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Este documento aborda os principais indicadores econômico-financeiros utilizados na análise de balanços patrimoniais, incluindo índices de liquidez, operacionais, econômicos e de mercado. Também discute técnicas de análise horizontal e vertical, análise através de índices, análise de contexto e fatores de desequilíbrio. Além disso, o documento explora a importância dos ativos intangíveis, as decisões de investimento, a análise da situação financeira e a aplicação de conceitos como eva® e mva® na gestão baseada em valor. Com uma descrição detalhada e exemplos práticos, este material pode ser útil para estudantes universitários, profissionais da área financeira e gestores interessados em compreender e aplicar ferramentas de análise e gestão de desempenho empresarial.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Aluno(a): ______________________________________________________________ Curso:____________________________________Turma: ______________________
1.5 Metodologia As aulas buscarão o equilíbrio entre a conceituação teórica e a aplicação prática, por meio de aulas expositivas e participativas, buscando a compartilhamento de informações. Serão realizados estudos de casos e exercícios para demonstração da aplicação dos conceitos. Serão realizados trabalhos individuais e em grupo, tanto em sala de aula quanto para confecção fora da sala de aula. 1.6 Critérios de avaliação A avaliação se dará por meio de: a) Trabalho Relatório de análise econômico-financeira. Tema: Análise econômico-financeira de duas companhias do mesmo setor por um período mínimo de 3 anos. Sumário:
1.7 Bibliografia recomendada BRASIL, Haroldo Vinagre, BRASIL, Haroldo Vinagre Filho. Gestão financeira das empresas – um modelo dinâmico. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1991. IUDÍCIBUS, S., MARTINS, Eliseu, GELBCKE, E. R.. Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, 1995. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1990. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas, 1995. 1.8 Currículo resumido do professor Administrador de Empresas, Mestre em Ciências Contábeis e Doutor em Administração. Vice- presidente da Academia Global de Administração e Finanças para o Brasil. Reitor da World Christian University. Experiência profissional em Controle e Governança Corporativa em diversas funções e projetos. Autor do livro Análise Econômico-Financeira da série FGV Management da Fundação Getulio Vargas. Experiência em coordenação de cursos de pós-graduação, nas modalidades presencial e a distância, e em aulas nas disciplinas de Contabilidade Empresarial, Custos, Análise das Demonstrações Financeiras, Formação de Preços, Orçamento e Controle, Contabilidade Pública, Planejamento e Controle Governamental, na PUC-RJ, Fundação Getulio Vargas, UFRJ, IBMEC entre outras Escolas de Pós-graduação do Brasil. Consultor nas áreas de Gestão Pública, Orçamento e Formação de Preços. Diversos trabalhos realizados em consultoria e gestão de governança corporativa, exercendo a controladoria do extinto Ministério da Marinha. Capitão-de-Corveta da reserva da Marinha do Brasil.
empresa ocupa na sua indústria. Portanto, quando analisamos uma performance de uma empresa devemos estar sempre a comparando com as demais empresas participantes de seu setor econômico^2. As posições econômicas e financeiras serão sempre relativas às situações das demais empresas concorrentes ou que participam do mesmo mercado. Em função da análise de tendência de indicadores de uma empresa, podemos até diagnosticar que a situação econômica ou financeira da empresa está melhorando ou piorando, porém esta análise nunca será, verdadeiramente, completa se não a compararmos com as demais empresas participantes de seu mercado. 2.2 Situação Econômica A situação econômica de uma empresa expressa o seu grau de competitividade na indústria. Uma boa situação econômica significa que a empresa possui boa competitividade e as chances de permanecer gerando valor para acionistas e continuar no mercado são grandes. O grau de competitividade da empresa na sua indústria é medido por três vetores interdependentes: Rentabilidade do Ativo; Participação do Mercado; e Quantidade de Conhecimento. Esses três vetores formam entre si três matrizes, conforme abaixo: Fig. 1 – Matrizes de avaliação da situação econômica Rentabilidade do Ativo Também chamada de Taxa de Retorno, a Rentabilidade do Ativo é o mais importante