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Guias e Dicas
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Análise Ilha do medo, Trabalhos de Psicologia Experimental

Análise filmica de ilha do medo

Tipologia: Trabalhos

2024

Compartilhado em 15/08/2024

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gabriel-sales-79 🇧🇷

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BACHARELADO EM
PSICOLOGIA
GABRIEL SALES NOVAIS
Análise fílmica do filme “ilha do medo
FEIRA DE SANTANA -
BA 2024
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BACHARELADO EM

PSICOLOGIA

GABRIEL SALES NOVAIS

Análise fílmica do filme “ilha do medo” FEIRA DE SANTANA - BA 202 4

FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA DE FEIRA DE SANTANA CURSO: Psicologia SEMESTRE: 9 º DISCIPLINA: Estágio na Clinica Comportamental Turma 1 ALUNO: Gabriel Sales Novais PROFESSOR : Diana Paula Nunes do Carmo DATA: 24 /04/ Avaliação 1ª chamada da Unidade I 2ª chamada da Unidade I 1ª chamada da Unidade II 2ª chamada da Unidade II 1ª chamada da Final 2ª chamada da Final Análise fílmica do filme “ilha do medo” O presente texto discorre sobre uma análise fílmica do longa Ilha do medo, filme dirigido pelo renomado cineasta Martin Scorcese, que apresenta uma investigação liderada pelo detetive Teddy Daniels sobre o desaparecimento de uma paciente de um hospital psiquiátrico chamada Rachel. Teddy é acompanhado de um parceiro que o ajuda na investigação. A sinopse do filme é: “Nos anos 1950, a fuga de uma assassina leva o detetive Teddy Daniels e seu parceiro a investigarem o seu desaparecimento de um quarto trancado em um hospital psiquiátrico. Lá, uma rebelião se inicia e o agente terá que enfrentar seus próprios medos.” Dado contexto hospitalar, os investigadores conduzem inspeções ao longo das alas do hospital, fazem entrevistas com internos e são acompanhados por policiais e o diretor responsável pelo local. Nos primeiros minutos do filme, durante uma conversa com o Dr. Cawlay Teddy vê uma foto de Rachel e tem uma lembrança da guerra, e aparentemente, relaciona essa lembrança com a imagem de sua filha. Isso pode ser interpretado como uma conexão das vítimas presentes no Campo de Concentração que ele não conseguiu salvar durante a guerra, assim como não conseguiu salvar seus filhos. Além disso, Teddy aparenta demonstrar um pouco apreço ou consideração por assassinos, talvez porque ele entenda as implicações de ser um. Numa reunião liderada por Teddy e seu companheiro, enfermeiras foram questionadas sobre o caso e, durante o encontro, o Dr. Sheehan, psiquiatra de Rachel, foi mencionado. O que Teddy não tem ciência é que o Dr. Sheehan é, na verdade, seu psiquiatra, porém atua como seu parceiro Chuck dentro da

Ao chega no Farol, Teddy é confrontado pelo Dr Cawlay, que lhe revela a história verdadeira relacionada a encenação que foi feita propositalmente para ele. Nesse sentido, Teddy Daniels é na verdade Andrew Laeddis que criou para si uma realidade diferente de forma que os acontecimentos que lhe ocorreram antes de ir para o hospital fossem justificados. A criação dessa realidade diferente pode estar relacionada a um comportamento de fuga/esquiva que se caracteriza pela manutenção por reforçamento negativo. Isso significa que a retirada da memória real e as sensações desagradáveis eliciadas por ela, reforça o comportamento de criar uma realidade paralela e as alucinações consequentes dela. Toda a encenação preparada para Andrew Laeddis se tratou uma série de reforçamentos relacionadas as alucinações dele. A partir disso, a autoimagem de um investigador foi reforçada por Dr Cawlay, e o psiquiatra de Laeddis que atuou como Chuck, parceiro fictício de Teddy. O fortalecimento dessas alucinações por meio do reforço objetivou levar Laeddis ao momento de enfrentamento organizado por Dr Cawlay no Farol. Nesta situação, Laeddis teve posta de forma lógica, com evidências toda as lacunas, fraquezas e inconsistências de sua história inventada. Nesse contexto, o indivíduo desenvolveu um distúrbio psicótico como resultado de eventos traumáticos e de sua incapacidade de se conectar com a realidade. Em outras palavras, devido à grande ansiedade e angústia decorrentes dos acontecimentos, que poderiam resultar em desordem psíquica, o paciente cria uma realidade alternativa para dar sentido à sua vida (CALLIGARIS, 1989).