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Administração de medicametos por Via Parenteral, Notas de estudo de Farmácia

Trata-se de uma busca bibliográfica, no qual se procura abordar os cuidados práticos que o profissional de efermagem, deverá empregar quando diante de paciente com necessidades especiais na qual só a administração parenteral seja a necessária.

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 07/08/2017

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feliciano-tchiwila-8 🇧🇷

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COLÉGIO BUÉIA E FILHOS
CURSO DE ENFERMAGEM GERAL
TRABALHO DE FIM DE CURSO PARA OBTENÇÃO DE
TÍTULO DE TECNICO MÉDIO DE ENFERMAGEM
2014/2017
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA
PARENTERAL
GRUPO N:
APRESENTADORES:
1. DOMINGOS DA SILVA CACUMBA
2. MARGARIDA CUIMBRA GERVÁSIO
3. MARGARIDA VITA MANUEL
4. ROSALINA HELENA MBASSI
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Baixe Administração de medicametos por Via Parenteral e outras Notas de estudo em PDF para Farmácia, somente na Docsity!

COLÉGIO BUÉIA E FILHOS

CURSO DE ENFERMAGEM GERAL

TRABALHO DE FIM DE CURSO PARA OBTENÇÃO DE

TÍTULO DE TECNICO MÉDIO DE ENFERMAGEM

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA

PARENTERAL

GRUPO N:

APRESENTADORES:

1. DOMINGOS DA SILVA CACUMBA

2. MARGARIDA CUIMBRA GERVÁSIO

3. MARGARIDA VITA MANUEL

4. ROSALINA HELENA MBASSI

BENGUELA, MAIO - 2017

PENSAMENTO

“Um vencedor diz: “ Pode ser difícil, mas é possível, um perdedor diz, “ Pode ser possível, mas é demasiado difícil”

- Anónimo -

DEDICATÓRIA

O presente trabalho de fim de curso é dedicado ao Colégio Buéia & Filhos de Benguela.

Dedicamos também à todas instituições sanitárias da província de Benguela e, em particular as dos municípios nas quais tivemos o privilégio de desenvolver a habilidade prática da enfermagem, a destcar aqui o Hospital Municipal do Dombe-Grande e Hospital Municipal de Benguela.

Palavras-chave:

  • BENGUELA, MAIO -
  • INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ ÍNDICE
  • CAPÍTULO 1. - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS...........................................................
  • 1.1 Conceitos e Abordagem Geral................................................................................................
  • 1.2 Vias de Admnistração de Medicamentos................................................................................
  • 1.2.1 Uso das Vias de Admnistração.......................................................................................
  • CAPÍTULO 2. - ADMNISTRAÇÃO PARENTERAL........................................................................
  • 2.1 Generalidade...........................................................................................................................
  • 2.2 Tipos de administração parentérica........................................................................................
  • 2.2.1 Vias Diretas:...................................................................................................................
  • 2.2.2 Vias Indiretas:.................................................................................................................
  • 2.3 Vantagens da Via Parenteral...................................................................................................
  • 2.4 Desvantagens:.........................................................................................................................

2.5 Preparo Geral da injeção Parenteral....................................................................................... 26 CONCLUSÃO........................................................................................................................................ ANEXOS................................................................................................................................................ 29 BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................................... 32

INTRODUÇÃO

A Administração de Medicamentos por Via Parenteral, é o tema a que nos propusemos em investigar e defender para a concclusão do curso de Enfermagem Geral, sendo que esta via de administração constitui-se como uma das primncipais vias e com isto uma das mais usadas.

Entre os profissionais de saúde, via de administração é o caminho pelo qual uma substância interage com o organismo. Em toxicologia usa-se o termo inoculação em vez de administração.

A prática da administração de medicamentos é uma atividade frequente para a enfermagem, constituindo-se um fator de grande relevância dentro do processo de prevenção e cura.

