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Guias e Dicas
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Revisão de Literatura sobre Restaurações Indiretas de Porcelana em Dentistry, Slides de Estética

Uma revisão de literatura sobre as indicaciones, vantagens e desvantagens de restaurações indiretas de porcelana em odontologia. O texto aborda as situações adequadas para aplicação destas restaurações, os requisitos importantes para garantir um bom desempenho e longevidade, e as comparações entre restaurações indiretas e diretas em resina composta.

O que você vai aprender

  • Qual é o material mais indicado para a confecção de inlays e onlays?
  • Quais são as situações adequadas para aplicação de restaurações indiretas de porcelana?
  • Quais são as principais indicaciones de restaurações indiretas de porcelana?

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

EmiliaCuca
EmiliaCuca 🇧🇷

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ANA CRISTINA OSOWSKI NUNES
PRINCiPIOS DE PREPARO PARA
INLAY
E
ONLAY
FLORIANÓPOLIS -
SC
2005
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ANA CRISTINA OSOWSKI NUNES

PRINCiPIOS DE PREPARO PARA INLAY E ONLAY

FLORIANÓPOLIS - SC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA — UFSC

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTiSTICA

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PRINCÍPIOS DE PREPARO PARA INLAY E ONLAY

ANA CRISTINA OSOWSKI NUNES

FLORIANÓPOLIS — SC

ANA CRISTINA OSOWSKI NUNES

PRINCÍPIOS DE PREPARO PARA INLAY E ONLAY

Esta monografia foi julgada adequada para obtenção do titulo de especialista em dentistica aprovada em forma final pela Coordenação do Curso de Especialização em Dentistica.

Universidade Federal de Santa Catarina

Florianópolis, 14 de novembro de 2005.

/Prof. Dr. Luiz Narciso Baratieri Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Odontologia

BANCA EXAMINADORA

.--`1 1 7- 1 ° 3 - -A^0

Prof. Dr. Sylvio Monteiro Júnior Membro

Prof. Dr. Gilberto Muller Arcari Membro

rof. Dr. Lutz Clovis Cardoso Vie ra Membro

RESUMO

PRINCÍPIOS DE PREPARO PARA INLAY E ONLAY

Ana Cristina Osowski Nunes Prof. Orientador Lit() Araújo Dezembro 2005

Devido a inúmeras dificuldades encontradas com as resinas compostas de uso direto como a contração de polimerização e suas conseqüências, obtenção de uma anatomia oclusal, adaptação das margens e acesso, os profissionais podem optar por uma restauração indireta que possibilita corrigir a maioria destas desvantagens, propiciando um melhor controle da infiltração marginal, melhor polimento, estética, dentre outras vantagens. Com a evolução dos sistemas adesivos os preparos dentais tornaram-se muito mais conservadores permitindo que restaurações indiretas fizessem parte do dia a dia de muitos clínicos. Quando corretamente indicadas, as restaurações indiretas representam a melhor opção para restaurar dentes com média e^ ampla destruição.

Palavras chave: restauração, preservação, preparo inlay/onlay

SUMARIO

 - INTRODUÇÃO - 1. INLAY/ONLAY E OVERLAY - 1.1 Indicações - 1.2 Limitações - 1.2.1 Contra-Indicações - 1.3 Vantagens e Desvantagens 
    1. PRINCÍPIOS DE PREPARO
  • 2.1 Preservação de Estrutura Dentária
  • 2.2 Retenção e Resistência
  • 2.3 Durabilidade da Estrutura
  • 2.4 Integridade das Margens
  • 2.4.1 Configurações da linha de terminação
  • 2.5 Preservação do Periodonto
  • 2.5.1 Acabamento e Alisamento
      1. DISCUSSÃO
    • CONCLUSÃO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INTRODUÇÃO

