Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Administração Japonesa: Contexto, Características e Desenvolvimentos, Notas de estudo de Cultura

Um panorama geral da administração japonesa, abordando seu contexto histórico e cultural, características principais do modelo japonês de gestão e desenvolvimentos recentes. O texto destaca a importância do estudo da administração japonesa, apoiado pelo sucesso econômico do país, e oferece referências a obras clássicas e autores notáveis na matéria.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais características do modelo japonês de gestão?
  • Quais desenvolvimentos recentes afetaram a Administração Japonesa?
  • Como a Administração Japonesa foi percebida e estudada no passado?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

A_Santos
A_Santos 🇧🇷

4.4

(111)

214 documentos

1 / 7

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
tura e história japonesa, o que pode levar, com freqüência,
a negar a transferência, com sucesso, das receitas geren-
ciais japonesas para outros países.
Basicamente, sobre essa polêmica temos duas posturas:
a da convergência cultural e a do paralelismo cultural.
A primeira entende que as forças da industrialização,
ou do processo de acumulação capitalista, levariam neces-
sariamente à mesma forma de gestão capitalista do tipo
norte-americano, implicando que formas de gestão liga-
das a modos de produção antigos ou pré-capitalistas seri-
am resquícios de sistemas anacrônicos, que seriam, cedo
ou tarde, substituídos.
Essa posição prevaleceu até o início das pesquisas dos
grupos ligados a J. Abegglen (ref. 197), mas somente de-
pois de Yoshino
(ref,
186) e de Ouchi (ref. 109) perdeu sua
força. No entanto, com as tendências de mudanças mais
recentes na sociedade japonesa, identificadas, mas ain-
da não claramente definidas, podemos ter um retorno
modificado e melhorado dessa posição, caso a sociedade,
a economia e a gestão japonesas assumam realmente for-
mas conhecidas do tipo ocidental norte-americano.
A segunda postura entende que as diversas civilizações
podem, em virtude das condições locais e históricas, no
curso de seu desenvolvimento, encontrar formas alterna-
tivas, ou paralelas, para se chegar aos resultados obtidos
em outras civilizações. Portanto, não nenhuma avalia-
ção
a priori
de que esta ou aquela forma de gestão "parale-
la" à gestão típica ocidental norte-americana seja inferior
ou superior a esta, ou que seja um sinal de atraso tecnoló-
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
,..,
ADMINISTRAÇAO JAPONESA
Alberto I. Sugo
Professor do Departamento de Administração Geral e
Recursos Humanos da EAESP/FGV.
APRESENTAÇÃO
O
interesse na Administração Japonesa, respaldado
pelo sucesso japonês, tem sido realimentado constan-
temente pela publicação de um grande número de ar-
tigos e reportagens, formando o que Keys e Miller (ver ref.
077) chamam de "Selva da Teoria Gerencial Japonesa".
Essa renovação constante e variada da literatura impõe
a condição de ser necessariamente temporária e genérica
qualquer tentativa de levantamento bibliográfico.
No entanto, essa listagem de parte da produção sobre o
tema permite a leitura ou o corte adequado para os vários
tipos de interessados na Administração Japonesa.
Aberta a possibilidade de se trilhar e abrir qualquer ca-
minho dentro da "selva", sugeriremos, a seguir, um rotei-
ro de leituras.
Tentaremos traçar os contornos gerais do contexto ja-
ponês (sua história e cultura), do seu conteúdo (caracterís-
ticas principais do modelo japonês de gestão) e alguns de-
senvolvimentos recentes da administração japonesa.
CULTURA E HISTÓRIA DO JAPÃO
Écomum encontrarmos na literatura a idéia de que as
práticas gerenciais japonesas são produtos únicos da cul-
Revista de Administração de Empresas São Paulo, 30 (4) 79·85
79
Out./Dez. 1990
pf3
pf4
pf5

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Administração Japonesa: Contexto, Características e Desenvolvimentos e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity!

tura e história japonesa, o que pode levar, com freqüência,

a negar a transferência, com sucesso, das receitas geren-

ciais japonesas para outros países.

Basicamente, sobre essa polêmica temos duas posturas:

a da convergência cultural e a do paralelismo cultural.

A primeira entende que as forças da industrialização,

ou do processo de acumulação capitalista, levariam neces-

sariamente à mesma forma de gestão capitalista do tipo

norte-americano, implicando que formas de gestão liga-

das a modos de produção antigos ou pré-capitalistas seri-

am resquícios de sistemas anacrônicos, que seriam, cedo

ou tarde, substituídos.

