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Guias e Dicas
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Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Notas de estudo de Ecologia e Meio Ambiente

Ecologia Populacional do Jacaré de Papo Amarelo (Caiman latirostris) na estação ecológica de Pirapitinga, MG, Brasil

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 26/08/2019

vinicius-barbosa-de-assis
vinicius-barbosa-de-assis 🇧🇷

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Baixe Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e outras Notas de estudo em PDF para Ecologia e Meio Ambiente, somente na Docsity!

Ministério do Meio Ambiente

Izabela Mônica Teixeira

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

Rômulo José Fernandes Barreto Mello

Diretoria de Conservação da Biodiversidade

Marcelo Marcelino de Oliveira

Coordenação Geral de Pesquisa

Marília Marques Guimarães Marini

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Diretoria de Conservação da Biodiversidade Coordenação-Geral de Pesquisa EQSW 103/104 – Complexo Administrativo – Bloco D – 2º andar 70670-350 – Brasília – DF – Brasil Telefone: + 55 61 3341- http://www.icmbio.gov.br

Comissão organizadora

Afonso Henrique Leal

Arthur Brant Pereira

Caren Cristina Dalmolin

Eurípia Maria da Silva

Ivan Salzo

Helena Krieg Boscolo

Kátia Torres Ribeiro

Marília Marques Guimarães Marini

Comitê Institucional do Programa PIBIC – ICMBio

Adriana Carvalhal

Arthur Brant Pereira

Kátia Torres Ribeiro

Marília Marques Guimarães Marini

Rosemary de Jesus Oliveira

Comitê Externo do Programa PIBIC – ICMBio

Carlos Eduardo Grelle – UFRJ

Deborah Maria Faria – UESC – BA

Mercedes Bustamante - UnB

Rosana Tidon - UnB

Organização do conteúdo

Afonso Henrique Leal

Ivan Salzo

Kátia Torres Ribeiro

Capa e projeto gráfico

Denys Márcio de Sousa

Equipe de apoio

Eglaísa Sousa

Evany Jose Vilela Vieira

Ricardo Paysano

Apoio - CNPq, MMA

S471a Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (2.: 2010: Brasília, DF) Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade: biodiversidade e economia / Afonso Henrique Leal, Ivan Salzo, Katia Torres Ribeiro (orgs.). -- Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, 2010. 118 p.

ISSN: 2237-

  1. Meio ambiente. 2. Biodiversidade. 3. Biologia da conservação. I. Leal, Afonso Henrique. II. Salzo, Ivan. III. Ribeiro, Katia Torres. IV. Título.

CDU: 574

Catalogação na fonte – Biblioteca do ICMBio

Apresentação

A Diretoria de Conservação da Biodiversidade tem entre as suas principais

atribuições promover a pesquisa científica como um processo institucional de geração de

conhecimento para a conservação da biodiversidade e para o aprimoramento da gestão das

nossas unidades de conservação. Acreditamos que a busca, a obtenção, o ordenamento e a

disseminação do conhecimento aplicado, são imprescindíveis para a consolidação do Instituto

Chico Mendes como órgão estratégico para o crescimento sustentável e responsável de um

país que detém um patrimônio natural extraordinário. Quanto maior o conhecimento, menor

a incerteza e, por conseguinte, maior a segurança e a confiabilidade nas nossas ações. Para

tanto, temos ampliado as ferramentas de fomento à pesquisa científica no Instituto (e para o

Instituto), por meio do financiamento de projetos selecionados a partir de chamadas internas

e estabelecimento de parceiras para chamadas externas. Além disso, implementamos outras

ferramentas próprias da Ciência & Tecnologia, tais como programa de iniciação científica,

acesso a bases bibliográficas, apoio a participação em eventos científicos e organização de

fóruns de discussão como este II Seminário de Pesquisa.

Em torno da agenda de conservação das espécies, importantes parcerias têm

sido ampliadas e fortalecidas, sobretudo para a avaliação de seu estado de conservação

e para elaboração de planos de ação dedicados à conservação e recuperação de espécies

ameaçadas. Esse trabalho é realizado em diálogo e cooperação com atores estratégicos da

sociedade e sob o suporte de um esforço ininterrupto de coleta e ordenamento de informações

científicas, realizado fundamentalmente com apoio dos nossos Centros Nacionais de Pesquisa

e Conservação. Decorrente desse esforço, produtos qualificados de informação estão

sendo produzido para oferecer ao Instituto e ao Ministério do Meio Ambiente, avaliações

e prognósticos de impactos sobre a biodiversidade, como ferramentas de precisão para as

discussões estratégicas de governo sobre os vetores de crescimento do país.