Existem situações onde ocorre grande perda de estrutura dental tornando contra indicada a técnica direta de restauração com resina composta. 0 profissional pode optar por uma restauração indireta do tipo inlay/onlay utilizando preferencialmente um material estético. Segundo Felippe et al. (2002, p.231) as maiores dificuldades encontradas com as restaurações diretas em resina composta estão relacionadas com as

dificuldades de domínio de técnicas e instrumentos pela grande maioria dos

profissionais. Dentre as dificuldades temos os controle da contração de polimerização,obtenção de uma anatomia oclusal, perfil de emergência, adaptação

precisa nas margens cervicais, contorno, acesso e domínio^ dos tecidos adjacentes,

dificuldade de controle de saliva e indisposição do paciente em sessões

demoradas.(FELIPPE, et al., 2002, p.231)

Por outro lado, Lamberti e Bezerra (2000, p.51) apontam que as técnicas

indiretas possibilitam corrigir a maioria das dificuldades da técnica direta e^ propiciam

um melhor controle da infiltração marginal, ponto de contato,melhor polimento e

definição da anatomia oclusal. (LAMBERTI e BEZERRA, 2000, p.51)

Diversos materiais prestam-se para confecção de inlays e^ onlays, sendo que

a porcelana é considerada o material mais natural para restauração de dentes^ e

evoluiu muito, principalmente em relação a resistência a fratura. (LAMBERT! e

BEZERRA, 2000, p.51) Este trabalho tem por objetivo fazer uma revisão de literatura das principais

indicações, vantagens e^ desvantagens das restaurações indiretas, dando um maior

destaque para os princípios de preparo dos dentes que receberão essas próteses.

a

  • (^) Quantidade e qualidade do remanescente dental, o dente não deverá ser uma casca de esmalte (BARATIERI et al., 2001, p.551)
  • (^) altura oclusogengival suficiente para possibilitar um preparo que permita uma adequada espessura de porcelana, dentes curtos não são bem indicados para esse tipo de rest. (BARATIERI et al., 2001, p.551)
  • qualidade do paciente, quando o paciente reconhece a qualidade de urna restauração indireta quanto a estética, função e importância para a saúde.

1.2 Limitações

bruxismo e hábitos orais nocivos. (LAMBERTI e BEZERRA, 2000, p.52: BOTTINO et al., 2001, p.130; GARONE NETTO e BURGER, 1998, p.15)

  • dentes com coroa clinica excessivamente curtas (BOTTINO et al., 2001, p.130; BARATIERE et al., 2001, p.551; GARONE NETTO e BURGER, 1998, p.15) intercuspidação profunda (GARONE NETTO e BURGER, 1998, p.15) dentes cujos antagonistas apresentam amplas restaurações de resina composta, devido ao grande potencial que as porcelanas tem de desgastar resina composta. (BARATIERE et al., 2001, p.551)0 ideal nestes casos, e substituir as restaurações dos antagonistas por porcelana

1.2.1 Contra-Indicações

  • Dentes com polpa volumosa e imatura (BARATIERE. et al., 2001, p.551, GARONE NETTO e BURGER, 1998, p.15)
  • dentes que necessitam de pequenas rest.classe I ou II são mats bem rest. com resina composta de uso direto (GARONE NETTO e BURGER, 1998, p.15)

1.3 (^) Vantagens e Desvantagens

As restaurações indiretas possuem as vantagens de proporcionar um melhor controle da infiltração marginal, maior facilidade de execução do ponto de contato e melhor polimento e controle da anatomia oclusal (LAMBERTI e BEZERRA, 2000, p.51). As restaurações indiretas confeccionadas em resina composta possuem a vantagem de possuírem o módulo de elasticidade mais parecido com o do dente, resultando em poucos casos de fratura de corpo das peças quando em função clinica (FELIPPE et al., 2002, p.232) Comparando-se as restaurações indiretas de porcelana com as restaurações diretas em resina composta , as primeiras possuem inúmeras vantagens, entre elas podemos citar:

  • são confeccionadas fora da boca,possibilitando a obtenção de contorno, anatomia oclusal, ajuste marginal e proximal, acabamento e lisura superficial mais próximo do ideal (BARATIERI et al., 2001, p.549)
  • o resultado final da restauração independe da destreza manual do cirurgião dentista(B,ARATIERI et al., 2001, p.549)
  • melhores propriedades físicas e mecânicas, podendo levar a maior longevidade dessas restaurações.(BARATIERI et al., 2001, p.549)
  • melhor estética (BARATIERI et al., 2001, p.549; LAMBERTI^ e BEZERRA, 2000, p.51)
  • reduzida contração de polimerização (BARATIERI et al., 2001, p.549)
  • menor sensibilidade (condutividade térmica similar a estrut. Dental) (BARATIERI et al., 2001, p.549)
  • radiopacidade similar a estrut. Dental (LAMBERTI^ e^ BEZERRA, 2000, p.51; GARBER e GOLDSTEIN, 1996, p.29)
  • menor tempo clinico e menor esforço (BARATIERI et al., 2001, p.549)
  • acumulam menos placa (LAMBERTI^ e BEZERRA, 2000, p.51; GARBER e GOLDSTEIN, 1996, p.29)
  • opções de cor, estabilidade de cor e resistência a descoloração,alta resistência a abrasão (GARBER e GOLDSTEIN, 1996, p.29; LAMBERTI e BEZERRA, 2000, p.51), biocompatibilidade, estabilidade química e baixa desintegração na cavidade oral (LAMBERTI e BEZERRA, 2000, p.51)

2. PRINCÍPIOS DE PREPARO

Para se obter sucesso com restaurações indiretas, além do correto diagnóstico, o preparo é (^) uma das fases mais importantes. É através dele que a restauração será mantida em seu lugar. Segundo Shillingburg et al. (1998, p.99), existem cinco princípios que determinam o tipo e execução dos preparos para as restaurações. 1 - Preservação da estrutura dentária 2 - Retenção e resistência 3 - Durabilidade da estrutura 4 - Integridade das margens 5 - Preservação do periodonto

2.1 Preservação de Estrutura Dentária

A preservação deve ser um passo consciente do cirurgião dentista, antecipando o prognóstico para que conserve os tecidos sadios,devolvendo ao dente a função, preferencialmente de forma estética e que proteja o remanescente. Com o aperfeiçoamento da cimentação adesiva, os preparos tornaram-se cada vez mais conservadores. Existe um consenso entre os autores de que a estrutura dental sadia deve ser preservada para se conseguir uma restauração forte e retentiva. Em alguns casos, porém, para se obter essa preservação pode ser preciso remover pequena quantidade de estrutura dental sadia, a fim de evitar a perda descontrolada de quantidade maior no futuro. (SHILLINGBURG, 1998, p.99) A estrutura dental sem apoio dentinário não deveria ser removida inicialmente. (FELIPPE et al. 2002, p.234 (^) e BARATIERI, 2001, p.560). Após a remoção da restauração ou do defeito a estrutura dental sem apoio dentinário e as

áreas (^) retentivas do preparo podem ser preenchidas com a (^) fi nalidade de se obter uma expulsividade adequada evitando-se assim a remoção de estrutura dental sem necessidade. (FELIPPE et al. 2002, p.234; GARONE, et al., 1998, p.37; BARATIERI, 2001, p.560) Esse preenchimento pode ser feito com ionômeros, compômeros, sendo que as resinas híbridas opacas oferecem a melhor relação custo — beneficio como material de preenchimento. (FELIPPE et al., 2002, p.234)

2.2 Retenção e Resistência

A retenção impede que a restauração saia pelo eixo de inserção ou pelo eixo longitudinal do preparo do dente. A característica essencial da retenção é a presença de duas superfícies verticais opostas em um único preparo.Elas podem ser superfícies externas como as paredes vestibular e lingual de uma coroa total, ou internas como as paredes vestibular e lingual da caixa proximal de urna inlay proximoclusal. (SHILLINGBUFRG et al. 1998, p.99) Depende basicamente do contato existente entre as superfícies internas da restauração e externas do dente preparado, isso é denominado retenção friccional. (PEGORARO et al., 2001, p.45). Caixas, sulcos e canaletas são^ elementos de retenção que tem por finalidade aumentar a area de fricção e limitar movimentos. Resistência é a propriedade que impede o deslocamento da restauração por forças obliquas ou de direção apical e^ evita qualquer movimento da restauração submetida a forças oclusais. Retenção e^ resistência são propriedades interrelacionadas e com freqüência inseparaveis.(SHILLINGBURG et al., 1998, p.99) Para Pegoraro et al. (2001, p.45), o aumento exagerado da retenção friccional pode dificultar a cimentação da restauração pela resistência ao escoamento do cimento, impedindo o^ seu assentamento final^ e conseqüentemente^ causando urn desajuste oclusal e cervical da restauração. As paredes do preparo devem possuir inclinações que propiciem retenção e possibilidade de escoamento do cimento, que podem variar de acordo com as dimensões da coroa.Quanto maior a coroa clinica de um dente preparado, maior sera a superficie de contato e retenção final (PEGORARO et al., 2002, p.45; SHILLINGBURG et al., 1998, p.101), maior sera

14 apresentar uma largura minima de 1,5 a 2,0mm (BOTTINO et al., 2001, p.129: GARONE NETTO e BURGER, 1998, p.41) Podem-se obter bons resultados estéticos (TOUATI, et al., 2000, p.272) com o ângulo (^) cavo superficial em 90 graus (junta de topo) (BARATIERI et al., 2001, p.560; BOTTINO, 2001, p.130; GARONE NETTO, 1998, p.44),e contra indica-se (^) o bisel pelo fato de reproduzir uma fina espessura de porcelana enfraquecendo a restauração (LAMBERTI e BEZERRA, 2000, p.52; BOTTINO et al., 2001, p.130; GARONE NETTO e BURGER, 1998, p.37; BARATIERI, et al., 2001, p.560; GARBER e GOLDSTEIN, 1996, p.39. Como nas superfícies vestibulares^ a interação de cor é mais difícil, as margens em chanfro profundo são aconselháveis pois irão aumentar a mistura das cores e superfícies maiores de esmalte. (TOUATI et al., 2000, p.272)Porém, uma concavidade chanfrada pode apresentar bons resultados satisfatórios (BOTTINO et al., 2001, p.130; GARBER e GOLDSTEIN, 1996, p.42) desde que a cavidade possua altura e oclusão adequadas e o profissional, um bom técnico de laboratório (TOUATI et al., 2000, p.272).Apesar desse tipo de margem ser considerada mais frágil, os efeitos estéticos são superiores àqueles das margens em topo (TOUATI et al., 2000, p.272). Isto ocorre devido à gradação de cor entre a inlay e o dente, a qual é melhorada^ com a adição de incrementos de porcelana tarnslúscida a esta área permitindo que a cor do dente subjacente se mostre através da porcelana, tornando imperceptível a linha de demarcação entre o^ dente^ e^ a porcelana. (GARBER e GOLDSTEIN, 1996, p.39; TOUATI et al., 2000, p.272) Redução axial minima de 1.5 a 2.0mm com paredes axiais levemente divergentes em direção a oclusal (LAMBERTI e BEZERRA, 2000, p.52). A distância no sentido axioproximal deve ser de no mínimo 1,5 mm.(GARONE NETTO e BURGER, 1998, p.42). A margem cervical da caixa proximal deve estar localizada supragengivalmente.(GARONE NETTO e BURGER, 1998, p.42) 0 assoalho pulpar não necessita ser plano e perpendicular ao longo eixo do dente e a cavidade não deve ser rasa.(GARBER^ e GOLDSTEIN, 1996, p.41), sua configuração pode variar de acordo com a profundidade do preparo.Quando a cavidade for rasa o assoalho pulpar deve ser em forma de V na região da fossa central para obter-se uma espessura uniforme de porcelana nesta região, evitando o enfraquecimento da restauração (GARBER e GOLDSTEIN, 1996, p.41). Após o preparo as paredes devem estar lisas (GARONE NETTO^ e BURGER, 1998, p.44), paralelas ou ligeiramente cônicas (SHILLINGBURG, 1998).). Todos os