Essa posição prevaleceu até o início das pesquisas dos

grupos ligados a J. Abegglen (ref. 197), mas somente de-

pois de Yoshino (ref, 186) e de Ouchi (ref. 109) perdeu sua

força. No entanto, com as tendências de mudanças mais

recentes na sociedade japonesa, já identificadas, mas ain-

da não claramente definidas, podemos ter um retorno

modificado e melhorado dessa posição, caso a sociedade,

a economia e a gestão japonesas assumam realmente for-

mas já conhecidas do tipo ocidental norte-americano.

A segunda postura entende que as diversas civilizações

podem, em virtude das condições locais e históricas, no

curso de seu desenvolvimento, encontrar formas alterna-

tivas, ou paralelas, para se chegar aos resultados obtidos

em outras civilizações. Portanto, não há nenhuma avalia-

ção a priori de que esta ou aquela forma de gestão "parale-

la" à gestão típica ocidental norte-americana seja inferior

ou superior a esta, ou que seja um sinal de atraso tecnoló-

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

ADMINISTRAÇAO JAPONESA

- Alberto I. Sugo Professor do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos da EAESP/FGV.

APRESENTAÇÃO

O

interesse na Administração Japonesa, respaldado

pelo sucesso japonês, tem sido realimentado constan-

temente pela publicação de um grande número de ar-

tigos e reportagens, formando o que Keys e Miller (ver ref.

077) chamam de "Selva da Teoria Gerencial Japonesa".

Essa renovação constante e variada da literatura impõe

a condição de ser necessariamente temporária e genérica

qualquer tentativa de levantamento bibliográfico.

No entanto, essa listagem de parte da produção sobre o

tema permite a leitura ou o corte adequado para os vários

tipos de interessados na Administração Japonesa.

Aberta a possibilidade de se trilhar e abrir qualquer ca-

minho dentro da "selva", sugeriremos, a seguir, um rotei-

ro de leituras.

Tentaremos traçar os contornos gerais do contexto ja-

ponês (sua história e cultura), do seu conteúdo (caracterís-

ticas principais do modelo japonês de gestão) e alguns de-

senvolvimentos recentes da administração japonesa.

CULTURA E HISTÓRIA DO JAPÃO

É comum encontrarmos na literatura a idéia de que as

práticas gerenciais japonesas são produtos únicos da cul-

Revista de Administração de Empresas (^) São Paulo, 30 (4) 79·85 (^) Out./Dez. (^199079)

ADMINISTRAÇÃO JAPONESA (^) RAE

gico causado por fatores culturais.

Na Antropologia, essa posição sem um etnocentrismo

inicial pode ser encontrada nas obras de Lévi-Strauss e

nos estudos da antropologia social norte-americana de

Ruth Benedict, por exemplo.

Já para a Administração, a posição do paralelismo cul-

tural foi-se fortalecendo graças às obras de Abegglen, Yos-

hino e Ouchi, permitindo que outros trabalhassem com a

idéia de transferência da Administração Japonesa para

outros contextos culturais.

Independentemente do pressuposto aceito a respeito

da influência da cultura sobre a administração, o conheci-

mento sobre a história e a cultura japonesas pode servir

para uma melhor compreensão do fenômeno administra-

tivo em geral, ao aumentar o leque dos casos e situações

disponíveis para análise e comparação.

Em virtude da superficialidade e da facilidade com que

alguns autores lançaram conclusões e análises sobre a in-

fluência da cultura e história japonesas, torna-se mais ne-

cessário o domínio sobre os aspectos culturais e sociais do

Japão. Assim, afirmações de que o sistema vitalício de em-

prego tem raízes centenárias foram corretamente refutadas

pela apresentação de antigos e disponíveis estudos históri-

cos, com os quais K. Taira (ref. 194) mostrou que essas prá-

ticas são recentes e que se iniciaram depois da rendição do

Japão, na Segunda Guerra Mundial. Muitas afirmações le-

vianas têm sido contestadas, mas a literatura, principal-

mente a de divulgação para executivos, parece ignorá-las e

aceitar as crendices com aparência de fatos históricos.

O desconhecimento da língua japonesa e a pouca dis-

ponibilidade de material histórico em outras línguas já

não podem mais ser desculpa, com o atual movimento de

interesse sobre o Japão que tem aumentado a bibliografia

disponível, por exemplo, o [apanese Yearbook on Business

History (ver refs. 010, 022, 029 e 038) e artigos isolados de

Nakaoka (ver refs. 108 e 125), Ozama (refs. 135 e 136), Ha-

zama (ref. 151),Yoshida (ref. 155) e Noguti (ref, 164).