Voltando à pesquisa, estamos efetivando e aperfeiçoando um processo de

planejamento que nos permita não apenas garantir a execução e a continuidade dos projetos

de investigação científica, mas também avaliar seu desempenho e sua contribuição para o

conhecimento que a instituição necessita. O II Seminário nos dá uma excelente amostra dos

resultados deste planejamento: dentre os 70 trabalhos que serão apresentados, 17 são de

iniciação científica, de caráter obrigatório para este evento, e 26 trazem os primeiros resultados

de alguns dos projetos aprovados para execução em 2010. Os demais trabalhos apresentam

resultados dos projetos de maior curso, financiados pelo Instituto, além de resultados de

projetos científicos importantes, fruto de iniciativas independentes de captação de recursos.

Prefácio

“Não fazemos mais do que a nossa obrigação. Defendemos uma tese simples e poderosa, identificando a competência local em ciência e tecnologia (C&T) como a ferramenta fundamental para o desenvolvimento sustentável, justo tanto com as populações locais como com o meio ambiente”.

Jacob Palis

Presidente da Academia Brasileira de Ciências

Precisamos ter pesquisa no ICMBio? Precisamos dominar o fazer científico? Ao lado de

tantos desafios, por que afinal investir em pesquisa? São perguntas ouvidas com alguma frequência.

Temos de fato um nicho na ampla gama de temas e perspectivas do universo científico, tão

crescentemente especializado e, digamos, competitivo? Nós, envolvidos na organização deste evento,

acreditamos firmemente que sim, e entendemos que tal crença é respaldada pelos resultados dos dois

seminários de pesquisa da nossa jovem instituição.

Como técnicos somos demandados a responder em bases científicas, a inserir em

nossas análises e posicionamentos, em grau crescente, a sua base teórica e factual, nas mais diversas

áreas do conhecimento, das ciências da terra às ciências sociais, passando pelas biológicas e por

entendimentos geopolíticos. Temos a obrigação de interagir de forma qualificada com a comunidade

científica de modo a coordenar processos complexos e a criar espaços de diálogo entre a geração do

conhecimento e a gestão de porções significativas do território. Somos demandados a dar suporte

técnico-científico a questões jurídicas, e temos que tomar ou apoiar decisões em universos plenos

de incertezas, tendo que estimar a dimensão destas mesmas incertezas, trabalhar para reduzi-las e

corrigir rumos. Ou seja, estamos mergulhados no universo técnico-científico, e ao mesmo tempo em

interação direta com a sociedade em todo o país, com imensa permeabilidade, tendo que caminhar

em meio a muitas linguagens.

Não há melhor forma de apreender as nuances, potenciais e limitações de uma atividade

humana do que estar plenamente dentro dela, do que participar de seu cotidiano. Mas fazer ciência,

no ICMBio, não pode ser apenas uma forma de aprendizado, embora fundamental. Claramente

há campos de pesquisa que são de interesse direto de quem lida com a gestão e manejo das áreas

protegidas federais, com toda a sua heterogeneidade, e com a conservação das espécies ameaçadas.

Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

8

Para lidar com os desafios de conhecimento são necessárias e desejáveis as parcerias com as instituições

de pesquisa do país e estrangeiras, em consonância com a visão atual de formação de redes, mas

também um protagonismo que confira sentido próprio às pesquisas, aquele que nos é necessário.

Em relação ao primeiro seminário, realizado em 2009, há um salto na percepção de que

a atividade de pesquisa perpassa nosso cotidiano. Neste volume podem ser encontrados resumos de

trabalhos que tratam do estado de conservação das espécies, usos da biodiversidade, usos do solo,

educação ambiental, gestão de bacias, planejamento, impacto de empreendimentos, regime de fogo,

análise de paisagem, dentre tantos outros distribuídos em 70 trabalhos, sendo 17 de alunos PIBIC e

53 tendo servidores como responsáveis.

Esta publicação conta ainda com os textos completos de nove palestras, que tratam de

temas diversos como a rica experiência do TAMAR, a estratégia do ICMBio para a conservação das

espécies ameaçadas da fauna, o programa de conservação de primatas, a relação entre pesquisa

e gestão no PARNA Chapada Diamantina, BA, a integração entre pesquisa básica, modelagem e

planejamento na proposição da estratégia de conservação da região do Boqueirão da Onça, na Bahia,

uma análise do quadro de pressão/resistência na relação entre áreas protegidas e empreendimentos

de grande porte com foco na APA de Guapimirim (RJ), a riqueza biológica, espeleológica, geológica

e cultural de uma área de canga em Minas Gerais, que pode em breve vir a ser uma unidade de

conservação ou uma nova cava de minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero, apresentação dos

Drosofilídeos como ferramenta de monitoramento da conservação da biodiversidade e uma apreciação

do socioambientalismo e os desafios de incorporar suas premissas e demandas na conservação da

biodiversidade.

