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Mitos e Verdades Sobre Amamentação: Desmistificando as Crenças Comuns, Resumos de Saúde da Criança

Mitos e verdades sobre amamentação, desmistificando as crenças comuns sobre o assunto. A comissão do plano de gestão de logística sustentável da companhia de desenvolvimento dos vales do são francisco e do parnaíba compilou esta lista para ajudar as mães a ter uma melhor compreensão sobre a importância da amamentação e desmentir algumas crenças comuns que podem influenciar negativamente neste processo. O documento aborda temas como a importância do leite materno, mitos sobre a produção de leite, a importância da sucção do bebê e outros.

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 08/02/2024

vanessa-poiano
vanessa-poiano 🇧🇷

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COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES
DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA
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Baixe Mitos e Verdades Sobre Amamentação: Desmistificando as Crenças Comuns e outras Resumos em PDF para Saúde da Criança, somente na Docsity!

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES

DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA

Ministério do Desenvolvimento Regional

Daniel de Oliveira Duarte Ferreira

Presidência da Codevasf

Marcelo Andrade Moreira Pinto

Área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura

Antonio Rosendo Neto Junior

Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação

Luís Napoleão Casado Arnaud Neto

Área de Revitalização e Sustentabilidade Socioambiental

Rodrigo Moura Parentes Sampaio

Área de Gestão Estratégica

Henrique Guelber Barros

Área de Gestão Administrativa e Suporte Logístico

Lucas Felipe de Oliveira

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES

DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA

Coordenação: Marisa Cordeiro Roque Brasília Codevasf 2022 Amamentação: Mitos e Verdades

Comissão de Implantação do Plano de Gestão de Logística

Sustentável – PLS/Sede - Decisão nº 1436/2016.

Presidente:

Marisa Cordeiro Roque

Membros:

Ananda Sue Sales Costa

Arielle Marie Matos Monteiro

Frederico Celente Lorca

Jackson Costa Coelho

Liana Castelo Branco Cunha Karliç

Laudâmia Maria de Araújo leite Matos

Marcos Antônio das Neves de Oliveira

Raquel Pedroso Neiva

Valesca Mara de Brito Camilo Moura

Parceiros/Colaboradores:

Área de Gestão Administrativa e Suporte Logístico – AA

Área de Gestão Estratégica – AE

Área de Revitalização e Sustentabilidade Socioambiental – AR

Banco de Leite Humano do Distrito Federal – BLH/DF

Introdução A amamentação é um momento de ligação único entre o bebê e a mãe. Este ato tão importante é essencial, afinal o leite materno contém tudo o que o recém-nascido precisa para seu desenvolvimento, além de trazer benefícios também para as mamães. A Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que os bebês recebam apenas leite materno até os seis meses de vida. Após esse período, a criança deve receber alimentos saudáveis, de acordo com a orientação do pediatra, mantendo a amamentação até os dois anos ou mais. Mesmo diante de tantos benefícios e amplos estudos e debates, ainda existem crenças populares, que acabam criando mitos, que muitas vezes não são verdadeiros, ou seja, não são comprovados cientificamente e que não tem nada a ver com o ato universal e instintivo de amamentar, mas que podem influenciar as mães lactantes a cometerem equívocos, que resultem no desmame precoce de seus bebês. Nesse sentido, de modo a desmistificar alguns mitos e crenças consolidadas pelo "senso comum" que influenciam de forma negativa na lactação, a Comissão do Plano de Gestão de Logística Sustentável – PLS-Codevasf/Sede, sistematizou alguns mitos e verdades sobre amamentação, para ajudar você neste momento sublime. Esperamos que a amamentação seja uma das suas melhores recordações e que reforce ainda mais o vínculo entre você e seu bebê!

Amamentação: Mitos e Verdades

Amamentar necessita de paciência.

Verdade! Apesar de ser um ato natural, amamentar é uma ação que

deve ser aprendida. Muitos são os obstáculos que a mãe pode enfrentar durante a jornada, e são necessárias a paciência e a força de vontade para vencê-los.

Existe idade “limite” para amamentar uma criança.

Mito! A orientação do Ministério da Saúde é que o bebê mame exclusivamente no peito até os seis meses de idade e continue sendo amamentado após a introdução de novos alimentos até dois anos ou mais. Portanto, não existe limite para o tempo de amamentação.