Sem dúvida, a via de administração dita a substância que tem que ser transportada do ponto de entrada à parte do corpo onde deseja-se que ocorra sua ação (a menos que esse local seja na superfície do corpo). Todavia, o uso dos mecanismos de transporte do organismo para tal fim está longe de ser comum. As propriedades farmacocinéticas de uma droga (isto é, as

IMPORTÂNCIA

Uma vez que a via parenteral é uma das mais usadas pela classe que cuida do paciente, portanto, sem sombras de dúvida é de estrema importância aprofundar o conhecimento no que o estudo da via parenteral dizem respeito, para que também possamos aquando das nossas realidades práticas efectuarmos este tipo de administração com maior certesa e objectividade possível.

PERGUNTA DE INVESTIGAÇÃO

  • Quais vias compõem a administração parenteral e suas especificidades?

DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

Via de administração - A maneira como o medicamento entra em contato com o organismo; é sua porta de entrada.

Droga - substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária;

Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;

Medicamento prescrito – substância que pode ser usada com segurança apenas sob supervisão de um profissional de saúde licenciado para prescrever ou ministrar medicamentos de acordo com as leis federais;

Medicamento sem prescrição - substância que pode ser usada com segurança pelos consumidores sem a supervisão de um profissional de saúde licenciado, desde que sejam seguidas as orientações;

Medicamento controlado – substância controlada por leis federais, estaduais e municipais porque sua utilização pode levar ao uso abusivo ou à dependência;

Insumo Farmacêutico - droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada ao emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus recipientes;

Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos conceitos anteriores, cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins diagnósticos e analíticos, os cosméticos e perfumes, e, ainda, os produtos dietéticos, óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários;

Dispensação - ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não.

  • Evitar distração e conversas paralelas durante o preparo das medicações, diminui o risco de erros;
  • Obter a prescrição médica , realizar sua leitura e compreende-la, caso haja dúvida, esclarecê-la antes de iniciar o preparo da prescrição médica;

OBS : Na administração de medicamentos é importanmte ater-nos a duas (2) regras fundamentais para evitar erros durante a administração:

  • Regra dos 5 certos: ✓ Identificar o paciente certo: deve-se identificar o leito e o nome do paciente (p.ex.: leito 08 – Tiago); ✓ Identificar o medicamento certo: p. ex.: dipirona; ✓ (^) Identificar a dose certa do medicamento a ser administrada: p.ex.: 02ml ou 1 ampola; ✓ Identificar a via certa a ser administrada: p ex.: via endovenosa (EV); ✓ Identificar a hora certa a ser administrada: p ex.: 16hs
  • Regra das 3 leituras:
  • Confira SEMPRE o rótulo da medicação. Nunca confie. Leia você mesmo. ✓ Primeira leitura : antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de medicamentos; ✓ Segunda leitura: antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola; ✓ Terceira leitura: antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente.
  • Após interpretar e entender a prescrição médica, inicia-se o preparo das medicações a serem administradas;
  • Antes e após o preparo e administração das medicações as mãos devem ser lavadas;
  • Lavar as mãos e preparar o material, conforme a vias de administração: bandeja, copo se Via Oral (VO), seringa e agulha do tamanho indicado para cada via, algodão e álcool a 70%;
  • Realizar etiqueta de identificação de todos os medicamentos que serão preparados;
  • Verificar o período de validade, alterações no seu aspecto e informações sobre a diluição. Não administrar sem estes cuidados prévios;
  • Utilizar técnicas assépticas no preparo das medicações: não toque no medicamento com as mãos. Quando em comprimido, mantenha-o em blister, ou coloque-o em copo; se líquido, coloque-o em copo, evitando que se molhe o rótulo do frasco; se injetável, utiliza técnica asséptica durante sua aspiração;
  • Verificar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha: se estiverem molhados, rasgados ou abertos, devem ser desprezados, pois não se encontram mais estéreis;
  • Deixar o local de preparo de medicação limpo e em ordem, utilizando álcool a 70% para desinfecção da bancada;
  • Utilizar bandeja ou carrinho de medicação devidamente limpos e desinfetados com álcool a 70%;
  • Quando da preparação de medicamentos para mais de um paciente, é conveniente organizar a bandeja dispondo-os na seqüência de administração ( por horário e por ordem dos leitos).
  • Após prepará-lo com técnica, siga com a bandeja até o quarto para administração, certificando-se de todos os certos antes: Inicie a administração, chegando ao leito do paciente e chamando o cliente pelo nome e conferindo o rótulo da medicação (feito previamente) – sempre atento para os 5 certos;
  • É imprescindível conhecer a técnica adequada para cada via. Após administração dos medicamentos, desprezar o material utilizado em local adequado, e não esquecer de lavar as mãos.