15 ângulos internos devem ser arredondados (FELIPPE et al., 2002, p.235; LAMBERTI e (^) BEZERRA, 2000, p.52; BOTTINO et al., 2001, p.130; GARONE NETTO (^) e BURGER, 1998, p.44; BARATIERI et al., 2001, p.560; GARBER (^) e (^) GOLDSTEIN, 1996, p.39) para facilitar a confecção laboratorial da restauração de porcelana (^) e diminuir o potencial que estas áreas tem para se propagar como fraturas dentro do complexo restaurador. (GABER e GOLDSTEIN, 1996, p.39),

2.4 Integridade das Margens

Após a cimentação da restauração é importante que ela permaneça em função o maior tempo possível sem causar nenhum tipo de agressão ao periodonto. Para que isso ocorra, é imprescindível que ela esteja bem adaptada e com uma linha de cimento minima.Uma redução axial insuficiente deixará paredes finas e fracas (SHILLINGBURG et al., 1998, p.102), enfraquecendo a restauração; ou então contornos exagerados criando restaurações convexas.(SHILLINGBURG et al., 1998, p.106) As margens devem estar em estrutura dental sadia, preferencialmente em esmalte (BARATIERI et al., 2001, p.560), e^ bem adaptadas á linha de contorno marginal do preparo (SHILLINGBURG et al., 1998, p.102)

2.4.1 Configurações da linha de terminação

Para coroas cerâmicas o ombro é muito utilizado pois minimiza tensões e sua grande superfície garante resistência contra forças oclusais, além de produzir bons resultados estéticos.Porém apresenta como desvantagem a necessidade de destruição de maior quantidade de estrutura dentária do que em qualquer outro tipo de linha de terminação.(SHILLINGBURG et al., 1998, p.107)

3. DISCUSSÃO

Grande parte do sucesso alcançado pelas restaurações indiretas é devido a evolução dos sistemas adesivos.Segundo Touati e colabs. as inlays cerâmicas tiveram avanços durante os anos 80 devido aos seguintes desenvolvimentos tecnológicos: Avanços feitos nos revestimentos refratários; uso de agentes de ligação silano; uso de cimentos de resina composta; aperfeiçoamento das técnicas de adesão Tal evolução modificou os preparos dentais, tornando-os muito mais conservadores, permitindo que restaurações do tipo inlay/onlay fizessem parte do dia a dia de muitos clinicos.Além de representarem uma ótima opção pra restaurar a estética dos dentes, aumentam a resistência â fratura e desenvolvem rigidez nas cúspides de dentes fragilizados após receberem este tipo de restauração. A escolha do material estético a ser utilizado pelo profissional pode variar desde uma resina de laboratório até uma cerâmica livre de metal. Os problemas encontrados coma resina composta de uso direto são quase todos solucionados quando se utiliza a resina da forma indireta.Como a polimerização ocorre fora boca o vedamento (^) marginal é melhorado, tornando-se uma polimerização mais completa, obtenção de melhor anatomia, polimento e contatos. Porém, apesar do avanço tecnológico alcançado pelas resinas compostas de laboratório, estas quando comparadas ás porcelanas ficam muito a desejar.Com a porcelana consegue-se uma estética ainda não alcançada por nenhum outro materialt não é somente a estética que faz da porcelana ser o melhor material para uso indireto em determinadas situações.As restaurações indiretas em porcelana infiltram menos, adaptam-se melhor as paredes cavitárias, acumulam menos placa além de possuírem melhores propriedades físicas e mecânicas aumentando a longevidade das restaurações.Por se tratar de uma técnica mais minuciosa exigindo

um técnico habilidoso, possui um custo adicional que pode ser considerado uma desvantagem.