Dois estudos destacam-se na tarefa de apresentar as ca-

racterísticas fundamentais da sociedade japonesa: o da an-

tropóloga social norte-americana Ruth Benedict (ref, 174)

e a visão de "dentro" de Chie Nakane (ref. 058).

O estudo de Benedict, feito a partir de entrevistas com

prisioneiros de guerra japoneses nos Estados Unidos, le-

vanta os valores principais dos japoneses e provavelmente

ainda não foi superado por nenhuma outra obra na exati-

dão sobre a compreensão dos sentimentos japoneses.

Nakane aponta a hierarquia e as redes sociais que se in-

terlaçam como elemento caracterizador da sociedade ja-

ponesa, em uma análise que lembra o estruturalismo.

Apesar das mudanças mais recentes na sociedade japo-

nesa, esses dois estudos ainda deverão servir como base

para a análise das mudanças e do futuro estado da socie-

dade japonesa.

Podemos citar outros estudos, que, é claro, não preten-

dem explicar a sociedade japonesa em sua totalidade, mas

elucidam aspectos parciais desta: Reischauser (ref. 087),

Atsumi (ref. 143), Yamashiro (ref. 192),os painéis de Lebra

(ref, 079), Lebra e Lebra (ref. 097), Fodella (ref, 161) e Saito

(refs. 137 e 138).

Utilizando-se da pesquisa-participante, o antropólogo

Rohlen (ver refs. 033, 101 e 173) procurou entender as im-

plicações para a gestão do modo de ser japonês, "vivenci-

ando" algumas empresas japonesas: participou dos treina-

mentos de admissão e estagiários em um banco japonês e

de uma empresa de projetos hidráulicos como se fosse um

japonês. Para um estudo mais convencional, ver Lauens-

tein (ref. 053).

MODELOS GERAIS DA ADMINISTRAÇio .JAPONESA

As interpretações sobre a Administração Japonesa com

maior impacto na literatura são as dos citados Abegglen

(ref, 197), Yoshino (ref. 186) e Ouchi (ref, 109). Podemos

afirmar que grande parte dos textos sobre a Administra-

ção Japonesa copiou, simplificou, mutilou e mentiu, utili-

zando-se desses textos. Yoshino, por exemplo, fez um es-

tudo sobre a ideologia empresarial japonesa, mas um ca-

pítulo de seu livro, sobre a decisão grupal, foi destacado

dentro da moda de administração participativa como um

modelo a ser seguido, tornando Yoshino um autor da de-

cisão grupal japonesa.

Devemos deixar claro que a bibliografia, na sua maio-

ria, ocupa-se de interpretações sobre o que seria a Admi-

nistração Japonesa, mas passa sempre a idéia de ser aque-

le modelo apresentado a própria realidade japonesa, tor-

nando-se um conjunto de mitos ou boatos sobre o Japão.

Estudos sem bases empíricas, feitos a partir de viagens tu-

rísticas sem nenhum preparo relativo à história e cultura

do Japão, são apresentados como a expressão do que real-

mente acontece no Japão.

Alguns estudos, contudo, são tentativas honestas de

sintetizar as características básicas de um modelo da Ad-

ministração Japonesa, com base em trabalhos empíricos

ou em uma reflexão cuidadosa sobre o material existente,

objetivando conhecer mais sobre o fenômeno organizacio-

nal e sua aplicação a outras situações.

Podemos citar: Pascale e Athos (ref. 112), que vêem a

Administração Japonesa como um caso particular dentro

do modelo dos Sete Es, contrastando exemplos norte-ame-

ricanos e japoneses de excelência empresarial; Ishida (ref,

146), que visitou subsidiárias de empresas japonesas no

mundo todo; Vogel (ref, 163), que ainda hoje escreve e

pesquisa sobre o Japão e suas empresas; Dore (ref. 167),

que comparou empresas britânicas com japonesas utili-

zando um referencial de Burns e Stalker (Administração

da Inovação) e Kagono e outros (ref. 121), que, dentro des-

se mesmo referencial tecnológico, analisam empresas ja-

ponesas.

Enquanto modelos que levantam e organizam a biblio-

grafia temos: Dunphy (ref. 028), Negandhi e outros (ref,

059), Keys e Miller (ref. 077), Hatvany e Puick (ref. 118).

O modelo da Administração Japonesa, ao apresentar a

possibilidade de haver grande produtividade com a har-

monia junto aos trabalhadores, gerou algumas reações crí-

ticas ou negativas ao modelo como um todo, ou a alguns

de seus elementos, como o do poder nas organizações.

