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AD2 Prática de Ensino III, Exercícios de Método de Ensino

Trabalho Cederj, quinto período

Tipologia: Exercícios

2024

Compartilhado em 25/08/2024

jorge-alves-95
jorge-alves-95 🇧🇷

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AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (AD2)
Folha de Resposta
CURSO: Licenciatura em História POLO: Duque de Caxias
ALUNO: Jorge Eduardo de Castro Alves
MATRÍCULA: 19216090118 DATA: 21 / 04 / 2024 DISCIPLINA: Prática de Ensino III
- Utilize quantas linhas forem necessárias para responder as questões.
RESPOSTA
No âmbito do debate sobre as distintas modalidades avaliativas, consta a discussão em torno àquela
que concebe a avaliação como auxiliar para a tomada de decisão. Inscrita no rol das formas atinentes ao
paradigma subjetivista, a chamada “avaliação para tomada de decisão” visa a elaborar e construir subsídios
a uma decisão em busca de melhorias relativas à prática docente e ao processo ensino-aprendizagem, com
um todo.
Do ponto de vista teórico, a modalidade está estruturada em função de três variáveis, a saber: constitui-
se em um juízo de valor, um diagnóstico de um dado objeto realizado em referência a um padrão ideal. Deve-
se, para tal, debruçar-se sobre dados relevantes, não arbitrários, conformando critérios nítidos e adequados
ao processo escolar em questão. Finalmente, têm como norte a tomada de decisão, em que prevalece o
sentido de não-indiferença, definindo intervenções concretas no processo, no interesse do sucesso escolar do
aluno.
Dentre os argumentos teóricos favoráveis a dita modalidade de avaliação, destacaremos, a título
ilustrativo, alguns de cariz mais afeito às proposições da Teoria da Crítica. Nesse sentido, Luckesi a situa
como alternativa à chamada “pedagogia do exame”, na medida em que eleva a avaliação a um lugar de
reflexão e auto-reflexão, tida pelo autor como condição para uma prática consciente transformadora.
Igualmente, o autor sustenta que o modo avaliativo em tela pode abrir campo a uma perspectiva crítica
e de promoção da autonomia no processo ensino-aprendizagem. Abre-se a hipótese de que todo o fazer-se
pedagógico se desenvolva em sentido de emancipação, já que a atenção ao sucesso escolar, que norteia as
tomadas de decisão, se traduz na formação de uma consciência crítica.
Em oposição a tais argumentos, podemos mencionar intervenções de autores de viés mais tecnicista.
Robeirolles, a propósito, questiona as potencialidades da avaliação para tomada de decisão, dentre outras
formas, pelo ceticismo de que os professores possam se sentir confortáveis ou disporem de ferramentas
adequadas para a modalidade. Ainda que tais assertivas possam ser mobilizadas para fins de desqualificação
dos docentes, com propósitos de cunho neoliberal, parece merecer consideração que, por distintas razões, as
condições presentes de vida e trabalho possam introduzir dificuldades aos professores para avaliar.
Não é demais lembrar que, no caso de optar por fazer citações no texto, não deverá e esquecer
das necessárias referências bibliográficas a fim de evitar o plágio. Cópias não serão toleradas.
Seu texto/atividade precisa ser autoral. Caso contrário sua avaliação será zerada. Como dissemos acima,
é muito importante valorizar a dimensão ética da formação nas Licenciaturas.
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AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (AD2)

Folha de Resposta

CURSO: Licenciatura em História POLO: Duque de Caxias ALUNO: Jorge Eduardo de Castro Alves MATRÍCULA: 19216090118 DATA: 21 / 04 / 2024 DISCIPLINA: Prática de Ensino III

  • Utilize quantas linhas forem necessárias para responder as questões. RESPOSTA No âmbito do debate sobre as distintas modalidades avaliativas, consta a discussão em torno àquela que concebe a avaliação como auxiliar para a tomada de decisão. Inscrita no rol das formas atinentes ao paradigma subjetivista, a chamada “avaliação para tomada de decisão” visa a elaborar e construir subsídios a uma decisão em busca de melhorias relativas à prática docente e ao processo ensino-aprendizagem, com um todo. Do ponto de vista teórico, a modalidade está estruturada em função de três variáveis, a saber: constitui- se em um juízo de valor, um diagnóstico de um dado objeto realizado em referência a um padrão ideal. Deve- se, para tal, debruçar-se sobre dados relevantes, não arbitrários, conformando critérios nítidos e adequados ao processo escolar em questão. Finalmente, têm como norte a tomada de decisão, em que prevalece o sentido de não-indiferença, definindo intervenções concretas no processo, no interesse do sucesso escolar do aluno. Dentre os argumentos teóricos favoráveis a dita modalidade de avaliação, destacaremos, a título ilustrativo, alguns de cariz mais afeito às proposições da Teoria da Crítica. Nesse sentido, Luckesi a situa como alternativa à chamada “pedagogia do exame”, na medida em que eleva a avaliação a um lugar de reflexão e auto-reflexão, tida pelo autor como condição para uma prática consciente transformadora. Igualmente, o autor sustenta que o modo avaliativo em tela pode abrir campo a uma perspectiva crítica e de promoção da autonomia no processo ensino-aprendizagem. Abre-se a hipótese de que todo o fazer-se pedagógico se desenvolva em sentido de emancipação, já que a atenção ao sucesso escolar, que norteia as tomadas de decisão, se traduz na formação de uma consciência crítica. Em oposição a tais argumentos, podemos mencionar intervenções de autores de viés mais tecnicista. Robeirolles, a propósito, questiona as potencialidades da avaliação para tomada de decisão, dentre outras formas, pelo ceticismo de que os professores possam se sentir confortáveis ou disporem de ferramentas adequadas para a modalidade. Ainda que tais assertivas possam ser mobilizadas para fins de desqualificação dos docentes, com propósitos de cunho neoliberal, parece merecer consideração que, por distintas razões, as condições presentes de vida e trabalho possam introduzir dificuldades aos professores para avaliar. Não é demais lembrar que, no caso de optar por fazer citações no texto, não deverá e esquecer das necessárias referências bibliográficas a fim de evitar o plágio. Cópias não serão toleradas. Seu texto/atividade precisa ser autoral. Caso contrário sua avaliação será zerada. Como dissemos acima, é muito importante valorizar a dimensão ética da formação nas Licenciaturas.

O mesmo autor intervem, ainda, no sentido de questionar os limites entre a indiscrição e a intervenção legítima que podem ocorrer mediante uma tomada de decisão. A ênfase dessa crítica está no risco de que os procedimentos avaliativos transbordem para além dos aspectos puramente pedagógicos envolvidos na interação social professor-aluno-escola. De nossa parte, coincidimos que a avaliação que toma em conta a construção de um juízo de valor, segundo dados relevantes, que possa informar tomadas de decisão constitui modalidade legítima para se pensar as metodologias avaliativas, sobretudo se a incorporamos desde uma perspectiva crítica e emancipatória. Opinamos, contudo, que não se trata de buscar um modelo rígido, mas antes empregar tal modalidade como aporte teórico à construção de sínteses adequadas a uma análise concreta de uma realidade concreta: a escola, seus envolvidos e seus contextos mais imediatos e gerais.