indicador de performance econômica, pois avalia o resultado das decisões operacionais (Lucro) combinado com o resultado das decisões de investimento (Ativo). Participação de Mercado Quando Issac Newton definiu em sua teoria que “dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço” estava também dando uma contribuição ao estudo da estratégia, pois considerando que os mercados possuem um determinado tamanho e que o somatório das participações de mercado de todas as empresas ofertantes não ultrapassa o valor de 100%, quando uma empresa aumenta sua participação, alguma ou várias outras empresas estarão perdendo clientes ou receita de vendas. (^2) Setor econômico – Empresas ofertantes em um determinado mercado. Fraca Médio Médio Forte Rentabilidade do Ativo Participação do Mercado Fraca Médio Médio Forte Rentabilidade do Ativo Quantidade do Conhecimento Fraca Médio Médio Forte Participação do Mercado Quantidade do Conhecimento
O indicador de participação de mercado complementa a análise da Rentabilidade do Ativo, pois se torna preocupante, no sentido que indica perda de competitividade, uma empresa ganhar Rentabilidade do Ativo à custa de perda de participação de mercado de forma continuada. Quantidade de Conhecimento Os Ativos Intangíveis representam hoje a maior parcela do valor de mercado das empresas. Quando empresas como Itaú BBA (www.itaubba.com.br), USB Warburg (www.usbwarburg.com) e o Banco Pactual (www.bancopactual.com.br) desenvolveram um trabalho em conjunto para mensurar o valor da fabricante de cosméticos Natura (www.natura.net), por ocasião do seu processo abertura de capital, foi muito difícil prever a correta visão do investidor sobre o valor real da companhia: não há processos objetivos, hoje, que estabeleçam, com precisão, esse valor. Não obstante existirem vários indicadores de quantidade de conhecimento na empresa, um indicador que resume, de forma objetiva, essa questão é QC = VM/VC, onde: QC – Quantidade de Conhecimento; VM – Valor de Mercado; e VC – Valor Contábil. Posicionamento Econômico da Empresa Quando definimos o posicionamento da empresa em relação aos três vetores considerados – Rentabilidade do Ativo, Participação de Mercado e Quantidade de Conhecimento – podemos, finalmente, definir quatro situações econômicas possíveis: péssima, ruim, boa e ótima. a) Situação econômica péssima – quando a empresa apresenta posição abaixo da média do setor nos três vetores considerados. c) Situação econômica ruim – quando a empresa apresenta posições abaixo da média do setor em dois vetores e acima da média do setor em um vetor. Fraca Médio Médio Forte Rentabilidade do Ativo Participação do Mercado Quantidade do Conhecimento Fraca Médio Médio Forte Rentabilidade do Ativo Participação do Mercado Quantidade do Conhecimento Fig. 2 – Situação econômica péssima Fig. 3 – Situação econômica ruim
As decisões de investimentos podem ser táticas ou de curto prazo, quando estabelecem os investimentos em giro em caixa, contas a receber ou estoques, ou estratégicas de longo prazo, quando há investimento em instalações físicas para capacidade, ações de outras empresas visando coalizões, eficiência no ciclo do produto ou valores únicos ofertados ao cliente. As decisões de investimentos são evidenciadas no Ativo da empresa. As decisões operacionais ocorrem na definição do mix de comercialização e na política de preços impactando a receita, bem como no esforço na geração da receita - a despesa - pelas diversas funções da empresa (produção, administração, vendas etc). As decisões operacionais são evidenciadas na Demonstração do Resultado do Exercício. As decisões de financiamento ou fontes de recursos podem ocorrer sobre recursos de terceiros, de curto ou longo prazo, ou em recursos próprios. Estas decisões são demonstradas no Passivo. As decisões de investimentos, operacionais e financiamento possuem reflexos no Caixa da empresa. Por este motivo, a evolução dos saldos do disponível, conforme a repercussão das decisões operacionais, de investimento e financiamento é demonstrada no Fluxo de Caixa (método indireto) que discutiremos em momento oportuno neste livro. ATIVO DRE PASSIVO Circulante (Tático) Permanente (Estratégico) Capitais de Terceiros