O leite vira água, quando a amamentação é prolongada.

Mito! Estudos demonstram que, mesmo após um ano de vida do bebê, 100 ml de leite materno permanecem com mais calorias nutritivas do que o leite de vaca, mesmo não sendo mais o principal alimento da criança.

Amamentar previne o câncer de mama.

Verdade! De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA),

amamentar reduz o risco de a mulher ter câncer de mama, já que taxas de alguns hormônios que favorecem este tipo de câncer são reduzidos durante a amamentação.

Há regras sobre como amamentar corretamente.

Nem mito, nem verdade! Não são exatamente regras, mas existem técnicas que ajudam as mães que têm dificuldade em fazer os bebês mamarem.

Algumas mulheres produzem leite mais fraco.

Mito! Na lista de mitos e verdades sobre amamentação esse é um dos mais comuns. A verdade é que cada mulher produz o leite adequado de que o bebê precisa para se desenvolver.

Só o leite da mãe não sustenta o bebê e ai chora com fome.

Mito! Nem sempre que o bebê chora é porque está com fome. Ele pode estar com cólica, frio ou calor, molhado, ou simplesmente querendo carinho (colo). Lembre-se de que o choro é a única forma que o bebê tem de se comunicar nos primeiros meses de vida.

Chupeta pode causar alguma doença no bebê.

Verdade! O seu uso está associado a maior ocorrência de candidíase

oral (sapinho), otite média (infecção de ouvido) e alterações no palato (deformidades dentro da boca).

Todas as crianças podem ser amamentadas.

Mito! Crianças portadoras de galactosemia (alergia ao leite) não podem ser amamentadas.

O bebê não deve tomar o colostro, pois é prejudicial.

Mito! O colostro é rico em nutrientes, anticorpos e glicose, sendo um líquido muito saudável para a vida do bebê.

Amamentar deitado causa otite.

Verdade! Porém , estudos recentes mostram que só ocorre com bebês

que tenham alguma disfunção da tuba. A tuba auditiva sem alteração apresenta um mecanismo de proteção, ela se fecha durante a amamentação, impedindo que o leite chegue ao ouvido médio.

Amamentar é um ótimo anticoncepcional.

Mito! Algumas mulheres podem voltar a ovular mesmo no período da amamentação quando o ciclo menstrual está bloqueado devido à supressão dos hormônios.

Quando está amamentando pode tomar qualquer tipo de pílula

anticoncepcional.

Mito! Existe uma pílula anticoncepcional desenvolvida especialmente para as mamães que estão amamentando. São compostas de progestagênio, hormônio que inibe a ovulação. Conhecidas como minipílulas, elas podem ser tomadas a partir da sexta semana depois do parto.

Engravidar enquanto está amamentando é benéfico.

Mito! Não existe um intervalo estabelecido entre uma gravidez e outra, porém, é aconselhável que a mulher não engravide enquanto estiver amamentando, porque a sobrecarga da amamentação somada a uma nova gestação pode comprometer a saúde da mãe, caso ela não tenha uma condição nutricional adequada.

É possível amamentar dois filhos de idades diferentes ao mesmo

tempo.

Verdade! O conhecido processo chamado tandem. Só é muito cansativo,

mais é escolha de cada mãe. A qualidade do leite não muda e ninguém sai prejudicado nesse processo.

Seios grandes produzem muito leite e seios pequenos menos leite.

Mito! O que dá o tamanho dos seios é o tecido gorduroso e não a glândula produtora de leite, portanto, não depende do tamanho ou formato da mama.

Existe um horário padrão para amamentar o bebê.

Mito! Esta é uma dúvida comum dentre os mitos e verdades sobre amamentação. Nos primeiros meses de vida, é importante que o bebê possa mamar sempre que sentir fome. É claro que com o passar das semanas o bebê vai criando uma rotina, mas é importante a mãe amamentar quando o bebê precisar.

Tomou vacina contra a Covid-19, tem que parar de amamentar o bebê

e doar leite materno.

Mito! A mãe que tomar a vacina e não precisa interromper a amamentação do bebê, nem a doação de seu leite. Tudo isso pode continuar ocorrendo normalmente. Pesquisas mostram que as vacinas não causam dados para a saúde do bebê.

Canjica e caldo de cana aumentam a produção de leite.