Satoshi (ref. 062), Faria (ref. 070), Odiorne (ref, 084), Se-

thi e outros (ref, 089), Hirata (ref, 096), Robbins (ref, 100),

Tribuna Metalúrgica (ref. 104), Schein (ref. 129) e Ishikawa

(ref. 133 e 134).

ADMINISTRAÇÃO JAPONESA RAE

work in the U.S. as well as in Ja- pan? (holistic thinking)". The Co- lumbia Journal of World Business, New York, 24(3):10-17, Fali 1989.

  1. *YOSHIMORI, M. As em- presas japonesas. São Paulo, Martins Fontes, 1989.
  1. ALLEN, L.A. "Working better with Japanese managers". Management Review, New York, 77(11 ):55-6, Nov. 1988.
  2. HARPER, S.C. "Now that the dust has settled: learning from Japanese management". Business Horizons, Bloomington, 31(4):43-51, July/Aug. 1988.
  3. IMAI, Masaaki. "Kaizen": a estratégia para o sucesso com- petitivo. São Paulo, Instituto de Movimentação e Armazenagem de Materiais, 1988. 236p. 022. JAPANESE Yearbook on Business History. Tokyo, Japan Bu- siness History Institute, 1988. v.
  4. "THE NAME of Japan's new business game". The Econo- mist, London, 307(7545):67 +, Apr. 91988.
  5. NONAKA, I. "Creating or- ganizational order out of chaos: self-renewal in Japanese firms". California Management Review, Berkeley, 30(3):57-73, Spring
  6. RATINER, Henrique. Im- pactos sociais da automação: o caso do Japão. São Paulo, Nobel,
  7. 122p.
  1. AIDEN, Vernon R. "Who says you can't crack Japanese markets?" Harvard Business Re- view, Boston, 65(1 ):52-6, Jan./Feb.1987.
  2. BERGER, Michael. "The Japanese forge ahead to tackle their world problems". Internatio- nal Management, Lausanne, 42(3):43+, Mar. 1987.
  3. DUNPHY, D. "Conver- gence/divergence: a temporal re- view on Japanese enterprise and its management". Academy of Management Review, Amherst, 12(3):445-59, July 1987. 029. JAPANESE Yearbook on Business History. Japan Business History Institute, 1987. v.
  4. MATSUSHITA, Konosu- ke. Não vivemos somente pelo pão: um sistema de negócio, um princípio de gerenciamento. Tok- yo, PHP, 1987. 157p.
  5. MISAWA, M. "New Japa- nese-style management in a changing era". The Columbia Journal of World Business, New York, 22(4):9-17, Winter 1987.
  6. *RATINER, Henrique. Política industrial no Japão: ten- dências e perspectivas. São Pau- lo, Instituto de Pesquisas Econô- micas da FEAlUSP, 1987. 34p.
  7. ROHLEN, Thomas P. "Why Japanese education works?" Harvard Business Revi- ew, Boston, 65(5):42-3+, Sept./ Oct. 1987.
  8. UNO, Kimio. Japanese industrial performance. Amster- dam, North- Holland, 1987. 439p.

1986

  1. BAILLlE, A.S. "Subcon- tracting based on integrated stan- dards: the Japanese approach". Journal of Purchasing and Mate- riaIs Management, Albany, 22(1):17-22, Spring 1986.
  2. BEASLEY, w.G. (ed.) Modern Japan: aspects of his- toty, literature and society. Bunk- yo-ku, Tuttle, 1986. 296p.
  3. HORNSTEIN, H.A. "Cou- rageous management America versus Japan". Personnel, New York, 63(7):22, July 1986. 038. JAPANESE Yearbook on Business History. Tokyo, Japan Bu- siness History Institute, 1986. v.
  4. *MEHTABDIN, K.R. Comparative management. Lewis- ton, The Edwin Ellen Press, 1986.
  5. MORITA, Akio. Made in Japan: Akio Morita e a Sony São Paulo, Cultura, 1986. 334p.
  6. PAPINOT,E. Historical and geographical dictionary of Japan. Sunkyo-ku, Tuttle, 1986. 842p.
  7. THE TSUNETO YANO MEMORIAL SOCIETY. Nippon: a charted survey of Japan 1986/87. Tokyo, Kokusei-sha, 1986. 367p.
  1. BUCKLEY, Roger. Japan today Cambridge, Cambridge University, 1985. 139p.
  2. *CÂMARA DE COMÉR- CIO E INDÚSTRIA JAPONESA NO BRASIL. O método japonês. São Paulo, Massao Ohno Ed., 1985. 103p.
  3. CHIESL, Newell E. & KNIGHT, Larry L. "Attitudes to- ward Japanese supply sources". Journal of Purchasing and Mate- riaIs Management, Oradell, 21(2):2-6, Summer 1985.
  4. CORTAZZI, H. "14 ques- tions from Japan". Management Today, London:86-9, June 1985. 047. EXPERIENCING THE TWENTlETH CENTURY. Tokyo, University of Tokyo, 1985. 384p.
  5. FREYSSENET, Michel & HIRATA, Helena Sumiko. "Mu- danças tecnológicas e participa- ção dos trabalhadores: os círcu- los de controle de qualidade no Japão". Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 25(3):5-21, jul./set. 1985.
  6. HANN, P. "Umeo Oyama: this corporate doctor with ho- mespun remedies is no quack". International Management (Euro- pe Edition), Maidenhead, 40(5):53+, May 1985.
  7. HUPPERTS, I. "How western-style corporate identity programmes aid Japanese firms". International Manage- ment (Europe Edition), Maide- nhead, 40(3):66+, Mar. 1985.
    • JAEGER, A.M. & BALI- GA, B.R. "Control systems and strategic adaptation: lessons from the Japanese experience". Strategic Management Journal, 6:115-34, Apr./June 1985.
  8. KOTLER, Philip. The new competition. Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 1985. 292p.
  9. LAUENSTEIN, M.C. "In- ternational business strategy: strategic planning in Japan". Journal of Business Strategy, Boston, 6(2):78-84, Fali 1985.
  10. LEWIS JR., James. Ex- cel/ent organizations: now to de- velop & manage then using the-