Segundo Helfert^3 , “A base para uma administração próspera, pois, é desenvolver e manter um conjunto coerente de estratégias empresariais, de objetivos de investimentos, de metas operacionais e de políticas financeiras que se reforcem uns aos outros, ao invés de gerar conflitos entre si.” Conforme afirmamos no subitem 1.1, a situação financeira da empresa está ligada à capacidade de pagamento de suas obrigações. Uma empresa não entra em um processo falimentar por gerar prejuízos, mas por não possuir dinheiro em caixa para pagar seus credores, daí a importância da análise da situação financeira da empresa. Como vimos que o caixa empresa, evidenciado no demonstrativo do Fluxo de Caixa, é impactado pelas decisões de investimentos, operacionais e de financiamentos, e que essas decisões são consequência de caminhos estratégicos escolhidos, devemos então entender que às vezes a empresa toma decisões arriscadas que comprometem a sua situação financeira, portanto uma boa situação financeira não quer dizer que a empresa está bem economicamente, nem o contrário. Situações econômicas e financeiras são consequências de corretas estratégias e suas correspondentes implementações. Usuários da Análise Econômico-financeira A análise das demonstrações financeiras depende do tipo de usuário, tais como instituições financeiras, acionistas, administradores, concorrentes, clientes e fornecedores. A principal preocupação das instituições financeiras é com a capacidade financeira da empresa, ou seja, capacidade de gerar caixa para poder pagar juros e amortizar o principal das dívidas. Os indicadores mais relevantes são os de endividamento e solvência. No entanto, como costuma existir um relacionamento de longo prazo entre bancos e empresas, existe também a preocupação em avaliar os indicadores de rentabilidade da empresa. Os acionistas se interessam mais na análise de rentabilidade (histórica e projetada). Quanto maior o retorno e mais estável ele for melhor. Empresas mais arriscadas precisam gerar retornos médios mais elevados do que empresas menos arriscadas. Os fornecedores se concentram mais na capacidade de pagamento das empresas no curto prazo. No entanto, se houver uma maior dependência do fornecedor com a empresa, existirá também a preocupação em avaliar os indicadores de rentabilidade da empresa. Os clientes se preocupam com a análise de balanços de seus fornecedores quando existir uma forte dependência desse fornecedor. Nesse caso, é importante uma análise criteriosa não apenas financeira, mas também econômica da empresa. A análise das demonstrações financeiras de concorrentes serve mais como uma análise comparativa, para que a empresa possa saber como ela está posicionada frente ao setor. Os administradores se preocupam em analisar as demonstrações financeiras da empresa para poderem analisar as decisões de investimentos, operações e financiamentos que foram tomadas no passado. É uma forma de a empresa aprender com os acertos e erros que foram cometidos. (^3) Helfert, Erich A. Técnicas de análise financeira: um guia prático para medir o desempenho dos negócios. Trad. André Castro. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. p. 29.
Exercício 1 (Analista/AL-CE/Cespe/2011) Considere que a empresa tenha apresentado os seguintes resultados contábeis: lucro operacional = R$ 40.000; lucro líquido = R$ 30.000; ativo total médio = R$ 80.000; passivo total médio = R$ 35.000; patrimônio líquido médio = R$ 45.000. Nesse caso, o retorno sobre o ativo foi inferior ao retorno sobre o patrimônio líquido. ( ) certo ( ) errado Exercício 2
3.2 Liquidez ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO Liquidez Geral Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Quanto a empresa possui de Ativo Circulante + Ativo Não Circulante para cada $1 de dívida total Quanto maior, melhor Liquidez Corrente Ativo Circulante Passivo Circulante Quanto a empresa possui de Ativo Circulante para cada $1 de Passivo Circulante Quanto maior, melhor Liquidez Seca Ativo Circulante − Estoques Passivo Circulante Quanto a empresa possui de Ativo Líquido para cada $1 de Passivo Circulante Quanto maior, melhor Assista a apresentação dos indicadores de liquidez acessando o link a seguir: https://youtu.be/eE7aRMw8cic Exercício 4 (Auditor/Receita Federal/Esaf/Adaptada) Dos balanços patrimoniais de determinada empresa foram extraídos os seguintes dados: 19x 2 19x3 19x Ativo Circulante 100 160 240 Ativo Não Circulante 250 400 600 Passivo Circulante 75 100 160 Calculando-se a liquidez corrente dos três exercícios, verifica-se que ela está melhor em: a) 19x2, com quociente 4,67. b) 19x3, com quociente 4,60. c) 19x3, com quociente 1,60. d) 19x4, com quociente 5,25. e) 19x4, com quociente 1,50.
