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Análise Ambiental de poluentes urbanos, Teses (TCC) de Ecologia e Meio Ambiente

Análise dos poluentes atmosféricos em centros urbanos

Tipologia: Teses (TCC)

2020

Compartilhado em 28/05/2020

marcos-vinicius-b8k
marcos-vinicius-b8k 🇧🇷

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O impacto ambiental da poluição - Marcos Vinícius e Mateus Rocha
Introdução
A alta exposição à poluição do atmosférica deve ser revista como um problema
de grande risco à saúde pública, visto que a maioria da população se expõe à
algum poluente, tanto em ambientes externos quanto internos "domésticos"
(SARDINHA;VANESSA, 2020). Derivados do uso de materiais como madeira e
carvão para cozinhar, em ambientes internos (muito comum em zonas mais
pobres). Em ambientes externos é predominante os elementos como: (C)
carbono, (SO2) Dióxido de enxofre, (NO2) Dióxido de nitrogênio, (PM10)
Partículas inaláveis e o (Pb) chumbo, que segundo a organização mundial da
saúde, os reconhecem como os elementos químicos mais tóxicos para à saúde
humana.
Fábricas e indústrias utilizam deste mesmo elemento químico para uso de seu
trabalho. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no dia 25 de março
de 2014, a poluição atmosférica levou aproximadamente 7 milhões de pessoas a
óbito. Entre estes casos o grupo mais prejudicado são os de baixa renda, pois
os mesmos utilizam materiais que trazem riscos à saúde, além de serem
afetados pela falta de saneamento básico e insalubridade da água.
O avanço da tecnologia trouxe consigo efeitos significativos para a redução de
poluentes, em países desenvolvidos e sub-desenvolvidos, como no estado de
São Paulo e no México, onde foram tomadas medidas para a redução na
circulação de automóveis, através do rodízio semanal. Contudo, esses poluentes
ainda continuam afetando a saúde populacional. Diversos estudos têm
encontrado associações significantes entre níveis diários de materiais
particulados inaláveis com o diâmetro < 10µn, o qual podem desencadear uma
séries de futuras enfermidades, como doenças respiratórias e cardiovasculares.
Referências bibliográficas
APPER, S.N.; SPOHR, C.; ZANINI, R.R. Poluição do ar como fator de risco para
a saúde: uma revisão sistemática no estado de São Paulo. Estud. Av., São
Paulo, v. 30, n. 86, p. 83-97, Apr. 2016.
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O impacto ambiental da poluição - Marcos Vinícius e Mateus Rocha Introdução A alta exposição à poluição do atmosférica deve ser revista como um problema de grande risco à saúde pública, visto que a maioria da população se expõe à algum poluente, tanto em ambientes externos quanto internos "domésticos" (SARDINHA;VANESSA, 2020). Derivados do uso de materiais como madeira e carvão para cozinhar, em ambientes internos (muito comum em zonas mais pobres). Em ambientes externos é predominante os elementos como: (C) carbono, (SO 2 ) Dióxido de enxofre, (NO 2 ) Dióxido de nitrogênio, (PM 10 ) Partículas inaláveis e o (Pb) chumbo, que segundo a organização mundial da saúde, os reconhecem como os elementos químicos mais tóxicos para à saúde humana. Fábricas e indústrias utilizam deste mesmo elemento químico para uso de seu trabalho. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no dia 25 de março de 2014, a poluição atmosférica levou aproximadamente 7 milhões de pessoas a óbito. Entre estes casos o grupo mais prejudicado são os de baixa renda, pois os mesmos utilizam materiais que trazem riscos à saúde, além de serem afetados pela falta de saneamento básico e insalubridade da água. O avanço da tecnologia trouxe consigo efeitos significativos para a redução de poluentes, em países desenvolvidos e sub-desenvolvidos, como no estado de São Paulo e no México, onde foram tomadas medidas para a redução na circulação de automóveis, através do rodízio semanal. Contudo, esses poluentes ainda continuam afetando a saúde populacional. Diversos estudos têm encontrado associações significantes entre níveis diários de materiais particulados inaláveis com o diâmetro < 10μn, o qual podem desencadear uma séries de futuras enfermidades, como doenças respiratórias e cardiovasculares. Referências bibliográficas APPER, S.N.; SPOHR, C.; ZANINI, R.R. Poluição do ar como fator de risco para a saúde: uma revisão sistemática no estado de São Paulo. Estud. Av. , São Paulo, v. 30, n. 86, p. 83-97, Apr. 2016.

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