ory Z. New York, Wilkerson, 1985.307p.

  1. MANASIAN, D. "Where Japan's biggest are better". Ma- nagement Today, London:72-5+, July 1985.
  2. *MISUMI, J. & PETER- SON, M.F. "The pertormance- maintenance (PM) theory of lea- dership: review of a japanese re- search program". Administrative Science Duarterly, lthaca, 30:198-223, June 1985.
  3. MORGAN, J.P. "The facts about just-in-time, Japan, and Ja- panese business (J.P. Flanagan)". Purchasing, Boston, 99(12):43- 50, Dec. 191985.
  4. NAKANE, C. Japanese society. Bunkyo-ku, Tuttle, 1985. 162p.
  5. NEGANDHI, A.R. et alii, "The management practices of Japanese subsidiaries overseas". California Management Review, Berkeley, 27(4):93-105, Summer
  6. "NOW from Japan: intra- venous management (bood type personality analysis)". Internatio- nal Management (Europe Editi- on), Maidenhead, 40(7):7+, July
  7. OHMAE, Konichi. O es- trategista em ação: a arte japone- sa de negociar. São Paulo, Pio- neira, 1985. 277p.
  8. SATOSHI, Kamata. Ja- pão: a outra face do milagre. São Paulo, Brasiliense, 1985. 169p.
  9. SUGO, Alberto Issao. O mito do sistema administrativo japonês. Uma tentativa de inter- pretação alternativa do sistema administrativo japonês como fe- nômeno social. São Paulo, EAE- SP/FGV, 1985. 200p.
  10. SUZAWA, S. "How the Japanese achieve excellence". Training and Development Jour- nal, Alexandria, 39(5):110-12+, May 1985.
  11. THUROW, Lester C. The management chal/enge: japanese views. Cambridge, MIT, 1985. 237p.
  12. UNIVERSIDADE FEDE- RAL DE SÃO CARLOS. Departa- mento de Engenharia da Produ-

RAE (^) ADMINISTRAÇÃO TAPONESA

ção. Japão: o debate sobre a im- portação de um modelo. São Car- los, 1985. 129p.

1984

067. "CHERRY blosson in Pittsburgh (survey into American and Japanese management)". The Economist, London, 293:77, Nov. 10 1984.

06S. ECDNDMIC SURVEY DF JAPAN: 1983/1984. Tokyo, Eco- nomic Planning Agency, 1984. 206p.

069. ETO, Hajime & MATSUI, Konomu. (eds.) R & O manage- ment system in Japanese in- dustry. Amsterdam, North-Hol- land, 1984. 331 p, 070. FARIA, José Henrique. "Círculos de controle de qualida- de: a estratégia recente da gestão capitalista de controle e modifica- ção do processo técnico do tra- balho". Revista de Administra- ção, São Paulo, 19(3):9-16, jul./set. 1984. 071. GAINO, Luciano S. "Fa- tores da produtividade japonesa". Revista de Administração de Em- presas, São Paulo, 24(2):41-2, abr./jun. 1984. 072. GIBNEY, Frank. Japan: the fragile superpower. Bunkyo- ku, Tuttle, 1984. 378p. 073. ''lHE HERETIC who's hero to Japanese business (K. Inamori)". Business Week, Highs- town:99-100+, Apr. 161984. 074. lIDA, Itiro. Pequena e média empresa no Japão. São Paulo, Brasiliense; Brasília, CN- Pq, 1984. 279p. 075. "JAPANESE manage- ment: setting the record straight". Management Review, New York, 73(2):55, Mar. 1984. 076. JETRO. Introduccion a la economia y comercio exteri- or de Japon. São Paulo, 1984. 68p. 077. KEYS, J.B. & MILLER, T.R. 'The Japanese management theory jungle". Academy of Ma- nagement Review, Amherst, 9(2):342-53, Apr. 1984.

