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Amenorreias e diagnósticos diferenciais., Notas de aula de Ginecologia

Resumo em aula sobre as amenorreias primárias e secundárias, anamnese e diagnóstico e tratamento/abordagem de acordo com o diagnóstico

Tipologia: Notas de aula

2024

À venda por 15/07/2024

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leonardo-benevenuto 🇧🇷

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AMENORREIA:
AMENORREIA PRIRIA:
Até os 14 anos a paciente
não menstrual e não
desenvolveu nenhum
caráteres sexual, ou aos
16 anos mesmo com
desenvolvimento sexual
normal (Tanner 5).
A menstruação ocorre
com o amadurecimento
do eixo córtico-
hipotálamo-hipófise-
ovário, que coincide com
as mamas em estágio de
desenvolvimento de Tanner M3 ou M4.
Quando investigar:
Ausência completa de caracteres sexuais
secundários aos 13 anos;
Presença de caracteres sexuais secundários sem
menarcas ou dor pélvica cíclica, na ausência de
menstruação aos 15 anos;
Estigmas genéticos sugestivos de síndromes
(Turner) em qualquer idade;
Após o início do desenvolvimento das mamas, se
isto se deu antes dos 10 anos, na ausência de
menstruação em 3 anos após o início do
desenvolvimento das mamas.
AMENORREIA SECUNRIA:
Ausência de menstruação por seis meses (irregular) ou (3
meses) pelo período equivalente a três ciclos consecutivos
(regular) ou < 9 ciclos no ano (oligomenorreia).
PROPEDÊUTICA:
Exame clínico + exames
complementares:
Dividido em compartimentos:
Compartimento 1:
útero, vagina e útero;
Compartimento 2: ovário;
Compartimento 3: hipófise;
Compartimento 4: hipotálamo.
Anamnese:
Investigar os caracteres sexuais secundários,
desenvolvimento das mamas (se não desenvolvida
é uma insuficiência de estradiol);
Pelos (se não houver deficiência em receptores de
androgênios periférico (síndrome de Morris) ou
falta de produção de androgênios);
Crescimento de estatura adequada (síndrome de
Turner tem um crescimento menor ou defeito no
GH);
Presença de estresse, alteração de peso, hábitos
alimentares e atividade física, além de doença
crônica;
Para diferenciar amenorreia hipotalâmica ou
hipofisária: faz o teste de GnRH.
Avaliar se o hímen é ou não perfurado, ou seja,
imperfurado. Sugestivo quando a mulher tem dor
pélvica cíclica de caráter progressivo associada a
amenorreia primária.
Sinais de climatério investigar IOP;
Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne,
hirsutismo, virilização; anovulação
hiperandrogênica.
Secreção nas mamas;
ausência de menstruação pós-parto (síndrome de
Shehaan ou síndrome de Ashermann).
Exame físico:
Altura, peso, índice de massa corporal e
envergadura (pode ter no máximo 2 cm entre a
envergadura e altura);
Avaliar os estágios de Tanner;
Estigmas somáticos;
Índice de Ferriman-Gallwey modificado avalia
pilificação para classificar hirsutismo.
Exame genital: inspeção/vaginometria /especular.
Propedêutica complementar:
OBS.: Mama desenvolvida é marcador de circulação de
estrogênio e que circula de maneira adequada.
Para solicitação de cariótipo tem 3 critérios:
Amenorreias hipergonadotróficas;
Amenorreias primárias ou secundárias em menores
de 30 anos;
Amenorreias normogonadotróficas + ausência de
útero.
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AMENORREIA:

AMENORREIA PRIMÁRIA:

Até os 14 anos a paciente não menstrual e não desenvolveu nenhum caráteres sexual, ou aos 16 anos mesmo com desenvolvimento sexual normal (Tanner 5). A menstruação ocorre com o amadurecimento do eixo córtico- hipotálamo-hipófise- ovário, que coincide com as mamas em estágio de desenvolvimento de Tanner M3 ou M4. Quando investigar:  Ausência completa de caracteres sexuais secundários aos 13 anos;  Presença de caracteres sexuais secundários sem menarcas ou dor pélvica cíclica, na ausência de menstruação aos 15 anos;  Estigmas genéticos sugestivos de síndromes (Turner) em qualquer idade;  Após o início do desenvolvimento das mamas, se isto se deu antes dos 10 anos, na ausência de menstruação em 3 anos após o início do desenvolvimento das mamas.

AMENORREIA SECUNDÁRIA:

Ausência de menstruação por seis meses (irregular) ou ( meses) pelo período equivalente a três ciclos consecutivos (regular) ou < 9 ciclos no ano (oligomenorreia).