Considerando-se que, no período 01.01.x8 a 31.12.x8, registrou-se um índice de inflação de 20%, podemos afirmar que o quociente de liquidez geral: a) em 19x7 era maior que em 19x8. b) em 19x8 era menor que o quociente de liquidez corrente. c) em 19x7 era igual ao quociente de liquidez corrente. d) indica que não houve alteração na situação da empresa. e) indica que a situação da empresa em 31.12.x7 era mais favorável que em 31.12.x8. Exercício 8 Rubrica Valor (R$) Caixa 200 Bancos 550 Estoques 1. Instalações 680 Fornecedores 2. Impostos a recolher 500 (Analista/MPE-PI/Cespe/2012/Adaptado) O quadro anterior mostra as informações extraídas de um balancete de verificação de certa empresa ao final de determinado exercício. Considerando apenas essas rubricas contábeis, julgue a afirmação seguinte, relativa à situação patrimonial dessa empresa nesse período. A liquidez geral foi menor que 1,25. ( ) certo ( ) errado Exercícios 9 e 10 (Analista/STN/Esaf/2013/Adaptada) Com base nos dados a seguir, responder as questões seguintes. Dados: Rubrica Valor (R$) Disponibilidades 10. Contas a Receber 35. Duplicatas Descontadas 10. Imobilizado 21. Investimento 4. Financiamentos Contraídos (Circulante) 80. Empréstimos Concedidos 35. Capital Social 15.
9. Podemos afirmar que o a) ativo circulante é de R$ 55.000. b) ativo não circulante é de R$ 25.500. c) total do passivo mais Patrimônio Líquido é de R$ 85.500. d) passivo circulante é de R$ 90.000. e) passivo não circulante é de R$ 35.000. 10. O índice de a) liquidez corrente é de 0,68. b) liquidez geral é de 0,89. c) liquidez seca é de 1,06. d) liquidez geral é de 1,35. e) liquidez corrente é de 0,76. 3.3 Estrutura de Capital ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO Participação de Capital de Terceiros (endividamento) Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada $100 de capital próprio Quanto menor, melhor Composição do Endividamento Passivo Circulante Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Qual o percentual de obrigações a curto prazo em relação às obrigações totais Quanto menor, melhor Imobilização do Patrimônio Líquido Investimentos + Imobilizado + Intangível Patrimônio Líquido Quantos reais a empresa imobilizou recursos (Ativo Não Circulante – Ativo Realizável a Longo Prazo) para cada $100 de Patrimônio Líquido Quanto menor, melhor Imobilização dos Recursos Não Correntes Investimentos + Imobilizado + Intangível Passivo Não Circulante + Patrimônio Líquido Quantos reais a empresa imobilizou recursos (Ativo Não Circulante – Ativo Realizável a Longo Prazo) para cada $100 de Recursos Não Correntes Quanto menor, melhor Assista a apresentação dos indicadores de estrutura de capital acessando o link a seguir: https://youtu.be/BcTfu3xUbBI
Demonstração do Resultado do Exercício EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.x1 31.12.x2 31.12.x RECEITA REALIZADA 5.960.227 6.043.114 7.820. RECEITA LÍQUIDA 4.793.123 4.425.866 5.851. Custo dos Produtos Vendidos 3.621.530 3.273.530 4.218. LUCRO BRUTO 1.171.593 1.152.336 1.632. Despesas Operacionais Administrativas 189.205 182.419 242. Vendas 298.394 227.225 227. Financeiras 273.448 435.254 857. LUCRO OPERACIONAL 410.546 307.438 305. Resultado Não Operacional 1.058 - - LUCRO ANTES DO IR 411.604 307.438 305. Provisão para IR 187.863 140.322 139. LUCRO LÍQUIDO 223.741 167.116 165.
Cia Ipiranga Apresente a análise econômico-financeira da Cia Ipiranga. Balanço Patrimonial