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McDonald's Paraíso / SuperLimão
Arquitetos: SuperLimão Área: 220 m² Ano: 2023 Fabricantes: Concresteel, Ibrap, Knauf, Lamiecco Estrutura Clt: Urbem Incorporação: Noah Tech Montagem Estrutura Clt: Cubicset Cidade: São Paulo País: Brasil a) Explicação do conceito e partido que foram abordados pelo arquiteto; A nova unidade do McDonald's em São Paulo, no bairro do Paraíso, uma das regiões mais movimentadas da cidade marca um passo significativo na evolução das práticas sustentáveis já adotadas pela rede global de restaurantes, através da chamada Receita do Futuro. O novo "Méqui" avança ainda mais na direção da sustentabilidade com sua arquitetura assinada pelo Superlimão, escritório de arquitetura que constantemente reforça o compromisso com a proteção ao meio ambiente e inovação.
A escolha para esse projeto foi de utilizar a madeira engenheirada - madeira CLT (Cross Laminated Timber, ou Madeira Laminada Colada Cruzada) -, o que reduziu significativamente a pegada de carbono, uma vez que a madeira absorve o dióxido de carbono ao invés de liberá-lo para a atmosfera. Esse projeto utiliza dos pré-fabricados resultando na minimização de perdas de materiais, na redução do consumo de energia e na diminuição do impacto para a região, proporcionando um ambiente de construção mais silencioso e um cronograma de obra mais curto, tornando o processo mais eficiente.
b) Descrição do caso de estudo. O caso de estudo deve ser aprofundado no máximo nível possível no quesito estruturas e materiais de construção. Dentro desta explicação descritiva, é importante ilustrar:
- Implantação dentro do lote, contexto e relação com o entorno; A poucos metros da Avenida Paulista – na esquina da Rua Abílio Soares com a Av. Bernardino de Campos -, o que garante a visibilidade para pedestres e motoristas que trafegam pela avenida, uma oportunidade para demonstrar ao público técnicas de construção mais sustentáveis com o objetivo é ir além do próprio projeto e disseminar a conscientização para todos.
- Configuração interna e organização espacial, setores, acessos; O salão inferior é equipado com quatro totens de autoatendimento, caixas convencionais, área de retirada de pedidos, mesas, um McCafé e quiosque de sobremesa externo, produzido com propileno 100% reciclado, completam o térreo. No andar superior, mais uma área de salão.
- Detalhes relevantes construtivos, dispositivos de controle solar e/ou ar, layout do interior dos cômodos, etc.; Foram realizados estudos de incidência solar antes da implantação devido ao fechamento de vidro que compõe a fachada do restaurante. Foram instalados brises para controle da insolação para auxiliar na regulação da temperatura interna além do teto verde. Foram utilizados materiais alternativos mais sustentáveis, nacionais e de fornecedores locais como o porcelanato que foi substituído pelo Concresteel e foi utilizado o laminado de PET reciclado em vez do melamínico tradicional. A unidade conta ainda com sistema de captação de águas de chuva e dos condicionadores de ar para reuso. A escolha para esse projeto foi de utilizar a madeira engenheirada - madeira CLT (Cross Laminated Timber, ou Madeira Laminada Colada Cruzada) -, o que reduziu significativamente a pegada de carbono, uma vez que a madeira absorve o dióxido de carbono ao invés de liberá-lo para a atmosfera. Esse projeto utiliza dos pré-fabricados resultando na minimização de perdas de materiais, na redução do consumo de energia e na diminuição do impacto para a região, proporcionando um ambiente de construção mais silencioso e um cronograma de obra mais curto, tornando o processo mais eficiente.
Quanto às suas propriedades físicas, para conseguir o mesmo grau de isolamento que uma parede de CLT de 100 mm de espessura, por exemplo, precisaríamos construir uma parede de concreto com 1,80 m de espessura (relação de 1/18) segundo Jorge Calderón, Designer Industrial da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso e Gerente da CRULAMM
- Histórico e dados relevantes ao processo da elaboração do projeto; Utilizando uma abordagem biomimética, a inspiração para os pilares do projeto veio dos troncos das árvores no canteiro central da Av. Bernardino de Campos
- as últimas remanescentes na área -, em frente à unidade.