Mito! A produção do leite materno depende principalmente da sucção do bebê e do esvaziamento da mama. Portanto, quanto mais o bebê mamar e esvaziar adequadamente as mamas, mais leite a mãe irá produzir.

O único alimento que o bebê deve ingerir até os seis meses é leite

materno.

Verdade! É recomendado que a mãe amamente o bebê exclusivamente

com leite materno até os seis meses. Após este período, pode introduzir outros alimentos e líquidos na dieta.

O leite materno pode ser fraco para nutrir o bebê.

Mito! Não existe leite materno fraco. Ele apresenta composição semelhante para todas as mulheres que amamentação. O leite materno é o alimento ideal para o bebê, sendo recomendado até os dois anos de vida ou mais, sendo exclusivamente até o 6° mês de vida.

Bebê que mama no peito não precisa beber água.

Verdade! O leite materno já contém água suficiente em sua composição

para hidratar o bebê. É o alimento mais completo que existe. Não é preciso oferecer mais nada à criança durante os seis primeiros meses de vida.

Cerveja preta, água inglesa e outros alimentos aumentam a produção

de leite.

Mito! Bebidas alcoólicas não devem ser ingeridas, pois o álcool passa rapidamente para o leite e pode ser muito prejudicial ao bebê.

O bebê deve mamar 20 minutos em cada peito.

Mito! Cada bebê tem seu ritmo e sua necessidade de alimentação. A oferta de leite deve obedecer ao regime de livre demanda, ou seja, oferecer o seio sempre que o bebê quiser mamar. O tempo de cada mamada pode variar de um bebê para outro.

Mães diabéticas não pode amamentar.

Mito! Na verdade, o aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes após o parto, porque a própria produção de leite pelo corpo reduz os níveis de glicose no sangue_._

Até a descida do leite é necessário oferecer leite artificial.

Mito! Logo após o parto já existe a produção de colostro, tipo de leite com características especiais para os primeiros dias de vida. A descida do leite ocorre geralmente por volta de 72 horas após o parto e o colostro é o suficiente para o bebê nesse período.

O leite materno pode ser congelado.

Verdade! Pode ser congelado por até 15 dias, sem a perda de suas

qualidades nutricionais. Tomando os devidos cuidados, a mãe pode ordenhar o leite, deixá-lo na geladeira e dar ao bebê enquanto estiver fora. Caso o leite não seja consumido, pode doá-lo para um Banco de Leite Humano – BLH, que será processado e destinado a alimentar bebês prematuros e/ou de baixo peso internados em UTIs.

As fórmulas atuais são quase como o leite materno.

Mito! O leite materno é único! O colostro pode ser considerado a primeira vacina do bebê. As fórmulas não trazem os benefícios do leite materno, como o aumento da imunidade.

Mamadeira e chupeta interferem no aleitamento.

Verdade! A sucção do leite no peito requer um esforço maior do que na

mamadeira, por exemplo. Isso pode implicar na diminuição do estímulo da produção do leite e, consequentemente, a mãe pode não ter a quantidade necessária para a nutrição da criança.

O tipo de parto interfere na amamentação.

Mito! Independentemente do tipo de parto, toda mulher pode amamentar! No caso da cesárea, a de4scida do leite pode demorar um pouquinho mais em comparação às mamães que tiveram o parto normal.

O bebê pode ficar mal-acostumado se não tiver horários para mamar.

Mito! A orientação do Ministério da Saúde é a amamentação sob livre demanda. Ou seja: o bebê deve mamar sempre que desejar.

O bebê que se alimenta exclusivamente pelo leite materno tem mais

imunidade.

Verdade!. O leite materno possui anticorpos que propiciam imunidade

para a criança contra doenças, até que o sistema imunológico esteja desenvolvido (em torno de seis meses).

A alimentação da mãe reflete no leite.

Verdade! É recomendável que a mãe tenha uma alimentação

balanceada e saudável. Deve-se evitar bebida alcoólica, café em excesso e alimentos muito gordurosos, como o chocolate. No caso do café ou chocolate a questão não é comer, mas a quantidade consumida.

A mãe sente mais fome durante o período de amamentação.

Verdade! Lembre-se que o seu corpo ainda está “alimentando duas

pessoas” e, por isso, a sua necessidade de nutrientes será tão alta quanto era no período gestacional.