É grande a satisfação em perceber como o programa de iniciação científica da instituição

tem sido visto como importante ferramenta de C&T – em 2010 foram recebidos 45 projetos, em forte

contraste com os 12 projetos recebidos em 2008. A qualidade das propostas é crescente, e alegra-

nos ver que os alunos são de todo o território nacional, desde o litoral à região oeste da Amazônia,

resultado da proposta de somar equidade de oportunidades à exigência de qualificação por parte dos

orientadores candidatos a receberem bolsas.

Convidamos todos ao debate e à franca discussão de idéias, e que o próximo seminário

reflita ainda mais do nosso complexo desafio.

Kátia Torres Ribeiro

Coordenação de Apoio à Pesquisa

Comitê Institucional PIBIC

Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

10

Análise Comparativa da Variabilidade Cariotípica deCebus flavius (Schreber, 1774) eCebus libidinosus Spix, 1823. 1. Kalidiane V. da Silva, 2. Emanuella F. Moura,

  1. Mônica M. V. Montenegro, 4. Plautino de O. Laroque , 5. Juliana G. Ferreira,
  2. Amely B. Martins ...........................................................................................................................

Análise da Distribuição Geográfica das Populações de Primatas Brasileiros Ameaçados de Extinção e Identificação de Áreas Prioritárias para Conservação.

  1. Keoma Coutinho Rodrigues, 2. Marcos de Souza Fialho, 3. Rodrigo de Loyola Dias,
  2. Amely Branquinho Martins, 5. Leandro Jerusalinsky ...................................................................

Análises sobre a Ocorrência de Incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina com vistas ao Controle e Manejo. 1. Felipe Weber Mesquita, 2. Norton Rodrigo Gomes Lima,

  1. Bruno Soares Lintomen, 4. Cezar Neubert Gonçalves, 5. Pablo Lacaze De Camargo Casella,
  2. Luanne Helena Augusto Lima, 7. Christian Niel Berlinck ............................................................ 61

Atualização da Identificação das Espécies de Caesalpinieae (Leguminosae-Caesalpinioideae) Ocorrentes no Estado do Pará. 1. Maria Jociléia Soares da Silva,

  1. Regina Célia Viana Martins-da-Silva, 3. Maira dos Santos Rodrigues,
  2. Sebastião Ribeiro Xavier................................................................................................................

Avaliação do Potencial de Dispersão de Helmintos entre Cães Domésticos e Canídeos Silvestres no Parque Nacional da Serra da Canastra e Entorno.

  1. Camylla Silva Pereira , 2. Rodrigo Silva Pinto Jorge, 3. Ronaldo Gonçalves Morato,
  2. Fabiana Lopes Rocha ....................................................................................................................

Avaliação Temporal da Ocupação de Pivôs Centrais no Entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina. 1. Felipe Weber Mesquita, 2. Bruno Soares Lintomen,

  1. Cezar Neubert Gonçalves, 4. Pablo Lacaze de Camargo Casella,
  2. Luanne Helena Augusto Lima, 6. Christian Niel Berlinck ............................................................

Bases Biológicas para o Manejo do Jacaré-Açu (Melanosuchus niger) na Reserva Extrativista do Lago do Cuniã, Rondônia.

  1. Sônia Helena Santesso Teixeira de Mendonça, 2. Marcos Eduardo Coutinho ..............................

Biologia Aplicada à Conservação do Cágado-de-Hogei (Mesoclemmys hogei) na Bacia do Rio Carangola, MG. 1. Gláucia Moreira Drummond, 2. Bruno Vancini Tinti,

  1. Rogério Luiz da Silva, 4. Braz Cosenza, 5. Marcos Coutinho ........................................................

Biometria de Neonatos de Tartaruga-da-Amazônia Oriundos de Ninhos do Rio Araguaia, GO, 2009. 1. Ana Paula Gomes Lustosa, 2. Lilian Freitas Bastos,

  1. José Roberto Ferreira Alves Junior, 4. Rafael Antonio Machado Balestra ..................................

Biometria de Neonatos de Tartaruga-da-Amazônia Oriundos de Ninhos do Rio das Mortes, MT. 1. Ana Paula Gomes Lustosa, 2. Lilian Freitas Bastos,

  1. José Roberto Ferreira Alves Junior, 4. Rafael Antonio Machado Balestra ..................................

Caracterização Citogenética de Híbridos Interespecíficos entre as Espécies Pseudoplatystoma corruscans ePseudoplatystoma reticulatum. 1. Fábio Porto-Foresti,

  1. Fernanda Dotti do Prado, 3. Tatiana Leite Nunes, 4. José Augusto Senhorini,
  2. Jehud Bortolozzi, 6. Fausto Foresti...............................................................................................

Caracterização da Estrutura de Hábitat em dois Fragmentos Florestais Ocupados porCallicebus coimbrai (Primates-Pitheciidade) em Sergipe. 1. Paloma Marques Santos,

  1. Leandro Jerusalinsky, 3. Raone Beltrão Mendes, 4. Eduardo Marques Santos Júnior,
  2. Stephen Francis Ferrari ................................................................................................................

Conhecimento Tradicional de Comunidades Locais e Gestão Ambiental na APA de Guapimirim, RJ. 1.Bárbara Campello Silva, 2. Breno 3. Herrera, Tatiana Figueira .........................

Biodiversidade e Economia

11

Conservação deParides burchellanus no Distrito Federal. 1. Felipe Oliveira Resende,

  1. Onildo João Marini-Filho ...............................................................................................................

Conservação e Uso de Recursos Florestais não Madeireiros: Resultados Preliminares do Projeto Conservabio na Floresta Nacional de Três Barras/SC. 1. Anésio da Cunha Marques,

  1. Maria Cristina Madeiros Mazza, 3. Remi Osvino Weirich, 4. Walter Steenbock,
  2. Carlos Alberto S. Mazza, 6. Maurício Sedrez dos Reis , 7. Andrea Gabriela Mattos ..................... 71

Cytogenetic Studies in Arapaima (Arapaima gigas) from Lakes in Araguaya River Basin, GO, Brazil. 1. Tatiana Aparecida Voltolin, 2. José Augusto Senhorini, 3. Claudio Oliveira,

  1. Fausto Foresti, 5. Jehud Bortolozzi, 6. Fábio Porto-Foresti .........................................................

Dados Preliminares do Levantamento de Saturniidae (Lepidoptera) no Parna Serra do Pardo – Relações Biogeográficas, Manejo e Conservação da UC. 1. Danilo do C. V. Corrêa,

  1. Willian R. F. de Camargo, 3. Amabílio J.A. de Camargo, 4. Onildo J. M. Filho..............................

Densidade Populacional, Número de Estruturas Reprodutivas e Observações Ecológicas em Batata-da-Serra (Ipomoea Sp. Nov.). 1. Cristiane Freitas de Azevedo-Gonçalves,

  1. Cezar Neubert Gonçalves, 3. Luanne Helena Augusto Lima, 4. Felipe Weber Mesquita,
  2. Christian Niel Berlinck ..................................................................................................................

Distribuição e Conservação dos Carnívoros Brasileiros. 1. Elaine Marques Vieira,

  1. Beatriz de Mello Beisiegel .............................................................................................................

Ecologia Comportamental de um Grupo deCebus flavius (Schreber, 1774) em Mata Atlântica na Paraíba. 1. Eudécio Carvalho Neco, 2. Alinny Costa Araújo dos Santos,

  1. Mônica Mafra V. Montenegro.........................................................................................................

Ecologia Populacional do Jacaré-do-Papo-Amarelo (Caiman latirostris) na Estação Ecológica de Pirapitinga, MG, Brasil. 1. Luiza Passos, 2. Vinicius Assis, 3. Marcos e Coutinho .......................

Ecologia Reprodutiva e Manejo Conservacionista do Tracajá no Parque Indígena do Xingu.

  1. Rafael Antônio Machado Balestra, 2. Ana Paula Gomes Lustosa,
  2. Antônio Alencar Sampaio, 4. Vera Lúcia Ferrreira Luz ................................................................

Educação Ambiental no Projeto Diagnóstico da Herpetofauna da Bacia do Rio São Francisco (2007-2009). 1. Nilza Silva Barbosa, 2. Antonio Alencar Sampaio, 3. Luis Alfredo Costa Freitas,

  1. Rafael Antonio Machado Balestra, 5. Glaura Cardoso Soares, 6. Maria de Lourdes Cardoso Soares Cantarelli, 7. Victor Hugo Cantarelli, 8. Cosme Gomes da Silva Dos Santos........................

Elaboração do Diagnóstico do Estado de Conservação daBrycon vermelha.

  1. Tatiana Cardoso Sanches, 2. Osmar Angelo Cantelmo .................................................................

Esfingofauna e Serviços Ambientais Correlatos do Parque Nacional Serra do Pardo – Dados Preliminares de Ecologia, Manejo e Conservação. 1. Willian R. F. de Camargo,

  1. Danilo do C. V. Corrêa, 3. Amabílio J. A. de Camargo, 4. Onildo J. M. Filho..................................

Espécies Ameaçadas em UCs: Espécies Lacuna ou Lacuna de Pesquisa?

  1. Ivan Braga Campos, 2. Rodrigo Ranulpho da Silva, 3. Renato Rodrigues de Araújo,
  2. Jorge Luiz do Nascimento .............................................................................................................

