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Uma análise detalhada de dois casos emblemáticos de fraude contábil no brasil: o caso da americanas e o caso da cvc. A análise aborda aspectos fundamentais, como falhas na governança corporativa, problemas contábeis, violações da estrutura conceitual para relatórios financeiros e as consequências práticas desses escândalos. O texto fornece uma visão abrangente sobre os mecanismos de manipulação contábil utilizados pelas empresas, as deficiências nos controles internos e a perda de confiança do mercado. Essa análise é relevante para estudantes e profissionais da área de contabilidade, finanças e governança corporativa, pois permite compreender os desafios enfrentados pelas empresas na manutenção da transparência e integridade de suas informações financeiras.
Tipologia: Exercícios
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Nome: Evelyn da S. Neri 157. Nome: Amanda de Assis Oliveira 164. Nome: Gabriel Salmeron Ignacio 150.
Resumo do Caso Americanas O caso Americanas envolve um déficit de mais de 40 bilhões de reais, resultante de práticas contábeis inadequadas. A empresa realizava pagamentos antecipados a fornecedores utilizando empréstimos bancários, mas registrava essas dívidas como obrigações com fornecedores em vez de dívidas financeiras com juros. Essa prática, ao longo dos anos, mascarou a real situação financeira da companhia. O problema foi exposto pelo novo CEO, Sergio Rial, que apontou a inadequação da prática contábil conhecida como "Risco Sacado". Essa manobra contábil gerou lucros aparentes ao não contabilizar os juros dos empréstimos. Para lidar com a crise, a Americanas entrou em recuperação judicial, tentando renegociar dívidas com bancos e fornecedores e possivelmente vender ativos. Mesmo diante da crise, as lojas físicas e o site da Americanas continuam operando normalmente, com direitos dos consumidores preservados. O caso sublinha a importância da transparência contábil e de uma gestão financeira rigorosa para evitar grandes riscos financeiros. Análise do Caso Americanas Governança Corporativa: A Americanas apresentou falhas significativas na sua governança corporativa. A supervisão ineficaz, falta de transparência e uma gestão de riscos inadequada permitiram práticas contábeis errôneas e mascararam a real situação financeira da empresa. Aspecto Contábil Prejudicado: A empresa registrava empréstimos bancários como obrigações com fornecedores, omitindo os juros. Isso levou a uma subestimação dos passivos financeiros e a demonstrações financeiras que não refletiam a verdadeira saúde financeira da empresa, prejudicando a confiança dos investidores. Estrutura Conceitual: Houve violação da Estrutura Conceitual para Relatórios Financeiros, com demonstrações financeiras não fidedignas e irrelevantes, comprometendo a representação fiel e a transparência das informações financeiras. Consequências Práticas: A revelação das práticas inadequadas resultou em uma crise de confiança, queda no valor das ações, entrada em recuperação judicial, desafios operacionais e possíveis
consequências legais e regulatórias. A Americanas precisará reforçar seus controles internos e práticas de governança para recuperar a confiança do mercado. Análise do Caso CVC 1) Na estrutura e funcionamento dos mecanismos de Governança Corporativa; Em 2020 foram encontrados indícios de problemas contábeis nas demonstrações financeiras da companhia que levaram à criação de um comitê independente de auditoria para apuração dos problemas. O referido comitê encontrou indícios de manipulação em contas contábeis cujo objetivo era expurgar custos, além de omitir deficiências que culminaram em prejuízos estimados em mais de R$ 362 milhões. Essa situação culminou na renúncia de quatro membros do conselho administrativo e na demissão de alguns diretores estatutários. Como deficiência nos mecanismos de Governança Corporativa identificamos falha nos controles internos uma vez que de acordo com o próprio ex-executivo “[...] o erro contábil identificado passou por todo o sistema de governança e controle da companhia, incluindo o conselho e auditoria externa”. 2) No aspecto contábil que foi prejudicado no caso; Foram identificadas mudanças feitas manualmente em contas contábeis sem o suporte adequado de documentos, omissão de deficiências identificadas e evidências de ocultação de informações comerciais, inclusive dos auditores externos. 3) Na observância (ou não) da Estrutura Conceitual durante e depois do caso ; A fraude contábil é, geralmente, motivada por questões pessoais, envolvendo a remuneração dos gestores das firmas ( Ali & Zhang, 2015 ). A pressão (ou incentivos) representa a motivação percebida que força o ator a se comportar de forma fraudulenta. Desta forma não houve respeito com a estrutura conceitual referente às convenções, princípios e postulados. 4) Nas consequências práticas (caso tenha havido) para as empresas envolvidas. Os acionistas da CVC tomaram a decisão de abrir um processo de arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM) da B3 contra os ex-membros do conselho administrativo e os ex-diretores estatutários, no intuito de buscar um ressarcimento pelos prejuízos causados à companhia. A causa apresenta um valor mínimo de R$67 milhões, montante que poderá aumentar diante de eventuais bônus e dividendos pagos aos ex-executivos. Ou seja, houve a perda da confiança na estrutura corporativa da companhia.