07S. KONO, Toyohiro. Stra- tegy and structure of Japanese

enterprises. London, MacMillan,

  1. 352p. 079. LEBRA, Takie Sugiyama. Japanese patterns of behavior. Honolulu, University of Hawaii,
  2. 295p.

OSO. LlFSON, T.B. "Adaptation: a key to organizational health". Research Management, Lancas- ter, 27(4):37-40, July/Aug. 1984.

OS1. McMILLAN, Charles J. The Japanese Industrial System. Berlin, Walter de Gruyter, 1984. 356p.

OS2. MAIN, J. "The trouble with managing Japanese-style". Fortune, Chicago, 109(7):10-14, Apr.21984.

083. NEFF, R. "Kenichi Oh- mae: the impresario of Japanese management consulting". Inter- national Management (Europe Edition), Maidenhead, 39(11 ):73- 5, Nov. 1984. 084. ODIORNE, George S. "The trouble with Japanese ma- nagement systems". Business Horizons, Indiana, 27(4):17-23, July/Aug. 1984.

OS5. OUCHI, William G. "Poli- tical and economic teamwork: the development of the micro eletro- nics industry of Japanese". Cali- fornia Management Review, Ber- keley, 26(4):8-34, Summer 1984.

OS6. PHALON, R. "Hell camp (management training camp; Kanrisha)". Forbes, New York, 133(14):56-8, June 181984.

OS7. REISCHAUSER, Edwin O. Japan: tradition & transformati- on. Bunkyo-ku, Tuttle, 1984. 347p.

OSS. SCHONBERGER,Richard J. Técnicas industriais japone- sas: nove lições ocultas sobre simplicidade. São Paulo, Pionei- ra, 1984. 309p.

OS9. SETHI, S.P. et alii. "The decline of the Japanese system of management". California Ma- nagement Review, Berkeley, 26(4):35-45, Summer 1984.

090. WEISS, Andrew. "Simple truths of Japanese manufactu- ring". Harvard Business Review, Boston, 62(4):119-25, July/Aug.

091. ALLEN, G.C. A Economia Japonesa. Rio de Janeiro, Zahar,

  1. 245p. 092. BICKERSTAFFE,G. "The mixed scorecard of Japanese ma- nagement abroad". International Management (Europe Edition), Maidenhead, 38(7):12-6, July

093. BOYER, Edward. "How Japan manages declining indus- tries". Fortune, Chicago, 107(1):34-9, Jan. 10, 1983. 094. DILLON, L.S. "Adopting Japanese management: some cultural stumbling blocks". Per- sonnel, Saranac Lake, 60(4):73- 7, July/Aug. 1983. 095. "THE HIDDEN Japanese weakness: manufacturing abroad (editorial)". International Mana- gement (Europe Edition), Maide- nhead, 38(7):2, July 1983. 096. *HIRATA, Helena Sumiko. "Receitas japonesas, realidade brasileira". Novos Estudos Cebrap, São Paulo, 2(2):61-5, Jul. 1983. 097. LEBRA, Takie S. & LE- BRA, William P. (ed.) Japanese culture and behsvior: selected re- adings. 4a. ed. Honolulu, Univer- sity of Hawaii, 1983. 459p.

09S. LlCKER, P.S. "On beyond Z: Japanese management style might Seuss us just fine". Jour- nal of Systems Management, Cle- veland, 34(10): 10-13, Oct. 1983.

099. REID, R.A. & SMITH, H.L. "Concepts underlying Japa- nese management (implications for purchasing and materiais ma- nagers)". Journal of Purchasing and MateriaIs Management, AI- bany, 19(4):14-20, Winter 1983. 100. *ROBBINS, Stephen P. "The theory Z organization from a power control perspective". Cali- fornia Management Review, Ber- keley, 25(2): 67-75, Dec. 1983. 101. ROHLEN, T.P. "Sponsor hip of cultural continuity in Ja- pan: a company training pro- gram". In: LEBRA, Takie S. & LE- BRA, w.P. Japanese culture and behavior: selected readings. Ho- nolulu, University of Hawaii,

  1. 459p. 102. ZIERDEN, W.E. "The real difference between the Japanese and U.S. managers (attitudinal differences)". Advanced Manage- ment Journal, Cincinatti, 48(4):59-62, Autumn 1983.

1982

103. BOCKER, H.J. & OVER-

GAARD, H.O. "Japanese quality circles: a managerial response to the productivity problem". Mana- gement International Review, Wi- esbadeu, 22(2):13-19, 1982.

104. *"C.C.Q.: o que está por trás disso?" Tribuna Metalúrgi- ca(2): jan. 1982. (supl.) 105. KONO, T. "Japanese ma- nagement philosophy: can it be exported?" Long Range Plan- ning, Oxford, 15(3):90-102, June

106. *MARSLAND, S. & BEER, M. "The evolution of Japanese management: lessons for U.S. managers". Drganizational Dyna- mies, 11:49-67, Winter 1982. 107. NAKAMURA, Takafusa. The postwar japanese economy. Tokyo, University of Tokyo, 1982. 277p.

10S. *NAKAOKA, Tetsuro. "The role of domestic technical innovation in foreign technology transfer; the case of Japanese cotton textile industry". Dsaka City University Economic Review, 18:45-62, 1982.

109. OUCHI, William G. Teoria Z: como as empresas podem en-

frentar o desafio japonês. 2ª ed.

São Paulo, Fundo Educativo Bra- sileiro, 1982. 293p.

110. *OZAWA, T. "Japanese chic". Across the Board, 19:6-13, Oct. 1982. 111. PARK, J.C. "Need for managerial changes in U.S. cor- poratlons", Managerial Planning, Oxford, 30(6):26-30, May/June

112. PASCALE, Richard Tan- ner & ATHOS, Anthony G. As ar- tes gerenciais japonesas. Rio de Janeiro, Record, 1982. 247p. 113. SULLlVAN, J. & PETER- SON, R.B. "Factors associated with trust in Japanese-American joint ventures". Management In-

RAE ADMINISTRAÇÃO JAPONESA

panese factories". American So- ciological Review, Washington, 41(1):80-94, Feb. 1976.

  1. *YAMAMOTO, H. "Pro- ductivity bargaining and the change of labour management re- lations in the Japanese foreign going shipping; 1965-1975". Kobe Economic & Business Revi- ew, Kobe, (22):17-25, 1976.

1975

  1. *AZUMI, K. & McMIL- LAN, C.J. "Culture and organizati- on structure: a comparison of Ja- panese and British organizati- ons". International Studies of Management and Organization, 5(1):35-47, 1975.
  2. *ENGLAND, George Wil- liam. The manager and his valu- es: an international perspective from the United States, Japan, Korea, India and Australia. Cam- bridge, Ballinger, 1975.
  3. *FODELLA, Gianni. (ed.) Social structures and economic dynamics in Japan up to 1980. Milano, Università Bocconi, 1975.
  4. MIZUNO, Hajime. "A economia japonesa após a crise do petróleo e as implicações nas suas relações com a América La- tina". Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 15(5):40-51, set./out. 1975.
  5. VOGEL, Ezna F.(ed.) Mo- dem Japanese organization and decision making. Berkeley, Uni- versity of California, 1975. 340p.

1974

  1. *NOGUTI, T. "The forma- tion of the Japanese Zaibatsu - the political merchant in the origi- nai accumulation of capital". Keio Business Review, (16):169-87,
  2. *YANAGIHARA, N. "The strategy and structure of Japane- se industrial corporations". KSU Economic and Business Review: 24-25,1974.
  1. *ABEGGLEN, J.C. Mana- gement and worker: the Japanese solution. Tokyo, Kodansha Inter- national, 1973.
  2. DORE, Ronald. British

factore-Japanese factory: the oti-

gins of national diversity in in- dustrial relations. Berkeley, Uni- versity of California, 1973. 432p.

  1. HALLlDAY, Jon & Mc CORMACK, Gavan. Japanese im- perialism today: co-prosperity in greater East Asia. New York, Monthly Review, 1973. 279p.
  2. *KELLEY, L. & REESER, C. "The persistence of culture as

a determinant of difterentiated at-

titudes on the part of American managers of Japanese ancestry". Academy of Management Jour- nal, 16:67-76,1973.

  1. LlVINGSTON, Jon. (ed.) The Japan reader. New York, Pan- theon, 1973. 2v.
  2. *MARCH, R.M. & MAN- NARI, H. "Japanese worker's res- ponses to mechanization and au- tomation". Human Organization, Boulder, 32(1): 85-93, 1973.
  3. *PARKANSKII, A. "Export of American methods of manage- ment to Japan". Japanese Econo- mic Studies, 2(2):65-76, 1973.
  4. ROHLEN,Ihornas P. "Spi- ritual education in Japanese bank". American Anthropologist, Was- hington, 15(5):1542-62, Oct. 1973.

1972

  1. BENEDICT, Ruth. O cri- sântemo e a espada: padrões da cultura. São Paulo, Perspectiva,
  2. 277p.
  3. KOSAKA, Masataka. 100 million Japanese: the postwar ex- perience. Tokyo, Kodansha, 1972. 282p.
  4. *MARSH, R.M. & MAN- NARI, H. "A new look at lifetime commitment in Japanese in- dustry". Economic Oevelopment and Cultural Change, Chicago, 20:611-30, 1972.
  5. VARLEY,H. Paul. A sylla- bus of Japanese civilization. 2ª.ed. New York, Columbia Uni- versity, 1972. 98p.

1971

  1. KAHN, Herman. The emerging japanese superstate: challenge and response. Englewo- od Clifts, Prentice-Hall, 1971. 274p.
  2. YOSHINO, M.Y. The Ja- panese marketing system: adap- tions and innovations. Cambrid- ge, MIT, 1971. 319p.

1970

  1. DERRUAU, Max. O Ja- pão. São Paulo, Difusão Euro- péia, 1970. 282p.
  2. *ENGLAND, G.w. & KOI- KE, R. "Personal value systems of Japanese managers". Journal of Cross-Cultural Psychology, 1:21-40, 1970.
  3. *EVANS, R. "Evolution of the Japanese system of emplo- yer-employee relations, 1868- 1945". Business History Review, 44(1 ):110-25, 1970.
  1. IMAI, M. "Shukko, Jomu- kai, Ringi - the ingredients of exe- cutive selection in Japan''. Per- sonnel, 46(4):20-30, Jul. 1969.
  1. BEASLEY, w.G. História moderna deI Japón. Buenos Ai- ffis,SUR,1968.337p.
  2. *KARSH, B. & COLE, R.E. "Industrialization and the convergence hypothesis: some aspects of contemporary Japan". Journal of Social Issues, 24(4):45-64,1968.
  3. YOSHINO, M.Y. Japan's managerial system: tradition and innovation. Cambridge, Institute Technology, 1968. 292p.

1967

  1. BALLON, Robert J. (ed.) Ooing business in Japan. Tokio, Sophia University, 1967. 215p.
  2. MARSHALL, Byron K. Ca- pitalism and nationalism in ore- war Japan: the ideology of the bu- siness elite, 1868-1941. Stanford, Stanford University, 1967. 163p.

1966

189. *BRONFERNBRENNER,

Martin. "'Excessive competition' in Japanese business". Monu- menta Nipponica, 21(1-2):114- 24,1966.

___ o •• __ •

  1. *BROWN, William. "Ja- panese management the cultural background". Monumenta Nippo- nica, 21(1-2):47-60, 1966.
  2. *CHANDLER, M.K. "Ma- nagement rights: made in Japan". Columbia Journal of World Busi- ness, New York, 1(1):131-40, Jan.1966.

1964

  1. YAMASHIRO, José. Pe- quena história do Japão. 2ª. ed. São Paulo, Herder, 1964. 198p.

1962

  1. *MIZUNO, T. "Labor shortage in Japan-its new phase and eftect on the small business". Kobe University Economic Revi- ew, (8):109-18, 1962.
  2. *TAIRA, K. "Characteristics of Japaneselabor markets". Econo- mic Oevelopment and Cultural Change, Chicago, 10:150-68,1962.

1960

  1. *FUJII, Shiguero. "Func- tions of small-and-medium-scale exporting firms". Kobe University Economic Review, (6):1-16, 1960.

1959

  1. *MIZUNO, T. "Problems of small and medium industries in Japan". Kobe University Eco- nomic Review, (5):75-88, 1959.

1958

  1. *ABEGGLEN, J.C. The Japanese factory: aspects of its social organization. Glencoe, Free Press, 1958.
  2. TSURU, Shigeto. Essays on Japanese economy Tokyo, Ki- nokuniya, 1958. 241 p.

1957

  1. ABEGGLEN,J.C. "Subordi- nation and autonomy attitudes of Japaneseworkers". American Jour- nal of Sociology, 63:181-9, 1957.

1956

  1. *ISHINO, Iwao. "Motiva- tional factors in Japanese labor

supply organization". Human Ot-

ganization, Boulder, 15(2):12-17, Summer 1956.