É ainda importante estarmos atentos as segintes observações:

  • Manter a bandeja ou o carrinho de medicação sempre à vista durante a administração, nunca deixando-o junto ao paciente;
  • Esclarecer ao paciente sobre o medicamento que irá receber;
  • Efetuar o registro do medicamento administrado, com a hora de realização (no protuário);
  • Não deixar o medicamento na mesa de cabeceira do paciente ou permitir que terceiros administrem. Em caso de paciente consciente e medicamento VO, permanecer junto ao paciente até que o mesmo degluta o medicamento;

enterais são, por isso, freqüentemente os mais preferidos para deficiências crônicas. Porém, algumas drogas não podem ser administradas desta forma porque sua absorção no trato digestivo é baixa ou imprevisível. A administração transdérmica é uma alternativa confortável; há, porém, somente algumas poucas preparações medicamentosas adequadas para a administração transdérmica.

Em situações graves ou nas medicinas de emergência e de tratamento intensivo, as drogas são muito freqüentemente administradas por via intravenosa. Isto ocorre porque pacientes pouco ou muito doentes podem apresentar alterações na absorção de substâncias através dos tecidos, ou alterações na motilidade digestiva, que podem causar absorção imprevisível do medicamento.

2. ADMNISTRAÇÃO PARENTERAL

O termo parenteral provém do grego “para” (ao lado) e “enteros”(tubo digestivo), significando a administração de medicamentos “ao lado do tubo digestivo” ou sem utilizar o trato gastrointestinal. Esta via é indicada para administração de medicamentos a pacientes inconscientes, com distúrbios gastrointestinais e nos pacientes impossibilitados de engolir.

Esta via de administração corresponde à introdução de produtos líquidos directamente nos tecidos do corpo ou na circulação sanguínea, para que sejam distribuídos através do sangue a todo o organismo. É indicada ainda quando se espera uma ação mais rápida da droga, na administração de medicamentos que se tornam ineficientes em contato com o suco digestivo (HORTA, 1979).

Generalidade

A administração por via parentérica compreende a utilização de soluções ou essências especialmente preparadas para serem introduzidas, mediante injecção, nos tecidos orgânicos ou na circulação sanguínea. Este facto marca uma evidente diferença com outras vias de administração: como é necessário uma técnica precisa e uma certa experiência, a administração por via parentérica apenas costuma ser efectuada por enfermeiros ou médicos, apesar de o próprio paciente ou algum familiar poder aprender a dar as injecções, o que pode ser, por vezes, muito conveniente (por exemplo, no caso dos diabéticos que necessitam de constantes injecções de insulina).

A via parentérica tem várias vantagens, na medida em que, para além de possibilitar uma rápida distribuição do medicamento por todo o organismo e, consequentemente, um rápido efeito terapêutico, permite conhecer com precisão a quantidade de medicamento administrado, pois não está dependente de variáveis como o seu grau de absorção no tubo digestivo, como ocorre quando é administrado por via oral. Todavia, a administração por via parentérica também acarreta alguns inconvenientes: por um lado, gera mais incómodos e receios do que outras vias de administração, por outro lado, porque existe um certo risco, já que uma injecção aplicada de forma inadequada pode provocar vários tipos de problemas nos

Bandeja contendo: luva de procedimento, garrote, bolas de algodão e álcool a 70%, cateter periférico (scalp ou gelco), esparadrapo para fixar o cateter.