Estado de Conservação do Sapinho-Narigudo-de-Barriga-VermelhaMelanophryniscus macrogranulosus (Anura, Bufonidae). 1. Ivan Borel Amaral, 2. Caroline Zank,

  1. Marcelo Duarte Freire, 4. Márcio Borges Martins, 5. Patrick Colombo, 6. Taran Grant .............. 81

Estrutura e Resiliência de Populações de Buriti (Mauritia flexuosa L.F.) no Parque Nacional da Chapada Diamantina e sua Área Circundante. 1. Cezar Neubert Gonçalves,

  1. Cristiane Freitas de Azevedo Gonçalves, 3. Luanne Helena Augusto Lima,
  2. Felipe Weber Mesquita, 5. Edmar de Lima de Carvalho, 6. Christian Niel Berlinck ....................

Biodiversidade e Economia

13

Levantamento Ictiofaunístico da Área de Proteção Ambiental (APA) Meandros do Rio Araguaia.

  1. Guillerme Silva, 2. Renato Devidé, 3. Claudio Oliveira, 4. Paulo Sérgio Ceccarelli,
  2. Leonardo Milano, 6. José A Senhorini, 7. Carla Natacha Marcolino Polaz,
  3. Rita de C. G Alcântara Rocha, 9. Kennedy A. de Andrade Borges.................................................

Mapeamento de Risco de Incêndios do Município de Palmeiras – BA.

  1. Felipe Weber Mesquita, 2. Bruno Soares Lintomen,
  2. Pablo Lacaze de Camargo Casella, 4. Christian Niel Berlinck ....................................................

Marcadores Moleculares para o Monitoramento de Programas de Hibridação em Peixes: Ferramentas para Genética Forense e Conservação. 1. Diogo Teruo Hashimoto,

  1. José Augusto Senhorini, 3. Claudio Oliveria, 4. Fausto Foresti, 5. Fábio Porto-Foresti...............

Migração Reprodutiva dos Grandes Migradores de Peixes do Ecossistema Mogi-Pardo e Grande.

  1. Rita de C. G Alcântara Rocha, José Augusto Senhorini, 3. Carla Natacha Marcolino Polaz,
  2. Izabel C. Boock de Garcia, Sandoval dos Santos Júnior, 5. Luís Alberto Gaspar .........................

Modelagem Matemática do Crescimento Populacional do Tracajá (Podocnemis unifilis) no Parque Indígena do Xingu. 1. Rafael Antônio Machado Balestra,

  1. Ana Paula Gomes Lustosa, 3. Vera Lúcia Ferreira Luz.................................................................

Monitoramento da Fauna de Vertebrados Atropelados na Rodovia Transamazônica (BR-230) no Parque Nacional da Amazônia (Resultados Preliminares). 1. Leidiane Diniz Brusnello,

  1. Gerson Buss, 3. Aline Kellerman, 4. Tathiana Bagatini .............................................................. 100

Monitoramento de Polinizadores. 1. Rafael Dias Evangelista; 2. Onildo João Marini Filho ............

Nova Ocorrência do Número de Cromossomos B emProchilodus lineatus (Characiformes, Prochilodontidae) obtida por Reprodução Induzida. 1. Tatiana Aparecida Voltolin,

  1. José Augusto Senhorini, 3. Claudio Oliveria, 4. Fausto Foresti, 5. Fábio Porto-Foresti..............

Observações Preliminares da Operacionalização de um Banco de Dados Destinado ao Estudo do Comportamento Migratório de Peixes dos Rios Mogi, Pardo e Grande.

  1. Sandoval dos Santos Júnior; 2. Rita de C. G Alcântara Rocha; 3. Jose Augusto Senhorini;
  2. Izabel C. Book de Garcia; 5. Carla Natacha Marcolino Polaz; 6. Luís Alberto Gaspar;
  3. Fausto Foresti; 8. Fábio Porto Foresti ........................................................................................ 102

Oficinas Participativas como Ferramenta de Planejamento para Prevenção e Combate dos Incêndios Florestais no Parque Nacional da Chapada Diamantina.

  1. Bruno Soares Lintomen, 2. Pablo Lacaze de Camargo Casella,
  2. Luanne Helena Augusto Lima, 4. Christian Niel Berlinck ......................................................... 103

Panorama da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. 1. Marina Palhares de Almeida,

  1. Estevão Carino Fernandes de Souza .......................................................................................... 104

Pequenas Histórias para um Convívio Feliz entre os Assentamentos e o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA): A Construção de um Livreto Educativo.

  1. Ana Claudia Costa Destefani, 2. Pablo Lacaze de Camargo Casella,
  2. Christian Niel Berlinck ................................................................................................................ 105

Pesquisa e Conservação das Espécies deMelanophryniscus do Brasil (Anura, Bufonidae).

  1. Ivan Borel Amaral, 2. Caroline Zank, 3. Hugo Bonfim de Arruda Pinto, 4. Jorge Sebastião Bernardo-Silva, 5. Magno Vicente Segalla, 6. Marcelo Duarte Freire, 7. Márcio Borges Martins,
  2. Monique Van Sluys, 9. Patrick Colombo, 10. Vanda Lúcia Ferreira, 11. Taran Grant................... 106

Política Nacional para Conservação e Manejo deMelanosuchus niger no Brasil: Status Populacional, Monitoramento, Pesquisa e Regulamentação. 1. Marcos Eduardo Coutinho,

  1. Sonia Santesso, 3. Tiago Almeida, 4. Tiago Quaggio, 5. Thiago Santos, 6. Vera Lucia Luz ........ 107

Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

14

Predação de Fêmeas Adultas dePodocnemis expansa (Schweigger, 1812)(Testudines, Podocnemididae) porPanthera onca (Linnaeus, 1758) (Carnivora, Felidae).

  1. Ana Paula Gomes Lustosa, 2. Lilian Freitas Bastos, 3. José Roberto Ferreira Alves Junior,
  2. Rafael Antonio Machado Balestra ............................................................................................... 108

Primeiro Registro de Muçuã (Kinosternon scorpioides) (Reptilia, Testudines, Chelidae) no Estado de Minas Gerais, Sudeste do Brasil. 1. Rafael Antônio Machado Balestra,

  1. Vera Lúcia Ferreira Luz ............................................................................................................... 108

Reprodução Induzida de Híbridos de Siluriformes em Cativeiro: Potencialidades e Ameaças à Conservação das Espécies Nativas. 1. José A. Senhorini,

  1. Rita de Cássia G. de Alcântara Rocha, 3. Carla Natacha Marcolino Polaz,
  2. Josi Margarete Ponzetto, 5. Daniela José de Oliveira, 6. Fausto Foresti ................................... 109

Reserva Biológica do Guaporé: Gestão, Pesquisa e Conservação da Biodiversidade.

  1. Sandro Leonardo Alves, 2. Celso Costa Santos Júnior .................................................................

Resultados Preliminares do Estudo da Estrutura de Populações e Aspectos Fenológicos deSyagrus harleyi Glassman (Arecaceae). 1. Fernanda Andrade Viana,

  1. Cezar Neubert Gonçalves, 3. Luanne Helena Augusto Lima,
  2. Cristiane Freitas de Azevedo Gonçalves, 5. Christian Niel Berlinck ............................................ 111

Resultados Preliminares do Levantamento Fitossociológico das Áreas do Pncd Submetidas a Diferentes Intervalos de Queima. 1. Cezar Neubert Gonçalves, 2. Fernanda Andrade Viana,

  1. José Alvim Pinto Júnior, 4. Lara Climaco de Melo, 5. Norton Rodrigo Gomes Lima,
  2. Raoni de Souza Botelho, 7. Vinicius Silva Aguiar, 8. Felipe Weber Mesquita,
  3. Luanne Helena Augusto Lima, 10. Christian Niel Berlinck ..........................................................

Sistema de Gestão da Informação do Programa de Conservação dos Quelônios Brasileiros.

  1. Rafael Antônio Machado Balestra, 2. Vera Lúcia Ferreira Luz 3. Laplace Gomide Júnior,
  2. Isaías José dos Reis, 5. Natália Lopes .......................................................................................................... 113

Sistematização de Informações sobre Troglóbios do Brasil para Avaliação do seu Status de Conservação. 1. Gabriella Maya Fiuza, 2. Renata Membribes Rossato .......................................

Status de Conservação da Piracanjuba,Brycon orbignyanus (Valenciennes, 1849): Subsídios para Elaboração de Plano de Ação. 1. Daniela José de Oliveira, 2. José A Senhorini .......................................

Subsídios para Elaboração de Plano de Ação do Surubim-do-Paraíba (Steindachneridion parahybae), Espécie Ameaçada da Bacia do Rio Paraíba do Sul. 1. Lizandra Cristina Rosa Dolfini,

  1. Carla Natacha Marcolino Polaz, 3. Daniela José de Oliveira, 4. José Augusto Senhorini............................. 115

Transmissão dos Cromossomos Supranumerários em Prochilodus Lineatus (Characiformes, Prochilodontidae) através de Cruzamentos Dirigidos. 1. Tatiana Aparecida Voltolin,

  1. José Augusto Senhorini, 3. Rita de C. G. Alcântara Rocha, 4. Claudio Oliveria, 5. Fausto Foresti,
  2. Fábio Porto-Foresti ........................................................................................................................................ 116

Seção III – Programação .........................................................................................

Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

16

Ações de pesquisa, sensibilização, educação ambiental e inclusão social, além da adoção

de leis que proíbem a matança de fêmeas, coleta de ovos, pesca e uso do casco para manufaturados,

resultaram no início da recuperação das populações de três dessas cinco espécies. O monitoramento

sistemático de praias realizado durante quinze anos consecutivos permitiu verificar um aumento de

sete vezes no número de ninhos de tartarugas de pente ( E. imbricata ), passando de 199 para 1.345.

Da mesma forma, para a tartaruga cabeçuda ( C. caretta ) foi verificado o crescimento de cinco vezes,

passando de 1.200 para mais de 6 mil ninhos, colocando o Brasil como uma das principais áreas

de desova no mundo para esta espécie. A tartaruga oliva ( L. olivacea ) foi a espécie que apresentou

o aumento mais expressivo: 15 vezes ao longo de 12 anos, atualmente chegando a 6.000 ninhos

por temporada, compondo uma das mais numerosas populações do oeste do Atlântico. Finalmente,

os estudos para as tartarugas de couro – que apresentam um número muito reduzido de desovas –

também registraram um aumento. A tartaruga verde no Brasil é a única espécie que desova nas ilhas

oceânicas de Fernando de Noronha, Atol das Rocas e Trindade. Estas populações estão estáveis, e

bem protegidas nas ilhas, que são unidades de proteção federal.

O período de desova das tartarugas marinhas ocorre de setembro a março, no continente,

e de dezembro a junho, nas ilhas oceânicas. Nas praias de desova é realizado patrulhamento noturno

para flagrar fêmeas em ato de postura, observar o comportamento do animal durante a desova, registrar

dados morfométricos e coletar material biológico para posterior análise genética. Os pesquisadores

monitoram os ninhos nos próprios locais de postura, ou transferem alguns, encontrados em áreas de

risco, para locais mais seguros na mesma praia ou para cercados de incubação, em praias próximas

às bases de pesquisa.

Com a implantação das bases de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, em 1991, e de

Almofala, no Ceará, em 1992, iniciaram-se as atividades de proteção das tartarugas marinhas em

áreas de alimentação, em locais de alta interação com a atividade pesqueira costeira.

A captura incidental na pesca é considerada hoje uma das maiores ameaças às populações

de tartarugas marinhas em todo o mundo. Por isso, em 2001, o Tamar iniciou o Programa de Interação

Tartarugas Marinhas e Pesca. Entre as ações do programa estão a coleta e análise de dados específicos,

implementação de medidas mitigadoras, incluindo o apoio para a pesca sustentável. O programa tem

ações para a pescaria costeira, como o monitoramento de cercos flutuantes, currais de pesca, arrasto

de camarão e redes de emalhe (Fig. 2), mas também para a pesca oceânica. O chamado “espinhel

pelágico”, usado em alto mar em escala industrial, ameaça especialmente tartarugas cabeçudas e de

couro. Com o objetivo de reduzir a captura incidental de tartarugas o Tamar vem testando, desde

2004, um tipo de anzol modificado (modelo “circular”), em substituição ao modelo “J” tradicional.

Estudos recentes comprovam uma significativa redução no número de tartarugas cabeçudas e de

couro (55% e 65% respectivamente) capturadas através do anzol circular em relação ao número de

capturas no anzol J.

O programa de marcação começou em 1982, e desde então, foram recebidas informações

importantes. Foram encontradas tartarugas marcadas pelo TAMar nos Açores, Senegal, Nicarágua,

Venezuela, Guiné Equatorial, Gabão, Namíbia, e Uruguai, e recentemente 3 tartarugas de couro

marcadas no Gabão foram encontradas em águas brasileiras (Fig. 3). Desde 1990 o TAMAR vem

desenvolvendo estudos genéticos, com diferentes parceiros, e os resultados mostram a conectividade

com diversas outras populações. Estudos de telemetria por satélite também foram realizados com 52

transmissores colocados nas 5 espécies de tartarugas encontradas no Brasil, trazendo informações

inéditas sobre o deslocamento desses animais e áreas de alimentação/forrageio.

Toda a informação produzida nos últimos 30 anos está armazenada em um banco de

dados nacional padronizado. As análises e divulgação de resultados são disponibilizadas através de

91 trabalhos publicados em revistas cientificas, 326 anais de congressos e 74 teses (p.ex. graduação,

mestrado e doutorado). É importante ressaltar que as tartarugas marinhas são animais de ciclo de

vida longa e por serem altamente migratórios é essencial que os estudos se realizem a longo prazo e

Biodiversidade e Economia

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sejam comparativos para assegurar análise dos resultados de conservação.

