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Este documento aborda os diferentes tipos de aleitamento materno (exclusivo, predominante, complementado e misto) e a importância do aleitamento materno até os 2 anos de idade, destacando seus benefícios para a saúde da criança e da mãe. Também discute a alimentação complementar, que deve ser introduzida aos 6 meses de idade, seguindo os princípios do guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. São apresentadas as recomendações sobre a consistência, diversidade e quantidade de alimentos a serem oferecidos, bem como os sinais de prontidão da criança para receber a alimentação complementar. O documento também aborda a alimentação complementar para lactentes não amamentados, ressaltando a importância do uso de fórmulas infantis até os 9-12 meses de idade.
Tipologia: Notas de estudo
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→ Aleitamento materno exclusivo: A criança recebe apenas leite humano, sem qualquer outros líquidos ou sólidos, salvo xaropes e remédios. → Aleitamento materno predominante: A criança recebe apenas leite humano e outros líquidos à base de água (incluindo a fórmula). → Aleitamento materno complementado: A criança recebe leite humano e outros alimentos sólidos. → Aleitamento misto: A criança recebe leite humano e não humano. O leite materno é composto por cerca de 3% de gorduras, sendo 98% dessas gorduras triglicerídeos; a proteína majoritária no leite humano é a lactoalbumina. O leite humano contém cerca de 40g de gordura a cada litro e 700 kcal por litro. Além disso, contém altos níveis de aminoácidos essenciais que são essenciais para o desenvolvimento do SNC. A recomendação é que as crianças sejam alimentadas com leite materno até os 2 anos de idade, sendo o alimento exclusivo durante os seis primeiros meses. Nenhum outro alimento deve ser ofertado, inclusive água, uma vez que o leite materno oferece todos os nutrientes necessários para a nutrição adequada para a criança, assim como seu nível de hidratação. A oferta de outros alimentos para crianças menores de 6 meses pode interferir na absorção de nutrientes do leite materno, podendo ser prejudicial. O aleitamento materno é de extrema importância, pois fortalece o vínculo entre mãe e bebê, faz bem à saúde da mulher, é econômico e ecológico, beneficia a saúde e o desenvolvimento da criança. A amamentação deve ser iniciada o mais cedo possível, para otimizar o pico de PRL, idealmente na primeira hora de vida.
Estudos demonstram que a amamentação até os 24 meses traz inúmeros benefícios para o binômio mãe-bebê. A longo prazo, para o bebê, é possível citar a redução da asma e sibilância, a redução dos riscos de obesidade, sobrepeso e diabetes tipo 2. E, a curto prazo, a redução da mortalidade, redução da incidência de doenças respiratórias, diarreicas e de otite média. Para a lactante os benefícios são a diminuição da incidência de câncer de útero e de mama, e da diabetes tipo 2. A amamentação é a intervenção isolada de saúde pública que apresenta maior potencial para diminuir a mortalidade dos menores de 5 anos.
Apesar de natural, o ato de amamentar é complexo, e leva tempo até que a família se adapte com o processo. Cada experiência de amamentação é única e, muitas vezes, pode ser complicada. A posição e a pega são de extrema importância para que a amamentação seja facilitada. As posições são:
o seio. A amamentação não precisa doer se estiver na posição e com a pegada correta e a amamentação deve ser iniciada o mais cedo possível, preferencialmente na primeira hora de vida, sendo ofertado por livre demanda do bebê e dando tempo o suficiente para esvaziar ambas as mamas. As mamadeiras e chupetas podem atrapalhar o processo da amamentação, por influenciarem na maneira com que o bebê suga o peito, além de poder diminuir o tempo que ele passa no peito. → Sinais de boa posição e pega
A mama é composta por diversos alvéolos que secretam leite que desembocam em dúctulos, seguindo pelo ducto lactífero e atingindo a papila. A sucção do mamilo provoca o reflexo liberador de prolactina (somático), que libera a PRL na hipófise anterior (adenohipófise). A ejeção do leite ocorre pelo estímulo da ocitocina nas células mioepiteliais que se contraem liberando o leite. A liberação da ocitocina depende do sistema límbico, por isso, o estado psicológico da nutriz é de extrema importância para o sucesso da amamentação.
A alimentação complementar diz respeito ao processo de introdução alimentar da criança, a introdução deve ocorrer aos 6 meses de idade e seguir com o aleitamento até os 23 meses. A introdução alimentar permite o desenvolvimento dos futuros padrões alimentares e também auxiliam no desenvolvimento neuropsicomotor da criança. O guia alimentar da criança (Brasil, 2019) apresenta 12 princípios para uma alimentação saudável.
outros nutrientes. Após a introdução alimentar, a oferta de fórmula deve continuar. Segundo os órgãos de referência nacionais e internacionais a oferta de fórmula de continuar até os 9/ 12 meses, não há necessidade de crianças maiores de dois anos consumirem fórmulas, salvo em casos especiais.