▲ Lavar as mãos antes e após o procedimento;

▲ Explicar o cliente o que será realizado;

▲ Calçar as luvas de procedimento;

▲ Deixar o cliente em posição confortável com a área de punção apoiada;

▲ Escolher o local para punção ( sempre iniciar a punção pelas veias das extremidades);

▲ Garrotear o local para melhor visualizar a veia;

▲ Fazer a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70% no sentido do proximal para distal;

▲ (^) Realizar a punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel voltado para cima, introduzir a agulha num ângulo de 45°;

▲ Após a punção realizar a fixação adequada com esparadrapo;

▲ Identificar o esparadrapo com data para controle de uma nova punção;

▲ Reunir o material utilizado e coloca-lo em local apropriado;

▲ Realizar anotação de enfermagem do procedimento, descrevendo local e intercorrências.

Durante a administração das medicações podem ocorrer alguns acidentes relacionados à manutenção e permanência do dispositivo venoso:

  1. Extravasamento : ocorre infiltração da medicação ou solução que está sendo injetada, causando a formação de edema, dor local. A infusão deve ser interrompida e o cateter deve ser retirado;
  2. Obstrução : ocorre quando a infusão é interrompida por algum momento e o dispositivo fica sem fluxo ou fechado durante muito tempo, impedindo a infusão a solução. Indica-se a injeção de solução salina ou água destilada (10ml em seringa de 10ml em bolus), garantindo assim a permeabilidade do cateter;
  1. Flebite : ocorre uma inflamação na veia, após a punção venosa e/ou administração da medicação; o cliente apresenta dor local, calor, edema, sensibilidade ao toque e hiperemia (vermelhidão). A infusão deve ser interrompida e o cateter deve ser retirado.

Precauções:

a. A solução deve ser cristalina, não oleosa e não conter flocos em suspensão; b. Retirar todo ar da seringa, para não deixar entrar ar na circulação; c. Aplicar lentamente, observando as reações do paciente; d. Verificar se a agulha permanece na veia durante a aplicação; e. Retirar a agulha na presença de hematoma, infiltração ou dor. A nova picada deverá ser em outro local, de preferência em outro membro; f. Durante infusões endovenosas podem ocorrer reações pirogênicas ou bacterêmicas e é importante observar suas manifestações clínicas. Em ambas as situações poderão ocorrer calafrios intensos, elevação da temperatura, tremores, sudorese, pele fria, queda da pressão arterial, cianose de extremidades e/ou labial, com abrupta queda do estado geral do paciente. Estas reações se verificam logo após o início da administração de uma terapia endovenosa, e devem cessa assim que esta é interrompida. Em caso de suspeita, deve-se: ✓ Interromper imediatamente a administração da terapia endovenosa; ✓ Retirar o cateter da veia do cliente e puncionar novo acesso; ✓ (^) Medicar o cliente conforme prescrição médica.

Injeção Intramuscular:

Injeções Intramusculares depositam a medicação profundamente no tecido muscular, o qual é bastante vascularizado podendo absorver rapidamente. Esta via de administração fornece uma ação sistêmica rápida e absorção de doses relativamente grandes (até 5ml em locais adequados). Pelo fato de possuir uma ação rápida, esta via é utilizada em quadros de Reação Anafilática, através da administração Intramuscular de Betametazona ou Dexametasona (Disprospan R ou Decadron R), como conduta emergencial (TIMBY,2001).

As injeções intramusculares são recomendadas para os pacientes não cooperativos ou aqueles que não podem tomar a medicação via oral e para as medicações que são alteradas pelo suco digestivo. Os tecidos musculares possuem poucos nervos sensoriais, permitindo na injeção uma administração menos dolorosa de medicações irritantes. O local de uma injeção