O TAMAR começou gradualmente a incorporar atividades de sensibilidade ambiental

através do uso das tartarugas como espécie bandeira. Hoje o TAMAR oferece trabalho para mais de

1.300 pessoas das comunidades costeiras onde atua.

Ao todo mais de 200 estudantes e jovens profissionais são treinados por ano. Duas

confecções dirigidas pelas mulheres e filhos de pescadores, produzem produtos com o tema de

conservação das tartarugas marinhas. O TAMAR também apoia 23 grupos de artesões, e uma creche

escola para mais de 200 crianças.

Os centros de visitantes (CVs) promovem educação ambiental e sensibilização pública,

capacitação e treinamento além de gerarem centenas de empregos e receita para a região onde

atuam, e servem como ferramenta para arrecadação de recursos na conservação. Os CVs recebem

conjuntamente cerca de 1,5 milhões de pessoas/ano - pessoas que se tornam multiplicadoras de uma

idéia: a conservação das tartarugas marinhas, do ambiente marinho e da natureza.

Figura 1. Localização das 23 bases do Tamar ao longo do litoral Brasileiro.

Implementação do Programa de Conservação de

Espécies Ameaçadas da Fauna – Experiência do ICMBio

Ugo Vercillo – Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas, CGESP/ ICMBio,

ugo.vercillo@icmbio.gov.br

O Brasil, como pais mega-diverso, é responsável pela gestão do maior patrimônio mundial,

são mais de 120 mil espécies de animais que ocorrem no território nacional. A Lista Nacional das

Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, vigente, conta com 627 espécies ameaçadas.

Entre os grupos taxonômicos aquele que mais contribui com espécies na Lista Nacional

são as Aves, seguidas pelos Peixes (Actinopterygii) e posteriormente pelos invertebrados. Entretanto

o grupo mais ameaçado são os mamíferos que tem 9,84% das espécies descritas ameaçadas de

extinção, enquanto que as aves estão em 9,43%.

Tabela 1 – Número de Espécies descritas, número de espécies ameaçadas de extinção e a relação

entre estas por agrupamento taxonômico. ¹ Fonte: Sínte do Conhecimento Atual da

Biodiversidade Brasileira, MMA-2003; Livro Vermelho,MMA-

Grupo Número de Espécies Descritas¹

Número de Espécies Ameaçadas

Percentual de Espécies Ameaçadas

Annelida 1.050 6 0,57% Arthropoda 103.544 126 0,12% Actinopterygii 3.261 142 4,35% Amphibia 849 16 1,88% Aves 1.696 160 9,43% Elasmobranchii 180 12 6,67% Mammalia 701 69 9,84% Répteis 708 20 2,82% Cnidaria 470 5 1,06% Echinodermata 329 20 6,08% Mollusca 2.700 40 1,48% Porifera 350 11 3,14%

Total 115.838 627 0,54%

Anais do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

20

Quanto ao risco de extinção são 124 espécies avaliadas como criticamente ameaçadas

(CR) sendo os peixes o grupo que mais contribui. As espécies em perigo (EN) são 162 e as vulneráveis

(VU) são 332, sendo as aves o grupo mais presente em ambas.

Tabela 2 – Categoria de Ameaça das espécies constantes na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas

de Extinção, segundo os critérios da IUCN (União Internacional para Conservação da

Natureza): EX – extinta; EW – extinta na natureza; CR – criticamente ameaçada; EN – em

perigo; e VU – vulnerável.

Grupo EX EW CR EN VU Total geral

Cnidaria 1 4 5

Annelida 2 2 2 6

Porifera 3 6 2 11

Elasmobranchii 2 5 5 12

Amphibia 1 9 3 3 16

Reptilia 5 6 9 20

Echinodermata 2 2 16 20

Mollusca 1 20 19 40

Mammalia 18 11 40 69

Arthropoda 2 27 27 70 126

Actinopterygii 33 33 76 142

Aves 2 2 24 46 86 160

Total 7 2 124 162 332 627

Ainda, existem 9 espécies que não foram mais identificadas no ambiente natural, duas

ainda existem em cativeiro: o mutum-de-alagoas ( Mitu mitu ) e a ararinha-azul ( Cyanopsitta spixii ). As

outras sete: um anfíbio, dois anelídeos, dois insetos e duas aves foram consideradas extintas.

A análise da Lista confirma o que é esperado, o bioma mais degradado, a Mata Atlântica,

é aquele que contém maior número de espécies ameaçadas, 64%. Sendo a principal causa de

ameaça de extinção a redução na distribuição geográfica da área de ocupação estimada (64%), face à

fragmentação elevada ou conhecida e declínio continuado observado, inferido, ou projetado (48%).