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Gestão Financeira: Análise das Demonstrações Financeiras, Notas de aula de Gestão Financeira

Uma análise detalhada sobre as demonstrações financeiras, que são relatórios elaborados pela empresa para fornecer informações sobre sua situação econômica. Ao longo do texto, são discutidos os princípios fundamentais da gestão financeira, a importância das demonstrações financeiras para tomar decisões financeiras pessoais e empresariais, e como as demonstrações financeiras podem ser utilizadas para analisar a situação financeira da empresa. O documento também discute como as contas devem ser classificadas e agrupadas no balanço patrimonial, e como os índices de liquidez corrente e seca podem ser utilizados para analisar a situação financeira da empresa.

Tipologia: Notas de aula

2023

À venda por 28/05/2024

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AULA 03 - 05/06/2023
Professora: Isabel C. Paini
ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
Diariamente estamos tomando decisões dentro de uma empresa e
estudamos que o gestor se utiliza de ferramentas para que tenha segurança nas suas
escolhas. As demonstrações financeiras fornecem informações e dados essenciais
para a tomada delas e é apoiado nisso que saberemos quando aumentar a entrada de
capital de outros sócios, se é necessário negociar com fornecedores um prazo de
pagamento mais estendido, fazer previsões para o futuro da empresa, qual será a
entrada de recebíveis dos clientes e por em diante.
Nesta aula exploraremos os principais demonstrativos financeiros, suas
finalidades e como interpretá-los para obter informações acerca da situação
econômica de uma empresa.
Primeiramente, podemos dizer ainda que a Gestão Financeira acontece
em curto, médio e a longo prazo.
A gestão a curto prazo é a administração do capital de giro da empresa,
ou seja, é o recurso que a empresa tem a sua disposição para cumprir com suas
obrigações e pagar as contas em dia sem se socorrer de empréstimos, por exemplo.
Levar as contas 'com folga', e, se não tiver essa folga, fazer a correta administração
do capital de giro (dinheiro disponível).
Em suma: No dia 01/07 a empresa tem uma conta à pagar no valor de R
$5.000,00. Será que o gestor precisa esperar até aquele dia para descobrir se terá ou
não dinheiro para pagá-la? Obviamente não.
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AULA 03 - 05/06/

Professora: Isabel C. Paini ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS Diariamente estamos tomando decisões dentro de uma empresa e já estudamos que o gestor se utiliza de ferramentas para que tenha segurança nas suas escolhas. As demonstrações financeiras fornecem informações e dados essenciais para a tomada delas e é apoiado nisso que saberemos quando aumentar a entrada de capital de outros sócios, se é necessário negociar com fornecedores um prazo de pagamento mais estendido, fazer previsões para o futuro da empresa, qual será a entrada de recebíveis dos clientes e por aí em diante. Nesta aula exploraremos os principais demonstrativos financeiros, suas finalidades e como interpretá-los para obter informações acerca da situação econômica de uma empresa. Primeiramente, podemos dizer ainda que a Gestão Financeira acontece em curto, médio e a longo prazo. A gestão a curto prazo é a administração do capital de giro da empresa, ou seja, é o recurso que a empresa tem a sua disposição para cumprir com suas obrigações e pagar as contas em dia sem se socorrer de empréstimos, por exemplo. Levar as contas 'com folga', e, se não tiver essa folga, fazer a correta administração do capital de giro (dinheiro disponível). Em suma: No dia 01/07 a empresa tem uma conta à pagar no valor de R $5.000,00. Será que o gestor precisa esperar até aquele dia para descobrir se terá ou não dinheiro para pagá-la? Obviamente não.

Ele já deve saber se a empresa terá capacidade ou não para isso, e de forma antecipada fazer com que haja dinheiro para cobrir aquela conta. Não é apenas administrar o seu capital de giro, mas também ter dinheiro suficiente em caixa, no banco, ter estoque na empresa, ter disponibilidade para pagar as obrigações. Pagando todas as despesas, o valor que sobrar disso será o seu capital líquido circulante, que possibilita aplicação de dinheiro em investimentos, compra de uma máquina nova além de uma maior segurança para cumprir com as contas futuras etc. Professora, sou da turma de RH, porque eu preciso entender sobre gestão financeira? Todos aqueles que fazem parte de uma empresa precisam entender que tudo dentro dela precisa de recursos financeiros para acontecer. Qual a relevância para minha vida aprender sobre gestão financeira? Aprender sobre gestão financeira é extremamente relevante para qualquer pessoa, independente da área que você atue. ❖ Tomada de decisões financeiras pessoais: Aprender sobre gestão financeira permite que você tome decisões mais controladas sobre como gerenciar seu dinheiro pessoalmente. Isso inclui fazer orçamentos, economizar para metas futuras, lidar com dívidas de forma eficiente e fazer investimentos inteligentes. Essas habilidades ajudam a garantir uma vida financeira mais estável e próspera. ❖ Alcance de metas financeiras: Ao compreender os princípios da gestão financeira, você estará mais preparado para alcançar suas metas financeiras de curto e longo prazo. Isso pode incluir economizar para uma casa, pagar a educação dos filhos, se aposentar ou iniciar um negócio. A gestão financeira eficaz ajuda a maximizar o potencial de atingir esses objetivos. ❖ Evite problemas financeiros: A falta de conhecimento em gestão financeira pode levar a problemas financeiros, como dívidas excessivas, falta de

Por fim, aprender sobre gestão é saber administrar esses valores e é sobre isso que iremos abordar a partir de agora, através das demonstrações que darão segurança e embasamento para as decisões financeiras garantirem a saúde da empresa. Nesta aula, exploraremos os principais demonstrativos financeiros, suas finalidades e como interpretá-los para obter índices concretos sobre a situação econômica de uma empresa fictícia. Vamos lá! 💪 As demonstrações financeiras como fonte de informação Conforme Nagatsuka e Teles (2002, p.17) “as demonstrações financeiras são um conjunto de relatórios, elaborados pela empresa, que devem estar de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade”. De acordo com Ribeiro (2004, p.40) as “demonstrações financeiras são relatórios ou quadros técnicos que contêm dados extraídos dos livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil de uma entidade”. Para Matarazzo (2007, p.15) "as demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis”. Possuindo as demonstrações financeiras é possível realizar análise externa na empresa com objetivo de informar aos interessados acerca da situação econômica ou estabilidade da entidade para se concretizar negócios, aporte de capital, realizar novas linhas de créditos e financiamentos. Perante a análise desses relatórios, as informações podem ser extraídas como: qual a capacidade de endividamento da empresa? É necessário realizar mais investimentos? Os investimentos realizados estão trazendo retorno para a empresa? A lucratividade está sendo satisfatória? A empresa conseguirá cumprir com seus compromissos de curto prazo? Perguntas como estas questionam administradores e proprietários que permanentemente se preocupam com sua empresa em termos de crescimento e continuidade, por isso, é importante não

somente produzir esses relatórios, mas buscar informações para tomar atitudes consistentes. REDAÇÃO DADA PELA LEI 6.404/ Demonstrações Financeiras - Disposições Gerais Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV – demonstração dos fluxos de caixa; e V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. § 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes". § 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia-geral. § 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. § 5o^ As notas explicativas devem: I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;

Esse documento mostra o patrimônio da entidade, apresentando item a item o que o compõem. O artigo 178 da Lei das S/A nº 6.404/1976 estabelece que, “no balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”. Vejamos: Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: I – ativo circulante; II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: I – passivo circulante; II – passivo não circulante; III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente. O balanço é dividido em duas partes, formado pelo passivo e patrimônio líquido no lado direito e o lado esquerdo é formado pelo ativo. Vejamos as principais diferenças: ATIVO Ativo são todos os bens e direitos de uma entidade, são avaliáveis em dinheiro e representam benefícios presentes ou futuros para a empresa. Segundo Ferreira (2009, p. 13) “os bens são todos os elementos materiais e imateriais que integram o patrimônio, e direitos são valores a receber ou a recuperar nas transações com terceiros''.

O art. 179 da lei 6.404 explica: Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; V – (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009) VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Em regra, os direitos são representados por títulos e documentos. Segundo Ribeiro (2009), “bens são todas as coisas que satisfazem as necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica, e os direitos são todos os valores que a empresa tem a receber, duplicatas a receber e etc''. O Ativo circulante agrupa dinheiro e tudo o que será transformado rapidamente em dinheiro. São contas que estão constantemente em giro, movimento, circulação. Neste grupo são registrados os bens e direitos que a empresa consegue realizar ou transformar em dinheiro até o final do exercício seguinte, ou seja, a curto prazo.

