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O fenômeno da alelopatia é definido como o “processo que envolve metabólitos secundários produzidos por plantas, algas, bactérias e fungos que influenciam o crescimento e desenvolvimento de sistemas biológicos.” Essas interações podem ocorrer direta ou indiretamente. Segundo Molisch, alelopatia é “a capacidade das plantas, superiores ou inferiores, produzirem substâncias químicas que, liberadas no ambiente de outras, influenciam de forma favorável ou desfavorável o seu desenvolvimento”.
Tipologia: Notas de aula
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O fenômeno da alelopatia é definido como o “processo que envolve metabólitos secundários produzidos por plantas, algas, bactérias e fungos que influenciam o crescimento e desenvolvimento de sistemas biológicos.” Essas interações podem ocorrer direta ou indiretamente. Segundo Molisch, alelopatia é “a capacidade das plantas, superiores ou inferiores, produzirem substâncias químicas que, liberadas no ambiente de outras, influenciam de forma favorável ou desfavorável o seu desenvolvimento”.
A relação antagônica entre duas ou mais plantas acontece, principalmente, como resultado de exsudatos expelidos pelas raízes. A palavra exsudatos vem do latim exsudare , que significa fluir para fora; se refere à saída de líquidos orgânicos por meio das paredes e membranas celulares, tanto de animais quanto de plantas, por lesão ou por inflamação. Quando a alelopatia entre duas ou mais plantas é favorável, elas são chamadas de plantas companheiras.
Ao observar as relações de alelopatia entre as plantas, é preciso tomar cuidado para não confundir as condições de manejo com a própria alelopatia. Às vezes, local inapropriado podem ser os fatores desencadeantes de prejuízos para as plantas, e não a relação entre elas. Alguns exemplos incluem: vasos muito pequenos; solos ácidos ou alcalinos demais para determinadas espécies; exposição a muito ou pouco sol; exposição ao vento; umidade excessiva.
Os efeitos dos compostos alelopáticos liberados pelas plantas podem se manifestar tanto pelo mau desenvolvimento nos tecidos vegetais quanto pela impossibilidade de germinação de sementes. Entretanto, vale ressaltar que não existe planta má ou boa. A liberação de substâncias tóxicas que prejudicam outros vegetais é uma mera estratégia de sobrevivência da planta. Da mesma forma, não existem ervas ou plantas daninhas, e sim, ervas indicadoras. Se no seu jardim estiver crescendo algum tipo de vegetal que você não gosta, é preciso observar as condições do ambiente que proporcionam o crescimento dessa planta e o não desenvolvimento de outras plantas do seu interesse.
Exemplos de alelopatia favorável São exemplos de alelopatia favorável ( plantas companheiras ) o milho com a batatinha, o espinafre com o moranguinho, o alho com a ervilhaca, a beterraba com a couve e a alface, a cenoura com a ervilha, entre outros. 12 benefícios do alho para a saúde Conheça os benefícios da cenoura Exemplos de alelopatia desfavorável São exemplos de alelopatia desfavorável a couve com o tomate, o funcho com o feijão branco e o tomate. Ou seja, essas plantas alelopáticas podem apresentar efeitos inibitórios no crescimento das outras espécies.