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Resumo em aula sobre as amenorreias primárias e secundárias, anamnese e diagnóstico e tratamento/abordagem de acordo com o diagnóstico
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Até os 14 anos a paciente não menstrual e não desenvolveu nenhum caráteres sexual, ou aos 16 anos mesmo com desenvolvimento sexual normal (Tanner 5). A menstruação ocorre com o amadurecimento do eixo córtico- hipotálamo-hipófise- ovário, que coincide com as mamas em estágio de desenvolvimento de Tanner M3 ou M4. Quando investigar: Ausência completa de caracteres sexuais secundários aos 13 anos; Presença de caracteres sexuais secundários sem menarcas ou dor pélvica cíclica, na ausência de menstruação aos 15 anos; Estigmas genéticos sugestivos de síndromes (Turner) em qualquer idade; Após o início do desenvolvimento das mamas, se isto se deu antes dos 10 anos, na ausência de menstruação em 3 anos após o início do desenvolvimento das mamas.
Ausência de menstruação por seis meses (irregular) ou ( meses) pelo período equivalente a três ciclos consecutivos (regular) ou < 9 ciclos no ano (oligomenorreia).
Exame clínico + exames complementares: Dividido em compartimentos: Compartimento 1: útero, vagina e útero; Compartimento 2: ovário; Compartimento 3: hipófise; Compartimento 4: hipotálamo. Anamnese: Investigar os caracteres sexuais secundários, desenvolvimento das mamas (se não desenvolvida é uma insuficiência de estradiol); Pelos (se não houver deficiência em receptores de androgênios periférico (síndrome de Morris) ou falta de produção de androgênios); Crescimento de estatura adequada (síndrome de Turner tem um crescimento menor ou defeito no GH); Presença de estresse, alteração de peso, hábitos alimentares e atividade física, além de doença crônica; Para diferenciar amenorreia hipotalâmica ou hipofisária: faz o teste de GnRH. Avaliar se o hímen é ou não perfurado, ou seja, imperfurado. Sugestivo quando a mulher tem dor pélvica cíclica de caráter progressivo associada a amenorreia primária. Sinais de climatério investigar IOP; Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização; anovulação hiperandrogênica. Secreção nas mamas; ausência de menstruação pós-parto (síndrome de Shehaan ou síndrome de Ashermann). Exame físico: Altura, peso, índice de massa corporal e envergadura (pode ter no máximo 2 cm entre a envergadura e altura); Avaliar os estágios de Tanner; Estigmas somáticos; Índice de Ferriman-Gallwey modificado avalia pilificação para classificar hirsutismo. Exame genital: inspeção/vaginometria /especular. Propedêutica complementar: OBS.: Mama desenvolvida é marcador de circulação de estrogênio e que circula de maneira adequada. Para solicitação de cariótipo tem 3 critérios: Amenorreias hipergonadotróficas; Amenorreias primárias ou secundárias em menores de 30 anos; Amenorreias normogonadotróficas + ausência de útero.
OBS.: Paciente com má formação de genitálias ou gônadas tem que rastrear formação renal.
Rokitansky: Ocorre erro na fusão dos ductos de Muller, com isso, há ausência congênita de útero; 46 XX; FSH normal; Mamas e ovários normodesenvolvidos. Sweyer: hormônio anti-Mulleriano ausente, consequentemente ocorre a formação de útero rudimentar; 46 XY; FSH alto; Disgenesia gonadal pura; Testosterona elevado. Hipergonadotrófico hipogonadismo. Morris: hormônio anti-Mulleriano presente, impedindo desenvolvimento do útero; 46 XY; FSH normal; Insensibilidade periférica ao androgênio. Tuner: 45 X0; Estigmas da síndrome; Pode ser mosaico. OBS.: tanto na síndrome de Sweyer quanto na síndrome de Morris, tem que ser realizado gonadectomia, em virtude da gônada não estar em local adequado. Estigmas da síndrome de Tuner:
Investigação: 17-OH-progesterona; Testosterona; Sulfato de deidroepiandrosterona (DHEA-S); Diagnóstico diferencial e origem: Hiperandrogenismo ovariano; Hiperandrogenismo adrenal. Tratamento depende da causa: Gonadectomia; Cabergolina; Levotiroxina; Terapia De Reposição Hormonal; Tratar Sintomas Hiperandrogênicos; Induzir a Ovulação; Impedir Amenorreia; Corticoterapia; Ressecção De Aderências Uterinas; Rever medicações; Alterações nos hábitos de vida; Diminuição atividade física; Acompanhamento psicológico; Acompanhamento Nutricional.
Pacientes em amenorreia: terapia de indução da ovulação:
Prolactina alta, altera o ciclo H-H-O. Tem que pensar em amenorreia, galactorreia, cefaleia e tumor hipofisário. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Galactorreia; Sangramento menstrual irregular; Amenorreia; Infertilidade; Diminuição do desejo sexual; Dispareunia; Redução da massa óssea/osteoporose; Acne/hisur Acne/hirsutismo;Alteração neuro-oftalmológicas (rinorreia, cefaleia, diminuição da visão, perda da visão periférica, oftalmoplegia,, hipertensão intracraniana ou hidrocefaleia). FATORES QUE LEVAM A HIPERPROLACTINEMIA: Aumento de: o TRH; o Estrógeno; o VIP (peptídeo renal); o Opioides; o Serotonina. Fatores inibidores: o Dopamina.
Paciente que tem prolactina aumentada, mas não tem sintomas é sugestivo de macroprolactnemia. Mas se a paciente estiver os sintomas, mas a prolactina baixa em que diluir a amostra (efeito gancho) para conseguir dosar a amostra. TRATAMENTO: