 0.07685= ymax
Análise Numérica – Teoria de erros – DEC 19
x 0 + y 0 =475.54 + 0.0768 =475. x 0 - y 0 =475.54 - 0.0768 =475.
Numa adição algébrica de dois ou mais números aproximados, o resultado deverá ter tantas casas decimais quantas as do número com menos casas decimais correctas. Os restantes números podem ser arredondados para mais uma c.d. do que as daquele que tem menos. 475.54 + 0.077=475.617 → x + y =475. 475.54 - 0.077=475.463 → x - y =475.