integram o passivo circulante, a diferença é que no passivo circulante as contas devem ser eliminadas até 12 meses, e no passivo não circulante entram as contas com prazo de vencimento superior a 12 meses. Iudícibus (2007, p.35) ainda descreve que “são as dívidas da empresa que serão liquidadas com prazo superior a um ano: financiamentos, títulos a pagar etc”. No passivo não circulante estão todas as obrigações cuja liquidação ultrapassa 12 meses. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) O patrimônio líquido é a diferença entre os ativos e os passivos dentro do balanço patrimonial. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DE EXERCÍCIO (DRE) Segundo Matarazzo (2007, p.45) é “o resumo do movimento de certas entradas e saídas no balanço, entre duas datas”. É através das demonstrações de resultados do exercício que é possível analisar a situação financeira da empresa, aplicando assim os métodos de liquidez, endividamento e rentabilidade. A demonstração do resultado do exercício (DRE) deve ser estruturada observando as disciplinas contidas no artigo 187 da Lei nº 6.404/1976.: Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;

V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) A demonstração do fluxo de caixa revela quais foram as entradas e saídas de dinheiro no caixa, em um determinado período. Para Ribeiro (2009, p.426), “a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é um relatório contábil que tem por objetivo evidenciar transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta caixa”. Por meio da Demonstração do Fluxo de Caixa é possível avaliar a capacidade de gerar fluxos futuros de caixa da empresa, capacidade de saldar obrigações e pagar dividendos. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES A análise das demonstrações contábeis é uma técnica utilizada para realizar a comparação e interpretação dos demonstrativos financeiros da empresa,

recursos de terceiros. Segundo Silva (2003, p.221), “estes indicadores estão relacionados à composição dos capitais (próprios e de terceiros) e medem os níveis de imobilização de recursos, que buscam identificar diversas relações na estrutura da dívida da empresa”.

ESTUDO DE CASO

Catarina é uma empreendedora da cidade de Chapecó/SC e possui uma pequena empresa no ramo de produção e venda de geléias. Em determinado momento, Catarina sentiu-se encorajada a investir no seu negócio para expandir suas vendas e profissionalizar ainda mais a empresa. Sabendo dos riscos e das dificuldades que uma empresa passa no Brasil, ela contratou um consultor financeiro para auxiliá-la nessa missão de fazer com que suas ideias e seus negócios prosperem. O consultor de Catarina sugeriu a ela que estruturasse alguns setores dentro da empresa, começando pela contratação de uma pessoa preparada para alavancar o seu negócio como Diretor Financeiro, e você foi a pessoa escolhida. A sua primeira tarefa é estruturar os departamentos, além disso você possui orçamento para a contratação de outras 3 pessoas: um gerente, um analista e um estagiário. Nos próximos dias haverá uma reunião e você precisa apresentar quais serão os primeiros passos da nova empresa, quais os objetivos e as atribuições da sua área com os objetivos da organização, criar o perfil das pessoas que pensa em contratar além de montar um organograma. Você terá muito trabalho pela frente, então VAMOS LÁ! Primeiro, avalie se os objetivos da sua área estão alinhados com os da empresa que te contratou. Pode ser uma pequena ou uma grande empresa, independente do tamanho todas deveriam ter um planejamento estratégico, onde estamos e onde queremos chegar (lembre-se de Alice no país da maravilhas), pois quando a empresa deixa tudo isso alinhado, cada área desenvolve seu próprio planejamento para que todas juntas atinjam o OBJETIVO PRINCIPAL. Por exemplo, a empresa que abrir uma filial? Quer franquear seu negócio? Quer vender seu produto online ou lançar um novo produto? Desse modo, você enquanto gestor vai ter que estar ligado. As pessoas que eu quero para o meu time estão comprometidas com os objetivos e as metas de onde minha empresa quer chegar? Pense nisso.

finanças pessoais e da pessoa jurídica, estabeleceu metas ao longo da vida e aplicou dinheiro para realizá-las assim que fosse possível. Apesar de saber de sua organização, seu papel aqui também é alertar Catarina sobre algumas questões atinentes ao seu negócio, como por exemplo: se a taxa de juro hoje está alta ou não, sobre o custo do capital (vou pegar dinheiro no mercado financeiro ou não), o custo do capital de giro da empresa, se o desemprego está aumentando, se está difícil de contratar pessoas qualificadas para as funções que ela precisa etc. E a pergunta que ela te fez é: Quais são as estratégias apropriadas para enfrentar esses obstáculos e administrar a gerência financeira da nossa empresa para que ela continue crescendo e se desenvolvendo? Logo, como você possui conhecimento teórico para auxiliar Catarina a resolver tudo isso, explicou que nas organizações e empresas, a gestão financeira assume as seguintes funções: ❖ planejamento financeirocontrole financeiroadministração de ativosadministração de passivos Ainda, isso tudo faz parte de estratégias de administração de curto prazo e fornece suporte para cuidar da saúde da empresa, fazendo com que ela se mantenha aberta, funcionando, cumprindo suas obrigações em dia e o principal: gere lucro para os proprietários e sócios. LEMBRE-SE: A administração financeira coordena, monitora e avalia todas as atividades e fluxos financeiros da empresa. Ter o controle é conseguir elaborar uma estrutura de ativos e passivos que em um dado momento seja a melhor combinação entre origens dos recursos passivos e aplicação em ativos. Essa combinação proporciona receita de vendas que permite pagar as despesas e ainda gerar lucro suficiente para remunerar os proprietários e investidores.

SÃO FUNÇÕES FINANCEIRAS:

OBTENÇÃO de recursos é a captação de capital próprio ou de terceiros e a sua função financeira é selecionar o que é mais vantajoso para ela, obter capital próprio (dinheiro dos sócios, dos acionistas, fazendo aportes de capital) ou obter através de terceiros (tomando empréstimos nos bancos). APLICAÇÃO: é a destinação desse recurso financeiro, distribuir da melhor forma para que ele se mantenha e continue gerando ainda mais dinheiro. PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO: nada mais é do que prever necessidades futuras e disponibilizar as sobras e o que fazer com elas. Geralmente o que se faz com o dinheiro que sobra é aplicar na compra de mais materiais, máquinas, fazer aplicações no banco, etc. Se você precisar de uma alta liquidez, é prudente aplicar suas finanças em investimentos rápidos, mais líquidos, que possam se transformar em dinheiro rapidamente sem a necessidade de esperar muito tempo. Em determinado momento, você apresentou à Catarina o desempenho da empresa, dizendo que está em segundo lugar no mercado interno e a rentabilidade está superior à média das empresas desse setor, com lucro bruto na faixa de 10%, porém a empresa precisa estar ciente dos riscos que estamos expostos, e diferenciou os seguintes pontos:

problemas de finanças, má gestão financeira, entre outros. Esses fatores podem afetar o desempenho financeiro de uma organização, levando a perdas financeiras. As empresas geralmente buscam gerenciar e mitigar o risco financeiro através de estratégias de gestão de risco, como diversificação de investimentos, análise de cenários, políticas de crédito e cobrança eficazes, além de uma governança corporativa sólida. Ao entender e avaliar os riscos financeiros envolvidos em suas atividades, as empresas podem tomar decisões e implementar medidas para proteger seus ativos e maximizar suas oportunidades financeiras. Para que você consiga cumprir a nova tarefa e delimitar os riscos econômicos e financeiros da empresa de Catarina, precisará fazer a análise econômica da empresa , que tem como OBJETIVO AVALIAR SE A EMPRESA APLICA SEUS RECURSOS DE FORMA EFICIENTE E SE FAZ BOM USO DO DINHEIRO QUE FOI CONFIADO PELOS PROPRIETÁRIOS E CREDORES, e desse modo, é possível verificar se a empresa está em equilíbrio financeiro quanto a sua capacidade de pagar as suas contas. Após muito estudo, o gerente elaborou um relatório: RISCOS ECONÔMICOS: QUAL A FORMA DE CONTROLE Legislação - vigilância sanitária Cumprir as normas vigentes e criar relatórios de controle. Tecnologia empregada Estamos acompanhando a depreciação dos equipamentos? A tecnologia que estamos usando está adequada com a produção do nosso estoque? Concorrência Estamos monitorando a nossa concorrência? A geleia que eles produzem é melhor que nossa? Sazonalidade As frutas que usamos para a nossa produção são colhidas em todas as

épocas do ano? Como vamos lidar com a falta de matéria-prima se isso acontecer? RISCOS FINANCEIROS QUAL A FORMA CONTROLE Recursos mínimos Como conseguir manter um valor mínimo em caixa para pagar as obrigações. Controle de caixa Importante fazer controle de contas a pagar e programar o pagamento para que seja feito em dia, funcionários, impostos etc. Administrar ativos e passivos Cuidar para que os ativos de curto prazo sejam maiores do que os passivos de curto prazo, não havendo necessidade de financiamento. Seu departamento conseguiu estruturar as contas, mas agora precisa realizar a ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS de forma ordenada e agora você é o analista da empresa e terá que fazer as seguintes tarefas: ● Estruturar o balanço patrimonial agrupando as contas em ativo, passivo e patrimônio líquido; ● Calcular os índices de liquidez corrente e seca da empresa. Para isso vamos lembrar: O que é o BALANÇO PATRIMONIAL: é uma ferramenta importante para avaliar a saúde financeira de uma empresa, sua capacidade de pagamento de dívidas e sua solidez patrimonial. É utilizado por investidores, acionistas, credores e outras partes interessadas para tomar decisões fortes sobre a segurança de investir em uma