PROPEDÊUTICA:

Exame clínico + exames complementares: Dividido em compartimentos:  Compartimento 1: útero, vagina e útero;  Compartimento 2: ovário;  Compartimento 3: hipófise;  Compartimento 4: hipotálamo. Anamnese:  Investigar os caracteres sexuais secundários, desenvolvimento das mamas (se não desenvolvida é uma insuficiência de estradiol);  Pelos (se não houver deficiência em receptores de androgênios periférico (síndrome de Morris) ou falta de produção de androgênios);  Crescimento de estatura adequada (síndrome de Turner tem um crescimento menor ou defeito no GH);  Presença de estresse, alteração de peso, hábitos alimentares e atividade física, além de doença crônica;  Para diferenciar amenorreia hipotalâmica ou hipofisária: faz o teste de GnRH.  Avaliar se o hímen é ou não perfurado, ou seja, imperfurado. Sugestivo quando a mulher tem dor pélvica cíclica de caráter progressivo associada a amenorreia primária.  Sinais de climatério investigar IOP;  Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização; anovulação hiperandrogênica.  Secreção nas mamas;  ausência de menstruação pós-parto (síndrome de Shehaan ou síndrome de Ashermann). Exame físico:  Altura, peso, índice de massa corporal e envergadura (pode ter no máximo 2 cm entre a envergadura e altura);  Avaliar os estágios de Tanner;  Estigmas somáticos;  Índice de Ferriman-Gallwey modificado  avalia pilificação para classificar hirsutismo.  Exame genital: inspeção/vaginometria /especular. Propedêutica complementar: OBS.: Mama desenvolvida é marcador de circulação de estrogênio e que circula de maneira adequada. Para solicitação de cariótipo tem 3 critérios:  Amenorreias hipergonadotróficas;  Amenorreias primárias ou secundárias em menores de 30 anos;  Amenorreias normogonadotróficas + ausência de útero.

OBS.: Paciente com má formação de genitálias ou gônadas tem que rastrear formação renal.

SÍNDROMES MAIS COMUNS:

Rokitansky: Ocorre erro na fusão dos ductos de Muller, com isso, há ausência congênita de útero;  46 XX;  FSH normal;  Mamas e ovários normodesenvolvidos. Sweyer: hormônio anti-Mulleriano ausente, consequentemente ocorre a formação de útero rudimentar;  46 XY;  FSH alto;  Disgenesia gonadal pura;  Testosterona elevado.  Hipergonadotrófico hipogonadismo. Morris: hormônio anti-Mulleriano presente, impedindo desenvolvimento do útero;  46 XY;  FSH normal;  Insensibilidade periférica ao androgênio. Tuner:  45 X0;  Estigmas da síndrome;  Pode ser mosaico. OBS.: tanto na síndrome de Sweyer quanto na síndrome de Morris, tem que ser realizado gonadectomia, em virtude da gônada não estar em local adequado. Estigmas da síndrome de Tuner:

HIPERANDROGENISMO CLÍNICO:

Investigação:  17-OH-progesterona;  Testosterona;  Sulfato de deidroepiandrosterona (DHEA-S); Diagnóstico diferencial e origem:  Hiperandrogenismo ovariano;  Hiperandrogenismo adrenal. Tratamento depende da causa:  Gonadectomia;  Cabergolina;  Levotiroxina;  Terapia De Reposição Hormonal;  Tratar Sintomas Hiperandrogênicos;  Induzir a Ovulação;  Impedir Amenorreia;  Corticoterapia;  Ressecção De Aderências Uterinas;  Rever medicações;  Alterações nos hábitos de vida;  Diminuição atividade física;  Acompanhamento psicológico;  Acompanhamento Nutricional.

SOP

Pacientes em amenorreia: terapia de indução da ovulação:

HIPERPROLACTINEMIA:

Prolactina alta, altera o ciclo H-H-O. Tem que pensar em amenorreia, galactorreia, cefaleia e tumor hipofisário. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:  Galactorreia;  Sangramento menstrual irregular;  Amenorreia;  Infertilidade;  Diminuição do desejo sexual;  Dispareunia;  Redução da massa óssea/osteoporose;  Acne/hisur  Acne/hirsutismo;Alteração neuro-oftalmológicas (rinorreia, cefaleia, diminuição da visão, perda da visão periférica, oftalmoplegia,, hipertensão intracraniana ou hidrocefaleia). FATORES QUE LEVAM A HIPERPROLACTINEMIA:  Aumento de: o TRH; o Estrógeno; o VIP (peptídeo renal); o Opioides; o Serotonina.  Fatores inibidores: o Dopamina.

CAUSAS:

Paciente que tem prolactina aumentada, mas não tem sintomas é sugestivo de macroprolactnemia. Mas se a paciente estiver os sintomas, mas a prolactina baixa em que diluir a amostra (efeito gancho) para conseguir dosar a amostra. TRATAMENTO: