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Trata-se de uma busca bibliográfica, no qual se procura abordar os cuidados práticos que o profissional de efermagem, deverá empregar quando diante de paciente com necessidades especiais na qual só a administração parenteral seja a necessária.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
“Um vencedor diz: “ Pode ser difícil, mas é possível, um perdedor diz, “ Pode ser possível, mas é demasiado difícil”
- Anónimo -
O presente trabalho de fim de curso é dedicado ao Colégio Buéia & Filhos de Benguela.
Dedicamos também à todas instituições sanitárias da província de Benguela e, em particular as dos municípios nas quais tivemos o privilégio de desenvolver a habilidade prática da enfermagem, a destcar aqui o Hospital Municipal do Dombe-Grande e Hospital Municipal de Benguela.
2.5 Preparo Geral da injeção Parenteral....................................................................................... 26 CONCLUSÃO........................................................................................................................................ ANEXOS................................................................................................................................................ 29 BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................................... 32
A Administração de Medicamentos por Via Parenteral, é o tema a que nos propusemos em investigar e defender para a concclusão do curso de Enfermagem Geral, sendo que esta via de administração constitui-se como uma das primncipais vias e com isto uma das mais usadas.
Entre os profissionais de saúde, via de administração é o caminho pelo qual uma substância interage com o organismo. Em toxicologia usa-se o termo inoculação em vez de administração.
A prática da administração de medicamentos é uma atividade frequente para a enfermagem, constituindo-se um fator de grande relevância dentro do processo de prevenção e cura.
Sem dúvida, a via de administração dita a substância que tem que ser transportada do ponto de entrada à parte do corpo onde deseja-se que ocorra sua ação (a menos que esse local seja na superfície do corpo). Todavia, o uso dos mecanismos de transporte do organismo para tal fim está longe de ser comum. As propriedades farmacocinéticas de uma droga (isto é, as
Uma vez que a via parenteral é uma das mais usadas pela classe que cuida do paciente, portanto, sem sombras de dúvida é de estrema importância aprofundar o conhecimento no que o estudo da via parenteral dizem respeito, para que também possamos aquando das nossas realidades práticas efectuarmos este tipo de administração com maior certesa e objectividade possível.
Via de administração - A maneira como o medicamento entra em contato com o organismo; é sua porta de entrada.
Droga - substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária;
Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;
Medicamento prescrito – substância que pode ser usada com segurança apenas sob supervisão de um profissional de saúde licenciado para prescrever ou ministrar medicamentos de acordo com as leis federais;
Medicamento sem prescrição - substância que pode ser usada com segurança pelos consumidores sem a supervisão de um profissional de saúde licenciado, desde que sejam seguidas as orientações;
Medicamento controlado – substância controlada por leis federais, estaduais e municipais porque sua utilização pode levar ao uso abusivo ou à dependência;
Insumo Farmacêutico - droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada ao emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus recipientes;
Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos conceitos anteriores, cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins diagnósticos e analíticos, os cosméticos e perfumes, e, ainda, os produtos dietéticos, óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários;
Dispensação - ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não.
OBS : Na administração de medicamentos é importanmte ater-nos a duas (2) regras fundamentais para evitar erros durante a administração:
É ainda importante estarmos atentos as segintes observações:
enterais são, por isso, freqüentemente os mais preferidos para deficiências crônicas. Porém, algumas drogas não podem ser administradas desta forma porque sua absorção no trato digestivo é baixa ou imprevisível. A administração transdérmica é uma alternativa confortável; há, porém, somente algumas poucas preparações medicamentosas adequadas para a administração transdérmica.
Em situações graves ou nas medicinas de emergência e de tratamento intensivo, as drogas são muito freqüentemente administradas por via intravenosa. Isto ocorre porque pacientes pouco ou muito doentes podem apresentar alterações na absorção de substâncias através dos tecidos, ou alterações na motilidade digestiva, que podem causar absorção imprevisível do medicamento.
O termo parenteral provém do grego “para” (ao lado) e “enteros”(tubo digestivo), significando a administração de medicamentos “ao lado do tubo digestivo” ou sem utilizar o trato gastrointestinal. Esta via é indicada para administração de medicamentos a pacientes inconscientes, com distúrbios gastrointestinais e nos pacientes impossibilitados de engolir.
Esta via de administração corresponde à introdução de produtos líquidos directamente nos tecidos do corpo ou na circulação sanguínea, para que sejam distribuídos através do sangue a todo o organismo. É indicada ainda quando se espera uma ação mais rápida da droga, na administração de medicamentos que se tornam ineficientes em contato com o suco digestivo (HORTA, 1979).
A administração por via parentérica compreende a utilização de soluções ou essências especialmente preparadas para serem introduzidas, mediante injecção, nos tecidos orgânicos ou na circulação sanguínea. Este facto marca uma evidente diferença com outras vias de administração: como é necessário uma técnica precisa e uma certa experiência, a administração por via parentérica apenas costuma ser efectuada por enfermeiros ou médicos, apesar de o próprio paciente ou algum familiar poder aprender a dar as injecções, o que pode ser, por vezes, muito conveniente (por exemplo, no caso dos diabéticos que necessitam de constantes injecções de insulina).
A via parentérica tem várias vantagens, na medida em que, para além de possibilitar uma rápida distribuição do medicamento por todo o organismo e, consequentemente, um rápido efeito terapêutico, permite conhecer com precisão a quantidade de medicamento administrado, pois não está dependente de variáveis como o seu grau de absorção no tubo digestivo, como ocorre quando é administrado por via oral. Todavia, a administração por via parentérica também acarreta alguns inconvenientes: por um lado, gera mais incómodos e receios do que outras vias de administração, por outro lado, porque existe um certo risco, já que uma injecção aplicada de forma inadequada pode provocar vários tipos de problemas nos
▲ Bandeja contendo: luva de procedimento, garrote, bolas de algodão e álcool a 70%, cateter periférico (scalp ou gelco), esparadrapo para fixar o cateter.
▲ Lavar as mãos antes e após o procedimento;
▲ Explicar o cliente o que será realizado;
▲ Calçar as luvas de procedimento;
▲ Deixar o cliente em posição confortável com a área de punção apoiada;
▲ Escolher o local para punção ( sempre iniciar a punção pelas veias das extremidades);
▲ Garrotear o local para melhor visualizar a veia;
▲ Fazer a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70% no sentido do proximal para distal;
▲ (^) Realizar a punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel voltado para cima, introduzir a agulha num ângulo de 45°;
▲ Após a punção realizar a fixação adequada com esparadrapo;
▲ Identificar o esparadrapo com data para controle de uma nova punção;
▲ Reunir o material utilizado e coloca-lo em local apropriado;
▲ Realizar anotação de enfermagem do procedimento, descrevendo local e intercorrências.
Durante a administração das medicações podem ocorrer alguns acidentes relacionados à manutenção e permanência do dispositivo venoso:
Precauções:
a. A solução deve ser cristalina, não oleosa e não conter flocos em suspensão; b. Retirar todo ar da seringa, para não deixar entrar ar na circulação; c. Aplicar lentamente, observando as reações do paciente; d. Verificar se a agulha permanece na veia durante a aplicação; e. Retirar a agulha na presença de hematoma, infiltração ou dor. A nova picada deverá ser em outro local, de preferência em outro membro; f. Durante infusões endovenosas podem ocorrer reações pirogênicas ou bacterêmicas e é importante observar suas manifestações clínicas. Em ambas as situações poderão ocorrer calafrios intensos, elevação da temperatura, tremores, sudorese, pele fria, queda da pressão arterial, cianose de extremidades e/ou labial, com abrupta queda do estado geral do paciente. Estas reações se verificam logo após o início da administração de uma terapia endovenosa, e devem cessa assim que esta é interrompida. Em caso de suspeita, deve-se: ✓ Interromper imediatamente a administração da terapia endovenosa; ✓ Retirar o cateter da veia do cliente e puncionar novo acesso; ✓ (^) Medicar o cliente conforme prescrição médica.
Injeção Intramuscular:
Injeções Intramusculares depositam a medicação profundamente no tecido muscular, o qual é bastante vascularizado podendo absorver rapidamente. Esta via de administração fornece uma ação sistêmica rápida e absorção de doses relativamente grandes (até 5ml em locais adequados). Pelo fato de possuir uma ação rápida, esta via é utilizada em quadros de Reação Anafilática, através da administração Intramuscular de Betametazona ou Dexametasona (Disprospan R ou Decadron R), como conduta emergencial (TIMBY,2001).
As injeções intramusculares são recomendadas para os pacientes não cooperativos ou aqueles que não podem tomar a medicação via oral e para as medicações que são alteradas pelo suco digestivo. Os tecidos musculares possuem poucos nervos sensoriais, permitindo na injeção uma administração menos dolorosa de medicações irritantes. O local de uma injeção